AS RELAÇÕES DIALÓGICAS E AS FORMAS DE CITAÇÃO DO DISCURSO DO OUTRO NA CRÔNICA GRIPE SUÍNA OU PORCINA?

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1 729 AS RELAÇÕES DIALÓGICAS E AS FORMAS DE CITAÇÃO DO DISCURSO DO OUTRO NA CRÔNICA GRIPE SUÍNA OU PORCINA? Maricília Lopes da Silva - UNIFRAN A crônica é na essência uma forma de arte, arte da palavra, a que se liga forte dose de lirismo. Afrânio Coutinho Este estudo apresenta uma abordagem sobre em que consiste o Dialogismo bakhtiniano e quais as contribuições desse conceito para os estudos de gramática e de literatura; as relações dialógicas e as formas de citação do discurso do outro na crônica referida. Segundo o filósofo russo, viver é responder, assumir, participar do diálogo inconcluso que constitui a vida humana. A dialogia é, portanto, fundante do nosso ser no mundo e na nossa própria consciência. Em FIORIN, 2006, Bakhtin afirma ser a língua, em sua totalidade concreta, viva, em seu uso real, tem a propriedade de ser dialógica. Desta forma, as relações dialógicas apresentam enunciados em seu processo de comunicação. Estes enunciados são dialógicos, independentemente de sua dimensão; o dialogismo são as relações de sentido que se estabelecem entre dois enunciados. Bakhtin pensou numa ciência além da lingüística, examinando o funcionamento real da linguagem em sua unicidade. Ele propõe a translinguística, que tem como objeto de estudo os enunciados, ou as relações dialógicas entre eles. As unidades da língua (sons, palavras, orações) não são dialógicas; são completas, porém não permitem respostas e também não são dirigidas a ninguém. Já os enunciados admitem respostas e têm um destinatário. As unidades da língua são neutras e os enunciados contêm emoções, juízos, paixões. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial: toda palavra dialoga com outras palavras, constitui-se a partir de outras palavras, está rodeada de outras palavras (FIORIN, 2006 p.19), ou seja, as palavras, isoladamente, não têm autor, mas estão para serem usadas nos

2 730 enunciados. Estes, por sua vez, têm autoria, revelando, assim, um posicionamento de quem os pronunciou. A enunciação é de natureza social. O locutor serve-se da língua para suas necessidades enunciativas concretas: os enunciados têm sentido, que é sempre de ordem dialógica (FIORIN, 2006 p.23), assim, são sempre históricos. Historicidade está imbuída no próprio movimento lingüístico de sua constituição. É na relação dialógica que se compreende a História que perpassa o discurso. A História é interior ao sentido, que é histórico e se constitui ideologicamente. Todo discurso é inevitavelmente ocupado, atravessado, pelo discurso alheio (FIORIN, 2006 p.19). O estudioso disse que não tiramos o verbo da gramática e as palavras do dicionário: tiramos dos lábios dos outros, ou seja, a gramática tem que estar sempre a serviço do texto e não isoladamente, como é aplicada. Isto é, no enunciado proposto faz-se a análise do sentido ou dos sentidos possíveis. O filósofo faz crítica ao teorismo a separação abstrata entre o mundo do conhecimento e o mundo da vida, e sua defesa de necessidade de reconstruir a unidade perdida. No texto tomado como corpus, a crônica publicada em O jornal de Batatais Caderno Light em 09/05/2009 pelo professor Juscelino Pernambuco, intitulada Gripe Suína ou Porcina?, observa-se citações discursivas de outrem. O enunciador emprega o recurso ao discurso do outro e utiliza-se de mecanismos enunciativos por meio da introdução do discurso de outrem como também pela intertextualidade. A crônica tem sua origem na palavra cronos (tempo) e é um gênero com linguagem e estilo diferenciados. Há uma polêmica na questão relacionada ao gênero, pois alguns a consideram como jornalístico e outros como literário. Não faremos aqui uma discussão sobre o discurso jornalístico nem o papel da crônica no contexto midiático, visto que ainda hoje existe essa divisão até entre os próprios cronistas. Afrânio Coutinho atribuiu à crônica a classificação de natureza híbrida por causa de sua efemeridade. Alguns recortes foram utilizados para serem o mote da análise. Tais dizeres e palavras selecionadas servirão para exemplicar como a palavra se relaciona e se constitui a partir de outras palavras; o cronista faz uso de marcas lingüísticodiscursivas empregadas por outros (já-dito) e estabelece pelas relações dialógicas a interação entre ele mesmo, que aqui chamamos de locutor e o interlocutor (quem faz a leitura textual), ambos apoiados pela memória discursiva.

3 731 Diante dessa leitura discursiva, apresentamos algumas ilustrações desses mecanismos enunciativos produzidos pelo enunciador: De bem com a Língua, de bem com a vida observa-se que o enunciador responde uma voz em oposição ao dito, ou seja, quem não está de bem com a língua, não está de bem com a vida; palavras estas que estão intimamente ligadas já que a língua segundo o enunciador é uma língua viva em contradição com a voz social do já-dito; retoma o dito e o reformula. Considerando que a crônica tem como relevância na sua constituição o elemento humor e que tiramos dos lábios dos outros os dizeres, vimos que na expressão dada pelo autor: E nós, palmeirenses, muito menos, o enunciador usa de ironia enfatizando que a gripe denominada suína nada tem a ver com o porco (animal) e muito menos com o torcedor do time do Palmeiras. O autor dialoga com o discurso científico quando explica a origem da palavra suína e ainda com a própria linguagem quando refere-se à variedade da língua:... é bom saber, veio diretamente do latim do povo. Mais uma razão para evitar a intolerância lingüística com a norma popular. Aqui responde à outra voz, a voz do purista que prioriza o português padrão; o enunciador emprega citação própria. O autor dialoga também com o discurso midiático ao reportar-se à viúva Porcina para exemplificar a opção da terminologia: por = porcino, não muito usual, porque o usual é utilizar suíno, aqui no Brasil. Isso mostra a oportunidade de escolhas que o falante tem da própria língua. Além disso, ficou explícito aqui que através de várias vozes sociais, o professor fez revelações da própria voz (citações próprias), para explicar o discurso da variação lingüística. Na releitura da entrevista do poeta Carlos Drummond de Andrade, o cronista expõe o que se chama de segundo conceito de Dialogismo, ou seja, incorporação pelo enunciador da voz ou das vozes de outro(s) no enunciado. No trecho:...e ele responde: _ Eu vivia (...) liberdade, reconhecemos o discurso alheio demarcado pelo discurso direto do outro. O uso desse recurso traz sustentação à fala do enunciador, pois emprega a citação do outro literalmente. Quando o autor relata que O poeta diz com sinceridade e sabedoria: fica subentendida uma voz que reconhece e afirma a idoneidade do poeta Drummond. Aqui o enunciador evidencia a fala do poeta confirmando a integração de pontos de vista, o seu e o dele.

4 732 Na expressão dada pelo autor em Vejam que resposta deliciosa! o enunciador expõe, segundo a própria cosmovisão a inocência que lhe é peculiar, empregando uma citação própria. O cronista recorre a uma evocação à Machado de Assis ao dizer: Meus caros leitores... em que ele, autor, surpreende e faz alertas ao leitor da crônica, a começar pela saudação típica do estilo machadiano: Bons dias!. Dos resultados obtidos, tem-se que quando o enunciador remete ao já-dito ele estabelece uma relação dialógica com o discurso do outro através de uma atitude responsiva ativa, ou seja, mesmo que não haja um diálogo pré-estabelecido, há uma manifestação dialógica que permite credibilidade à sua fala, pois traz fatos e informações com os quais o autor se relaciona dialogicamente de forma a garantirlhe sustentação opinativa. Conforme a concepção bakhtiniana, a estratégia discursiva de se reportar a palavra do outro, ou seja, o emprego da citação do discurso do outro, está sempre sujeita à resignificação. Toma-se os discursos bakhtinianos como base para outros discursos, afinal, dito por ele mesmo, um texto sempre traz respostas ou antecipa outros textos.

5 ANEXO 733

6 734 REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, (VOLOCHINOV) (1929). Marxismo e Filosofia da Linguagem. 9.ed. São Paulo: Hucitec, BOCH, F. & GROSSMANN, F. Referir-se ao discurso do outro: alguns elementos de comparação entre especialistas e principiantes. In: Revista Scripta, v. 6, n.11. Belo Horizonte: PUC Minas, COUTINHO, A. Introdução à literatura no Brasil. 9.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006.

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