CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA

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1 AULA DEMONSTRATIVA - PRESIDENCIALISMO CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU) Cargo de ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE (AFC) Área: Prevenção da Corrupção e Auditoria PROF. SANDRO MONTEIRO 05/04/2016

2 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 2 Prof. Sandro Monteiro Engenheiro Eletricista Mestrado em Energia pela (POLI / USP) Especialização em Gestão Pública (ENAP) 2013 Artigos técnicos e palestras em seminários (CONSAD) / cursos de gestão na Alemanha e Espanha. Gerente Comercial na Ericsson 2001 a Professor na Engenharia (UNIPLAN) Coordenador das Obras para Copa do Mundo 2014 e Membro da Sala de Situação do PAC Energia no Ministério de Minas e Energia 2011 a 2014 / Coordenação da Política Tarifária do Setor Elétrico 2013 a 2014 Atualmente é Especialista em Regulação na ANTAQ, na Superintendência de Regulação Aprovado em quatro concursos federais 1ª colocado Infraero 1999 (engenheiro) Analista de Infraestrutura do MPOG Analista Legislativo da Câmara dos Deputados 2013 Especialista em Regulação da ANTAQ Professor do Ponto dos Concursos (ênfase na Economia Industrial, Administração Estratégica, Gestão Pública, Políticas Públicas e Regulação Setorial) Entre os 10 primeiros colocados do concurso de APO (ESAF, 2015), cinco foram alunos seus. Professor mais procurado do concurso da ANAC (ESAF).

3 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 3 BREVE COMENTÁRIO SOBRE O EDITAL

4 Quantidade de Questões e Aprovação 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 4

5 Edital 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 5

6 NOSSO CURSO 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 6

7 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 7 Agenda (curso individual ou pacote) Aula Conteúdo Geral Data da Aula 00 Aula Demonstrativa 05/04/ Aula 01 Conceitos básicos 15/06/ Aula 02 Temas centrais da Ciência Política 23/06/ Aula 03 Democracia 08/07/ Aula 04- Federalismo 23/07/ Aula 05 Governança e Governabilidade 08/08/ Aula 06 Ciclo das políticas públicas 19/08/ Aula 07 Participação Social e novos arranjos institucionais 31/08/2016 Sete encontros (exceto a demonstração) em PDF. Inclusa resolução de exercícios e tira-dúvidas pelo website.

8 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 8 Distribuição das Aulas Aula 01 Conceitos básicos: 1. Conceitos básicos da ciência política: consenso; conflito; política; poder; autoridade; dominação; legitimidade. Aula 02 Temas centrais da Ciência Política: 2. Temas centrais da teoria política clássica: constituição e manutenção da ordem política; contrato social; demarcação das esferas pública e privada; repartição de poderes. 3. Conceitos de Estado, sociedade e mercado. Aula 03 Democracia: 4. Teorias da democracia. Aula 04- Federalismo: 8. Pacto federativo e relações intergovernamentais no Brasil. 7. Presidencialismo e dinâmica de relacionamento entre os poderes no Brasil. Aula 05 Governança e Governabilidade: 5. Representação política, governabilidade e governança. 6. Política e administração pública. 9. Mecanismos de intermediação de interesses e articulação entre estado e sociedade: Aula 06 Ciclo das políticas públicas: 10. Políticas Públicas: formação de agenda, formulação e processo decisório, implementação e avaliação. 11. Controle, transparência e accountability na execução de políticas públicas. 14. Processo de acompanhamento/monitoramento e avaliação de políticas públicas: atores, estratégias, instrumentos e problemas. Aula 07 Participação Social e novos arranjos institucionais: 12. Setor público e sociedade civil na gestão políticas públicas. 13. Processos participativos de gestão pública: conselhos de gestão, orçamento participativo, parceria entre governo e sociedade.

9 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 9 Conteúdo das Aulas e Acesso Aulas quinzenas, pela Internet, expositivas da teoria voltada ao concurso, com recursos de slides e ou texto escrito, apresentando os conceitos, afirmações, regras e definições importantes para a prova. Cada aula é composta por um arquivo de slides como este, e um arquivo de exercícios (se necessário). Parte prática: Resolução de exercícios no PDF, com comentários do professor. Material para acompanhamento em PDF das aulas: Simulados (lista de exercícios propostos) Documentos para estudo complementar, como artigos técnicos ou textos famosos basilares de questões.

10 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 10 CONTEÚDO DEMONSTRATIVO: PRESIDENCIALISMO E DINÂMICA DE RELACIONAMENTO ENTRE PODERES

11 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 11 Nascimento do Presidencialismo Sua matriz nasceu nos Estados Unidos da América, na segunda metade do século XVIII. É conhecido também como sistema de divisão de poderes o Legislativo vota leis, sem ser responsável por sua implementação. o Presidente é protegido e isolado da interferência parlamentar, pela divisão dos poderes => mas precisa do Legislativo para aprovar suas políticas. Podem ocorrer situações de governo dividido => onde um partido domina o Executivo, mas outro(s) são maioria no Legislativo. Juan Linz (1991) questionou a adequação do sistema presidencialista à consolidação e estabilidade das democracias recentes: De modo geral, os sistemas presidencialistas são "rígidos", enquanto os parlamentaristas teriam "flexibilidade" o que minimiza os riscos políticos. Os sistemas presidencialistas não conseguem lidar com crises muito graves.

12 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 12 A figura do Presidente da República No presidencialismo, o Presidente da República é eleito pelo povo, de maneira direta ou indireta. Tem mandato temporário, fixo, previsto na Constituição. O Presidente é pessoa jurídica de direito público externo, em relação a Países estrangeiros. Não depende da confiança do Poder Legislativo e durante o seu mandato não pode ser demitido por votação parlamentar, a não ser no caso de impeachment. É ainda o chefe da Administração Pública. É auxiliado pelos Ministros de Estado, que são escolhidos pelo próprio Presidente. Dispõe de uma certa autoridade legislativa, que lhe é conferida constitucionalmente.

13 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 13 Outras características do Presidencialismo Os ministros de Estado são escolhidos pelo Presidente, e não tem tantas responsabilidades ou tanta autonomia como teriam em um sistema parlamentarista: cumprem apenas o papel de auxiliares do Presidente da República, o qual tem o poder de nomeá-los e de exonerá-los a qualquer tempo. Apesar disso, cada Ministro atua como se fosse um chefe de um grande departamento administrativo, tendo assim grandes responsabilidades no bom andamento da administração do País. O plano de governo é apresentado pelo Presidente durante a campanha eleitoral ao povo, e a concretização desse plano depende única e exclusivamente da decisão e administração do Presidente da República, o qual opta por executá-lo ou não, sem ter que dar qualquer satisfação a qualquer outro poder, exceto a prestação de contas financeiras ou orçamentárias. O Poder Legislativo não constitui verdadeiramente um Parlamento, já que seus membros são eleitos pelo povo e tem mandato temporário, fixado antes mesmo de assumirem seus cargos.

14 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 14 Semi-presidencialismo Um sistema político é semipresidencialista se as seguintes propriedades ou características lhe puderem ser aplicadas conjuntamente: I. O chefe de Estado (presidente) é eleito por votação popular de forma direta ou indireta, com um mandato determinado; II. O chefe de Estado compartilha o poder executivo com um Primeiro-Ministro, em uma estrutura dupla de autoridade com os três seguintes critérios de definição: a) embora independente do parlamento, o presidente não tem o direito de governar sozinho ou diretamente, e, portanto, sua vontade deve ser canalizada e processada pelo seu governo; b) inversamente, o primeiro-ministro e seu gabinete independem do presidente, na medida em que dependem do parlamento; estão sujeitos à confiança e/ou à não-confiança parlamentar, pelo que precisam do apoio da maioria do parlamento; c) a estrutura dupla de autoridade do semi-presidencialismo permite diferentes equilíbrios e a oscilação de prevalências do poder dentro do Executivo, estritamente sob a condição de que subsista a "autonomia potencial" de cada componente do Executivo.

15 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 15 Presidencialismo x Semi-Presidencialismo SARTORI => O denominador comum do presidencialismo e do semipresidencialismo é a existência de um presidente eleito pelo povo ou, minimamente, não eleito pelo parlamento. Os sistemas semipresidencialistas adotam a partilha do Poder: o Presidente precisa dividir seus poderes com um Primeiro-Ministro; e este, por sua vez, precisa garantir um contínuo apoio parlamentar. A característica que precisa ter qualquer sistema semipresidencialista é uma configuração dupla de autoridade duas cabeças. Toda Constituição semipresidencialista precisa estabelecer, de alguma forma, uma diarquia: o Presidente, Chefe de Estado; e o Primeiro-Ministro, Chefe de governo.

16 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 16 DEBATES SOBRE O PRESIDENCIALISMO

17 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 17 Correntes de pensamento 1ª corrente Dispersão do poder e Ingovernabilidade: Abranches, Lamounier, 1994; Mainwaring, 1991; 1997; Sartori, 1994; Mainwaring e Shugart,1997; Shugart e Carey, 1992) Presidencialismo de Coalizão + Federalismo Centrífugo+ Fragmentação partidária 2ª Corrente - Concentração do poder decisório e Ingovernabilidade: O Donnell Características equivalentes + Democracia Delegativa 3ª corrente Concentração do poder decisório e Governabilidade: Eli Diniz, Figueiredo e Limongi, Pereira etc. Poder de agenda do Presidente X Poder de Decisão do Congresso => regras institucionais fortes 4ª corrente Dispersão do poder decisório e Governabilidade: Jairo Nicolau Poderes de decisão autônoma da Presidência; (a) a relação com o Congresso na tramitação de legislação ordinária e de reforma constitucional e (b) a formação de gabinetes de coalizão. O poder decisório está na coalizão.

18 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 18 Brasil e o Presidencialismo (relação entre poderes) O Presidente possui poderes legislativos fortes frente ao Legislativo Pró-ativo: Medidas Provisórias => capacidade de controle da agenda parlamentar Reativo: Veto a decisões do Legislativo => só pode ser rejeitado pela maioria absoluta em sessão conjunta do Congresso em voto secreto. Pós CF-88 => Institui um sistema federativo forte: necessidade de compor com elites estaduais/ bancadas estaduais no Congresso. Estrutura partidária fragmentada, frágil, instável e fisiológica dificulta a composição política necessária à tomada de decisões com agilidade coalizão governista tende a ser formada após as eleições e precisa ser constantemente repactuada. Oferta de cargos no Executivo às principais lideranças partidárias e regionais (governadores) em troca de votos no Congresso (PALERMO 2000, PIO, 2004).

19 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 19 Características institucionais do Presidencialismo brasileiro Federalismo centrífugo Presidencialismo de coalizão Multipartidarismo e representação proporcional Problemas de Governabilidade e Ineficácia das Políticas Públicas

20 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 20 1ª Corrente (i) Ingovernabilidade crônica => Combinação de presidencialismo de coalizão, com sistema multipartidário e federalismo robusto => baixa eficácia quanto à decisão e implementação de políticas públicas. (Lamounier, 1994; Mainwaring, 1991; 1997; Sartori, 1994; Mainwaring e Shugart,1997; Shugart e Carey, 1992) (ii) Consociativismo exagerado" do sistema político => um sistema eleitoral de representação proporcional com lista aberta que fomenta o multipartidarismo e com o formato federal => combina alta fragmentação partidária com baixa disciplina dos partidos no parlamento, produzindo um sistema mais propenso ao veto que à tomada de decisões. (iii) O presidencialismo tem seus próprios problemas: o Executivo precisa ter apoio parlamentar em um sistema que não oferece muitos incentivos institucionais.

21 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 21 1ª Corrente Presidencialismo de Coalizão Definição Presidencialismo: Sistema de governo baseado na separação de poderes => Executivo e o Legislativo precisam concordar para que mudanças sejam aprovadas. Não há garantias de que a maioria dos legisladores esteja de acordo com a vontade do Executivo; Pior: não há incentivos gerados pelo próprio sistema para que haja cooperação entre os poderes (LIMONGI, 2006) Obra de Sérgio Abranches (1988, apud Limongi, 2006) Coalizões para apoiar o Chefe do Executivo teriam que atender a critérios partidários e federativos, levando em conta, sobretudo, o poder dos governadores; Coalizões heterogêneas, sobredimensionadas e fadadas à ineficiência governamental;

22 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 22 1ª Corrente Presidencialismo de Coalizão Regime com alta propensão a crises políticas a dependência de coalizões heterogêneas vincula o Presidente a compromissos múltiplos, partidários e regionais. A autoridade pode ser confrontada por lideranças de outros partidos e por lideranças regionais, sobretudos os governadores; Partidos sempre caracterizados por sua heterogeneidade e pelas considerações regionais => dificulta coalizões estáveis e eficazes, sob o sistema presidencialista federativo....um sistema caracterizado pela instabilidade, de alto risco e cuja sustentação baseia-se quase exclusivamente no desempenho corrente do governo e de respeitar estritamente os pontos ideológicos ou programáticos considerados inegociáveis, os quais nem sempre são explícita e coerentemente fixados na fase de formação da coalizão (Sérgio Abranches)

23 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 23 1ª Corrente Federalismo Centrífugo (i) República Velha: Estabelecimento da federação. Chancela dos interesses das oligarquias estaduais => Estadualismo em detrimento do federalismo. (ii) O peso da administração federal variou ao longo do tempo: sístoles e diástoles Vargas ( e ): centralização Regime militar ( ): aparelhamento institucional para viabilizar a centralização + pacto com as elites locais para legitimar o regime. Constituição de 1988: descentralização incompleta (transferência de fundos da União para estados e municípios sem a devida transferência de atribuições (iii) As transferências financeiras da União para os estados e municípios criaram novas distorções => não foram acompanhadas de uma redefinição das atribuições de cada esfera. (iv) A transferência constitucional de recursos sem responsabilidades pode ser considerada uma distribuição fiscal caracterizada por "um grau incomum de descentralização: transferências substanciais automáticas, fraca condicionalidade sobre o uso das verbas, poderes tributários subnacionais acrescentados e uma imprecisa definição das responsabilidades (Willis, Garman Haggard, 1999:79).

24 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 24 1ª Corrente: Federalismo Centrifugo BRASIL => A força do federalismo foi moderada por características do sistema partidário. Historicamente, os partidos consolidaram-se em torno dos centros de poder regional e de coalizões de elites locais (Carvalho, 1993). A lealdade dos parlamentares vincula-se mais aos seus estados que aos partidos ou a uma lógica nacional (Mainwaring, 1997; Abrucio, 1997) => os governadores influenciam fortemente as bancadas legislativas (Kinzo, 1999). A estrutura de poder nacional é fragmentada => aumenta o poder de veto dos governadores e dos prefeitos via mobilização de suas bancadas no Congresso.

25 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 25 1ª Corrente Fragmentação Partidária Partidos brasileiros => os partidos e os políticos seguem uma lógica hiperfederalista; em grande medida os partidos políticos nacionais são ainda uma federação de partidos estaduais (Mainwaring,1997). À grande fragmentação partidária somam-se: a instabilidade: criação, extinção e fusões são comuns, a distribuição das bancadas se altera mês a mês a fragilidade: pouco enraizamento no eleitorado, baixa identificação partidária, debilidade organizacional, baixa participação de filiados o fisiologismo: o comportamento dos políticos e dos partidos frequentemente contraria as diretrizes programáticas para acomodar as conveniências do momento (PIO,2004). Forte propensão à indisciplina (facilitada pela legislação eleitoral, especialmente pelo mandato ser concedido aos indivíduos e não às agremiações, o que facilita o trocatroca de partidos => comportamento dos parlamentos imprevisível. Forte tendência à regionalização da vida partidária => estão sempre buscando transferir benefícios para seus redutos eleitorais, o que torna o Executivo quase um prisioneiro dos interesses localistas dos parlamentares (ver Ames, 1995; 2000; Amorim Neto, 1998; Geddes, 1994; Lamounier, 1991; Mainwaring, 1997; 1999; Samuels, 1998).

26 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 26 1ª Corrente Consequência para as decisões O Presidente depende de um governo de coalizão informal ou, excepcionalmente, tem um governo minoritário. Ele procura formar coalizões, mas devido à fragmentação partidária e à diversidade regional, esta configuração é complexa e insatisfatória, já que ele deve prestar atenção a ambos os fatores como fontes de possíveis vetos. As preferências políticas agregam-se mais em termos estaduais e municipais, aglutinando grupos políticos transpartidários em prol de interesses estaduais. A fragilidade partidária (número, disciplina, mudança de legendas) e o federalismo "centrífugo" obrigam o presidente a montar um gabinete heterogêneo e muito difícil de controlar, além de pouco efetivo para manter um apoio duradouro no Congresso. As prerrogativas formais e os instrumentos informais do presidente para construir as coalizões não compensam as dificuldades estruturais, agravadas no caso brasileiro. Situação brasileira => Mais próxima da dinâmica de governo dividido que da de unificado. Congresso versus Executivo => dinâmica conflitiva, baseada na ameaça mútua. RESULTADO => reduzida probabilidade de mudanças de política => reformas constitucionais difíceis => Medidas Provisórias são a forma mais frequente de reformar ou implementar. A combinação de extrema fragmentação do sistema partidário, fracas disciplina e lealdade partidárias, presidencialismo e federalismo robusto, dificultou os governos democráticos a atingir a estabilização (inflação) e fazer a reforma do Estado.

27 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 27 QUESTÕES RESOLVIDAS E PROPOSTAS

28 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 28 R1) ESAF CGU 2008 Estado moderno é constituído de três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, que podem estar nitidamente separados ou não em função do sistema de governo adotado. Escolha a opção correta a) No parlamentarismo, o sistema de governo é monárquico. b) No presidencialismo, o chefe de governo é escolhido pela Assembleia Legislativa. c) No parlamentarismo, o monarca exerce a chefia do Estado e do governo. d) No parlamentarismo, há uma nítida separação entre a chefia de Estado e de governo. e) No presidencialismo, os poderes Executivo e Legislativo estão nitidamente separados.

29 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 29 Comentários A questão trata de temas do Direito Constitucional com a Ciência Política. Vamos item por item: Item a) A forma de governo é monárquica. No sistema de governo Parlamentarismo, cabe também a forma Republica. ERRADO Item b) Nem sempre. Na maioria das vezes é eleito diretamente pelos cidadãos. Item c) O monarca exerce somente a Chefia do Estado. Item d) Não é tão nítida. Na verdade, é bastante tênue a separação. Item e) Afirmação correta, porém imprecisa. Mas é a menos errada. Há, realmente, o Executivo que administra o Aparelho do Estado, e o Legislativo que cria as leis e fiscaliza o executivo. Gabarito: E

30 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 30 R2) ESAF CGU 2012 Presidencialismo de coalizão é uma expressão cunhada pelo cientista político Sérgio Abranches logo após a entrada em vigor da Constituição de 1988 e foi incorporada ao debate político. Entre os enunciados abaixo sobre esse sistema de governo no Brasil, assinale o único CORRETO: a) O presidencialismo de coalizão, conceito descritivo do sistema político brasileiro, caracteriza-se pela presença de representação proporcional, multipartidarismo e presidência forte e dependente de grandes coalizões entre partidos b) O Presidencialismo de Coalizão resulta das instituições criadas pela CF-88, que implantaram no Brasil um sistema híbrido, que combina o presidencialismo puro com um sistema parlamentarista caracterizado pelo contínua negociação entre o presidente e os partidos no Congresso c) Embasados em dados de votações nominais na Câmara dos Deputados, Fernando Limongi e Argelina Figueiredo argumentaram que o Presidencialismo de Coalizão é uma estratégia que permite ao Presidente superar o problema da fragmentação partidária no parlamento, uma vez que os partidos políticos são indisciplinados e têm comportamento que dificulta a previsibilidade de suas decisões. d) Segundo Abranches, o presidencialismo de coalizão é um sistema instável e de alto risco, especialmente estar associado ao federalismo centrífugo, ao consociativismo extremado, a uma crise fiscal estrutural e a comportamentos clientelistas das bancadas estaduais no Congresso Nacional. e) O Executivo possui bastante poder decisório, com base no insulamento burocrático e nos seus amplos poderes legislativos, que conferem ao Presidente um forte poder de agenda, mas não de decisão, que depende do Legislativo. Mas as iniciativas presidenciais encontram no Congresso um obstáculo intransponível, devido à fragmentação partidária, instabilidade, fragilidade e fisiologismo das instituições políticas.

31 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 31 Comentários Esta questão traz o tema do Presidencialismo de Coalizão, tipologia criada pelo cientista político Sérgio Abranches em famoso artigo PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO: O DILEMA INSTITUCIONAL BRASILEIRO, publicado em 1987 (portanto, antes da CF88). Pode ser encontrado em: Vamos aos itens. Esta questão é muito boa porque nos faz rever todos os estereótipos que a imprensa nos induz. Item a) CERTO. Praticamente cita um trecho do artigo de Abranches. Item b) ERRADO. O erro está em afirmar que a citada característica decorre da CF88. A CF 88 não criou o Legislativo brasileiro (nasceu com o Império, em D. Pedro I), nem o sistema presidencialista. Além disso, Abranches retoma sua análise até Getúlio Vargas e o fim da República Velha. O Presidencialismo de Coalizão acerta, por outro lado, que a coalizão é uma espécie de processo negocial entre o Presidente e os partidos no Congresso. Não haveria, no Brasil, o presidencialismo puro, que só ocorreu no EUA. Item c) ERRADO. Muitos estudiosos defendem que o governo brasileiro obedece a uma dinâmica mais dividida do que unificada com um evidente conflito entre Executivo e Congresso. É que fazem Abranches e Limongi. Porém, Fernando Limongi e Argelina Figueiredo discordam do resultado desse processo. Eles argumentam que o Congresso não é algo intransponível ao Presidente, que teria um grande poder de agenda (mesmo sem necessitar de novas leis). Além disso, no Congresso haveria uma centralização decisória, pois nem todos os parlamentares tem o mesmo peso político. Essa centralização facilita a disciplina e previsibilidade da ações do Congresso, embora a fragmentação partidária (muitos partidos, com poucos representantes) seja um outro obstáculo. A concentração de poder auxilia a governabilidade, minorando os efeitos da separação de poderes. Não haveria então fragilidade no sistema. Item d) ERRADO. A assertiva não é todo errada. O principal erro está no fato de citar a existência de uma crise fiscal estrutural (como se o déficit na balança de receitas e despesas do governo fosse algo inerente ao sistema político, o que não é fato, pois na década de 2000 o governo federal experimentou muitos superávits) e que no Brasil existe um consociativismo extremado (garantia de representação de diversos grupos no poder). Item e) ERRADO. O comentário está no item c). Gabarito: A.

32 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 32 R3) CESPE 2012 Câmara dos Deputados O presidencialismo de coalizão ocorre em sistemas multipartidários quando o partido a que pertence o presidente possui ampla maioria no parlamento para aprovar seus projetos e implementar suas políticas

33 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 33 Comentários O presidencialismo de coalização realmente ocorre em sistemas multipartidários, onde o Parlamento é fragmentado em várias correntes políticas e de poder. Porém, como diz Sérgio Abranches, que difundiu a expressão no seu trabalho (vide presidencialismo-de-coalizao-sergio-abranches.pdf ), ocorre quando o partido político do Presidente não possui ampla maioria (daí necessitar de coalização para formar maioria). Gabarito: ERRADO.

34 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 34 Questão Proposta 1 / ESAF 2005 Gestor Federal No início da década de 90, o Brasil chegou a ser apontado como um caso agudo de crise de governabilidade, nas palavras de Maria Hermínia Tavares de Almeida, atribuída às (más) opções institucionais implementadas no período, basicamente: um sistema federativo descentralizado; um sistema eleitoral, que teve consequências fragmentadoras sobre o sistema de partidos e sobre a conduta dos parlamentares; um sistema presidencialista em que o Executivo teve dificuldades para constituir maiorias parlamentares estáveis e um sistema multipartidário cindido, com partidos indisciplinados e de pouca coesão. Examinando esse diagnóstico em perspectiva, você diria que é correto. I - A hipótese da ingovernabilidade não encontra sustentação em evidências empíricas. II - As evidências de que a crise de governabilidade era real e tendia a se agravar levaram o Executivo a propor uma série de reformas econômicas. III - O fato de que a Constituição de 1988 tenha sofrido mais emendas que qualquer outra Carta anterior, confirma a gravidade da crise. IV - A fragmentação político-partidária do Legislativo fez com que o Executivo fosse obrigado a recorrer a numerosos vetos para ter aprovada sua agenda de reformas. Em relação a essas afirmações pode-se dizer que: a) estão todas corretas. b) apenas a nº 1 está correta. c) apenas a nº 2 está correta. d) apenas a nº 3 está correta. e) estão todas incorretas.

35 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 35 Questão Proposta 2 / ESAF CGU 2008 Um sistema político é presidencialista puro se o chefe de Estado (o presidente) exibe todas as caraterísticas abaixo, EXCETO: a) é escolhido em eleição popular. b) tem um mandato de duração variável, dependendo da decisão do Legislativo de convocar eleições gerais. c) durante o seu mandato não pode ser demitido por votação parlamentar, exceto no caso de impeachment. d) exerce a chefia ou de alguma outra forma dirige os governantes que nomeia. e) tem uma certa autoridade legislativa, que lhe é conferida constitucionalmente.

36 DÚVIDAS 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 36

37 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 37 Dúvidas? Contatos: Fórum do curso Gabarito da questão proposta 1: Letra b Gabarito da questão proposta 2: Letra b

38 05/04/2016 Prof. Sandro Monteiro 38 FIM

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