ESTRATÉGIAS E AÇÕES PROPOSTAS E IMPLEMENTADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL POR REDES E ESCOLAS MUNICIPAIS DA MESORREGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

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1 ESTRATÉGIAS E AÇÕES PROPOSTAS E IMPLEMENTADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL POR REDES E ESCOLAS MUNICIPAIS DA MESORREGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA Joaçaba 2013

2 MÔNICA PICCIONE GOMES RIOS CLENIO LAGO MARIA TERESA CERON TREVISOL ORTENILA SOPELSA ROQUE STRIEDER ARIANE ANGELITA DE OLIVEIRA DANIELA RADEL BORTOLI PATRZYKOT DIRCIANE LUCIA SECCO COMPARIN NAIDI CARMEN GABRIEL NEREIDE MARIA CURIOLETTI ROSANE ROSALEN SHERLON CRISTINA DEBASTIANI ESTRATÉGIAS E AÇÕES PROPOSTAS E IMPLEMENTADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL POR REDES E ESCOLAS MUNICIPAIS DA MESORREGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA Relatório parcial 2012 da pesquisa Indicadores de Qualidade do Ensino Fundamental na Mesorregião Oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino ( ), relativo ao monitoramento de estratégias e ações propostas e implementadas no Ensino Fundamental por redes e escolas municipais da mesorregião Oeste de Santa Catarina. Joaçaba 2013

3 E82 Estratégias e ações propostas e implementadas no ensino fundamental por redes e escolas municipais da Mesorregião Oeste de Santa Catarina / Mônica Piccione Gomes Rios... [et al.]. Joaçaba: Editora Unoesc, p. ; 28 cm Relatório parcial 2012 da pesquisa. Bibliografia: p Ensino fundamental. 2. Sistemas de escolas municipais. I. Rios, Mônica Piccione Gomes. II. Título. CDD 372

4 LISTA DE SIGLAS APP Associação de Pais e Professores ACT Admitido em Caráter Temporário Capes Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAE Conselho de Alimentação Escolar CDA Centro de Divulgação Ambiental da Usina Hidrelétrica Itá Fundeb Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Ideb Índice de Desenvolvimento da Educação Básica MEC Ministério da Educação PPP Projeto Político-Pedagógico Obeduc Programa Observatório da Educação PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola PDE Plano de Desenvolvimento da Educação Peti Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PNLD Programa Nacional do Livro Didático Pró-Letramento Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental Senac Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Sesc Serviço Social do Comércio TIC Tecnologias da Informação e Comunicação Udesc Universidade do Estado de Santa Catarina UnC Universidade do Contestado Unoesc Universidade do Oeste de Santa Catarina

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO AÇÕES E ESTRATÉGIAS: LEITURA DE GESTORES ESCOLARES E PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CALMON ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CAXAMBU DO SUL ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CONCÓRDIA ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE DIONÍSIO CERQUEIRA ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE ENTRE RIOS ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE FORMOSA DO SUL ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE IBIAM ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE ITAPIRANGA ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE JOAÇABA ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE LEBON RÉGIS ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE LINDÓIA DO SUL ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE PALMITOS ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE SÃO LOURENÇO DO OESTE ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE SÃO MIGUEL DO OESTE... 56

6 2.16 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE VIDEIRA AÇÕES E ESTRATÉGIAS QUE REPERCUTEM NA MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO: SÍNTESE ANALÍTICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 71

7 1 INTRODUÇÃO A realidade educacional dos municípios do Oeste catarinense, combinada com o compromisso do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), foi determinante para identificar as estratégias e ações implementadas pelas redes públicas municipais e suas escolas, com vistas à melhoria da qualidade educacional. Essa identificação é uma dimensão do Projeto Indicadores de qualidade do ensino fundamental na mesorregião Oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino ( ), considerados os biênios de divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Tendo como campo de pesquisa 18 municípios (redes municipais de ensino) e, em cada um deles, uma escola de ensino fundamental (Quadro 1) o objetivo e a metodologia adotados solicitaram um conjunto de procedimentos para a coleta dos dados, entre os quais destacam-se recolha preliminar, por meio de questionário misto, seguida de entrevistas. Foi a partir dos resultados apontados no relatório dos questionários mistos, relativo à edição 2009 da Prova Brasil, disponibilizado em janeiro de 2013 no site do Projeto, que foram elaborados os roteiros mínimos para as entrevistas realizadas com os diretores de escolas amostradas e também com os respectivos professores de Língua Portuguesa e Matemática, cujos alunos foram participantes da Prova Brasil Quadro 1 Municípios e escolas participantes da pesquisa Nº Município Escola 1 Calmon Escola Municipal João Carneiro 2 Caxambu do Sul Escola Municipal Bairro Antena 3 Concórdia Escola Básica Municipal Irmão Miguel 4 Dionísio Cerqueira Escola Municipal Jacob Maran 5 Entre Rios Escola Municipal Santa Lucia 6 Formosa do Sul Núcleo Municipal Vida e Alegria 7 Galvão Escola de Ensino Fundamental Arnaldo Francisco dos Santos 8 Ibiam Centro Educacional Eliziane Titon 9 Itapiranga Escola Municipal Esperança 10 Joaçaba Escola Municipal Rotary Fritz Lucht 11 Lebon Régis Escola Municipal Núcleo Rio Doce 12 Lindóia do Sul Núcleo de Educação Ottaviano Nicolao 13 Palmitos Núcleo Educacional Municipal Ida Hilda Casella Vidori 14 Santa Terezinha do Progresso Núcleo Escolar Santa Terezinha 15 São Lourenço do Oeste Escola Básica Municipal São Lourenço 16 São Miguel do Oeste Escola Municipal de E.I. e E.F. Mar. Arthur da Costa e Silva 17 Vargem Bonita Escola Municipal Ângelo Anzollin 18 Videira Escola de Educação Básica Municipal Criança do Futuro Fonte: Projeto OBEDUC nº 38/2010.

8 A abordagem metodológica na análise do quadro de ações e estratégias desenvolvidas pelas escolas dos respectivos municípios ancorou-se em pressupostos da pesquisa qualitativa, considerada a associação da dimensão quantitativa como parte do processo analítico. A pesquisa qualitativa, consoante destaca Flick (2009, p. 37), dirige-se à análise de casos concretos em suas peculiaridades locais temporais, partindo das expressões e atividades das pessoas em seus contextos locais. A coleta de dados, por meio de entrevista, concedeu voz aos professores e gestores escolares, possibilitando analisar em que medida as ações desencadeadas (referidas nos questionários) contribuíram para a melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem, bem como sua implicação no Ideb. Como já sinalizado, os sujeitos participantes da pesquisa foram os gestores escolares e os professores do 5º e 9º anos do ensino fundamental, das disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Das 18 escolas participantes da pesquisa, em duas delas (escolas 7 e 17) não houve a recolha de dados e informações, situação motivada por questões específicas. A fim de preservar as especificidades das escolas, no processo de análise das respostas dadas às entrevistas optou-se pela análise por município, tendo em vista que as questões elaboradas variaram quanto ao foco e quantidade, considerando as respostas dadas pelos sujeitos respondentes dos questionários (secretários municipais de educação e gestores escolares). Os sujeitos não foram identificados por sexo, tendo sido mantida a referência para gestores escolares e professores no masculino. As questões formuladas, considerando os municípios pesquisados, verteram sobre as dimensões do Projeto, a saber: (I) infraestrutura; (II) gestão escolar; (III) formação dos profissionais do magistério da educação básica; e (IV) práticas pedagógicas para o ensino e aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. Na apresentação das falas dos sujeitos, adotou-se a letra G para identificação de gestores escolares, acompanhada do índice numérico relativo a cada município/escola, e a letra P para a identificação dos professores. No caso dos professores, além da indicação do número do município e, em sendo de docente dos anos iniciais, a identificação traz a expressão 5º ano, relativa à série pesquisada (por exemplo, P3/5º ano). Seguindo essa lógica e o mesmo exemplo, no caso de professores de Língua Portuguesa e de Matemática, atuantes no ano final do ensino fundamental (indicado pela expressão 9º ano ), a identificação inclui as iniciais da respectiva disciplina: P3 LP /9º ano e P3 M /9º ano. Por fim, ainda no caso dos professores, acompanha um algarismo romano que

9 informa o número atribuído ao professor (P3/5º ano I e P3/5º ano II), na hipótese de haver mais de um docente entrevistado atuante na mesma série. Desse modo, nas escolas em que houve a participação de apenas um professor, o algarismo romano foi dispensado. Orientando pelo propósito da análise de possibilidades e potencialidades de estratégias e ações deflagradas pelas redes públicas municipais e suas escolas na melhoria da qualidade da educação básica, o presente relatório está organizado em três partes. Na primeira, são apresentados os resultados dos depoimentos, de acordo com o quadro de ações e estratégias indicado na fase anterior da pesquisa os questionários aos dirigentes das redes e das escolas. Na sequência, são discutidos os dados e informações em uma perspectiva de conjunto, de modo a traçar referenciais que possam informar, segundo os sujeitos das escolas pesquisadas, as ações e estratégias potenciais para a melhoria da qualidade da educação básica. Por fim, na terceira seção é apresentada uma síntese conclusiva atinente à etapa da pesquisa e aos seus achados.

10 2 AÇÕES E ESTRATÉGIAS: LEITURA DE GESTORES ESCOLARES E PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA A concessão de voz aos gestores escolares e professores, por meio de entrevista, teve o propósito de investigar as estratégias e ações apontadas pelos secretários da educação e gestores escolares, por ocasião da aplicação dos questionários. De modo geral, os depoimentos colhidos sugerem a confirmação de um quadro de estratégias e ações que contribuíram para os processos de ensino e aprendizagem nas escolas pesquisadas. As leituras dos sujeitos escolares da pesquisa, sinalizadora do quadro aqui referido, são, inicialmente, apresentadas por escola, de modo a preservar a especificidade de cada contexto e a pronta identificação das ações e estratégias nele mobilizadas desde que foram conhecidos os resultados do Ideb de Em relação a cada contexto, são esboçados comentários e reflexões também iniciais acerca das experiências de cada escola, de modo a serem conducentes ao traçado de uma síntese analítica constituída em nível de conjunto de escolas amostradas. Nessa síntese, que constitui a seção 3 deste relatório, são destacados aspectos comuns, recorrências e diferenças em termos de ações e estratégias e do potencial a elas creditadas, à luz dos depoimentos colhidos. 2.1 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CALMON As questões elaboradas para professores e gestor escolar do município de Calmon (1), tendo em vista verificar as ações realizadas pela escola pesquisada, totalizaram cinco e tiveram como focos: (a) o atendimento aos desafios da comunidade; (b) a aquisição de materiais e implantação de laboratórios de informática; (c) oferecimento de aulas de reforço escolar; e (d) o impacto do Ideb. Os respondentes foram um professor unidocente do 5º ano (P1/5º ano) e o gestor escolar (G1). Sobre a relação das ações planejadas e desenvolvidas pela escola e os desafios da comunidade escolar, os entrevistados responderam afirmativamente. Julgam que as ações contribuíram pedagogicamente para o bom desempenho nas atividades. Sobre a ampliação dos espaços físicos, pensam que o ambiente tornou-se agradável, além disso, percebem nos alunos alegria e participação, como demonstra P1/5º ano: Contribui sim, tudo o que vem sendo planejado e desenvolvido contribui pedagogicamente. As crianças estão mais felizes, a escola está mais agradável, podemos dizer que melhorou muito, e facilitou o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Essa ideia segue confirmada por G1:

11 Sim contribuíram, tivemos mais espaço e facilitou para o bom desempenho das atividades pedagógicas. As crianças estão mais alegres, e participam mais das atividades, os professores estão gostando. A quadra ficou bastante confortável favorece bastante, nossa preocupação é manter essas melhorias, mas está muito bom. Algumas das ações tomadas pela escola no decorrer do período de compreenderam a aquisição de materiais escolares (material esportivo, como mesa para tênis de mesa e jogos esportivos) e a melhoria nos recursos de informática. Essas ações, segundo os respondentes, contribuíram para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. Também segundo eles, essas ações resultaram na facilitação do trabalho pedagógico, na diversificação das aulas e entusiasmo dos alunos. Assim, de acordo com G1: Sim, sempre enriquece mais, a informática vem para contribuir e os alunos gostam. [...] Os demais, como jogos e o livro didático contribuem muito, e ajudam o professor, nas suas aulas, os jogos de montar tem nos auxiliado bastante. Os alunos demonstram mais interesses em participar das atividades [...]. P1/5º ano também entende que contribui, pois facilita o trabalho pedagógico, a informática uma ferramenta a mais que se podem utilizar, os alunos gostam e as aulas não se tornam muito cansativas. Os materiais didáticos como jogos são muito ricos e ajudam no desenvolvimento das aulas. Ambos consideram a informática como uma ferramenta a ser somada à metodologia, associada ao uso de jogos, pois consideram que estes dois elementos auxiliam o desenvolvimento das aulas. Nesse aspecto, vale ressaltar que se há o reconhecimento de que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) contribuem para o desenvolvimento das aulas, o que potencialmente pode favorecer as aprendizagens, é necessário que se intensifique o seu uso pedagógico. Conforme aponta Camas (2012, p. 54): Um dos desafios da educação de nossos tempos é prepararmos as gerações atuais à seleção, análise e compreensão da abundância informacional que temos. Quanto à formação continuada oferecida aos professores, o professor e o gestor afirmaram participar e consideram que as iniciativas nesse campo auxiliam na elaboração e aplicação das aulas. Sim, participo. Muito bom, ajuda muito no preparo das aulas, sempre se procura aplicar aquilo que se aprende no curso em sala de aula [...]. (P1/5º ano). Sempre que posso participo [...] Ajuda, as professoras gostam e comentam que ajuda no preparo das aulas. Vejo como muito importante e que tem bons resultados, elas pedem para que continue. (G1).

12 Como se pode verificar, o gestor da unidade respondeu a questão de acordo com a receptividade dos professores. Percebe que os cursos de formação continuada têm auxiliado os professores no preparo das aulas. Também percebe a possibilidade de continuidade desta atividade. Ambos os entrevistados consideram significativas as aulas de reforço destinadas a alunos com dificuldades de aprendizagem. Eles apontam a ocorrência de atendimento individual aos alunos que frequentam essas aulas e o fato de os alunos entenderem com mais facilidade os conteúdos. Sim, muito significativas. O reforço tem ajudado muito, inclusive se nota a diferença logo, pois é trabalhado individual e de forma lúdica, eles entendem com mais facilidade, claro que alguns têm mais dificuldade ai demora mais, mas alguns que iniciaram no inicio do ano já estão só nas aulas normais. (P1/5º ano). Sim, ajuda. O reforço tem nos auxiliado nas dificuldades dos alunos, eles conseguem desenvolver o raciocínio lógico com mais facilidade que antes não acontecia, os professores comentam a importância, sendo que os que têm mais dificuldade demoram um pouco, mas conseguem desenvolver. (G1). Convidados a se manifestar quanto a impactos das ações e estratégias desenvolvidas pela escola nos resultados do Ideb, os entrevistados realçam as ações de formação continuada e o trabalho conjunto entre os professores. Também registraram que consideram essas ações impactantes não somente para a composição do Ideb, mas também, ao processo pedagógico e aprendizagem dos alunos. A opinião do P1/5º ano é de que: Não somente com interesses do Ideb, mas na questão aprendizagem, acredito que tudo colaborou o grupo de professores unidos. (eu pedi para a professora de artes me ajudar a trabalhar as formas geométricas para me ajudar na matemática, trabalhamos junto), mas o que julgo ter mais ajudado foram as formações continuadas e a união do grupo. O gestor escolar conferiu credibilidade às ações registrando: Acredito que foram importantes, sim, mas não só para o Ideb, mas no todo o processo pedagógico. O grupo foi bem unido, todo o conjunto de professores julga como mais relevante as formações, as vejo como muito importantes, e também destaco a união de todo o grupo. (G1). Vale destacar aqui a interlocução entre os professores e as disciplinas como premissa para o trabalho interdisciplinar na escola, de maneira planejada e, ao mesmo tempo natural, que não sobrecarrega as funções do professor, mas que o auxilia no desenvolvimento das

13 aulas e torna o ensino completo, favorecendo a relação entre as disciplinas do currículo escolar e tratando de um sentido maior à prática pedagógica. 2.2 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CAXAMBU DO SUL As questões elaboradas para professores e gestor escolar do município de Caxambu do Sul (2), tendo em vista verificar as ações realizadas pela escola pesquisada, totalizaram cinco e verteram sobre: (a) construção de salas de aula, ginásio desportivo e biblioteca; (b) reestruturação da proposta pedagógica e do regimento escolar; (c) combate à evasão escolar e repetência; (d) ações de formação continuada; e (e) o impacto no Ideb. Os respondentes foram três professores, sendo um polivalente do 5º ano (P2/5º ano) e dois do 9º ano um de Língua Portuguesa (P2 LP / 9º ano) e um de Matemática (P2 M / 9º ano), além do gestor escolar (G2). A respeito da construção de salas de aula, do ginásio esportivo e do ambiente para a biblioteca escolar, os entrevistados concordaram que a medida contribui para a melhoria do processo educativo e de aprendizagem, conforme ilustra a fala que segue. As atividades tendo seu espaço não atrapalham, com barulho, as outras turmas que estão em aula [silêncio] que é importante para a atenção e a concentração dos nossos alunos. (P2/5º ano). Por outro lado, as falas também realçam que esses espaços necessitam ser efetivados. O professor de Matemática considera fundamental para que sejam trabalhados conteúdos da Matemática na prática. Mas, acrescenta: estamos ainda em falta, mas o projeto já está lá, estamos no aguardo. Não consigo fazer atividades na prática o que dificulta a aprendizagem. (P2 M /9º ano). De acordo com o G2: Foram feitas adaptação de salas de aula, o ginásio já está garantido, mas não saiu, ainda, a verba. (G2). Em relação às reestruturações da proposta pedagógica e do regimento escolar, os respondentes consideraram que contribui para o processo educacional. A escola, na posição de P2/5º ano, acordou para atender melhor os alunos com dificuldades de aprendizagem, com defasagem, os alunos na idade-série. Os professores de P2 LP /9º ano e P2 M /9º ano consideraram cedo para mensurar o impacto dessa reestruturação no processo educacional, ainda que o de Matemática tenha sinalizado que foram muito bem aceitas as modificações pelos alunos, pais, professores. (P2 M /9º ano). O gestor escolar manifestou-se sobre assunto dizendo: foi impresso para todos os alunos, onde direitos e deveres foram dados. Foi feito como cartilha. (G2).

14 Os respondentes citaram, ainda, medidas que foram tomadas para o combate à evasão escolar e repetência, conforme as falas que seguem. A ajuda aos alunos com [distorção] idade-série, que são rejeitados, desta forma eles foram reintegrados na série adequada. (P2/5º ano). Para o professor de Língua Portuguesa, a principal medida foi a classe de aceleração 5ª e 6ª e de 7ª e 8ª séries. Porém, acrescentou: Acredito que não temos muito suporte teórico. (P2 LP / 9º ano). O professor de Matemática também se referiu às classes de aceleração, assim como à contração de psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogas. (P2 M /9º ano). O gestor escolar destacou as classes de aceleração e, além disso, enfatizou a realização de visitas nas casas para diminuir a evasão, colocar a responsabilidade para os pais, mais comprometimento. (G2). Ao considerar que qualidade da educação implica acesso, permanência e sucesso escolar, as ações da escola para minimizar a evasão refletem preocupação com democratização da educação. Isso porque, [...] a democratização da educação não se limita ao acesso à instituição educativa O acesso é, certamente, a porta inicial para a democratização, mas torna-se necessário, também, garantir que todos os que ingressam na escola tenham condições de nela permanecer, com sucesso Assim, a democratização da educação faz-se com acesso e permanência de todos no processo educativo, dentro do qual o sucesso escolar é reflexo da qualidade. (BRASIL, 2009, p.45). Em relação à formação continuada, os professores confirmaram a participação. A fala do professor do 5º ano sugere ações de formação polarizadas pela Prova Brasil. Excelente oportunidade, focando a Língua Portuguesa e a Matemática, todos participaram. Os professores participaram, estão trabalhando de forma coletiva, focando as dificuldades dos alunos. Trabalham com projetos dos professores de área (3º ano) e todas outras áreas juntamente. Estão realizando provas objetivas, no que tiveram dúvidas e dificuldades nas primeiras provas realizadas (4º ano). Hoje estou fazendo simulados e avaliações utilizando estes processos. (P/2 5º ano). Os professores de Língua Portuguesa e de Matemática citaram como temáticas a merenda, o Fundeb e o transporte escolar. Para o professor de Língua Portuguesa: Ajuda, mas da prática se tem muito pouco. Veio a contribuir, mas faltam amarras com a universidade, como alternativa [...]. Precisamos buscar mais para nossas escolas, para os professores. Hoje estamos à deriva. Precisamos de amarras com Universidade, também para auxiliar no PPP da escola. (P2 LP /9º ano). A fala do professor de Língua Portuguesa sinaliza a importância da articulação universidade/escola nos processos formativos, incluindo a formação inicial e continuada. Parcerias estabelecidas entre a escola pública e a universidade constituem caminho para que a

15 formação continuada possa atender às expectativas do grupo, em diálogo com o campo acadêmico. Porém, para que realmente venham ao encontro das necessidades da comunidade escolar, faz-se necessário o planejamento, no diálogo, balizado pelo projeto políticopedagógico da escola. Quanto às ações terem impacto no Ideb, o gestor escolar foi imperativo ao responder que Sim, para melhor. Os professores trabalham com os conteúdos específicos da Língua Portuguesa e da Matemática. São realizados, também, simulados para preparar os alunos. (G2). No que tange aos simulados, os professores de Língua Portuguesa e de Matemática também fizeram referência. O trabalho realizado para a preparação da Prova Brasil foi a aplicação de simulado, conteúdos referentes, foi também trabalhado extraclasse com os alunos. (P2 LP /9º ano). Chama a atenção que a Prova Brasil, em função do Ideb, tenha provocado ações que implicam preparação dos alunos para a sua realização, o que revela polarização de práticas pedagógicas, tendo o alcance dos índices como fim. Essa é uma questão que nos remete às reflexões tecidas por Bondioli (2004, p. 18), quando diz: Os indicadores não são, portanto, padrões, isto é, normas impostas do alto, às quais devemos nos adequar. Não representam, nem mesmo, um valor médio de exequibilidade de aspectos da qualidade. São, ao contrário, significados compartilhados [...]. São, portanto, como indica o próprio termo, sinalizações, linhas que indicam um percurso possível de realização de objetivos compartilhados [...] aquilo que os diferentes atores sociais [...] se empenham em buscar, contribuindo, para isso, cada um de acordo com o próprio nível de responsabilidade. Com base na assertiva da autora, cabe a reflexão com o propósito de se colocar em questão práticas avaliativas e pedagógicas desencadeadas em tempo de Prova Brasil, de modo que não haja polarização dessas em função do Ideb. 2.3 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE CONCÓRDIA As questões elaboradas para professores e gestor escolar do município de Concórdia (3), tendo em vista verificar as ações realizadas pela escola pesquisada, totalizaram oito e verteram sobre: (a) aquisição de materiais e implantação de laboratórios de informática; (b) avaliação da aprendizagem; (c) implantação da sala de recursos multifuncionais; (d) cursos de formação continuada; (e) reconstrução do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e avaliação

16 institucional; (f) presença do orientador educacional; (g) parcerias realizadas; e (h) impacto no Ideb. Os respondentes foram quatro professores, sendo dois polivalentes do 5º ano (P3/5º ano I e P3/5º ano II) e dois do 9º ano, um de Língua Portuguesa (P3 LP /9º ano) e um de Matemática (P3 M /9º ano), além do gestor escolar (G3). Todos os entrevistados reconheceram que a aquisição de materiais escolares e didáticos e a implantação de laboratórios de informática contribuíram para a melhoria dos processos do ensino e da aprendizagem. Os entrevistados destacaram que essa aquisição e implantação contribuíram para tornar as aulas mais dinâmicas e para incentivar os alunos a estudar, embora reconheçam que é o trabalho que o professor realiza com os materiais adquiridos e no laboratório que vai caracterizar a contribuição para a aprendizagem. As falas que seguem ilustram as assertivas: Sim, mas claro que os equipamentos por si só não vão trazer a melhoria, é o trabalho que se faz com eles. (P3/5º ano I). A gente consegue fazer com que as aulas sejam mais dinâmicas com os materiais didáticos e o laboratório de informática. (P3/5º ano II). Eu acredito que eles fazem parte da aprendizagem, eles ajudam na aprendizagem dos alunos, são mais recursos que vem para auxiliar neste ensino aprendizagem. (P3 LP /9º ano). Sim, tem ajudado bastante, principalmente o laboratório de informática, coisas que a gente trabalha lá na teoria na sala de aula, a gente vai lá à sala de informática e pode acompanhar melhor com outros exemplos, mais visíveis lá na sala de informática. (P3 M /9º ano). Além daquele material didático necessário de sala de aula, biblioteca, o laboratório de informática veio a ajudar o nosso aluno, por que ele sai da prática de sala de aula e vai procurar a realidade do dia a dia no laboratório de informática. (G3). As opiniões dos respondentes remetem à abordagem de Dourado, Oliveira e Santos (2007), ao acentuarem condições de oferta entre os planos que integram as dimensões intraescolares e implicam a qualidade da educação. Ao reconhecerem que o laboratório de informática constitui contributo para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem, os respondentes tangenciam questões atinentes ao currículo, tendo em vista a incorporação das TIC no processo educativo. Em relação à definição de critérios de avaliação transparentes para pais e alunos e a nova estratégia de recuperação paralela terem contribuído para a aprendizagem dos alunos, também houve unanimidade por parte dos entrevistados. Professores e gestor consideram que a transparência dos critérios de avaliação favorece que os pais acompanhem o

17 desenvolvimento dos filhos na escola, e que a recuperação paralela diminuiu o índice de reprovação. As falas abaixo representam uma síntese dos posicionamentos: Então, eu vejo que aos poucos os pais também vão tendo um nível de instrução melhor e esta clareza faz com que o pai consiga acompanhar o processo do seu filho. (P3/5º ano II). Contribui por que os pais ficam sabendo como é feita a avaliação na escola, fica mais claro para [...] eles cobrarem dos filhos em casa, e a questão de saber como os professores estão atuando e avaliando seus filhos na escola. (P3 LP /9º ano). A recuperação paralela é um fator que está sendo bastante proveitoso, não na sua totalidade completa, por que a gente gostaria que fosse uma realização de cem por cento, mas isso a gente nunca vai conseguir, mas o pouco que a gente consegue já é muito importante. (P3 M /9º ano). Vale sublinhar que a transparência do processo avaliativo, com destaque aos critérios e instrumentos de coleta de dados, evidencia a dimensão ética da avaliação. Como afirma Luckesi (2006, p. 21): Produzir bons e adequados instrumentos para a coleta de dados para a avaliação da aprendizagem dos nossos educandos, sem subterfúgios, sem enganos, sem complicações desnecessárias, sem armadilhas, pode ser um bom exercício ético na nossa vida pessoal, assim como pode ser um bom e significativo exercício vivencial de ensinar a ética aos nossos educandos na vida cotidiana. Eles aprendem muito pela convivência, como também nós. Superar os subterfúgios e explicitar o que efetivamente é necessário ser explicitado, pode ser uma boa conduta ética. Atuar adequadamente com a prática da avaliação da aprendizagem pode ser uma boa oportunidade para nós educadores vivenciarmos e ensinarmos condutas éticas e, para nossos educandos, aprenderem condutas éticas. Sobre a implantação da sala de recursos multifuncionais, dos quatro professores entrevistados apenas os do 5º ano afirmam utilizar o referido espaço, embora haja percepção satisfatória sobre ele. Os professores que o utilizam fizeram referência à importância da sala, principalmente, ao que se refere aos alunos com dificuldade. Olha, apesar de eu, como professora de Matemática, não usar [...] eu acho de extrema importância na escola. Mas existem os professores, e eu mesmo tenho alunos que participam da multifuncional e tem dado certo resultado. (P3 M /9º ano). A sala de recursos multifuncionais, ela ajuda bastante, principalmente para as crianças que têm as dificuldades, ou que são portadores das necessidades especiais. Então, o trabalho quando ele pode ser feito, ele auxilia, ele contribui, eu tenho um aluno que frequenta a sala multifuncional, ele tem demonstrado boas melhoras, é um ponto positivo também na aquisição de conhecimento dessas crianças. (P3/5º ano II).

18 Um dos professores que utiliza a sala considera necessário ampliar o tempo para os alunos ficarem naquele espaço. Eu vejo [...] que a sala multifuncional, ela é bem interessante, ela ajuda muito, só que eu acho que o tempo que os alunos ficam lá poderia ser ampliado, porque com todos os recursos que tem ali, eles não ficam muito tempo trabalhando ali, e se eles já têm dificuldades, acho que eles têm que ficar mais tempo [...] (P3/5º ano I). contraturno. O gestor, em seu depoimento, destacou a importância do trabalho realizado no A gente tem aquele aluno meio fraco em sala, ele vem em contraturno para sanar aquela dificuldade. A gente tem professores auxiliares muito competentes que fazem muito bem o seu trabalho e que a sala sim é importante na escola, é um recurso a mais em prol do nosso aluno. (G3). No que se refere à participação nos cursos de formação continuada e à contribuição para a prática pedagógica, todos os professores afirmaram participar e destacaram contribuições relacionadas ao aprendizado pedagógico, ao replanejamento, entre outros. No entanto, dois entrevistados fizeram algumas reservas: Eu acho que apesar de tudo o que a gente sabe, sempre que você faz um curso que tem outra pessoa falando, abre portas, caminhos, você acaba que, por mínimo que seja, aprendendo mais e muitas vezes a gente até muda a opinião ou tem um clique pra mudar, mudar atividades, fazer outras atividades; eu acho que eles ajudam sim. (P3/5º ano I). De alguma forma tem contribuído, sim, todo conhecimento que vem para você é válido, por exemplo, na disciplina de Matemática algumas formações são boas, mas acho que tem muito para melhorar, por que a gente precisa trabalhar a realidade do aluno, enfim, a educação matemática está diferente, eu não posso ficar só no quadro e giz com continha de mais e menos, a gente está buscando a realidade dele pra trazer para sala de aula. (P3 M /9º ano). Da parte do gestor, a referência foi sobre a sistemática de formação, considerando importante diferencial para os professores a forma como é organizada. É uma proposta enquanto SEMED, Secretaria Municipal de Educação, que nos proporciona a formação continuada na escola. Uma vez por mês a escola toda para, em dias alternados, para trabalhar temas referentes à avaliação, temas referentes daqui um pouquinho à indisciplina [...] é importantíssima a forma com que a SEMED trabalha, a forma com que proporciona essa formação continuada para a escola e para os professores. (G3). Em relação à participação na reconstrução do PPP e a forma de participação e avaliação institucional, os entrevistados se ativeram ao PPP e ao seu processo de avaliação.

19 Foi possível constatar que há um esforço deliberado para os professores participarem da construção do projeto, em função da dinâmica proposta pelo gestor escolar. Porém, por força de motivos de saúde e de regime de contrato, as professoras do 9º ano não participaram do processo. O comentário de um deles dá indicativo de sua confiança no processo, ainda que não tenha sido possível participar: A elaboração do PPP eu não participei por que sou professora ACT [Admitido em Caráter Temporário], e o PPP foi elaborado em período em que eu ainda não estava contratada. Mas, pelo que vejo, pelos comentários e pelas buscas de informações que eu tenho, eu sei que ele foi elaborado no coletivo, onde as ações e as definições foram tomadas todas no coletivo pelos professores efetivos. (P3 M /9º ano). Um dos professores considera que a participação dos pais pode ser ampliada: Eu participei do processo de reconstrução, da reformulação tanto como professora e como mãe que acompanho e tenho filhos na escola. Vejo que foi um trabalho moroso, delicado, mas que a partir do clareamento desses critérios de avaliação, do diagnóstico, da observação da realidade, porque a gente tem uma diversidade muito grande na nossa realidade escolar, alunos que vêm do perímetro rural, alunos que vêm do perímetro urbano, alunos que têm todas as condições, alunos que têm poucas condições, isso tudo está claro e visto no nosso PPP. Os critérios, depois de estabelecidos, serão reavaliados constantemente. Mas eles fazem parte e acredito que o PPP é a ferramenta para que essa clareza aconteça. Acredito que os pais ainda poderiam e podem futuramente participar mais, ainda não dessa elaboração, mas do acompanhamento do que ele permite, oportuniza e prevê. (P3/5º ano II). A fala do gestor confirma a necessidade de se estender a participação, no processo de elaboração e revisão do PPP, a toda comunidade escolar. Todo final de ano a gente senta, reavalia o que deu certo, o que não deu certo e o que a gente pode alterar no nosso PPP. A construção do PPP acontece no grande grupo, não é o gestor, não é o orientador, não é o secretário que faz, enfim, é o grupo de professores que faz, não só efetivos, e sim, professores que integram o quadro de professores. (G3). Em relação às implicações da presença do orientador educacional na escola, no que se refere aos processos do ensino e da aprendizagem, todos os entrevistados consideraram fundamental. As falas dos professores e do gestor escolar convergiram para o reconhecimento do auxílio principalmente aos alunos que têm dificuldades, ainda que também tenham destacado o auxílio ao próprio professor: O orientador tem um papel importante na informação e no conhecimento da realidade da escola, na mediação desses conhecimentos, sempre que tenho alguma dúvida eu busco auxílio. (P3/5º ano II). Eu acho que o orientador da escola tem papel fundamental no auxílio aos alunos com dificuldades na sala de aula, a

20 meu ver, o orientador tem que estar nos apoiando, trabalhando junto, buscando soluções para problemas que a gente tem na sala de aula. (P3 M /9º ano). As falas dos professores, seguidas da fala do gestor, evidenciam a necessidade que a escola tem de apoio de especialistas para atuar em prol da superação das dificuldades dos alunos nos processos de ensino e aprendizagem. A presença do orientador educacional parece significar o diferencial na busca de se suprir carências metodológicas do cotidiano escolar, seja por questões de formação seja pela infraestrutura e recursos disponibilizados para a efetivação do processo educativo. Vejamos a opinião do gestor escolar: Fundamental, excelente, porque é ele que, na verdade, auxilia não só aquele aluno que tem dificuldade. Quando se fala, agora em projeto leitura, é claro, é o grande grupo que organiza e organiza as metas, mas se eu não tenho o orientador que dê o pontapé inicial, que inicie, não que não se faça, mas é ele que toma iniciativa. (G3). Quanto às parcerias realizadas pela escola/rede terem contribuído para o processo educativo, as opiniões foram mais pulverizadas, em função talvez do conhecimento do que há estabelecido nesse campo. As parcerias citadas e que não têm fins financeiros foram com o Lions Clube, que ofereceu óculos aos alunos com problemas de visão; com o Centro de Divulgação Ambiental da Usina Hidrelétrica de Itá (CDA), que se refere ao desenvolvimento de projeto ambiental; com a Secretaria de Educação para oferecimento de formação continuada, e com universidades, também para oferecimento de formação continuada e encaminhamento de alunos. A nossa parceria é com a secretaria de educação do município, e eles têm contribuído com cursos, a gente faz cursos de formação continuada e eles auxiliam o professor com formação por áreas e trabalham questões de sala de aula e conteúdos do dia a dia. (P3 LP /9º ano). Sim, embora estas parcerias que a gente se refere aqui não sejam parcerias de cunho financeiro, não são parcerias que mandam dinheiro para escola, são parcerias, por exemplo, com o Lions, por exemplo, a gente conseguiu vários óculos para os alunos que precisavam. Outra parceria que a gente conseguiu no ano passado foi com psicólogos que eram estagiários da UnC pra fazer alguns encaminhamentos com os alunos. (P3/5º ano). Eu acredito que sim, por que uma escola fechada ela pode exercer sua função, mas ela barra na cidadania, por que aluno só na escola, a vida funcional fora da escola tem outras relações, então a gente tem o CDA de Itá que vem dando certo, eu vejo meus alunos muito entusiasmados com o projeto ambiental que executam, a gente tem parcerias com o Lions Clube que faz atividade de visão. (P3/5º ano II). Ideb. A fala do gestor demonstra que as parcerias foram motivadas pelo baixo índice do

21 Em 2009 [...] o nosso índice do Ideb foi um tanto quanto baixo [...] em cima disso nós buscamos sentar, ver o porquê desse índice tão baixo, em cima disso foi feita uma pesquisa da variedade das comunidades dos nossos alunos, em cima disso também nós procuramos parcerias com a secretaria de Educação, com os próprios núcleos da UnC, com a própria CDA que é nossa parceira, com o Lions, enfim, não financeiramente. A própria UnC na área da psicologia, o Lions quando a gente faz uma avaliação de visão dos alunos, a área da psicologia que tem nos auxiliado bastante, como falei, já que nós temos uma clientela muito seleta de alunos na escola, essas são as parcerias que a gente tem; a própria secretaria é parceira na formação continuada, dando esse suporte ao professor. (G 3). Quanto às ações desenvolvidas, os entrevistados reconhecem que tiveram impacto no Ideb. Ficou explícito que houve mobilização da escola na tentativa de diagnosticar as dificuldades, a fim de superá-las para elevar o índice do Ideb. O trabalho em equipe, as mudanças metodológicas e as parcerias realizadas, entre outros, foram aspectos destacados pelos participantes da pesquisa. Eu penso que nós tínhamos um problema no índice do Ideb, então foram feitas muitas reuniões. Foram diagnosticando problemas, fomos procurando então essas parcerias. A gente começou a trabalhar em conjunto, teve reformulação do laboratório de informática, nós começamos a trabalhar com monitoria na sala de aula. A secretaria também ajudou mantendo segundo professor para os alunos que tinham dificuldade mais séria, então, isso dá mais espaço para o professor trabalhar com os outros alunos e isso também faz aumentar o Ideb. (P3/5º ano). Eu acredito que sejam muitas ações que foram proveitosas e que ajudaram nosso Ideb, porque todos procuram realizar suas tarefas da melhor maneira possível. [...] Eu acredito que qualquer tarefa que seja realizada de forma diferente auxilia no aprendizado. (P3 LP /9º ano). O índice de 2009 do nosso Ideb melhorou e muito, graças ao quê? Ao vestir a camisa pelos professores, essa conversa, essa integração comunidade escola, comunidade escola e a parceria com estas entidades e a Secretaria de Educação nos dando esse suporte maravilhoso que até então só agradecer por tudo aquilo que nos proporciona e a gente enquanto gestor proporcionar ao nosso professor para ter subsídio em sala de aula e estar auxiliando os alunos naquilo que for necessário. (G 3). Como se pode verificar, há uma nítida convergência, na percepção dos entrevistados, sobre o envolvimento de todos como propulsor de melhorias, em um contexto de mobilização que parece orientado por claras opções político-pedagógicas. 2.4 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE DIONÍSIO CERQUEIRA As questões elaboradas para professores e gestores escolares do município de Dionísio Cerqueira (4), com vistas à identificação das ações realizadas pela escola pesquisada,

22 totalizaram cinco e tiveram como foco: (a) os desafios da comunidade escolar; (b) a aquisição de materiais didáticos e recursos de informática; (c) a formação continuada oferecida aos professores; e (d) o impacto no Ideb. Os respondentes foram dois professores do 5º ano (P4/ 5º ano I e P4/ 5º ano II) e o gestor escolar (G4). As respostas sinalizam que tanto professores como gestor estão preocupados com os índices oficiais e destinam suas ações, seja no âmbito da gestão seja no âmbito pedagógico, ao atendimento dos parâmetros avaliativos da Prova Brasil. Segundo o G4, o planejamento mensal e das aulas volta-se ao aumento do índice e existe oferta de cursos de formação pedagógica e a adequação do espaço físico. O mesmo sinaliza a necessidade de comprometimento de todos nesse processo, especialmente quando comenta: A grande preocupação nossa é o desenvolvimento deste aluno e o nosso planejamento mensal, anual é todo voltado para o Ideb. O que é o Ideb? É o resultado do nosso aluno, do trabalho contínuo do professor, do aluno e o envolvimento de toda a escola. E quando se trata de educação, de comprometimento com a educação, precisa envolver do menor setor ao maior e o nosso comprometimento hoje é muito grande. (G4). No que se refere à aquisição de materiais escolares e didáticos e à melhoria nos recursos de informática, visando a contribuir para a melhoria dos processos de ensino e da aprendizagem, professores e gestor sinalizam para a inclusão digital e suas possibilidades didáticas, como a pesquisa no contraturno, na medida em que torna os processos pedagógicos mais diversificados e atrativos. O depoimento de um dos professores representa essa leitura. Com certeza [contribuiu] Se a gente não tiver um curso básico de informática, a gente é analfabeto nesse mundo. E nós temos salas de recurso, temos sala de informática, até nós temos aquela lousa digital que veio a somar, veio para trazer novidades para os nossos alunos e, com certeza, a gente está aproveitando da melhor maneira possível. Os meus alunos, eu trabalho com eles um tema, sobre as regiões, por exemplo, ele vai, no contraturno, na aula de informática [,,,] pesquisar o que o professor trabalhou. Então, vai enriquecer o trabalho dele, com certeza vai melhorar no processo de aprendizagem dele. (P4/5º ano I). Para o gestor escolar, esses recursos contribuem para o acesso aos meios de pesquisa, o que aumenta as possibilidades pedagógicas, pois possibilita, ainda, uma mudança de orientação pedagógica, superando o enfoque conteudista. A respeito da participação e contribuição da formação continuada oferecida aos professores, os professores divergem em suas respostas, pois para o P4/5º ano I entende que há fragilidade no processo, considerando a formação continuada desfocada da realidade. Já o professor P4/5º ano II considera-a favorável. Vejamos:

23 A gente percebe que eles não têm aquele domínio que eles precisavam ter. Mas é claro que sempre alguma coisa a gente aprende, e a gente não fica só na fala desse palestrante. Parece que para mim ele é um incentivador para ir buscar aquilo que ele estava falando. Eu tenho que pesquisar o que ele está falando, por que a fala dele é muito pobre. São cursos, assim, que são muitos pobres. É claro que a gente não quer uma receita pronta, mas parece que não condiz com a realidade que a gente vivencia em sala de aula. (P4/5º ano I). Todo ano é feito curso de formação continuada aqui no município. Cada curso que você faz é uma nova ferramenta que você traz para dentro da sala de aula para estar atuando com esses alunos que apresentam dificuldade no processo de ensino e aprendizagem. (P4/5º ano II). Essa divergência na percepção do papel e do alcance das formações requer, ao menos, que as opções correntes sejam repensadas, a fim de se considerar os interesses e necessidades dos envolvidos no processo educativo. Conforme aponta Nóvoa (1991, p.30): A formação continuada deve estar articulada com desempenho profissional dos professores, tomando as escolas como lugares de referência. Trata-se de um objetivo que só adquire credibilidade se os programas de formação se estruturarem em torno de problemas e de projetos de ação e não em torno de conteúdos acadêmicos. Segundo o gestor escolar, embora os professores da escola possuam titulação, a formação continuada contribui para o processo formativo. Hoje os professores são muito evoluídos. Hoje a escola já não conta com um professor que não tenha uma formação. Hoje todos eles são graduados, pósgraduados, professores com mais de uma faculdade e que estão preparados para a sala de aula. Mas os cursos de capacitação vêm porque muitas coisas na faculdade você não consegue disseminar, você não consegue absorver tudo o que você precisa. Então é dentro desses cursos de capacitação que a gente procura ajudá-los. (G4). Quanto ao reforço oferecido no âmbito do ensino de Matemática e Língua Portuguesa, considerando os dados e os desafios da comunidade escolar, as aulas de reforço são, segundo os professores, uma importante alternativa. Quando oferecidas no contraturno tornam-se momentos significativos que transformam o ambiente escolar. P4/5º ano I destacou a importância das atividades de reforço e P4/5º ano II o intenso trabalho junto à comunidade e o trabalho curricular flexível, considerando o contexto social do aluno. Tendo por base o Programa Mais Educação, P4/5º ano II enalteceu a forma de desenvolvimento das oficinas sobre alfabetização, que tiveram impacto significativo. O gestor escolar também destacou a importância das atividades de reforço. Sobre ações desenvolvidas pela escola e sua relação com os resultados do Ideb, G4 afirma: Nosso planejamento mensal, anual é todo voltado para o Ideb.

24 P4/5º ano I destaca, dentre as ações, a divulgação da prova e o maior conhecimento sobre a Prova Brasil, ao mesmo tempo em que questiona o significado da qualidade desejada pelo Ministério da Educação (MEC) e as práticas pedagógicas voltadas para o Ideb. Nós estamos realmente buscando encontrar o que é essa tal de qualidade que o MEC está querendo emplacar [...] ou mostrar para sociedade. Nós também queremos saber qual é esse tipo de qualidade que eles querem, comenta. P4/5º ano II discorda das atividades pedagógicas direcionadas para o Ideb porque, em sua opinião, elas costumam deixar de lado o contexto escolar. Não obstante, concorda que as ações desenvolvidas na escola, em âmbito pedagógico, tiveram impacto no Ideb. A escola se estruturou melhor, nossa, um avanço que dá pra se dizer 50%, mas tem ainda muito por melhorar. Em geral, os participantes da pesquisa entendem que os processos de ensino e aprendizagem são mais do que o Ideb, e que questões das provas (Prova Brasil) estão fora da realidade concreta dos alunos e da escola. Insistem que o Ideb não é o único aspecto relevante, dando indicativos de uma leitura com base em uma concepção de educação e de avaliação. 2.5 ELEMENTOS DA LEITURA DE SUJEITOS DA ESCOLA DE ENTRE RIOS As questões elaboradas para professores e gestor escolar do município de Entre Rios (5), tendo em vista identificar as ações realizadas pela escola pesquisada, totalizaram oito e verteram sobre: (a) aquisição de materiais e implementação do laboratório de informática; (b) contratação de especialistas; (c) cursos de formação continuada; (d) reconstrução do projeto político pedagógico (PPP); (e) entrevistas com a comunidade e visitas às famílias; (f) avaliação da aprendizagem; (g) parcerias realizadas; e (h) impacto no Ideb. Os respondentes foram um professor polivalente do 5º ano (P5/5º ano) e o gestor escolar (G5). Os entrevistados destacaram que a aquisição de materiais contribuiu para o professor pesquisar realizar atividades diferenciadas, além de motivar os alunos e favorecer a aprendizagem. Contribuiu, com certeza. Quando precisa de alguma atividade, por exemplo, uma atividade diferenciada [pode-se] buscar tanto os materiais como pedir ajuda para o professor do laboratório. (P5/5º ano). Os alunos melhoraram, eles se dedicam em querer aprender, tudo que tem no computador eles querem, eles perguntam. (G5). Em relação à contratação de especialistas como fonoaudióloga, nutricionista, psicóloga e assistente social, o professor e o gestor consideraram a contribuição para o

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