EXIGÊNCIAS PARA EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO
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- Rodrigo Aires Wagner
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1 Última atualização: Página 1 19/09/2013 EXIGÊNCIAS PARA EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO O BRASIL NO CENÁRIO MUNDIAL No ano passado, a indústria brasileira abateu 5,3 bilhões de animais, um aumento de 5,6% em relação a 2010, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná foi o maior produtor do País, com 1,38 bilhão de aves, 26% do abate nacional. A produção total de carne de frango chegou a 13 milhões de toneladas, segundo a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), com exportações da ordem de 3,9 milhões de toneladas de carne. Com esse volume, o Brasil é o maior exportador de frangos do mundo e o terceiro maior produtor, atrás de Estados Unidos e China, e não deve parar de crescer. O Brasil é dono de 41% do mercado mundial; acima dos americanos, com 37%. As exportações renderam ao País, no ano passado, US$ 8,2 bilhões, 21,2% a mais que em O FRANGO HALAL O Brasil já é o maior exportador mundial de frango halal, produzido conforme os princípios do islã, mas ainda quer ganhar espaço nesse mercado em que concorre com EUA, Europa e Tailândia, principalmente. Depois de fechar 2012 com exportações de 1,789 milhão de toneladas em frango halal, o setor produtivo, junto com o governo, negocia a abertura de mercados considerados fundamentais para que o Brasil possa ampliar a fatia de 38% que já detém no bolo global desse segmento. Exemplos de produtos com Frango Halal. Fonte: site maricotaalimentos.com.br e minasgerais.all.biz Um dos mercados mais cobiçados é a Malásia, onde cerca de 60% da população é muçulmana. "Na Malásia, os padrões de exigência são elevados. Assim, ter acesso ao mercado malaio abre caminho para outros mercados consumidores de frango halal", estima Ricardo Santin, diretor da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
2 Última atualização: Página 2 19/09/2013 No ano passado, 45,6% do total de 3,92 milhões de toneladas de frango exportadas pelo Brasil foram destinados a mercados que exigem o abate halal. O principal cliente brasileiro é a Arábia Saudita, seguida por Emirados Árabes, África do Sul, Kuwait e Iraque. Agora, os exportadores brasileiros querem que o frango halal produzido aqui atinja outros mercados com população islâmica, em outras regiões do mundo. Várias são as exigências por estes países importadores, como a área de abate estar voltada para a cidade de Meca, na Arábia Saudita, considerada sagrada para os muçulmanos; o responsável pelo abate, chamado de degolador ou sangrador, deve ser muçulmano; antes de cada operação, tem que dizer a frase "Bismillah Allahu Akbar", que significa: "Em nome de Deus, o mais bondoso, o mais misericordioso" ou "Em nome de Deus, Deus é maior"; no abate deve-se utilizar uma lâmina higienizada, bem afiada e sem serra; o corte deve ser feito no formato de meia-lua, atingindo traquéia e jugulares para garantir que a morte do animal seja rápida e que este não sofra e após o abate, o esgotamento do sangue do animal deve ser completo. Oração Halal voltada pra Meca. Fonte: marcelomin.photoshelter.com As empresas que fazem esse tipo de abate também têm regras a seguir: as linhas de produção para processamento do produto halal devem ser exclusivas, assim como as câmaras frias para armazenamento do frango. O transporte do produto também deve ser feito em contêineres separados. Isso é necessário para que não haja contaminação com outros produtos que não sejam halal, isto é, que não sejam permitidos pelas regras islâmicas. Os mais importantes entre os produtos considerados impuros (ou haram) são suíno e derivados e álcool. Todo o processo de abate halal deve ser supervisionado por uma entidade muçulmana. No Brasil, uma das mais importantes é a Cibal Halal, que audita os processos para verificar se as regras estão sendo cumpridas e se não há contaminação com produtos considerados ilícitos.
3 Última atualização: Página 3 19/09/2013 Certificação Halal. Fonte: belaiaca.com RÚSSIA O IMPORTADOR PROBLEMÁTICO O maior país do mundo, em extensão, interrompeu suas importações de carnes, inclusive a de frango, em 15 de junho de A medida foi tomada pelos russos sob a alegação de "instabilidade de epizootia", ou seja, considerando que o Brasil tinha vários focos de doença animal. No dia 16 de dezembro de 2012, completando 19 meses de embargo, houve nova reunião entre as autoridades brasileiras e russas para discutir a situação. É muito incomum uma suspensão de importações por parte de um país durar tanto tempo assim. O Brasil fez inúmeras tentativas, inúmeras reuniões, missões e sempre na expectativa de que poderia superar o embargo, mas não conseguia. O porta-voz do serviço de Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia (Isar), Alexéi Alexéyenko, declarou que fora constatada a presença de bactérias e parasitas em vários lotes da carne brasileira. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), Francisco Jardim, classificou esta alegação como completamente destituída de fundamentos científicos. Segundo ele, isso jamais foi apresentado oficialmente ao governo brasileiro pelas autoridades daquele país. De acordo com Jardim, a forma como a Rússia comunicou o embargo à importação de carne de 89 frigoríficos brasileiros reforça a sensação de que existem outras motivações para a decisão russa, além das questões técnicas alegadas. A notificação do embargo chegou sem nem mesmo ter sido enviado ao governo brasileiro o relatório técnico das inspeções russas feitas no Brasil. MÉXICO UM MERCADO PROMISSOR O embargo russo à carne de frango brasileira trouxe diversas complicações ao setor. Uma saída foi aproveitar a situação decrescente da produção avícola mexicana. No dia 21 do mês passado a Ubabef informou que a Seara fez o primeiro embarque de carne de frango para o México, sem especificar o volume exportado. O mercado mexicano foi aberto ao Brasil no fim do mês passado, após a crise de gripe aviária do país.
4 Última atualização: Página 4 19/09/2013 Empresas brasileiras poderão exportar ao México 300 mil toneladas de carne de frango sem tarifa de importação. De acordo com a Ubabef, se o México demandar toda a cota disponível, vai se posicionar entre os cinco maiores consumidores da carne de frango brasileira. O México nunca abriu o mercado para o Brasil, por causa do acordo comercial com o Nafta (tratado de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México). Como o Brasil tem acordo só com Cuba e Haiti, ficava de fora do mercado.. Com o acordo sanitário entre os dois países, a expectativa da Ubabef é de que o mercado siga aberto ao produto brasileiro, de modo permanente. O Brasil deve produzir 12 milhões de toneladas de carne de frango este ano. De acordo com Ricardo Santin, diretor de Mercados da Ubabef, as exportações devem alcançar 4 milhões de toneladas. COMO SE TORNAR UMA INDÚTRIA EXPORTADORA Toda e qualquer exportação de animais vivos ou produtos de origem animal é submetida ao cumprimento de requisitos regulamentados pelo MAPA. Assim, uma empresa interessada no mercado de exportação deve, primeiramente, obter registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que atesta a regularidade sanitária, técnica e legal das instalações e etapas do processo de produção. Após a concessão do registro, a empresa deve requerer habilitação para exportar junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura. A empresa habilitada ao comércio internacional será incluída na lista geral ou na(s) lista(s) específica(s) de estabelecimentos exportadores. O Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pelo Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, atesta a sanidade animal e é emitido após inspeção sanitária ou exames para diagnóstico de doenças. São verificadas as condições de saúde do animal, por meio do acompanhamento médico veterinário periódico e de provas de vacinação e exames laboratoriais legalmente exigidos; condições de instalações para o desenvolvimento da atividade; utilização de insumos apropriados (tais como alimentação livre de produtos de origem animal e de hormônios e anabolizantes proibidos); e registro documental da atividade. A comprovação da sanidade animal varia de acordo com o país importador. Informações sobre documentação e procedimentos necessários para exportar produtos de origem animal, são fornecidos pelo Ministério da Agricultura.
5 Última atualização: Página 5 19/09/2013 Fonte: diariodoscampos.com.br Bibliografia: MATERIAL COD/EXAMES PRAZO DIAS 6 Carcaças ou 6 ovos IN 27 PESQUISA DE SALMONELLA SP EM ALIMENTOS 5 DIAS 200ml de água em frasco estéril IN 01 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA 5 DIAS 6 Carcaças ou 6 ovos IN 11 CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS 5 DIAS 6 Carcaças ou 6 ovos IN 12 CONTAGEM DE COLIFORMES FECAIS 5 DIAS Fígado, Baço, Coração, Ceco, Fezes, ovário, swab de arrasto A18 - PESQUISA DE SALMONELLA AVIÁRIA 5 DIAS 6 Carcaças ou 6 ovos A30 - NECROPSIA ATÉ 6 AVES OU 6 OVOS 3 DIAS Sangue total ou soro, ovos, órgãos ou swabs A24 - ISOLAMENTO MYCOPLASMA GALLISEPTICUM E MYCOPLASMA SYNOVIAE 15 DIAS Sangue total ou soro A56 - ANEMIA INFECCIOSA AVIÁRIA 4 DIAS EQUIPE DE VETERINÁRIOS - TECSA Laboratórios Primeiro Lab. Veterinário certificado ISO9001 da América Latina. Credenciado no MAPA. PABX: (31) ou
6 Última atualização: Página 6 19/09/2013 FAX: (31) tecsa@tecsa.com.br RT - Dr. Luiz Eduardo Ristow CRMV MG 3708 Facebook: Tecsa Laboratorios INDIQUE ESTA DICA TECSA PARA UM AMIGO Você recebeu este Informativo Técnico, pois acreditamos ser de seu interesse. Caso queira cancelar o envio de futuros s das DICAS TECSA ( Boletim de Informações e Dicas ), por favor responda a esta mensagem com a palavra CANCELAMENTO no campo ASSUNTO do .
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