SINAIS VITAIS. João Frade. Fundamentos de Enfermagem II

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1 SINAIS VITAIS João Frade Fundamentos de Enfermagem II

2 Sumário/objetivos Definir os sinais vitais: respiração, pulso, temperatura, tensão arterial e saturação de O 2 ; Descrever a fisiologia de cada sinal vital; Identificar a responsabilidade do enfermeiro na avaliação dos sinais vitais; Descrever os passos/cuidados/intervenções de enfermagem na avaliação de cada sinal vital.

3 Respiração (definição) A função da respiração é essencial à vida e pode ser definida, de um modo simplificado, como a troca de gases (O 2 e CO 2 ) entre as células do organismo e a atmosfera.

4 Fisiologia da respiração Respiração Pulmonar - troca de gases (O 2 e CO 2 ) nos pulmões (Ventilação). O ar ambiente é levado e trocado pelo ar presente nos pulmões através do processo da ventilação pulmonar. Respiração Celular - utilização de O2 e à produção de CO2 pelos tecidos.

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6 Fisiologia da respiração

7 Ventilação Pulmonar O ar entra pelo nariz e boca e flui para porção da orofaringe faringe e traqueia; O ar é aquecido, filtrado e humedecido ao passar para a traquéia; O condicionamento do ar continua a medida que entra nos dois brônquios (conduz p/ os pulmões); Brônquios subdividem-se em numerosos bronquíolos (conduz p/ ductos alveolares); Ramos terminais do ducto são envolvidos completamente por alvéolos.

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9 Pulmões Principal função é a troca gasosa; transferem o O 2 do ar para o sangue venoso e transferem o CO 2 desse sangue para as câmaras alveolares (vital para a troca gasosa surfactante poros de Kohn);

10 Pulmões

11 Ventilação Pulmonar É o processo de conduzir o ar atmosférico até os alvéolos.

12 Ventilação pulmonar

13 Mecânica da ventilação Processo pelo qual o ar ambiente (atmosférico) entra nos pulmões e é trocado pelo ar existente no seu interior.

14 Mecânica da ventilação Zona Condutora É formada pela boca, vias nasais, faringe, laringe, brônquios e bronquíolos que em conjunto ligam-se a zona respiratória dos pulmões ao ar atmosférico. Nesta zona não ocorrem trocas gasosas. Zona Respiratória É formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos no conjunto representam a zona do pulmão onde se processam as trocas gasosas. Por não existir troca respiratória na zona condutora, é conhecido como espaço morto anatômico.

15 Volume pulmonar (L) Volumes pulmonares Espirómetro Sigla Definição Volume (L) TV Volume corrente (tidal) 0,4 0,5 IRV Volume de reserva inspiratória 1,9 2,5 IC Capacidade inspiratória 2,3 3,0 ERV Volume de reserva expiratória 1,1 1,5 RV Volume residual 1,5 1,9 FRC Volume residual funcional 2,6 3,4 VC Capacidade vital 3,4 4,5 TLC Capacidade pulmonar total 4,9 6,4

16 Frequência Respiratória Frequência respiratória é o número de ciclos respiratórios ( inspiração e expiração) que o organismo realiza involuntariamente por minuto. Em condições de repouso, o sistema nervoso produz, aproximadamente a cada 5 segundos, impulsos nervosos que estimulam a ventilação pulmonar com uma frequência de 12 a 15 vezes por minuto.

17 Fatores que influenciam a respiração Exercício físico Dor/Ansiedade Tabagismo Posição do corpo Medicamentos Lesões neurológicas Função da hemoglobina (anemia) Condições do meio ambiente dor, mudança de temperatura. Altitude (diminuição de O 2 )

18 Valores normais para a frequência respiratória Idade Ciclos por minuto Neonatal 1 ano 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos 10 anos 12 anos 14 anos 16 anos 18 anos adulto

19 Alterações do padrão respiratório Dispneia Padrão de respiração alterado (dificuldade respiratória). Eupneia respiração normal. Apneia é uma interrupção da respiração que pode ser periódica. A apneia prolongada é incompatível com a vida e é apelidada de paragem respiratória. Bradipneia frequência respiratória diminuída mas regular (< 10 ciclos/min). Taquipneia frequência respiratória aumentada (> 24 ciclos/min) respiração geralmente rápida e superficial.

20 Tipos de respiração Torácica Abdominal Toraco-abdominal

21 Alterações do padrão respiratório Hipoventilação redução da quantidade de ar que chega aos alvéolos. Padrão em que a respiração é lenta (ou irregular) e superficial. Hiperpneia é um aumento da amplitude respiratória. Hiperventilação é um aumento, tanto da frequência como da amplitude, respiratórias. Ortopneia é a incapacidade de respirar numa posição diferente da vertical.

22 Padrões patológicos Ritmo de Kussmaul: Caracterizado pela alternância sequencial de apneias (paragens respiratórias) inspiratórias e expiratórias. Também associado à acidose metabólica. Ritmo de Biot : É o nome dado a um ritmo respiratório totalmente irregular no que toca à amplitude das incursões respiratórias e à frequência. Aparece em pacientes com hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central.

23 Padrões patológicos Ritmo de Cheynes-Stockes: Caracteriza-se pela alternância de períodos de apneia (pausas respiratórias), seguidos por hiperpneia (respiração mais profunda) crescente e decrescente, até a instalação de nova apneia e, assim, sucessivamente. Esse ritmo respiratório ocorre mais comunamente em pacientes com insuficiência cardíaca grave, podendo também estar presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana. Nos casos de insuficiência cardíaca, a sua origem pode ser explicada pelo aumento do da diminuição retorno sanguíneo dos pulmões para o cérebro.

24 Padrões patológicos Ritmo de Cantani: Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou na insuficiência renal.

25 Avaliação Padrões patológicos

26 Indicações para a avaliação da frequência respiratória Vigilância clássica do doente hospitalizado com a finalidade de detetar uma anomalia respiratória; Vigilância hemodinâmica do doente, no quadro de uma hospitalização, se este apresentar risco de descompensação cardíaca ou respiratória. Síndrome de insuficiência respiratória (asma, pneumotórax, pneumopatoias, etc).

27 Pré-requisitos indispensáveis Conhecimentos da fisiologia respiratórias

28 Preparação do doente Esta medição efectua-se, na maioria das vezes, durante a medição de outros parâmetros vitais (temperatura, pulso, tensão arterial, etc.). Portanto, não é necessário qualquer prevenção especial do doente para além da medição geral destes parâmetros, mas sim conversar com o doente, para que não se preocupe com a observação que o enfermeiro está a realizar.

29 Realização da técnica e do acto de vigilância Manter-se à distância, é inútil colocar a mão sobre o tórax para sentir a elevação, porque se corre o risco de modificar o ritmo; O enfermeiro conta durante trinta segundos o número de inspirações efetuadas pelo doente e multiplica por dois. Casos particulares: Para a ventilação artificial, anotar o número da frequência respiratória do doente indicado pela máquina e o seu modo de ventilação; No quadro de coma, é por vezes mais fácil aproximar a mão do nariz do doente para sentir a expiração.

30 Avaliação Taquipneia (>20 ciclos/min.) Bradipneia (<10 ciclos/min.) Eupneia (12-15, respiração normal, silenciosa e sem esforços) Apneia (ausência de movimentos respiratórios) Hipoventilação (respiração regular mas anormalmente lenta e superficial) Hiperventilação (respiração regular mas anormalmente rápida e profunda) Ortopneia (respiração alterada por alteração da posição, necessidade de se sentar direito para respirar melhor) Dispneia alteração da respiração.

31 Avaliação Observar: Ciclo respiratório Expansão da caixa torácica Sons respiratórios Músculos acessórios Cor da pele Expressão facial Nível de consciência Adejo nasal ou retracção no esterno na criança.

32 Complicações e riscos Não existe qualquer vigilância especial a efetuar, para além de nos assegurarmos de que o doente está instalado confortavelmente e que, se for este caso, a máquina está corretamente ligada.

33 Exemplo de folha de registo de sinais vitais FOLHA DE REGISTO DE SINAIS E SINTOMAS VITAIS Nome do Doente: Instituição: Serviço: Cama: Data T P TA R Dor T Temperatura P Pulso TA Tensão Arterial R - Respiração Dor: 0 : Sem dor 1 2 : Dor Ligeira 3 5 : Dor Moderada 6-8 : Dor Intensa 9 10 : Dor Máxima Estudante: Ano: Número:

34 Pulso

35 Pulso Fisiologia cardíaca

36 Volumes sanguíneos Volume diastólico final 110 a 120 ml de sangue no ventrículo. Débito cardíaco quantidade de sangue que sai do coração durante a sístole (70 ml). Volume sistólico final sangue remanescente de 40 a 50 ml.

37 Frequência cardíaca Número de batimentos do coração durante um minuto.

38 Indicações Vigilância sistemática de todos os doentes; Hipertermia ( o coração responde à necessidade de fornecimento de oxigénio do organismo aumentando o seu ritmo). A bradicardia revela uma incompetência funcional cardíaca; Despistagem de uma flebite (a dissociação do pulso e da temperatura, a curva das pulsações eleva-se, enquanto a temperatura se eleva apenas um pouco. Este sinal é inconstante, as razões pelas quais a frequência cardíaca aumenta são numerosas); Perturbações do ritmo, insuficiência cardíaca, embolia pulmonar, etc; Insuficiências respiratórias, ataques de asma, etc.

39 Material Relógio com contador de segundos; Ou estetoscópio; Ou monitor cardíaco com elétrodos cutâneos impregnados com gel condutor. O monitor cardíaco mede a atividade elétrica do coração em permanência ( O ECG permite estabelecer uma medida precisa, pontual e completa). A curva e a média são indicadas num mostrador.

40 Preparação do material e do doente Assegurar-se de que a curva da pulsação está a zero ou regulá-la antes de ligar os elétrodos ao doente; Verificar que o cabo que liga o aparelho aos elétrodos não está avariado; Os elétrodos estão impregnados com gel condutor; Prevenir o doente da medição do pulso ou da aplicação dos elétrodos, desdramatizar e explicar esta intervenção, que pode ser angustiante; O doente está em geral, deitado, eventualmente sentado, mas sempre em repouso, a menos que se trate de um estudo especial em que a medição é feita durante um esforço.

41 Realização da técnica (automática) Aplicar elétrodos ao tórax do doente; A curva do ECG deve aparecer no mostrador; verificar a sua amplitude e regular as derivações; Regular alarmes: para 50 bpm para assinalar uma bradicardia, para 150 bpm para assinalar uma taquicardia. Estes valores são um pouco arbitrários, depende do doente e da situação.

42 Realização da técnica (manual) Colocar dois dedos indicador e médio na artéria radial do doente; Contar mentalmente o ritmo cardíaco durante 30 segundos, multiplicar por dois e transmitir. Traçar a curva na folha de registos, de acordo com o código de cor apropriado; Periodicamente medir o pulso a nível do coração (pulso apical) com o estetoscópio.

43 Principais artérias do corpo humano

44 Locais de medição

45 Avaliação Caraterísticas do pulso Frequência Ritmo Amplitude Rigidez ou flexibilidade da artéria subjacente Varia com a idade CRIANÇAS ADOLESCENTE ADULTO

46 Avaliação DESVIOS DA NORMALIDADE FREQUÊNCIA Taquicardia (> 100 p/min.) Bradicardia (< 60 p/min.) RITMO DO PULSO Regular Irregular QUALIDADE DO PULSO Cheio Tenso Fraco, fino e filiforme Ausente

47 Complicações e riscos Uma medição incorreta pode protelar o tratamento adequado; Em caso de irregularidades, de bradicardia ou taquicardia, observar e escutar o doente e atender ao contexto. Verificar a medição, medir a tensão arterial e/ou fazer ECG; O monitor cardíaco deve alertar contra qualquer anomalia pelo som dos alarmes em todas as situações, devendo os alarmes permanecer sempre ligados.

48 Tensão arterial

49 O que a pressão arterial A tensão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias (mmhg). A medição dá 2 valores Sistólica (contração) Diastólica (relaxamento)

50 Fisiologia O sangue circula no corpo humano devido ao efeito impulsor do coração que atua como se fosse uma bomba.

51 Fisiologia O coração trabalha em dois momentos e graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula permanentemente pelos vasos sanguíneos( artérias e veias). Relaxamento Contração

52 Fisiopatologia A pressão arterial sistólica é determinada pelo volume sanguíneo ejetado em cada sístole (debito sistólico) e pela elasticidade das grandes artérias. A pressão arterial diastólica depende da resistência periférica e da frequência cardíaca que ira determinar a duração da diástole e do tempo disponível para o escoamento diastólico.

53 Conceitos relacionados com a tensão arteria Hipertensão - valores acima do considerado normal Hipotensão - valores abaixo do considerado normal Hipotensão ortostática - valores abaixo do considerado normal resultante da mudança de posição, normalmente da posição de sentado para a posição ereta

54 Fatores que fazem variar a tensão arterial Idade Raça Medicamentos Sexo Stress Variação noturna Fatores de origem comportamental (tabaco, café, insónia, etc)

55 Classificação da pressão arterial CATEGORIA TENSÃO ARTERIAL SISTÓLICA TAS (mmhg) TENSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA TAD (mmhg) Normal e/ou Hipertensão Estádio e/ou Hipertensão Estádio 2 >= 160 e/ou >=100

56 Avaliação da tensão arterial (material) Esfingmomanómetro de mercúrio ou aneróide (avaliação manual); Manguito de pressão, de tecido ou de vinil descartável com tamanho apropriado ao membro do utente; Dinamap (avaliação automática); Estetoscópio; Algodão e álcool; Caneta, lápis, Algodão com álcool, folha de registo de sinais vitais,

57 Avaliação da tensão arterial (preparação do material) O tamanho da braçadeira deve ser adaptado ao braço do doente (braçadeira pediátrica, adulto e obeso); Os aparelhos electrónicos devem ser calibrados antes das medições; Deve ser feita a desinfecção de acordo com a comissão de luta contra a infecção hospitalar.

58 Realização da técnica e do acto de vigilância Método Manual Explicar o procedimento ao doente (ambiente calmo, repouso meia hora antes da avaliação). As medições realizadas em esforço são realizadas em condições particulares. Lavar as mãos; O doente deve estar sentado ou deitado, a tensão pode ser avaliada em diferentes regiões anatómicas; Colocar o membro apoiado à altura do coração com a palma da mão voltada para cima, no caso de ser avaliado no braço; Procurar a pulsação arterial umeral do sangradouro; Colocar o estetoscópio na região do sangradouro ao nível da pulsação arterial umeral; Enrolar a braçadeira à volta do braço;

59 Realização da técnica e do acto de vigilância Fechar a válvula de entrada de ar; Insuflar a braçadeira, dois pontos acima do valor da tensão sistólica; Se, depois de ter insuflado a braçadeira, o primeiro ruído aparecer imediatamente após a abertura da válvula, não continuar a insuflar. Desinsuflá-la completamente antes de fazer nova medição para não aumentar artificialmente o valor da sístole. Desinsuflar vagarosamente desapertando a braçadeira de forma a perceber o momento em que os ruídos deixam de se ouvir. Registar o número indicado pelo manómetro neste momento preciso.

60 Realização da técnica e do acto de vigilância Se a tensão parecer anormalmente elevada, não hesitar em pedir ao doente que repouse durante cinco minutos, após os quais se recomeça a medição. Comunicar os valores da tensão, atendendo: à ansiedade ou outras circunstâncias que podem elevar a tensão. Valores isolados têm pouco significado. Realizar os registo na folha de avaliação de sinais vitais.

61 Avaliação da tensão arterial pelo método manual Posição do doente Localização da braçadeira e estetoscópio

62 Sons de Korotkoff Sístole: TA máxima Diástole: TA Mínima

63 Aparelho Aneróide

64 Realização da técnica e do acto de vigilância Método automático Utiliza-se o método automático no caso de uma vigilância com intervalos regulares e breves do mesmo doente Enrolar a braçadeira ao braço do doente de forma que o captor de medição se encontre sobre a artéria umeral; Iniciar a programação regular das medições; Registar resultados; Estar atento aos alarmes; em caso de medição anormal fazer uma medição suplementar para a certificar.

65 Aparelho electrónico de avaliação da tensão arterial

66 Exemplo de folha de registo de sinais vitais FOLHA DE REGISTO DE SINAIS E SINTOMAS VITAIS Nome do Doente: Instituição: Serviço: Cama: Data T P TA R Dor T Temperatura P Pulso TA Tensão Arterial R - Respiração Dor: 0 : Sem dor 1 2 : Dor Ligeira 3 5 : Dor Moderada 6-8 : Dor Intensa 9 10 : Dor Máxima Estudante: Ano: Número:

67 Locais onde se pode avaliar a tensão arterial Braço: artéria braquial /umeral Perna: artéria poplítea Também pode ser avaliado : Perna artéria tíbeal e antebraço arterial radial

68 Vigilância após os cuidados Em caso de medições frequentes, retirar regularmente a braçadeira e limpar o braço (sudação); Quando se pretende detectar hipotensão ortostática, medir a tensão arterial do doente deitado e imediatamente a seguir em pé; Para ter uma medição fiável, com vista ao estabelecimento rigoroso do diagnóstico, medir a tensão arterial três vezes sucessivas, registar e comunicar os resultados; No caso da vigilância diária, medir sempre à mesma hora, no mesmo braço, nas mesmas condições para despiste de hipertensão. Para evitar erros falsas medições, medir a tensão arterial nos dois braços Utilizar braçadeira de tamanho adaptado

69 Complicações e riscos A medição não foi realizada nas condições requeridas; O doente encontrava-se num contexto stressante; O material apresentava defeitos; A tensão foi sempre avaliada a horas diferentes; A vigilância permanente não corresponde a uma indicação correcta; A avaliação pode não permitir corrigir o diagnóstico nem as intervênções para ela prevista.

70 Não avaliar a tensão arterial no seguintes locais No braço onde esteja uma perfusão; Uma fístula arteriovenosa; Uma caretagem ganglioonar ( por exemplo mastectomia); Lesões ou feridas Outras

71 Temperatura corporal

72 Temperatura corporal O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de um certo intervalo pré-determinado apesar das variações térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica).

73 Variação da temperatura ao longo do dia Temperatura de equilíbrio: 37ºC (98.6ºF1) [Limites normais: 36.1º ºC (97º - 99ºF)] Graus celsus = (Fahrenheit 32º)*5/9 <=> Fahrenheit = (9/5*40ºC) + 32º

74 CONCEITO DE TERMOGÉNESE A termogénese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos. A quantidade de calor produzida é directamente proporcional à taxa de metabolismo corporal (40-60% da energia proveniente da hidrólise do trifosfato de adenosina ATP, é perdido sob a forma de calor).

75 A taxa de metabolismo corporal depende dos seguintes factores 1. Taxa de metabolismo basal de todas as células corporais (para cada aumento da temperatura no valor de 1ºF ou 0.6ºC, esta taxa aumenta aproximadamente 10%); 2. Taxa de metabolismo adicional decorrente da actividade muscular; 3. Taxa de metabolismo adicional secundário ao efeito da Tiroxina (e em menor grau por outras hormonas como a hormona de crescimento ou a testosterona) a nível celular:

76 A taxa de metabolismo corporal depende dos seguintes factores 4. Taxa de metabolismo adicional causada pelo efeito da epinefrina, norepinefrina e pela estimulação simpática a nível celular; 5. Taxa de metabolismo adicional por um aumento intrínseco da actividade química nas próprias células.

77 Medição da temperatura corporal A medição da temperatura corporal faz-se, a partir da proibição dos termómetros de mercúrio, por meio de um aparelho electrónico. Este permite a medição cutânea (debaixo da axila) rectal ou timpânica. A medição da temperatura por este método é rápida e fiável.

78 Indicações Vigilância sistemática durante a hospitalização; Vigilância de um síndrome infecciosa; Vigilância de um síndrome maligno.

79 Pré-requisitos indispensáveis Conhecimentos de termorregulação Conhecimentos das indicações particulares da vigilância da temperatura

80 Material Compressas Desinfectante Termómetro cutâneo ou timpânico Ponteiras descartáveis Taça para sujos

81 Locais de avaliação da temperatura Boca Recto Axila Orelha (tímpano)

82 Tipos de termómetros Electrónicos Descartáveis Timpânicos

83 Valores normais de temperatura Axilar - 36 a 37 Inguinal - 36 a 37 Oral - 36,5 a 37,5 Rectal - 37 a 38

84 Preparação do doente O Doente deve estar calmo, de preferência deitado. Para a vigilância sistemática, a temperatura é medida de manhã, antes de o doente se levantar.

85 Realização da técnica Termómetro timpânico Introduzir o captor munido de um protector descartável no ouvido. Inclinar o aparelho 30º para trás, para que este fique alinhado com o tímpano. O aparelho mostra a temperatura no espaço de 1 a 3 segundos. Termómetro cutâneo Aplicar o captor contra a pele debaixo do braço apertado, esperar 30 segundo e acrescentar à temperatura mostrada 0,5ºC, para obter a temperatura corporal correcta. O mesmo termómetro pode ser utilizado por via rectal, sendo neste caso a temperatura mostrada a correcta.

86 Vigilância Após os cuidados Em caso de hipertermia (>=38ºC)ou hipotermia (<=36,5ºC) pode ser necessário fazer uma hemocultura, no sentido de identificar o germe presente na circulação, responsável pelo aumento da temperatura. Este procedimento deve ser realizado por prescrição médica ou de acordo com o protocolo do serviço.

87 Avaliação dos resultados O doente está em repouso, a medição é feita sempre à mesma hora; A temperatura é medida no momento da passagem dos germes para a circulação ( Arrepios, suores, mal-estar, convulsões, etc). A medição é fiável permite a adaptação dos tratamentos ou do seguimento.

88 Folhas de registo de temperatura e demais sinais vitais FOLHA DE REGISTO DE SINAIS E SINTOMAS VITAIS Nome do Doente: Instituição: Serviço: Cama: Data T P TA R Dor T Temperatura P Pulso TA Tensão Arterial R - Respiração Dor: 0 : Sem dor 1 2 : Dor Ligeira 3 5 : Dor Moderada 6-8 : Dor Intensa 9 10 : Dor Máxima Estudante: Ano: Número:

89 Avaliação da saturação de O 2 Técnica que permite medir a SpO 2 no sangue.

90 Indicações Vigilância na anestesia geral, no despertar e no pósoperatório; Vigilância de risco de insuficiência respiratória; Vigilância da ventilação artificial.

91 Pré-requisitos importantes Conhecimentos de pneumologia. Conhecimentos de reanimação.

92 Material Oxímetro de pulso.

93 Preparação do material e do doente Regular alarmes conforme os casos. Prevenir o doente da presença da pinça, do seu interesse e pedir-lhe que a mantenha no lugar.

94 Realização da técnica Colocar ou fixar a pinça no dedo ou na orelha do doente. A pinça mantém-se sozinha e não deve ser reforçada com adesivo, pois a compressão contra o dedo pode perturbar a leitura; Esperar que a curva apareça no mostrador, estabilize e pedir ao doente que não mova a mão; Deixar o captor colocado para uma medição permanente, se necessário; O alarme pode soar se o doente se mexer; Ler e anotar o resultado.

95 Avaliação A curva é estável e a medição fiável; O doente coopera; A indicação da vigilância da saturação de oxigénio é adaptada; Esta vigilância permite a instituição ou o seguimento de um tratamento; Os valores normais situa-se em 95% e 99%; A medição condiz com a observação clínica do paciente.

96 Complicações e riscos Dificuldades de apreciação dos resultados em casos de insuficiência cardíaca ou hipotensão arterial; Não colocar braçadeira de medição da tensão arterial no mesmo braço; Não colocar o captor num dedo com unha envernizada. Se necessário eliminar verniz. Se não for necessário desligar o sinal sonoro das pulsões cardíacas para não causar ansiedade ou stress ao doente. Verificar sempre o funcionamento dos alarmes.

97 Cores para registo dos sinais vitais Vermelho pulso Preto respiração Azul temperatura Verde tensão arterial Rosa - Dor

98 Folhas de registo de temperatura e demais sinais vitais FOLHA DE REGISTO DE SINAIS E SINTOMAS VITAIS Nome do Doente: Instituição: Serviço: Cama: Data T P TA R Dor T Temperatura P Pulso TA Tensão Arterial R - Respiração Dor: 0 : Sem dor 1 2 : Dor Ligeira 3 5 : Dor Moderada 6-8 : Dor Intensa 9 10 : Dor Máxima Estudante: Ano: Número:

99 Sistemas de informação (Sinais vitais)

100 Bibliografia Potter, P; PERRY, A (2006)- Fundamentos de enfermagem: conceitos e procedimentos. Trad. Lídia Correia Leal; Isabel M.Ligeiro; 5ª ed Loures: Lusociência. Hallouet, P, et al, (2006) : Fichas de cuidados de enfermagem. Trad. José Nunes Almeida; 1ª edição, Climepsi. Ministério da Saúde (2008)- Manual de normas e procedimentos técnicos de enfermagem. IGIF, Lisboa. Portugal. (2013). Ministério da Saúde. Direção Geral de Saúde. normas Hipertensão Arterial: definição e classificação : DGS, 2013 (Circular Normativa 020/2011 de 19/03/2013). Gelfand JÁ, Dinarello CA. Fever and hyperthermia. In: Fauci, Braunwald and all, editors. Harrison s. Principles of internal medicine. Mc. Graw Hill, 14th edition:

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