Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência sobre os resultados do 4T14 do Banco Bradesco.

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1 Operadora: Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência sobre os resultados do 4T14 do Banco Bradesco. Esta teleconferência está sendo transmitida simultaneamente pela Internet no site de Relações com Investidores do Bradesco, no endereço onde poderá ser encontrada a respectiva apresentação para download. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando maiores instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios do Bradesco, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro do Bradesco e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora passo a palavra ao Sr. Paulo Faustino da Costa, Diretor Departamental de Relações com o Mercado. Paulo Faustino da Costa: Bom dia a todos. Eu agradeço o interesse e a participação na teleconferência sobre os resultados do Bradesco no 4T14. Para esta teleconferência, estão aqui hoje os senhores: Sr. Luiz Carlos Trabuco Cappi, Diretor Presidente do Banco Bradesco; Sr. Alexandre da Silva Glüher, Diretor Vice- Presidente; Sr. Marco Antonio Rossi, Diretor Presidente do Grupo Bradesco Seguros e Diretor Vice-Presidente do Banco Bradesco; Sr. Luiz Carlos Angelotti, Diretor Executivo Gerente e Diretor de Relações com Investidores; e o Sr. Moacir Nachbar Junior, Diretor Executivo. Agora passarei a palavra ao nosso Diretor Presidente, Sr. Luiz Carlos Trabuco Cappi, para que faça suas considerações. Por favor, Sr. Trabuco. Luiz Carlos Trabuco Cappi: Obrigado, Paulo, pela abertura desta conferência convocada pelo Departamento de Relações com o Mercado para os investidores. Nós fizemos ontem o anúncio dos nossos resultados, com um lucro reportado de R$15 bilhões, com um retorno acima de 20% sobre o patrimônio. Nós consideramos esse 1

2 desempenho satisfatório, porque ele correspondeu às expectativas e às metas estabelecidas no nosso programa de objetivos do ano de Foi o quarto trimestre consecutivo no qual registramos um retorno acima de 20% de patrimônio, que resultou nesta evolução de 25,9% em relação aos resultados reportados no ano de Esse desempenho foi alcançado em um ano desafiador, mas mostrou que fizemos progressos substanciais em vários itens prioritários do nosso negócio. Nesses últimos anos, temos perseguido de maneira obcecada uma linha de conduta linear e uniforme na busca da eficiência e produtividade, compatibilizando sempre o custo de servir, a nossa escalabilidade e as oportunidades que temos para explorar os momentos em que a economia brasileira possa ter uma rota de expansão e de crescimento. Esse resultado em eficiência é uma demonstração, já que fechamos o índice de eficiência operacional em 39,2% no ano passado. Essa disciplina orçamentária envolveu todas as áreas da Organização, principalmente na revisão de processos e métodos, para que pudéssemos, através daquilo que já havia sido discutido com os senhores, a nova arquitetura de sistema, que visou buscar as soluções mais eficientes com custos menores de servir a nossa clientela. A taxa de inadimplência está absolutamente estável. É a menor dos últimos anos, e evidencia a qualidade da carteira de crédito principalmente; carteira de crédito esta que é um trabalho de análise constante da avaliação dos riscos. Nós ampliamos a participação de mercado em vários segmentos de negócio, o que resultou em um aumento crescente da receita de prestação de serviços, e este processo está sendo viabilizado na extensão da capilaridade da rede de atendimento da Organização. Paralelamente, o atendimento segmentado é fator indutor de um relacionamento mais próximo e produtivo com o cliente. A carteira de crédito apresentou um crescimento modesto. Apesar de a conjuntura econômica não ser tão favorável, a evolução da carteira foi superior ao PIB, com saldo de R$455 bilhões, uma alta de 6,5%. Muitos dos questionamentos dos senhores dizem do porquê disso, e evidente que a resposta sempre é clara: esse crescimento da carteira de crédito está adequado à realidade e às condições da economia brasileira. Houve uma velocidade de crescimento das linhas de menor risco, isso compondo a nossa política de crédito no que se refere ao provisionamento contra a inadimplência. Já havíamos destacado na conferência de ontem que o nível de cobertura chega a 156% para créditos vencidos acima de 60 dias, e a 189% para créditos vencidos acima de 90 dias. A moderação do crédito deve ser a tônica no ano de 2015, compatível com o PIB de estabilidade. Responsável por 1/3 do lucro da Organização, a área de Seguros, Previdência e Capitalização, com lucro de R$4 bilhões, atingiu os objetivos que o orçamento havia estabelecido. Nossa crença é que nós, enquanto Organização, temos estabelecido fases importantes para enfrentar os desafios do ano de 2015, e dentro dos ciclos 2

3 econômicos dos tempos duros ou maduros, teremos um ano desafiador em 2015, mas com uma visão otimista a partir de 2016, com uma plataforma de crescimento do PIB sustentável. Por isso reafirmamos uma nota de confiança e respeito à economia brasileira e ao programa de governo da nossa equipe econômica, que é realista e tem o objetivo de recolocar o País, já a partir de 2016, na rota de crescimento estável e duradouro. Fizemos um lançamento no início deste de um programa na ordem de R$1 bilhão que visa modernizar e atualizar a rede de agências, voltado para o aumento da elevação da nossa capacidade física de atendimento. Queremos dotar o Banco de uma capacidade reconhecida para realizar mais negócios e atender mais pessoas, isto na rede física. Do lado das redes digitais, elas são cada vez mais protagonistas da nossa estratégia em atender os clientes. 91% das nossas transações são realizadas e concluídas ou pela Internet, celular, telefone fixo ou autoatendimento. Então, a marca da nossa presença é a presença física nas cidades brasileiras, e esse é um legado que acreditamos que tem a possibilidade de dar retorno importante nos próximos anos. A Organização conta com colaboradores, cujo objetivo sempre é voltado ao cliente. E este lucro reportado aos senhores é resultado de uma estratégia bem-sucedida, que vai fazer com que o cliente seja muito bem-sucedido nas suas aspirações. Seriam esses os pontos que gostaríamos de considerar. Agradecer a atenção, a dedicação, a presença dos analistas e dos investidores em nossas conferências, sempre nos ajudando, através das suas observações, a podermos melhorar, nos aperfeiçoar, incrementar e criar valor ao acionista, que é um valor importante, um dos tripés da Organização, que são o acionista, o cliente e o funcionário. Passamos agora a palavra para nosso Angelotti, que vai detalhar as telas de conhecimento dos senhores. Bom dia a todos. Abordaremos adiante os slides relativos ao resultado do 4T. Passando para o slide dois, temos os destaques do período. Nosso lucro líquido ajustado alcançou em 2014 R$15,3 bilhões, um crescimento de 25,9% em relação a 2013, e no 4T R$4,132 bilhões, com uma evolução de 4,6% em relação ao 3T14. Com isso, nosso retorno anual ficou no patamar de 20,1% ao ano, 2 p.p. acima do nível que tivemos em 2013, quando estávamos ao redor de 18%. Essa evolução durante o ano está relacionada a fatores como uma forte evolução na nossa margem financeira de juros, que atingiu 12% no ano. Nosso índice de eficiência, que atingiu o menor nível histórico, 39,2%, que era uma meta estabelecida há praticamente cinco anos e que conseguimos atingir. 3

4 Nossas receitas de serviços evoluíram no ano 11,6%, resultado de investimentos contínuos na segmentação de clientes e também em tecnologia, na busca de oferta maior de produtos através de meios com menores custos. As despesas operacionais, de pessoal e administrativas evoluíram 1,9 p.p. abaixo da inflação, e objetivo, também para 2015, é de que devemos continuar fazendo esses custos cresceram até o limite da inflação. Os ativos totais ultrapassam a marca de R$1 trilhão ao final de Nossa carteira de crédito expandida atingiu R$455 bilhões; o lucro líquido da atividade de seguros em 2014 atingiu R$4,4 bilhões, com uma evolução de 17,8% em relação a 2013; e os prêmios emitidos com o significativo crescimento de 13,9% em Passando para a tela número três, aqui temos nosso lucro líquido contábil e o lucro líquido ajustado; a conciliação onde fazemos os ajustes do que chamamos de eventos extraordinários do período. Então, no 4T tivemos um lucro contábil de R$3,993 bilhões, e os principais ajustes relativos a eventos extraordinários são relativos ao impairment de ativos, no valor total de R$702 milhões, composto por R$85 milhões relativos a softwares que caíram em desuso, e R$617 milhões relativos a impairment de ajustes no custo de ações que são, na verdade, ativos da Seguradora utilizados para garantia de reservas técnicas. Tivemos também uma receita com a reversão de provisões técnicas, isso decorrente da Circular nº 462/13 da Susep, relativa ao ajuste de taxas dos passivos; reversão que representou R$754 milhões. Basicamente, esses são os principais ajustes, e nosso lucro líquido ajustado fecha o 4T com R$4,132 bilhões. Passando para a tela número quatro, temos aquela que seria a evolução do lucro líquido ajustado. A evolução de 4,6% que tivemos no 4T em relação ao 3T foi impactada principalmente pela evolução da margem de juros no trimestre, decorrente de maior volume de negócios, e a evolução da margem de seguros como destaque dentro da margem de juros. Tivemos também um crescimento de receita de prestação de serviços, no valor de R$200 milhões; e reduzindo o resultado do período, as despesas administrativas tiveram um crescimento acima da média dos trimestres anteriores, isso decorrente de efeito sazonal, principalmente ligado ao maior volume de negócios no período, e também a maiores investimentos relativos a marketing. Já em termos anuais, também tivemos a forte contribuição da margem de juros, decorrente também do volume de negócios, mas com destaque para a margem de crédito, e também para a margem relativa a captações. Receitas de prestação de serviços tiveram contribuição forte também em termos anuais, com R$2,3 bilhões; e destacamos as despesas operacionais, que mesmo com um crescimento de R$1,2 bilhão, impacto adicional, tiveram um crescimento abaixo da inflação. Isso permitiu a forte evolução no índice de eficiência e também no aumento do crescimento dos resultados do período. 4

5 Passando para o slide número cinco, aqui temos o que chamamos de origem de resultados, onde fazemos a abertura dos principais resultados das atividades financeiras e das nossas atividades de seguros. Basicamente, a contribuição de cada segmento vem se mantendo estável. O que destacamos aqui é a atividade de crédito, que apesar de o crescimento da carteira esperado para o próximo período ficar ainda em um nível abaixo do que seria o ideal, mas mantendo-se a expectativa de inadimplência estável para o período, a contribuição da carteira de crédito deve continuar, em termos da margem líquida, sendo muito positiva. A expectativa é que a atividade de crédito permaneça com a contribuição estável, provavelmente ao redor do que representou no 4T, os 26%. É importante frisar aqui também que, dos resultados totais do Banco, 73% vêm de outras atividades que não crédito, como serviços e a atividade de seguros, que representam em média 30% dos resultados totais. Essa diversificação é muito importante na originação dos nossos resultados. Passando para o slide número seis, temos nosso índice de eficiência operacional, e também o índice de cobertura operacional. Esse índice de cobertura é a relação entre as receitas de serviços e as despesas operacionais; o quanto as receitas de serviços cobrem de despesas operacionais. Como é possível verificar, esse índice vem melhorando gradativamente, e isso contribui fortemente para a melhora da nossa eficiência. Temos buscado aumentar nossas receitas de serviços gradativamente através de investimentos em segmentação, e também na maior disponibilização de produtos aos nossos clientes. Com isso, aliado ao forte controle de custos, esse índice vem melhorando gradativamente, refletindo também na nossa eficiência, que neste ano atingiu o menor nível histórico, os 39%, uma queda de 3% durante o exercício, possibilitando a forte evolução dos resultados que tivemos no período. Passamos agora para o slide número sete, onde temos nossa margem financeira de juros e não juros. Nossa margem financeira de juros neste trimestre evoluiu R$705 milhões, destacando a evolução da margem de seguros e de crédito. Tradicionalmente divulgamos a NIM relativa ao trimestre. Neste trimestre, ela fica no patamar de 7,7%, e passamos a divulgar, na linha vermelha, o indicador da NIM agora com base no índice acumulado do período, onde sinaliza melhor a tendência do indicador, que vem se estabilizando ao redor de 7,2%, e essa é nossa expectativa, provavelmente para a manutenção desse nível em Passamos para o slide número oito, onde temos a margem financeira de juros. No 4T, a margem atingiu R$12,763 bilhões, com um crescimento de R$525 milhões. No trimestre, isso equivale a 4,3%, e fechamos o ano com 12% de crescimento. O destaque aqui, no trimestre, ficou com o crédito e com a margem de seguros. Seguros teve um crescimento adicional no período também em relação a alguns papéis que são garantidores de reservas, estão vinculados ao IPCA, e o IPCA no trimestre teve uma variação adicional comparado ao trimestre anterior de 1%. Então, esses papéis tiveram um ganho adicional, que acaba se refletindo na margem de seguros do período. 5

6 Em termos anuais, o destaque da variação ficou com o crédito pelo maior volume de negócios, melhora da margem e também, durante o ano, melhora dos spreads, e a linha de captação, onde temos trabalhado na gestão do funding, dando prioridade ao funding de menor custo, funding de varejo. Com isso temos obtido ganhos adicionais, melhorando a margem final. Divulgamos um guidance para a margem para A expectativa é que fique entre 6% a 10%. E com a variação esperada para a abertura de cada item, o crédito deve ter uma evolução um pouco melhor do que foi a variação que tivemos em 2014; provavelmente, o efeito de recomposição de spreads também deve ajudar a fazer com que a variação em 2015 fique um pouco superior a esse patamar de 5,5% de Quanto aos ganhos com captações, a Selic deve ficar em um patamar um pouco superior ao de 2014, e isso deve ainda trazer um ganho adicional ao redor de 10%, pelo menos, nessa linha em A atividade de seguros tem apresentado uma média histórica anual entre 10% e 15%, e essa deve ser mais ou menos a previsão para E a última linha TVM/outros, onde temos capital próprio, patrimonial e os demais ativos que não créditos e ativos não vinculados a seguros, toda a gestão de ativos e passivos, o ALM da Organização, essa linha deve, durante o ano de 2015, ficar também próxima a 10% de crescimento. Com isso, entendemos que o guidance fica atendido nesse patamar de 6% a 10%. Passando para a tela número nove, onde temos nossa margem financeira de crédito, na primeira linha, a linha azul na parte superior do slide, temos o spread médio, que se mantém relativamente estável no patamar de 10%. A expectativa para 2015 é de que esse nível provavelmente deva se manter. Já o spread líquido se recompôs parcialmente neste trimestre, atingindo 6%, e pela expectativa de estabilidade da inadimplência que temos para 2015 é possível ainda melhorar o spread líquido, essa linha pode ser melhor, uma vez que a margem de crédito deve continuar evoluindo positivamente, e os custos com provisionamento que temos aqui, o custo líquido de recuperações, que no 4T foi de R$3,3 bilhões, deve apresentar certa estabilidade durante o ano, com expectativa de crescimento menor que nossa expectativa de crescimento para a carteira, ficando próxima a 50% do que deve crescer a carteira para o ano. Assim, o consumo da margem líquida durante o ano, que está ao redor de 39%, provavelmente deve cair mais um pouco ficando, talvez, próximo a 38%, que é o mais razoável diante do esperado. Passando para a tela número dez, temos aqui o nosso índice de Basileia III, em que fechamos dezembro com nível I de 12,9%. Fazendo a simulação com impacto integral, partindo desses 12,9%, e considerando todos os ajustes com base no patrimônio atual, as reduções adicionais representam mais 1,6%. Aquele movimento que iríamos fazer para realocação de recursos na atividade de seguros, que antes era um ajuste de 1,4%, praticamente foi totalmente realizado no 4T; a diferença é apenas 0,1%, que pode ser realizada ainda durante esse ano. 6

7 Assim, olhando para o futuro, temos o consumo do crédito tributário, que deve ser realizado até 2019 pela rentabilidade gerada dos exercícios futuros, e o nosso nível I de capital atinge, na forma ajustada, 12,4%. Esse indicador, comparado com a média das empresas financeiras do Brasil, está nos mais altos níveis, e entendemos assim que é possível implantar Basileia III sem dificuldade. E também definimos internamente a nossa política a ser adotada para a gestão de capital. Foi definido que o nosso nível mínimo de capital deve ficar em 11%, capital principal, com uma margem adicional, e aí com emissão de dívidas subordinadas nível I e nível II, de mais 27%. Fazendo essa simulação, temos aqui no canto superior direito o nosso retorno considerando-se esse nível de capital, e tirando esse capital excedente que temos atualmente, e nosso retorno ficaria com 24,2%. Isso demonstra o potencial de retorno que a Organização tem, considerando-se os níveis atuais e a capitalização existente. Passamos para o slide número 11, onde temos os ativos totais e patrimônio líquido. Nossos ativos atingiram R$1,032 trilhão, crescimento de 13,6% no período. O retorno sobre ativos manteve-se em 1,6%; nosso patrimônio atingiu R$81,5 bilhões, com crescimento de 15,9% em 2014; e o retorno sobre patrimônio líquido ficou em 20,1%. No slide número 12 temos a nossa carteira de crédito expandida, que atingiu no último trimestre R$455 bilhões, crescimento de 6,5% em relação ao ano anterior, com destaque de crescimento no período principalmente relativo a pessoas físicas, segmento que apresentou maior crescimento, puxado principalmente por operações de crédito imobiliário, com crescimento de 31,7% no período, e o crédito consignado, 15,9%. Já no segmento de pessoa jurídica, grandes empresas foi o segmento que apresentou maior crescimento, com 7,3%, e o segmento de pequenas e médias empresas com 3,4%. A composição do mix da Organização, considerando-se que a expectativa é que provavelmente SMEs continuem apresentando um crescimento pouco abaixo da média dos outros dois segmentos, é que a evolução de grandes empresas de pessoa física vá ganhando maior representatividade dentro do nosso portfólio. Divulgamos também o guidance de crescimento de crédito para 2015, que é de 5% a 9%. O centro do guidance, em 7%, mostra um crescimento da expectativa um pouco superior ao que tivemos em 2014, mas a expectativa é de um crescimento adequado à expectativa do crescimento econômico, ao cenário atual que temos, mas entendemos que é possível continuar crescendo e mantendo a qualidade da carteira, e assim a estabilidade da nossa inadimplência. Assim, passamos para a tela 13, onde temos o índice de inadimplência. O índice acima de 90 dias mostra uma queda no período de 0,1%, em linha com o que temos sinalizado, com as nossas expectativas. Essa queda foi puxada principalmente pelo segmento de pessoa física, e também por pequenas e médias empresas. E o indicador de grandes incorporações manteve-se estável. 7

8 Olhando o indicador da inadimplência que chamamos curto prazo, que é o de 15 a 90 dias, ele também mostra uma tendência de queda, caindo 0,1% no período, também puxado por pessoa física, mais significativamente, e no segmento de pessoa jurídica também uma queda de 0,1%. Isso ratifica, ou pelo menos demonstra que a expectativa pelo menos da manutenção da estabilidade futura está em linha com a inadimplência de curto prazo. E quando comentamos de estabilidade é que o índice total de 90 dias pode variar 0,1% para cima ou 0,1% para baixo, mas não deve apresentar nenhuma tendência de mudança de rumo, como uma elevação da inadimplência para patamares superiores à tendência, a 4%. A tendência é que essa estabilidade fique entre 0,1% para cima ou para baixo durante o ano de Essa expectativa é ratificada principalmente pelo segmento de pessoa física, com crescimento de produtos que têm menor inadimplência, que são as operações de financiamento imobiliário e o consignado, que devem continuar apresentando taxa de crescimento superior à média dos demais produtos, então devem continuar puxando a inadimplência de pessoa física para baixo. Nos demais segmentos, temos pequenas e médias empresas, que é um segmento um pouco mais volátil, um segmento em que o Banco tem muita experiência, trabalha muito próximo aos clientes, com operações todas revestidas com as garantias adequadas, e ele deve apresentar uma volatilidade um pouco maior, mas oscilando entre 4% e 4,5%, que tem sido a média histórica. Já em relação ao segmento corporate, a tendência é que ele volte ao patamar médio, que é algo em torno de 0,4% e 0,5%. Assim, nossa expectativa é de manutenção de estabilidade deste indicador. Passando para o slide número 14, onde temos os indicadores de provisionamento e de cobertura, na parte superior esquerda temos o gráfico onde a linha superior representa o total da provisão existente em relação à nossa carteira de crédito, que representa 6,7%. A segunda linha demonstra a provisão mínima exigida pelo Banco Central, de acordo com os normativos. Mantemos a provisão adicional de R$4 bilhões, mas quando analisamos o que seria a perda real, a perda histórica efetiva da nossa carteira, a linha inferior, que é líquida de recuperações, tem se situado ao redor de 3%. Assim, nossa provisão existente demonstra uma margem anual ao redor de R$12,7 bilhões, que seria um excesso considerando-se a média efetiva de perda. E essa perda também é abaixo do nosso índice de inadimplência, que é a linha vermelha logo acima, que demonstra também uma manutenção de estabilidade próxima dos 3%. Do lado inferior do slide, temos nossos indicadores de cobertura. A coluna vermelha no 4T14 é o saldo de nossa provisão no balanço, que fechou com R$23,1 bilhões. Assim, nossos índices de cobertura para operações vencidas há mais de 60 dias se situam atualmente em 156%, um crescimento em relação ao trimestre anterior, e para operações vencidas há mais de 90 dias, o indicador de cobertura fica agora com 189%, também apresentando crescimento em relação ao trimestre anterior. 8

9 Esses níveis estão entre os melhores no cenário nacional, e entendemos que representam níveis confortáveis, considerando-se os patamares atuais de inadimplência. Passando para o slide número 15, temos as nossas receitas de serviços que atingiram no trimestre R$5,8 bilhões, crescimento de 3,5% em relação ao trimestre anterior, e no ano de 2014 o crescimento foi de 11,6%, puxado principalmente por renda de cartão, que cresceu 12,8%. Cartão já representa hoje pouco mais de 1/3 de toda a receita de serviços devido à forte migração que tem ocorrido, à maior utilização do cartão como meio de pagamento. Essa tendência deve continuar ainda no nosso caso puxando a receita de serviços para o patamar de dois dígitos, é a expectativa é que temos para 2015, também com a contribuição de conta corrente, que em 2014 cresceu 11%; operações de crédito, 15%; e consórcio, que tem apresentado uma média histórica ao redor de 20%; e o banco de investimentos, que é a atividade de underwriting e assessoria financeira, que tem também apresentado uma leva histórica de taxa de crescimento em dois dígitos. Essas receitas devem continuar puxando as nossas receitas futuras de serviços para o patamar de dois dígitos, nosso guidance para 2015 é de 8% a 12%, e a expectativa é que as receitas devam continuar girando no patamar de dois dígitos, ficando mais na parte superior do guidance, puxadas principalmente por rendas de cartões e, durante o ano de 2015, conta corrente também com contribuição, devido aos investimentos em segmentação e crescimento de base de clientes. Passando para o slide número 16, temos as despesas operacionais, que fecharam o trimestre com R$7,8 bilhões, um crescimento de 8,9%, acima da média trimestral. Temos normalmente no último trimestre de cada ano um efeito sazonal; além do maior volume de negócios, que acaba afetando algumas despesas vinculadas a custos variáveis, temos também maiores investimentos de marketing, no nosso caso, e também, na linha de pessoal já contamos com o efeito do novo acordo salarial que acaba impactando o crescimento no trimestre. Mas, em termos anuais, as despesas ficaram com crescimento de 4,5%, abaixo da inflação, que foi de 6,4%. Isso demonstra o forte comprometimento da Organização com o controle de custos. As despesas administrativas em termos anuais variaram apenas 2,3%, e as despesas de pessoal 6,9%. Nosso guidance para 2015 é de que as despesas devam ficar entre 5% e 7% de crescimento; 7% seria a nossa expectativa, porque em nossa área econômica trabalhamos com inflação de 6,8%. Continuamos com o comprometimento de manter as despesas crescendo até o limite da inflação, e temos ainda fatores que devem contribuir para esse objetivo, que são os efeitos dos investimentos que realizamos em TI, o TI Melhorias, toda a revitalização da área de TI. Temos agora sistemas novos que estão sendo implantados, que trazem benefícios, agregam possibilidades de revisão de processos, maior automatização de processos e melhoria também na qualidade da informação. Com isso, vamos ainda coletar durante 2015 e 2016 benefícios que podem nos ajudar a manter os custos rodando em um patamar abaixo da inflação. 9

10 Além do nosso Comitê de Eficiência, que continua atuando fortemente, reunindo-se com todos os representantes de áreas do Banco, também buscando alternativas para rever processos e assim baixar os custos operacionais, mas mantendo-se a qualidade do serviço. Passamos agora para o slide número 17, onde temos informações relativas à atividade de seguros, e onde apresentamos o faturamento de seguros, que no trimestre registrou 38,3% em relação ao trimestre anterior, originado principalmente pelos segmentos de vida e previdência, impulsionados pela maior concentração de contribuições no período. No ano, a evolução do faturamento foi de 13,9%, ainda desconsiderando-se o efeito do desligamento do consórcio de seguros DPVAT. Em termos anuais, o destaque fica com os produtos de auto/re, 28%; saúde, 22%; e capitalização, 15%. O lucro líquido do trimestre apresentou um aumento de 16,8%, que foi decorrente basicamente do aumento no faturamento, da redução da sinistralidade em 1,8%, e também do crescimento do resultado financeiro e patrimonial. Em termos anuais, a evolução do resultado foi de 17,8%, explicada basicamente pelo aumento do faturamento, pela manutenção dos índices de sinistralidade e comercialização, melhora do índice de eficiência administrativa, e também o crescimento do resultado financeiro e patrimonial da nossa Seguradora. Passando para o slide número 18, temos ali alguns dos principais números da atividade no que se refere aos ativos financeiros próprios garantidores de reservas técnicas, que atingiram R$166 bilhões, e as provisões técnicas atingiram R$153 bilhões, dos quais R$134 bilhões referem-se a produtos de vida e previdência. Passo agora a palavra ao Presidente da Bradesco Seguros, Sr. Marco Antonio Rossi, que irá comentar os destaques do período para a Empresa. Marco Antonio Rossi: Bom dia a todos. É um prazer poder falar com todos os senhores e senhoras sobre os números, e também falar um pouco do mercado de seguros no Brasil. Primeiramente, queria fazer uma abordagem rápida sobre o mercado. O mercado de seguros continua em uma rota importante no que diz respeito ao crescimento. Devemos fechar o ano com crescimento em torno de 11%. Acho que isso é fruto, de maneira muito significativa, primeiro, de alguns produtos que têm se apresentado como produtos importantes no que diz respeito ao desejo do nosso consumidor, principalmente representado pelo saúde e pela previdência, que cada dia mais ganha espaço na vida dos brasileiros; fruto também das condições do cenário brasileiro, da estrutura brasileira. Uma característica que também tem se mostrado no mercado como um todo é a demanda por produtos, porque ainda temos aqui uma diferença; apesar de termos alcançado o índice de 6% de participação no PIB brasileiro, ainda entendemos que, pelo tamanho do Brasil e características do nosso País, existem oportunidades para que possamos alcançar percentuais maiores do que temos hoje. 10

11 E por fim, novos produtos que foram criados, como, por exemplo, fiança locatícia e seguro viagem, que ainda têm enormes perspectivas de crescimento no Brasil. Começaram a ser comercializados com maior intensidade nos últimos anos, o que faz com que possamos abrir novas oportunidades de desenvolvimento do mercado segurador brasileiro. Quando olhamos especificamente a Bradesco Seguros, o detalhe é que 2014, como já foi citado pelo Angelotti, foi um ano de crescimento significativo. Tivemos um trimestre de crescimento bastante forte, já dito, na faixa de 23% se comparado com o mesmo período do ano passado, o que demonstra que a estrutura do Bradesco, no que diz respeito ao mundo dos seguros, continua azeitada para aproveitar as oportunidades que nós temos nesse mundo. Um detalhe importante para se citar na questão do crescimento é a característica que temos no Bradesco, na nossa área de seguros, que em todos os segmentos que atuamos temos um crescimento importante. Somos uma seguradora multilinha, focada no crescimento de todos os ramos em que atuamos. No automóvel esse crescimento foi de 34%; ramos elementares 16%; capitalização com 15%; no vida um crescimento acima de 9%; e no saúde um crescimento de 22%. E quando olhamos o saúde, enxergamos que o nosso crescimento no que diz respeito às pequenas e médias empresas foi de 37%. Esse setor é onde conseguimos margens mais eficientes e, além disso, também é um produto que tem um caminho enorme de crescimento no Brasil, principalmente levando-se em conta a estrutura do Bradesco. Nós somos uma Organização que atua de maneira eficiente em todo o Brasil, e essa estratégia tem diferenciado o crescimento da nossa área. Vale a pena lembrar que, do último dado que foi emitido pela ANS, o setor ganhou por volta de 1 milhão de vidas no período, e a Bradesco Saúde, em sua participação, ganhou vidas, o que demonstra a nossa atuação. Outro ponto importante que também vale frisar é a qualidade dos serviços que são prestados pela Organização, que sempre tem uma atenção muito dedicada de todos nós. A ANS divulgou o ranking das empresas com melhor avaliação, onde, na área de odontológico, a OdontoPrev teve o melhor resultado, e na área de saúde a Bradesco Saúde apresentou melhor resultado no que diz respeito à qualidade do seu serviço, na avaliação realizada pela ANS. Como destacado pelo Luiz, temos trabalhado no que diz respeito à eficiência na sinistralidade, fruto de um trabalho eficiente na precificação e também no controle dos nossos sinistros. Evoluímos no que diz respeito ao nosso índice de eficiência administrativa, que é o melhor dos últimos períodos apresentados, fruto de um controle efetivo das nossas despesas. Para isso, foi importante e fundamental o processo que tivemos durante o ano de 2014, finalizado no 1S, da criação de uma área comercial unificada, que deu a 11

12 oportunidade de que ganhássemos em eficiência comercial, mas também que ganhássemos no que diz respeito à eficiência operacional. Durante o ano de 2014, através dessa reestruturação, fechamos 40 escritórios, sem que perdêssemos a nossa eficiência e a proximidade com os nossos clientes. Muito pelo contrário, conseguimos ganhar uma sinergia, uma proximidade maior com relação aos nossos clientes. No que diz respeito à eficiência comercial, nós estamos evoluindo em relação aos processos de oferta de produtos conjugados. O exemplo mais claro que temos disso é a atuação entre o dental e a área de saúde, onde, no começo do ano, as ofertas combinadas estavam na faixa de 28%, e estamos finalizando o ano com um percentual de 56%. E temos aqui uma expectativa para que em 2015 mais de 80% das nossas ofertas desse produto sejam feitas de forma conjugada. Enfim, acho que é um pouco do cenário que temos para o mundo dos seguros. As perspectivas para o ano de 2015 continuam positivas, com perspectiva de crescimento. Inclusive, em nossos números e nossas projeções trabalhamos com crescimento acima daquilo que apresentamos neste ano finalizado de São esses os pontos do mercado segurador. O Angelotti continuará sua apresentação. Continuando agora na tela número 19, onde temos o comparativo do guidance de 2014 com o realizado. Atingimos praticamente todos os guidances, ressaltando que, na carteira de crédito, durante o ano fizemos a revisão para baixo, adequando-a à expectativa econômica, mas também fizemos a revisão de margem financeira de juros e o indicador de prestação de serviços para cima, e atingimos os indicadores. Entendemos que tivemos uma boa performance, relativa às metas estabelecidas, e para 2015 temos, na tela 20, o guidance fornecido. Eu comentei praticamente todos os itens durante a apresentação, o crédito de 5% a 9%, onde temos uma expectativa de ter um crescimento um pouco melhor do que foi em 2014; a margem de juros de 6% a 10%, com uma melhoria no crescimento em relação à margem de crédito, que deve uma evolução um pouco superior à do ano anterior, principalmente devido à expectativa de melhora de spreads em alguns produtos e carteiras. Prestação de serviços de 8% a 12%, devendo no ano ficarmos no patamar superior, na casa de dois dígitos, entre 10% e 12%. Nas despesas operacionais, o comprometimento de manter abaixo da inflação, e seguros com uma meta estabelecida bem desafiadora, 12% a 15%. Já considerando o novo modelo de comercialização e a forte sinergia com o Banco, entendemos que é possível atender plenamente a meta estabelecida. Para concluir, avaliamos que os resultados obtidos ao longo do ano de 2014 foram bastante satisfatórios, principalmente quando avaliamos o cenário desafiador que enfrentamos e as metas alcançadas, dentre as quais eu destacaria o nosso retorno, atingindo o patamar de 20% ao ano, que foi uma evolução de 2%, uma vez que estava ao redor de 18% em 2013 e tivemos uma mudança de patamar com a forte contribuição do nosso índice de eficiência operacional, que atingiu 39%, que era uma meta estabelecida há cinco anos. 12

13 Com isso tivemos a possibilidade de ter um crescimento nos resultados de 25%, e consequentemente esse crescimento sendo repassado para os dividendos totais a serem distribuídos aos nossos acionistas. Também destaco as nossas margens de cobertura para perdas decorrentes de operações em atraso, que continuam robustas, e os nossos índices de inadimplência que permaneceram estáveis. Esses fatores refletem as ações vinculadas ao nosso planejamento estratégico, que visam a geração de resultados consistentes e sustentáveis, e que nos preparam também para desafios ainda maiores agora em Continuamos a investir fortemente nos negócios. Neste ano, além da média de investimentos sólidos ao redor de R$5 bilhões que realizamos em infraestrutura, tecnologia e telecomunicações, também devemos fazer um investimento adicional ao redor de R$1 bilhão na modernização e instalação de novas agências, buscando sempre ofertar uma melhor qualidade de serviços aos nossos clientes. Muito obrigado pela participação de todos que estão conectados em nossa teleconferência, e estamos agora à disposição para as questões das senhoras e senhores. Eduardo Rosman, BTG Pactual: Bom dia. Eu tenho duas perguntas, uma sobre o setor corporate e outra sobre o segmento de pequenas e médias empresas. Começando pelo segmento corporate, o Banco está indicando uma queda de inadimplência no setor e também estabilidade dos níveis de provisão. Eu gostaria que vocês falassem um pouco mais sobre isso, por que vocês acham isso, se de repente houve alguma perda pontual em 2014 que deve voltar em Olhando tudo que está acontecendo, com a confusão da Petrobras, Lava Jato, riscos crescentes de racionamento de energia e água, a impressão é que parece um pouco otimista demais. Queria que vocês falassem um pouco sobre isso. Além disso, gostaria de saber se vocês podem dar um pouco mais de detalhe sobre como é a tomada de decisão no provisionamento corporate. Eu sei que é muito caso a caso, mas queria saber de que forma, por exemplo, os downgrades das agências de rating podem ou não influenciar em uma provisão maior. Indo para o segundo tema, que é o segmento de pequenas e médias empresas, temos visto nos últimos anos uma desaceleração bem forte do crédito no segmento. Inclusive, se não me engano, o crédito para pequenas e médias empresas vem crescendo menos que a inflação já há um tempo; os bancos médios, que eram especialistas no segmento, não operam mais, os bancos grandes também falando que o segmento deve perder share nas suas carteiras nos próximos anos. Queria que vocês falassem um pouco sobre essa dinâmica, se ela preocupa ou não, dado que as pequenas empresas não têm tantas opções de financiamento como as grandes companhias; se vocês acham que isso continua no futuro ou o que precisa acontecer para mudar. Obrigado. 13

14 Rosman, obrigado pela pergunta. Em relação ao segmento corporate, nós fazemos acompanhamento muito próximo da carteira. Temos a nossa segmentação, temos uma estrutura específica para a atividade de corporate com especialistas para cada segmento, e muitas vezes para um conglomerado, um especialista responsável que conhece muito bem, acompanha de perto cada empresa. Então, temos um conhecimento muito próximo da qualidade da nossa carteira. Durante o ano de 2014 tivemos algumas questões pontuais. Normalmente durante o ano há esses efeitos. Durante 2015 podem ocorrer situações pontuais, mas dentro do que nós avaliamos, conhecemos o nosso portfólio, considerando-se o cenário atual, entendemos que durante o ano deve se manter essa situação de estabilidade. O índice provavelmente deve ficar 0,5%, podendo ter oscilações em situações específicas, chegar a 0,8%, mas não há nada que entendemos que possa afetar significativamente a nossa expectativa de provisionamento em relação ao segmento. Com relação ao sistema de decisão de provisionamento, no caso o corporate tem a avaliação de rating caso a caso. A área de crédito tem uma análise que é revisitada constantemente seguindo as regras do Banco Central, e essa avaliação da área de crédito é submetida a uma governança interna, onde temos os comitês específicos para que sejam ratificados os ratings que devem ser estabelecidos. Então, esse processo é contínuo dentro da regra, e a avaliação dessas empresas, a revisão dos casos é contínua também. Esse processo ocorre de forma natural dentro da Organização, e todos os ajustes que devam ser feitos, assim que haja um novo rating, uma revisão, são realizados. No caso de pequenas e médias empresas, realmente o segmento vem apresentando um crescimento menor que os demais, e essa tendência deve continuar. Salientamos apenas que periodicamente nós temos também, no nosso segmento de pequenas e médias empresas, algumas empresas que mudam de patamar e acabam migrando para grandes empresas. Houve uma reclassificação que fizemos no início de 2014, por exemplo, de R$8 bilhões que foram migrados. E a nossa carteira, em termos de qualidade, o Banco atua com muita experiência no setor, conhece bem o segmento, atua de forma muito próxima dos clientes. Nossos gerentes têm um relacionamento, buscam conhecer os negócios, visitar as empresas, e iniciamos operações normalmente com menores tickets, sempre revestidos de garantias, e à medida da evolução do relacionamento o Banco vai ajustando as linhas de crédito de forma adequada. O crescimento menor que a média também está ligado à demanda, que não tem sido relevante. No nosso caso, nós disponibilizamos limites para pequenas e médias empresas, e a utilização dos limites disponibilizados não chega a 30% em média. Então, o crescimento menor também está ligado a uma questão de menor demanda de crédito no setor. 14

15 Eduardo Rosman: Perfeito. Super detalhada, a resposta. Só um follow-up: eu estava vendo que vocês estão com uma projeção de PIB de 0,5%. Muda muito a expectativa sobre inadimplência se o PIB cair 1%, por exemplo, ou não, seria só um crescimento mais baixo, mais no low do guidance? Se você puder falar um pouco disso. Eu não diria que deva haver uma mudança muito significativa na expectativa da inadimplência. Olhando 2014, iniciamos com uma expectativa de PIB de 2,1%, e o ano acabou fechando em um nível bem menor, próximo a zero, e nossa inadimplência ficou praticamente estável. Olhando nossa carteira, a qualidade que temos, e também a expectativa de crescimento, porque a qualidade também tem sido uma prioridade para renovação da carteira, para o crescimento, a expectativa é que a estabilidade deva se manter, e aquela estabilidade com uma oscilação de 0,1% para cima ou para baixo. Entendemos que não deva ocorrer uma mudança no nosso indicador de inadimplência significativa, uma tendência de crescimento que possa representar uma mudança de rumo. Eduardo Rosman: Perfeito, Angelotti. Muito obrigado pelas respostas. Thiago Batista, Itaú BBA: Bom dia a todos. Parabéns pelos resultados. A minha primeira pergunta é quase um follow-up da pergunta do Rosman sobre o PDD. Angelotti, você indicou que a PDD deva ser bem abaixo da carteira em Eu só queria confirmar se vocês estão incorporando algum tipo de redução de cobertura, e como vocês esperam a performance da PDD entre setores? Dá para imaginar que a pessoa física terá um crescimento abaixo da média e SME e corporate vão liderar esse crescimento de PDD? Essa é a primeira pergunta. A segunda é uma pergunta mais específica, sobre a linha de outras despesas operacionais. Quando pegamos os números já ajustados de vocês, essas outras despesas operacionais aumentaram de R$7,3 bilhões em 2013 para R$9,2 bilhões em 2014, um crescimento de quase 25% ano contra ano. Você poderia dar um pouco mais de cor sobre o que causou esse aumento? Quando olhamos as notas, não fica tão claro, porque elas estão com números não ajustados. Em relação à PDD, não há nenhuma expectativa contábil, ou de padrões contábeis. Devemos manter as práticas contábeis atuais. Não devemos utilizar garantia, por exemplo, para atribuir um rating superior às operações. Então, a estrutura vigente deve permanecer. Quando falamos em estabilidade da inadimplência, e aí em relação à despesa, ela deve apresentar um crescimento, a tendência normal seria um crescimento relacionado ao crescimento da carteira. 15

16 Mas se considerarmos que, na pessoa física, que já é 30% do total, o crescimento da carteira de pessoa física, que deve ser o maior, em parte é afetado pelo mix, e novas operações que ganham representatividade são relacionadas a crédito imobiliário e ao consignado, que têm uma inadimplência menor, essa carteira tende a puxar a despesa para baixo. E no próprio segmento corporate tivemos situações específicas em 2014, e também esperamos durante o ano uma situação simular, mas o crescimento deve ficar próximo ao que é a carteira. E SMEs naturalmente é um segmento que tem uma maior volatilidade, mas como ele cresce menos, a expectativa é que a despesa líquida de recuperação durante o ano cresça menos que a expectativa de crescimento da carteira. Provavelmente é algo que perto de, talvez, um crescimento de 50% da carteira. Isso é o que entendemos de dinâmica esperada para o crescimento da PDD. Em relação à linha de outras despesas operacionais, a variação está mais relacionada ao que seriam as despesas de comercialização de cartões de crédito, já que o volume de crescimento tem a cada ano representado uma evolução maior. Então, grande parte dessa variação é relativa a essa despesa de comercialização de cartão de crédito, e também temos despesas relativas a contingências passivas que entram nessa classificação, e outras despesas de provisões operacionais. Basicamente, essa explicação está na página 21 do book onde temos o press release. Thiago Batista: Perfeito. Só para confirmar, o índice de cobertura, que hoje está na casa de 156%, não deve mudar muito desse patamar? Ele vem em uma razoável estabilidade, apresentando um pequeno crescimento. Pode crescer um trimestre, ou cair em outro, mas como índice de inadimplência é uma estabilidade com pequenas oscilações. Deve começar a se manter nesse patamar. Thiago Batista: Perfeito. Muito obrigado pelas respostas, Angelotti. Carlos Macedo, Goldman Sachs: Bom dia, senhores. Obrigado por responder as perguntas. Eu tenho duas, também. Continuando a pergunta tanto do Thiago quanto do Rosman, em termos do guidance, eu sei que o cenário de vocês é para um PIB crescendo 0,5%, e eu diria que a maior parte dos investidores já deve estar trabalhando com um PIB encolhendo pelo menos 0,5% a 1%, com a Selic mais alta que 2,5% no final de 2015, e inflação talvez até mais alta do que vocês têm aí. Nós já falamos bastante sobre inadimplência, e eu queria ver o impacto disso nas outras contas. O que isso pode implicar para o crescimento de crédito, para a margem, para a receita de serviços? 16

17 E a segunda parte da pergunta é na despesa operacional: 5% a 7% de crescimento já é um aumento, uma aceleração em cima do crescimento que foi feito em Já vimos esse crescimento se acelerar no 4T, e eu queria saber que tipo de flexibilidade vocês têm para conter essa despesa operacional além do que vocês estão colocando no guidance, caso tenham um ano mais fraco do que estão esperando em qualquer uma das linhas e vocês tenham que tentar compor resultado através da despesa. Macedo, obrigado pela pergunta. Em relação ao crescimento do crédito e PDD, nosso guidance vai de 5% a 9%. O centro é 7%, porque é relacionado a essa expectativa de crescimento do PIB. Logicamente, se durante o ano a inflação crescer um pouco mais ou menos, a tendência é que esse 7% possa tender mais à parte inferior do guidance, ou uma evolução para o patamar superior. Então, em termos de crédito, a variação da expectativa do PIB, o crédito é mais sensível, então deve também seguir essa tendência na mudança da expectativa de crescimento da nossa carteira. Em relação à despesa de PDD ou o efeito na inadimplência, talvez a correlação não seja assim tão imediata, tão sensível, até porque, pela forma como nós vimos tratando nossa carteira, o crescimento, a qualidade, a seletividade no processo de aprovação do crédito através dos modelos, ou no caso do crédito corporativo de ticket maior, com análise individual dos casos através da nossa área de crédito, a expectativa é mesmo que a tendência seja de um crescimento menor na economia e a inadimplência não seja tão afetada no nosso caso. Assim mantemos a tendência de uma estabilidade do indicador da inadimplência, e a despesa também ficando abaixo do crescimento da carteira. Então, o crédito é mais sensível a essa questão do PIB. A inadimplência, no nosso caso, entendemos que ainda não teria um efeito imediato, e a expectativa é que a partir de 2016 já comece a haver sinais de crescimento, uma retomada do crescimento, uma vez que 2015 será um ano de ajustes, e aí a economia pode sofrer um pouco mais alguns efeitos desses ajustes que estão sendo adotados. Em relação às despesas operacionais, o nosso guidance de 5% a 7%, eu comentei no final que tem alguns investimentos adicionais que devemos fazer este ano relativamente à modernização de agências e instalação de novas agências, ampliação de agências. Considerando-se esses investimentos adicionais, devemos ficar no patamar mais superior do guidance, de 7%. A forma como fazemos a estimativa é com base no nosso orçamento interno, com discussão com todas as áreas, com todos os investimentos que o Banco pretende fazer durante o ano, e o comprometimento de cada área na concepção dos seus objetivos, das suas metas. A forma de condução para controle dos custos está voltada ao comprometimento de cada área na concepção do seu orçamento, com uma gestão dos responsáveis e também acompanhamento do Comitê de Eficiência. 17

18 E logicamente, temos fatores que devem possibilitar durante o ano alguns benefícios que devem ajudar no controle, com o TI Melhorias, que está na sua fase final de colocação de sistemas em funcionamento; 50% dos sistemas já foram colocados, mas os 50% restantes devem continuar trazendo benefícios, e parte disso está capturado nessa expectativa das despesas ficando limitadas à inflação. Então, durante o ano, provavelmente deveremos trabalhar para ficar próximos ao centro do guidance, mas no máximo o entendimento é que devemos ficar com 7%. Carlos Macedo: Perfeito. Só para fazer um follow-up, que não tem tanto a ver com isso, mas é um pouco de inadimplência, nós vimos que a Moody s fez o downgrade da dívida da Petrobras, tirou o grau de investimento hoje. Só para entender um pouco o processo, um follow-up das perguntas anteriores, haverá uma reunião de comitê de crédito em relação à Petrobras, dado que Bradesco provavelmente tem alguma exposição à empresa, para decidir alguma se tem mudança no rating interno, dado esse desenvolvimento de uma agência de rating? Só para entendermos um pouco como isso funciona. Essa reunião acontece frequentemente dentro do processo normal de análise da carteira. Como eu comentei, existe a avaliação da área de crédito, que depois é submetida aos comitês. Logicamente, ela também leva em consideração a estrutura das operações que temos, as garantias; a avaliação é feita considerando-se as estruturas existentes. O processo naturalmente é realizado, e toda vez que se entende que deve-se fazer um ajuste ou não, que é fundamentado na análise da área e também na opinião dos demais envolvidos, da estrutura que dá suporte ao segmento, que é o segmento que acompanha as empresas também, são definidos os ajustes necessários. Então, essa política acontece naturalmente e todos os créditos são revisados periodicamente. É um processo natural, e se entendermos que deve ser realizado o ajuste, ele será realizado. Carlos Macedo: OK. Obrigado, Angelotti. Daniel Magalhães, Credit Suisse: Bom dia a todos, e obrigado pela oportunidade. Eu gostaria de fazer duas perguntas. A primeira, queria saber se, na opinião de vocês, a atual situação da Petrobras poderia levar o Banco Central a requerer algum tipo de provisionamento adicional dos bancos. Vocês estão esperando, ou acham possível algum tipo de requerimento nesse sentido? E a segunda pergunta, com exceção das ações que já sofreram impairment nesse trimestre, na forma de evento extraordinário, vocês podem comentar um pouco sobre a perda que houve no restante dos títulos disponíveis para venda? Eu entendo que 18

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