Palavras-Chave: Formação de professores. Políticas Públicas de Avaliação. Qualidade da Educação Básica.

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1 A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES Mônica Piccione Gomes Rios Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUC-Campinas Maria Teresa Ceron Trevisol Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Ortenila Sopelsa Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Resumo Este trabalho vincula-se ao Projeto do Observatório da Educação Indicadores de qualidade do ensino fundamental na mesorregião Oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino ( ) que tem como objetivo geral avaliar a potencialidade e o alcance das estratégias e ações deflagradas pelas redes e escolas públicas municipais de Ensino Fundamental da mesorregião oeste catarinense, no período de 2010 a 2014, visando à melhoria da qualidade educacional apontada nos indicadores de desenvolvimento da Educação Básica. O presente artigo refere-se a uma dimensão do trabalho de pesquisa em que se analisam as ações relativas à formação continuada dos professores, em prol da melhoria dos processos do ensino e da aprendizagem, referentes a quinze dos dezoito municípios pesquisados. Com base na abordagem qualitativa, priorizaram-se as entrevistas semiestruturadas que tiveram como sujeitos os gestores escolares e os professores de Língua Portuguesa e Matemática, cujos alunos foram participantes da Prova Brasil Observou-se que há um esforço de participação nas formações oferecidas por parte dos professores e que essas têm sido desencadeadas, por algumas escolas, com vistas à elevação do Ideb, articuladas a outras ações efetivadas. A formação continuada dos professores tem sido considerada uma das dimensões que implicam a qualidade da educação. Constatou-se, ainda, que as formações têm contribuído para o aumento do Ideb das escolas pesquisadas, no entanto, em acordo com a percepção de gestores escolares e professores pesquisados, há necessidade de se definir e redefinir políticas públicas de formação continuada, de modo que incidam nas práticas pedagógicas e que contribuam para a melhoria da qualidade social da educação básica. Palavras-Chave: Formação de professores. Políticas Públicas de Avaliação. Qualidade da Educação Básica. Introdução A qualidade da Educação Básica vem sendo aferida por meio do Indicador de Desenvolvimento de Qualidade da Educação Básica (Ideb) que encerra resultado da Prova Brasil e fluxo escolar. O Ideb constitui, nessa década do século XXI, o indicador de maior impacto na qualidade da educação básica por expressar, quantitativamente, o quão as escolas, o 01370

2 município, o estado e o país avançaram em suas metas educacionais definidas pelo Estado. Se por um lado o Ideb implica avanço no que tange à possibilidade de aferir os resultados da aprendizagem por meio de um padrão comum em âmbito nacional, por outro, há de se considerar que pode vir a constituir um polarizador das práticas pedagógicas no cotidiano escolar. Como um indicador quantitativo, os condicionantes intra e extraescolares que afetam os processos de ensino e aprendizagem correm o risco de serem renegados, o que compromete a definição e redefinição das políticas públicas em educação, em prol da qualidade da educação. O conceito de qualidade é histórico e polissêmico. Porém, no contexto educacional assume uma dimensão social, não podendo, portanto, a qualidade da Educação Básica ser reduzida ao rendimento escolar. Para Dourado, Oliveira e Santos (2007, p. 13): A melhoria da qualidade da educação efetivar-se-á por meio da criação sistemas nacionais de avaliação da aprendizagem e pela garantia de insumos crescentes nas escolas, tais como: livros textos, equipamentos, laboratórios e formação pedagógica. Em face do compromisso com a construção de uma educação básica de qualidade, esse trabalho tem como objetivo analisar estratégias de ação que implicam formação continuada para professores de dezoito municípios do oeste catarinense, a saber: Calmon, Caxambu do Sul, Concórdia, Dionísio Cerqueira, Entre Rios, Formosa do Sul, Galvão, Ibiam, Itapiranga, Joaçaba, Lebon Régis, Lindóia do Sul, Palmitos, Santa Terezinha do Progresso, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Vargem Bonita e Videira Esse artigo vincula-se ao Programa Observatório da Educação (Obeduc) do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unoesc (PPGEd/Unoesc), com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), intitulado Indicadores de qualidade do ensino fundamental na mesorregião oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino ( ) que tem como objetivo geral avaliar a potencialidade e o alcance das estratégias e ações deflagradas pelas redes e escolas públicas municipais de Ensino Fundamental da mesorregião oeste catarinense, no período de 2010 a 2014, visando à melhoria da qualidade educacional apontada nos indicadores de desenvolvimento da Educação Básica. Dos municípios pesquisados foi alvo da pesquisa uma escola de cada município, conforme critérios definidos

3 Em uma abordagem qualitativa, entre os procedimentos para a coleta dos dados, em acordo com o objetivo e metodologia definidos, utilizou-se a entrevista, concedendo voz aos professores e gestores escolares, que possibilitou analisar em que medida as ações desencadeadas contribuem para a melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e sua implicação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). As questões formuladas, considerando os municípios pesquisados, consideraram as dimensões constantes no Projeto, a saber: I - infraestrutura física, recursos pedagógicos e gestão educacional; dimensão II - formação dos profissionais do magistério da educação básica; dimensão III - práticas pedagógicas para o ensino e aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática. Para efeito desse trabalho, optou-se pela análise das respostas das entrevistas relacionadas à dimensão II atinente à formação dos profissionais do magistério da educação básica. Na apresentação das falas dos sujeitos pesquisados, adotou-se a letras G para identificação de gestores escolares, acompanhada da inicial do nome de cada município. Para a identificação dos professores adotou-se a letra P acompanhada de algarismo romano para identificá-los quantitativamente em cada escola, tendo em vista que o número de professores entrevistados por escola variou. Nas escolas em que houve a participação de apenas um professor, o índice numérico de algarismo romano foi dispensado. A esse índice quantitativo seguiu-se a identificação numérica do ano em que leciona o professor (5º ou 9º ano) e a inicial da disciplina (língua portuguesa P e matemática - M), no caso do professor do 9º ano, tendo em vista que a Prova Brasil que compõe o Ideb é aplicada no 5º e 9º anos do ensino fundamental, considerando os conteúdos de língua portuguesa e matemática. E por fim seguiu-se com a letra inicial que identifica o município. Formação Continuada dos Professores A formação continuada dos professores tem sido considerada uma das dimensões que implicam a qualidade da educação. Diversos autores que compõem as referências desse trabalho, com destaque a Imbernón, Nóvoa, Tardif, têm se dedicado a escrever e problematizar sobre essa temática. Os espaços de formação continuada constituem possibilidade profícua para os professores compartilharem certezas e incertezas, construírem e reconstruírem 01372

4 conhecimento e, sobretudo, repensarem a sua prática, tendo em vista as aprendizagens dos alunos. Porém, não é qualquer formação que dignifica o professor. É necessário que seja concedida voz aos professores para que, no coletivo, participem da construção de um projeto que se sintam motivados e sensibilizados, entendendo que as formações tem potencial para contribuir com o seu desenvolvimento pessoal/profissional. Em acordo com Tardif (2002, p. 293), a importância de melhorar a prática profissional [...] não pode ser reduzida somente à dimensão técnica; ela engloba também objetivos mais amplos de compreensão, de mudança e até de emancipação, daí a necessidade de o professor estar envolvido e sentir-se partícipe dos processos decisórios que envolvem a sua formação, considerando temáticas, carga horária, metodologias, modalidades (presencial e/ou a distância), entre outros. Em tempo de atuais políticas públicas de avaliação, à luz da Prova Brasil, é necessária atenção para que o professor considere a formação continuada como caminho para revisitar a prática pedagógica a serviço das aprendizagens, para além do Ideb, o que implica melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. Imbernón (2010, p. 52) afirma que: Essa crescente complexidade social formativa faz com que a profissão docente e sua formação também se tornem, ao mesmo tempo, mais complexas, superando o interesse estritamente técnico aplicado ao conhecimento profissional, no qual o profissionalismo está ausente, já que o professor se converte em instrumento mecânico e isolado de aplicação e reprodução, dotado apenas de competências de aplicação técnica. [...] Uma formação deve propor um processo que dote o professor de conhecimentos, habilidades e atitudes para criar profissionais reflexivos ou investigadores. Nessa perspectiva, a análise das ações de formação realizadas na pesquisa do Obeduc, demonstram um esforço das escolas pesquisadas para a elevação do Ideb, mas, sobretudo para favorecer as aprendizagens dos alunos. Das dezoito escolas pesquisadas, apenas as do município de Ibiam, Santa Teresinha do Progresso e Videira, não enfatizaram a formação continuada dos professores como estratégia de ação para a melhoria da qualidade da educação. Ações de formação continuada dos municípios pesquisados Convidados a se manifestar quanto aos impactos das ações e estratégias desenvolvidas pela escola nos resultados do Ideb, os entrevistados do município de Calmon realçam as ações de formação continuada e o trabalho conjunto entre os professores. Também registraram que consideram essas ações impactantes não somente 01373

5 para a composição do Ideb, mas, também, ao processo pedagógico e aprendizagem dos alunos. A opinião do P1/5º ano é de que: Não somente com interesses do Ideb, mas na questão aprendizagem, acredito que tudo colaborou o grupo de professores unidos. (Eu pedi para a professora de artes me ajudar a trabalhar a formas geométricas para me ajudar na matemática, trabalhamos junto), mas o que julgo ter mais ajudado foram as formações continuadas e a união do grupo. No município de Caxambu do Sul, em relação à formação continuada, os professores confirmaram a participação. A fala do professor do 5º ano sugere ações de formação polarizadas pela Prova Brasil. Excelente oportunidade, focando a Língua Portuguesa e a Matemática, todos participaram. Os professores participaram, estão trabalhando de forma coletiva, focando as dificuldades dos alunos. Trabalham com projetos dos professores de área (3º ano) e todas outras áreas juntamente. Estão realizando provas objetivas, no que tiveram dúvidas e dificuldades nas primeiras provas realizadas (4º ano). Hoje estou fazendo simulados e avaliações utilizando estes processos. (P/2 5º ano). Os professores de Língua Portuguesa e de Matemática citaram como temáticas a merenda, o Fundeb e o transporte escolar. Para o professor de Língua Portuguesa: Ajuda, mas da prática se tem muito pouco. Veio a contribuir, mas faltam amarras com a universidade, como alternativa [...]. Precisamos buscar mais para nossas escolas, para os professores. Hoje estamos à deriva. Precisamos de amarras com a Universidade, também para auxiliar no PPP da escola. (P2/9º ano). A fala do professor de Língua Portuguesa sinaliza a importância da articulação universidade/escola nos processos formativos, incluindo a formação inicial e continuada. Parcerias estabelecidas entre a escola pública e a universidade constituem caminho para que a formação continuada possa atender às expectativas do grupo, em diálogo com o campo acadêmico. Porém, para que realmente venham ao encontro das necessidades da comunidade escolar, faz-se necessário o planejamento, no diálogo, balizado pelo projeto político pedagógico da escola. No que se refere à participação nos cursos de formação continuada e à contribuição para a prática pedagógica, no município de Concórdia, os professores afirmaram participar e destacaram contribuições relacionadas ao aprendizado pedagógico, ao replanejamento, entre outros. No entanto, dois entrevistados fizeram algumas reservas: Eu acho que apesar de tudo o que a gente sabe, sempre que você faz um curso que tem outra pessoa falando, abre portas, caminhos, você acaba que, por mínimo que seja, aprendendo mais e muitas vezes a gente até muda a opinião ou tem um clique para mudar, mudar atividades, fazer outras atividades; eu acho que eles ajudam sim. (P3/5º ano I)

6 De alguma forma tem contribuído, sim, todo conhecimento que vem para você é válido, por exemplo, na disciplina de Matemática algumas formações são boas, mas acho que tem muito para melhorar, por que a gente precisa trabalhar a realidade do aluno, enfim, a educação matemática está diferente, eu não posso ficar só no quadro e giz com continha de mais e menos, a gente está buscando a realidade dele para trazer para sala de aula. (P3M/9º ano). Da parte do gestor, a referência foi sobre a sistemática de formação, considerando importante diferencial para os professores a forma como é organizada. É uma proposta enquanto SEMED, Secretaria Municipal de Educação, que nos proporciona a formação continuada na escola. Uma vez por mês a escola toda para, em dias alternados, para trabalhar temas referentes à avaliação, temas referentes daqui um pouquinho à indisciplina [...] é importantíssima a forma com que a SEMED trabalha, a forma com que proporciona essa formação continuada para a escola e para os professores. (G3). A respeito da participação e contribuição da formação continuada oferecida aos professores no município de Dionísio Cerqueira, os professores divergem em suas respostas, pois para o P4/5º ano I entende que há fragilidade no processo, considerando a formação continuada desfocada da realidade. Já o professor P4/5º ano II considera-a favorável. A gente percebe que eles não têm aquele domínio que eles precisavam ter. Mas é claro que sempre alguma coisa a gente aprende, e a gente não fica só na fala desse palestrante. Parece que para mim ele é um incentivador para ir buscar aquilo que ele estava falando. Eu tenho que pesquisar o que ele está falando, por que a fala dele é muito pobre. São cursos, assim, que são muitos pobres. É claro que a gente não quer uma receita pronta, mas parece que não condiz com a realidade que a gente vivencia em sala de aula. (P4/5º ano I). Todo ano é feito curso de formação continuada aqui no município. Cada curso que faz é uma nova ferramenta que você traz para dentro da sala de aula para estar atuando com esses alunos que apresentam dificuldade no processo de ensino e aprendizagem.(p4/5º ano II). Essa divergência na percepção do papel e do alcance das formações requer, ao menos, que as opções correntes sejam repensadas, a fim de se considerar os interesses e necessidades dos envolvidos no processo educativo. Conforme aponta Nóvoa (1991, p.30): A formação continuada precisa estar articulada com desempenho profissional dos professores, tomando as escolas como lugares de referência. Trata-se de um objetivo que só adquire credibilidade se os programas de formação se estruturar em torno de problemas e de projetos de ação e não em torno de conteúdos acadêmicos

7 Segundo o gestor escolar, embora os professores da escola possuam titulação, a formação continuada contribui para o processo formativo. Hoje os professores são muito evoluídos. Hoje a escola já não conta com um professor que não tenha uma formação. Hoje todos eles são graduados, pósgraduados, professores com mais de uma faculdade e que estão preparados para a sala de aula. Mas os cursos de capacitação vêm porque muitas coisas na faculdade você não consegue disseminar, você não consegue absorver tudo o que você precisa. Então é dentro desses cursos de capacitação que a gente procura ajudá-los. (G4). No município de Entre Rios, quanto às ações desenvolvidas terem impacto no Ideb, a resposta do gestor escolar acentuou, inicialmente, a formação, o apoio da família e o esforço dos professores. O professor entrevistado ateve-se mais em discorrer acerca do êxito dos alunos na Prova Brasil. A esse respeito, o G5 comentou: A melhora no resultado da Prova Brasil se deve ao esforço professores, à qualidade, os cursos que foram fazendo [...] Depois trabalhando bastante a família, porque a gente fez várias reuniões. (G5). A fala demonstra o esforço coletivo que incide na melhoria do resultado na Prova Brasil, com destaque à formação e ao envolvimento da família no processo educativo. Quanto à participação na formação continuada e sua contribuição para prática pedagógica, no município de Formosa do Sul, o P6/5º ano I informou: sim, tenho participado, com profissionais habilitados, na maioria das vezes o curso Positivo. Trabalham macetes para ser aplicado aos alunos. Nas formações há trocas de experiências possibilitando avaliar as nossas práticas. P6/5º ano II diz que tem participado. Sempre se aprende algo a mais para aplicar em sala de aula, ajudar os alunos no processo do ensino e da aprendizagem. Referindo-se à oferta de cursos e à participação dos professores, G6 enfatiza que os professores participam de cursos e formação com profissionais habilitados. No mês de julho tivemos a formação de contadores de história e mais a formação do Positivo. Os relatos dos professores revelam a importância da formação continuada, enfatizando que, além de acrescentar algo novo, a troca de experiência contribui para prática do professor. É nesse sentido que Borges (2004, p.178) destaca sobre a prática docente, que é fundamental que os professores tenham um conjunto de posturas relativas a um saber ser e um saber fazer em sala de aula. É por intermédio dessa relação entre a teoria e a prática que o professor busca autoafirmação, tendo consciência 01376

8 de seu papel em sala de aula. Pesando assim, o desenvolvimento da formação continuada nas escolas deve proporcionar ao professor momentos de reflexão sobre sua prática e, ao mesmo tempo, possibilitar a ele externar suas experiências, seus conflitos e suas limitações em relação ao desenvolvimento dos processos do ensino e da aprendizagem. Como a formação continuada torna-se um elemento essencial para estudo, reflexão e desenvolvimento das atividades educativas significativas e atrativas para os alunos, os professores sentem necessidade de uma busca constante de atualização, e isso a escola precisa oportunizar. Mesmo diante de limites e conflitos educacionais, ela pode dar ênfase à formação continuada a fim de que o professor tenha um espaço para também expor suas inquietações com relação à prática pedagógica. A esse respeito, Veiga (2007, p. 20) explica que: A formação continuada dos profissionais, da escola compromissada com a construção de uma educação de qualidade, não deve limitar-se aos conteúdos curriculares, mas se estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade. [...] aí reside a necessidade de passarem a fazer parte dos programas de formação continuada, questões como cidadania, gestão democrática, avaliação, metodologias de pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino. No tocante a cursos de formação continuada para professores e sua contribuição para a prática pedagógica no cotidiano escolar, os entrevistados do município de Itapiranga relataram que há integração dos professores da mesma área nos cursos e nos encontros da rede municipal, como comenta P9M/ 9º ano: [ ] quando termina o trimestre eu acho bem interessante a questão do município... é que se juntam todos os professores da rede municipal um dia, onde de manhã tem palestras, cursos, se discute sobre educação. À tarde, é feito todo um planejamento por disciplina em que a gente tá interligado com os outros professores para ver em que pé está o conteúdo, das outras escolas, até porque a gente tem aqui na nossa cidade muito esse troca-troca de aluno, esse trimestre tá aqui e no outro trimestre tá na outra escola, outro trimestre já está na outra, então para que se tenha essa continuidade. Em relação à participação dos professores nesses cursos, os entrevistados destacam que participam tanto dos encontros trimestrais da rede municipal como dos promovidos anualmente pela secretaria de educação, em parceria com outras entidades. De acordo com G9, a questão dos cursos eu tenho feito todos eles e tem me ajudado bastante, tem me feito refletir certas situações que às vezes a gente acaba fazendo e você houve relatos de experiências desses palestrantes [...]. Também, na opinião de 01377

9 P9LP/9º ano, os cursos contribuem, pois vêm ao encontro daquilo que é planejado e conforme nossa proposta municipal. O reconhecimento dos entrevistados a respeito da contribuição da sugere que estão no caminho do que aponta Nóvoa (1991, p.64): A formação deve ser transformadora da compreensão dos fenômenos educativos, das atitudes do professor e do seu compromisso com a aprendizagem de seus alunos, devendo-se considerar ainda os processos pelos quais os professores se apropriam e constroem seus conhecimentos, suas características pessoais e suas experiências de vida profissional. A flexibilidade das ações de formação que não devem ser sempre organizadas e propostas de uma única forma, mas de acordo com as necessidades de aprendizagem do professor, detectando através de diagnóstico que apontem um caminho a ser seguido e das características do que se pretende. Os pesquisados do município de Joaçaba foram questionados sobre a formação continuada e as temáticas que foram trabalhadas nesses momentos. Foram citadas as seguintes temáticas: o Ideb, o PNLD, o PDE, disgrafia, como trabalhar com literatura. Assinalaram as reuniões pedagógicas como importantes momentos de formação continuada e para reflexão acerca das dificuldades encontradas em sala de aula. Questionados sobre a realização e participação em cursos de formação continuada oferecidos e sobre a contribuição destes para a prática pedagógica, os entrevistados de Lebon Regis responderam afirmativamente quanto à participação. Registram que os cursos têm contribuído para o planejamento das aulas, na efetivação de novas práticas em sala de aula e no desenvolvimento das atividades. Na fala dos entrevistados, é mencionada a participação no curso Pró-Letramento É muito bom, eu gosto muito. Agora estamos fazendo um curso de Pró- Letramento, eu tenho utilizado muito do que aprendo na sala de aula. Eu gostaria que tivesse sempre. Assim, as atividades que eu aprendo aqui me ajudam na sala de aula e algumas eu ajusto para a realidade deles. Gostaria que continuasse. (P11/5º a LB). No município de Lindóia do Sul, em relação aos cursos de formação continuada e à sua contribuição para a prática pedagógica, os entrevistados afirmaram a participação, com destaque ao entrosamento e à interação. Participei de quase todos. Alguns, por trabalhar no contra turno em outros serviços, muitas vezes dificulta participar, mas há entrosamento, interação e o livre acesso entre os professores para que seja repassado o que de fato ficou perdido por algum professor ausente. (P12/5º ano II). Para G12, estes são espaços de reflexão sobre a prática no grupo de estudo uma vez por semana/reunião pedagógica/formação do programa Aprende Brasil, palestras de diversos assuntos que vêm sendo estudados para repensar a prática pedagógica. Esses 01378

10 são depoimentos dos participantes que corroboram a importância da formação contínua dos professores, em favor do processo educativo encampado pela escola. Conforme salienta Formosinho (1991, p.238): A formação contínua tem como finalidade última o aperfeiçoamento pessoal e social de cada professor, numa perspectiva de educação permanente. Mas tal aperfeiçoamento tem um efeito positivo no sistema escolar se traduzir na melhoria da qualidade da educação oferecida às crianças. É este efeito positivo que explica as preocupações recentes do mundo ocidental com a formação contínua de professores. Quanto às temáticas trabalhadas na formação continuada de professores, no município de Palmitos, P13 LP/9º ano realçou as temáticas da formação, enquanto P13M/ 9º ano disse não ter participado de nenhum curso no ano anterior, em vista de ter ingressado recentemente. No que tange à contribuição das atividades de formação continuada, P13 LP/9º ano destacou que alguns são lembretes outros a gente tem conhecimento, novas técnicas, novas pesquisas do que interfere no aprendizado deles, como trabalhar, ajuda. Uma leitura que sugere alcance variável das iniciativas de formação, em termos de contribuição para o processo educativo. Frequentemente, as expectativas dos professores costumam ser voltadas a orientações que possam responder às suas necessidades imediatas em termos de ensino e, não raro, em termos práticos. Trata-se de uma realidade que também informa a gama de questões que atravessa os processos de ensino e aprendizagem e que, portanto, desafia os professores. Em São Lourenço do Oeste, relativamente à formação continuada, para P15/5º ano falta formação continuada que contribua para a prática pedagógica. Lidar com as diferenças. Disse, ainda, ser necessário que os cursos de formação continuada tragam benefícios para o trabalho em sala de aula, aspecto também reforçado por G15: a formação continuada só é efetiva quando obrigatória. Há repetição, sempre se fala a mesma coisa com questões fora da realidade da sala de aula. Já P15M/9º ano considera que os cursos de formação continuada na área de Matemática e informática trazem melhora na prática. Aliado a isso, vale recuperar as reflexões de Arelaro (2005) para quem a nossa profissão (professor) exige contínua formação, pois, muitas vezes, em cinco anos de prática nossa formação pode estar superada. Quanto à formação continuada, em São Miguel do Oeste, os entrevistados declararam participar e manifestaram reconhece o valor das formações, em função da reflexão desencadeada e da troca de ideias. Acrescentaram ainda que tem sido possível 01379

11 colocar em prática o que trabalham nas formações. Os assuntos abordados são atuais e fazer cursos é bom porque há troca de ideias, compartilhamos e socializamos ideias novas, comenta o P16/5º ano. Temos participado, sim. Penso que toda formação continuada, como o nome diz, vem enriquecer o trabalho da gente. E na medida do possível a gente tem colocado em prática muitas coisas que são colocadas. (P16 LP/9º ano). Sobre esse tema, P16M/9º ano ressaltou aspecto da formação que necessita ser melhorado, com vistas a ampliar o sistema de trocas entre os pares. Eu penso que a política de formação do grupo está bastante prejudicada, ela está bastante prejudicada até no que tange à questão do planejamento coletivo. Nós temos planejamento coletivo na escola, mas não há trocas efetivas com os pares que são da própria área. Quer dizer, você fica muito centralizado com um conhecimento local, isso prejudica. Eu acho que tem que buscar fora, conhecer outras realidades, outros contextos e trocar experiências para você ampliar o teu universo de possibilidades. A fala acima, articulada a outras falas de professores e gestores, evidencia a necessidade de haver uma política de formação continuada que seja pensada no coletivo. Considerações Finais A formação continuada dos professores da educação básica tem sido considerada fundamental para a melhoria da qualidade da educação e constitui dimensão que implica diferencial para o repensar das práticas pedagógicas e, consequentemente, melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. Ainda que a formação continuada não possa ser considerada como única responsável pela melhoria da educação, necessitando, portanto, estar articulada as outras dimensões e condicionantes intra e extraescolares, fica evidenciado na pesquisa o seu valor, na voz dos participantes, gestores escolares e professores. Os professores pesquisados demonstram um esforço para participarem das formações oferecidas, entendendo que essa contribui para o seu processo de vir a ser professor. Há de se ressaltar que em algumas escolas participantes da pesquisa as ações, incluindo as de formação continuada, foram geradas com vistas à elevação do Ideb, ou mesmo quando não, refletiram no Ideb. No entanto, embora os ganhos apontados se sobressaiam às dificuldades relativas à formação continuada, observa-se que há necessidade de se definir e redefinir 01380

12 políticas de formação continuada, de modo que impliquem as práticas pedagógicas, com vistas às aprendizagens dos alunos. Referências ARELARO, Lisete Regina Gomes. O ensino fundamental no Brasil: avanços, perplexidades e tendências. Educação & Sociedade. Campinas, v. 26, n. 92, p , Especial-out BORGES, Cecília Maria Fonseca. O professor da educação básica e seus saberes profissionais. São Paulo: JM, DOURADO, Luiz Fernandes (coord.); OLIVEIRA, João Ferreira de; SANTOS, Catarina de Almeida. A Qualidade da Educação: conceitos e definições. Brasília-DF, p FORMOSINHO, João. Formação contínua de professores: Realidades e perspectivas. Aveiro: Universidade de Aveiro, IMBERNÓN, Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, NÓVOA, António. O passado e o presente dos professores: profissão professor. Porto: Porto Editora, RIOS, Mônica Piccione Gomes, et.al. Estratégias e ações propostas e implementadas no ensino fundamental por redes e escolas municipais da mesorregião oeste de Santa Catarina. Relatório parcial 2012 da pesquisa Indicadores de Qualidade do Ensino Fundamental na Mesorregião Oeste de Santa Catarina: estratégias e ações na rede pública municipal de ensino ( ). Joaçaba, TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de. Escola: espaço do projeto político pedagógico. 12. ed. Campinas: Papirus, p

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