4. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A ESTADOS UNIDOS
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1 4. REQUISITOS SANITÁRIOS E FITOSSANITÁRIOS PARA PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PARA A ESTADOS UNIDOS 4.1.PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL CARNE ENLATADA I. Ser originário de animais submetidos a inspeção veterinária ante mortem e II. III. IV. post mortem por ocasião da matança em estabelecimentos aprovados para a importação de seus produtos pelos Estados Unidos; Ser manipulado em condições higiênicas e preparados sob constante supervisão de um Inspetor, verificado pelo sistema nacional de inspeção de carnes e que os referidos produtos cárneos não estão adulterados ou mal identificados, como definido pelos regulamentos de inspeção de carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e por outro lado estão em concordância com requisitos pelos menos iguais àqueles estabelecidos na Lei Federal de Inspeção de Carnes daquele país e respectivos regulamentos; Todos os ossos terem sido completamente removidos no Brasil; No caso de carne bovina cozida, deve-se descrever o local de cozimento com seu respectivo SIF e atestar que o cozimento se deu sob condições aprovadas pelo Serviço de Inspeção de Carnes do Brasil, incluindo-se a prevenção de qualquer contato com produto cru. V. Caso o produto exportado contenha tecido muscular de suínos, é VI. necessário que o mesmo tenha sido tratado para destruição de triquinas, conforme prescrito no parágrafo do regulamento de Inspeção de Carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América. Os produtos de ruminantes constantes da exportação, devem ser originários de animais nascidos e criados no Brasil, nascidos depois de 03 de julho de 1996, que tenham sido alimentados exclusivamente de pasto, sem nenhuma proteína de origem animal.
2 CARNE COZIDA E CONGELADA I. Ser originário de animais submetidos a inspeção veterinária ante mortem e post mortem por ocasião da matança em estabelecimentos aprovados para a importação de seus produtos nos Estados Unidos; II. Ser manipulado em condições higiênicas e preparados sob constante supervisão de um Inspetor, verificado pelo sistema nacional de inspeção de carnes e que os referidos produtos cárneos não estão adulterados ou mal identificados, como definido pelos regulamentos de inspeção de carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e por outro lado estão em concordância com requisitos pelos menos iguais àqueles estabelecidos na Lei Federal de Inspeção de Carnes daquele país e respectivos regulamentos; III. Caso o produto exportado contenha tecido muscular de suínos, é necessário que o mesmo tenha sido tratado para destruição de triquinas, conforme prescrito no parágrafo do regulamento de Inspeção de Carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América. IV. Todos os ossos terem sido completamente removidos no Brasil. V. No caso de carne bovina cozida, deve-se descrever o local de cozimento com seu respectivo SIF e atestar que o cozimento se deu sob condições aprovadas pelo Serviço de Inspeção de Carnes do Brasil, incluindo-se a prevenção de qualquer contato com produto cru. VI. A carne cozida, produzida para exportação para os Estados Unidos deve atender os requisitos do Título 9. Code of Federal Regulations, 94.4(b). VII. Os produtos de ruminantes constantes da exportação, devem ser originários de animais nascidos e criados no Brasil, nascidos depois de 03 de julho de 1996, que tenham sido alimentados exclusivamente de pasto, sem nenhuma proteína de origem animal. CARNE DESIDRATADA cumprimento dos seguintes requisitos sanitários que devem ser atestados por inspetor veterinário oficial.
3 I. Ser originário de animais submetidos a inspeção veterinária ante mortem e post mortem por ocasião da matança em estabelecimentos aprovados para a importação de seus produtos nos Estados Unidos; II. Ser manipulado em condições higiênicas e preparados sob constante supervisão de um Inspetor, verificado pelo sistema nacional de inspeção de carnes e que os referidos produtos cárneos não estão adulterados ou mal identificados, como definido pelos regulamentos de inspeção de carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e por outro lado estão em concordância com requisitos pelos menos iguais àqueles estabelecidos na Lei Federal de Inspeção de Carnes daquele país e respectivos regulamentos; III. Caso o produto exportado contenha tecido muscular de suínos, é necessário que o mesmo tenha sido tratado para destruição de triquinas, conforme prescrito no parágrafo do regulamento de Inspeção de Carnes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América. IV. Todos os ossos terem sido completamente removidos no Brasil V. No caso de produto desidrato curado, a carne deve ter sido mantida refrigerada, sem congelar, por pelo menos três dias imediatamente seguintes ao abate dos animais dos quais ela foi obtida e completamente curada e seca ao ponto em que a proporção de umidade-proteína na porção mais úmida do produto não exceda 2,25:1, podendo ser mantida sem refrigeração. VI. Os produtos de ruminantes constantes da exportação, devem ser originários de animais nascidos e criados no Brasil, nascidos depois de 03 de julho de 1996, que tenham sido alimentados exclusivamente de pasto, sem nenhuma proteína de origem animal. GELATINA COMESTÍVEL E/OU NÃO COMESTÍVEL I. O produto deve ser elaborado exclusivamente com peles de suínos, nascidos, criados e abatidos no território brasileiro; II. O produto deve ser elaborado em condições higiênicas em estabelecimentos sob controle de autoridades veterinárias federais, e não conter, nem ser elaborado com quaisquer substâncias químicas conservadoras ou corantes nocivas à saúde pública;
4 III. IV. Estar em bom estado de conservação e próprio para a alimentação humana, para uso cosmético ou para outros fins não alimentares e ser submetido ao controle de resíduos químicos e biológicos do PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS EM CARNES; Ter sido obtido em estabelecimentos com instalações, equipamentos e operações industriais adequados para a produção de gelatina e que cumprem os requisitos higiênicos, sanitários e tecnológicos exigidos internacionalmente; V. A gelatina não pode ser derivada de ruminantes que estavam em algum dos países listados no parágrafo (a) do Código dos Regulamentos Federais ( Code of Federal Regulations 9CFR ) dos Estados Unidos da América, em sua última atualização. GELATINA DERIVADA DE PELES E COUROS DE BOVINOS I. O produto deve ser elaborado exclusivamente de peles e aparas de peles bovinas (não de ossos bovinos), sendo que as peles e aparas de peles bovinas da cabeça (somente da face), de animais de 30 meses de idade ou mais, obrigatoriamente devem ser insensibilizados com dispositivos de percussão penetrantes e lavados, raspados, aspirados, ou caso contrário processados para a remoção dos materiais cerebrais visíveis. Também é necessário que o produto tenha sido submetido a um processo de alcalinização (com solução saturada de cal ou com soda caustica (NaOH) ou a combinação de ambos. II. O produto deve ser elaborado em condições higiênicas em estabelecimentos sob controle de autoridades veterinárias federais, e não conter, nem ser elaborado com quaisquer substâncias químicas conservadoras ou corantes nocivas à saúde pública; III. Estar em bom estado de conservação e próprio para a alimentação humana, para uso cosmético ou para outros fins não alimentares e ser submetido ao controle de resíduos químicos e biológicos do PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS EM CARNES; IV. Ter sido obtido em estabelecimentos com instalações, equipamentos e operações industriais adequados para a produção de gelatina e que
5 cumprem os requisitos higiênicos, sanitários e tecnológicos exigidos internacionalmente; V. O produto não pode ter sido preparado com os seguintes tecidos bovinos ou com qualquer produto derivado de proteínas destes animais: a. O crânio, incluindo o cérebro, gânglio trigeminal e os olhos, a medula espinhal, a coluna vertebral (excluindo vértebras caudais, as apófises transversas das vértebras lombares e torácicas e as asas do sacro), e as tonsilas palatinas de bovino de 30 meses ou mais de idade e; b. Íleo distal de bovino de todas as idades. c. Por fim, o medico veterinário oficial deve certificar que o Brasil realiza vigilância para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) conforme os parâmetros da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e que a notificação da EEB no Brasil é obrigatória. MEL NATURAL I. O produto deve ser originário de zonas onde em um raio de três quilômetros II. III. IV. e nos últimos seis meses não foram notificados casos de Nosemose, Acariose, Loque Americana e Loque Europeia para os SERVIÇOS DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO do Brasil; Ter sido manipulado em condições higiênicas, sob o controle de autoridades sanitárias federais, não contendo e nem tendo sido elaborado com adição de quaisquer substâncias químicas conservantes ou corantes nocivas a saúde pública; Ter sido manipulado em estabelecimento com instalação, equipamentos e operações apropriadas para a produção de mel e de produtos de colmeia de conformidade com todos os requerimentos higiênicos, sanitários e tecnológicos conhecidos; Estar em bom estado de conservação e próprio para a alimentação humana; V. A cera de abelha foi tratada com calor por 30 minutos a 100 graus centígrados;
6 VI. Os containers e os materiais de acondicionamento usados não tiveram contato com abelhas infectadas ou com sua progênie, ou com qualquer produto contaminado não proveniente da área descrita no item PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL PIMENTA DO REINO EM GRÃOS Os EUA exigem que as exportações de pimenta do reino em grãos sejam acompanhadas de Certificado Fitossanitário Internacional (CFI). No CFI, destinado à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) dos EUA, o Fiscal Federal Agropecuário Autorizado deve certificar que os vegetais, seus produtos ou derivados descritos no documento foram inspecionados e/ou analisados de acordo com os procedimentos oficiais adequados e considerados livres de pragas quarentenárias especificadas pela parte contratante importadora e que cumprem os requisitos fitossanitários vigentes da parte contratante importadora, incluídos os relativos às pragas não quarentenárias regulamentadas. Além do CFI, os exportadores devem se cadastrar no MAPA, na forma definida pelo IN 66, de 11/09/2003 e providenciar os Certificado Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. ÁLCOOL ETÍLICO Não há necessidade de certificação sanitária fitossanitária, de responsabilidade do Ministério da Agricultura, para a exportação de álcool etílico aos EUA. SUCO DE LARANJA Não há necessidade de certificação sanitária(???)/fitossanitária, de responsabilidade do Ministério da Agricultura, para a exportação de suco de laranja aos EUA.
7 AÇÚCAR DE CANA Não há necessidade de certificação sanitária(???)/fitossanitária, de responsabilidade do Ministério da Agricultura, para a exportação de açúcar de cana aos EUA. CAFÉ Os EUA exigem que as exportações de café sejam acompanhadas de Certificado Fitossanitário Internacional (CFI). No CFI, destinado à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) dos EUA, o Fiscal Federal Agropecuário Autorizado deve certificar que os vegetais, seus produtos ou outros artigos descritos no documento foram inspecionados e/ou analisados de acordo com os procedimentos oficiais adequados e considerados livres de pragas quarentenárias especificadas pela parte contratante importadora e que cumprem os requisitos fitossanitários vigentes da parte contratante importadora, incluídos os relativos às pragas não quarentenárias regulamentadas. Além do CFI, os exportadores devem se cadastrar no MAPA, na forma definida pela IN 66, de 11/09/2003 e providenciar o Certificado Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de inspeção do Vigiagro, constantes na IN MAPA n. 36/06. SOJA Os EUA exigem que as exportações de soja sejam acompanhadas de Certificado Fitossanitário Internacional (CFI). No CFI, destinado à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) dos EUA, o Fiscal Federal Agropecuário Autorizado deve certificar que os vegetais, seus produtos ou derivados descritos no documento foram inspecionados e/ou analisados de acordo com os procedimentos oficiais adequados e considerados livres de pragas quarentenárias especificadas pela parte contratante importadora e que cumprem os requisitos fitossanitários
8 vigentes da parte contratante importadora, incluídos os relativos às pragas não quarentenárias regulamentadas. Além do CFI, os exportadores devem se cadastrar no MAPA, na forma definida pelo IN 66, de 11/09/2003 e providenciar o Certificado Fitossanitário de Origem - CFO, emitido por especialistas habilitados. Para proceder à exportação, deverão ser atendidos os requisitos de inspeção do VIGIAGRO, constantes na IN MAPA n. 36/06.
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