DVD do aluno. lista De exercícios. Unidade 2

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1 1 1. (Unicentro, 2011) A suposição de que havia um consenso absoluto sobre a organização social e a vida cultural de cada tribo só era possível através da ideia que os administradores e cientistas europeus tinham da tradição. As sociedades tribais (ou primitivas ) seriam, para eles, sociedades tradicionais não só as regras de conduta eram pautadas rigidamente pelo costume, como esse costume era transmitido, oralmente e de forma imutável, de geração a geração, desde o princípio dos tempos. Os europeus não admitiam que os africanos pudessem refletir criticamente sobre a sua própria cultura. FIGUEIREDO, Fábio Baqueiro. História da África. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais, p. 9. Disponível em: < Acesso em: 2 jul O texto pontua a construção do olhar europeu sobre a África, no período colonial. A partir dos debates atuais sobre as relações étnicas no Brasil, identifique com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas sobre o texto. ( ) O resultado sociopolítico dessa visão estereotipada ainda hoje pode ser observado em relação à população afro brasileira. ( ) Os conflitos raciais resultam de estereótipos sociais, e não de fatos científicos. ( ) Um indivíduo etnocêntrico não tem capacidade de observar outras culturas nas próprias condições em que elas se mostram. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a: a) V V V b) F V V c) V F F d) F V F e) V V F 2. (Unicentro, 2011) Nos anos de 1933, a artista modernista Tarsila do Amaral ( ) pinta o quadro Operários, dando início à pintura social no Brasil. AMARAL, Tarsila do. Operários. Disponível em: < fashionbubbles.com/negocios/diversidade-garanteexpansaodo-mercado-2/>. Acesso em: 20 set Sobre o tema da diversidade étnica, as teorias sociológicas afirmam que, sob a perspectiva cultural, a) os termos raça, etnia e cultura têm o mesmo significado analítico, no contexto brasileiro, quando utilizados por sociólogos e antropólogos. b) as populações indígenas brasileiras foram classificadas, corretamente, como primitivas pelos colonizadores, porque são naturalmente mais vagarosas e atrasadas. c) os grupos biológicos de indivíduos que compartilham de uma história comum, feita de laços linguísticos e culturais, são tidos como pertencentes da mesma etnia. d) alguns elementos culturais, como o futebol, as comidas típicas e o carnaval, não podem ser objetos da análise sociológica por mascarar a desigualdade existente nas relações sociais. e) a chegada dos japoneses, em 1908, e a construção de uma nova identidade nacional com a implantação de suas associações civis, educativas e religiosas, foram o marco das relações inter raciais no Brasil. 3. (UEL, 2009) No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de ficção sobre os EUA, o personagem principal vê o futuro, o século XXI, ano de 2228, através de um porviroscópio, e tece algumas considerações sobre o estágio do choque das raças naquele contexto. [...] Até essa época a população negra representava um sexto da população total do país. A predominância do branco era pois esmagadora Rômulo Fialdini / TaRsila do amaral licenciamentos - acervo artístico cultural dos Palácios do GoveRno do estado de são Paulo

2 2 e de molde a não arrastar o americano a ver no negro um perigo sério. Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das ideias eugenísticas de Francis Galton. As elites pensantes convenceram-se de que a restrição da natalidade se impunha por 1001 razões, resumíveis no velho truísmo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Ministério da Seleção Artificial, o surto negro já era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano à conclusão de que os males do mundo vinham dos três pesos mortos que sobrecarregam a sociedade o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do remédio e da esmola, como se faz hoje, adotou solução mais inteligente: suprimi- -los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a eficiência do último. LOBATO, M. O Presidente Negro. São Paulo: Globo, p. 97 e p Assim é o Paraná. Território que, do ponto de vista sociológico, acrescentou ao Brasil uma nova dimensão, a de uma civilização original construída com pedaços de todas as outras. Sem escravidão, sem negro, sem português e sem índio, dir-se-ia que a sua definição não é brasileira. Inimigo dos gestos espetaculares e das expansões temperamentais, despojado de adornos, sua história é a de uma construção modesta e sólida e tão profundamente brasileira que pôde, sem alardes, impor o predomínio de uma ideia nacional a tantas culturas antagônicas. E que pôde, sobretudo, numa experiência magnífica, harmonizá-las entre si, num exemplo de fraternidade humana a que não ascendeu a própria Europa, de onde elas provieram. Assim é o Paraná. MARTINS, W. Um Brasil diferente: ensaio sobre fenômenos de aculturação no Paraná. 2. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, p Constituem exemplos de políticas eugenísticas promovidas como política oficial de Estado: I. O apartheid na África do Sul, em vigor até o início dos anos de II. As ações dos cidadãos comuns da Ku Klux Klan nos Estados Unidos, sobretudo nos anos 1960, com o crescimento do movimento dos direitos civis em defesa da raça branca. III. A implantação dos campos de concentração na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. IV. O movimento Anauê no Brasil, promovido por Plínio Salgado e base das milícias integralistas criadas por Getúlio Vargas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 4. (UEL, 2007) A formação cultural do Brasil tem como eixo central a miscigenação. Autores, como, por exemplo, Gilberto Freire, destacaram que a mistura de raças/etnias europeias, africanas e indígenas configuraram nossos hábitos, valores, hierarquias, estilos de vida, manifestações artísticas, enfim, a maioria das dimensões da nossa vida social, política, econômica e cultural. Entretanto, outros pensadores consideravam na um aspecto negativo em nossa formação e tentaram ressaltar as origens europeias de algumas regiões, como o intelectual paranaense Wilson Martins afirmou: O preconceito em relação às origens africanas e indígenas criou uma ambiguidade no processo de autoafirmação dos indivíduos em relação às suas origens. Assinale a alternativa em que a árvore genealógica relatada por um indivíduo evidencia esse sentimento de ambiguidade em relação à formação social brasileira. a) Meu avô paterno, filho de italianos, casou se com uma filha de índios do interior de Minas Gerais; meu avô materno, filho de português casado com uma negra, casou se com uma filha de portugueses. Apesar de saber que sou fruto de uma mistura, dependendo do lugar em que estou, destaco uma dessas descendências: na maioria das vezes, digo que descendo de portugueses e/ou de italianos; raramente digo que descendo de negros e índios, quando o faço é porque terei alguma vantagem. b) Meu avô paterno, filho de negros, casou se com uma filha de índios do Paraná; meu avô materno, filho de português casado com uma espanhola, casou se com uma filha de italianos. Sempre destaco que sou brasileiro acima de tudo, pois descendo de negros, índios e europeus. Essa afirmação ajuda me a obter vantagens em diferentes lugares, pois a identidade brasileira tem sido assumida com clareza pelo estado e pelo povo ao longo da história. c) Meus avós maternos são filhos de italianos e os avós paternos são filhos de imigrantes alemães. Eu casei com uma negra, mas meus filhos serão, predominantemente, brancos. Tenho orgulho dessa descendência que é predominante nas diferentes regiões do Brasil.

3 31 Costumo destacar que o Brasil é diferente, é branco e negro e eu descendo de famílias italianas e alemãs, assim como meu filho. Esse traço cultural revela a grandeza do país e a firmeza de nossa identidade cultural. d) Meu avô paterno, filho de índios do Paraná, casou se com uma filha de índios do Rio Grande Sul; meu avô materno, filho de negros, casou se com uma filha de negros. Gosto de afirmar que sou brasileiro, pois índios, portugueses e negros formam nossa identidade nacional. e) Meu avô paterno, filho de poloneses, casou se com uma filha de índios do Paraná; meu avô materno, filho de ucranianos, casou se com uma filha de poloneses. Como sou paranaense, costumo destacar que o Paraná tem miscigenação semelhante às das outras regiões do Brasil: aqui temos índios, europeus e negros. 5. (UEM, 2008) Sobre o tema da diversidade étnica, indique o valor da soma das alternativas corretas. (01) o futebol pode ser pensado como símbolo de nacionalidade que ultrapassa as barreiras existentes entre diferentes grupos sociais, tornando possível a um indivíduo como Pelé condensar o que seria o estilo brasileiro de jogar. (02) o processo de miscigenação pelo qual passou a sociedade brasileira não teve reflexos em nossa culinária, tornando a feijoada e a caipirinha, respectivamente, prato e bebida típicos apenas para baianos e cariocas. (04) o contato interétnico é um fenômeno que ocorreu somente no período colonial e foi fundamental para manutenção dos rituais religiosos de algumas tribos indígenas. (08) o carnaval possibilita o encontro de diferentes grupos étnicos e sociais, subvertendo, ainda que momentaneamente, as hierarquias presentes na sociedade brasileira. (16) o futebol, a culinária e o carnaval são práticas culturais que mascaram a existência das desigualdades socioeconômicas presentes na sociedade brasileira; por isso, não devem ser tomados como objeto de estudo pela sociologia. 6. (Unicentro, 2011) No Brasil, o pensamento sociológico se desenvolve a partir da década de 30, do século passado, com a fundação da Universidade de São Paulo e o crescimento da produção científica. Sobre o desenvolvimento dessa ciência no Brasil, no século XX, é correto afirmar: a) os sociólogos desse período buscavam descrever o país por meio de estudos naturalistas. b) os grandes nomes desse período foram Euclides da Cunha, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. c) as duas preocupações dos sociólogos eram a aculturação indígena e a modernização do sistema político brasileiro. d) a orientação das análises sociológicas estava voltada para as discussões mundiais ditadas por países, como França e Inglaterra. e) o interesse dos intelectuais desse período estava voltado para o conhecimento do Brasil real, do povo, em oposição às análises etnocêntricas anteriores. 7. (Unicentro, 2011) Autor brasileiro que entendia a construção do Brasil como a fusão de raças, regiões, culturas e grupos sociais decorrentes da formação colonial, em que os negros e mestiços teriam papel fundamental na formação da identidade cultural do povo. Essa referência identifica a) Gilberto Freyre. b) Caio Prado Júnior. c) Florestan Fernandes. d) Fernando de Azevedo. e) Sérgio Buarque de Holanda. 8. (UFU, 2010) O movimento negro no Brasil, embora exista de fato desde a Colônia, teve seus avanços reais constituídos em políticas públicas a partir dos anos Sobre as bandeiras, ações afirmativas e conquistas deste movimento, é incorreto afirmar que: a) tornaram possível a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio. b) pretendem contribuir para diminuir a distância socioeconômica entre negros e brancos no Brasil e um dos mecanismos para que isso ocorra é a instituição de cotas para negros na universidade. c) relacionam se a um movimento de políticas de identidade étnico racial que denuncia a democracia racial brasileira como um mito. d) pretendem indenizar economicamente os descendentes de escravos negros no Brasil. 9. (Uenp, 2010) Do ponto de vista sociológico, no Brasil se constituiu o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa-grande & senzala de Gilberto Freyre (1933). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racial assentou se sobre dois fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso.

4 4 Analise as afirmações: I. A crença no bom senhor exalta a vulgaridade das elites modernas, como diria Contardo Calligaris, e juntamente com uma espécie de pseudocordialidade seriam responsáveis pela manutenção e o aprofundamento das diferenças sociais. II. O mito do escravo submisso fez com que a sociedade de um modo geral não encarasse de frente a violência da escravidão, fez com que os ouvidos se ensurdecessem aos clamores do movimento negro, por direitos e por justiça. III. As proposições legislativas sobre a inclusão de negros vão desde o Projeto de Lei que reserva aos negros um percentual fixo de cargos da administração pública, aos que instituem cotas para negros nas universidades públicas e nos meios de comunicação. Assinale a alternativa correta: a) todas as afirmações são verdadeiras. b) apenas a afirmação II é verdadeira. c) as afirmações I e III são verdadeiras. d) as afirmações I e II são falsas. e) todas as afirmações são falsas. 10. (Unioeste, 2009) Em Casa-Grande & senzala, primeira obra da trilogia em que Gilberto Freyre analisa a formação da família patriarcal brasileira, não é possível observar a) o elogio da colonização portuguesa no Brasil. b) a defesa da ideia de que a interação entre os grupos étnicos teria ocorrido em relativa harmonia, a despeito das relações de poder. c) a presença da influência culturalista de uma perspectiva que valoriza traços e práticas culturais dos diferentes grupos que constituem o povo brasileiro. d) a noção de que a origem do atraso da sociedade brasileira seria a mestiçagem. e) a ideia de que os altos índices de miscigenação observados na sociedade brasileira estariam associados à capacidade de adaptação do empreendedor português, quando comparado a outros povos colonizadores. 11. (Uema, 2008) Costumo dizer que nenhuma nação passa impunemente por quase quatro séculos de escravidão. E se o modo de produção escravista perdurou no Brasil até o final do século XIX, não há possibilidade de as marcas se apagarem com facilidade. As marcas materiais e as simbólicas. As duas imbricadas. A cultura da Casa Grande sobrevive solidamente na sociedade brasileira, por menos que o queiramos. O preconceito e a discriminação contra os negros são heranças presentes da escravidão. Claro que temos avançado. Há hoje um forte movimento negro no País. Há mais consciência da sociedade brasileira contra o racismo. Mas, ainda temos uma longa estrada pela frente. Carta Capital. Seção: Diálogos. Disponível em: < Acesso em: 8 maio Indique a alternativa que interpreta corretamente o texto acima. a) A situação do(a) negro(a) no Brasil mudou radicalmente na atualidade pois não existe mais o racismo. b) As relações raciais no Brasil são fruto da situação histórica de formação desigual dessa sociedade. c) A desigualdade entre as classes sociais no Brasil se sobrepõe às diferenças raciais, pois o país é racionalmente democrático. d) A sociedade brasileira é exemplo de democracia racial, pois no Brasil o racismo é combatido. e) O movimento negro propõe a superação da desigualdade social em detrimento da igualdade racial. 12. (UEL, 2008) Analise a tabela a seguir: Número e percentual de pobres + indigentes por cor, 1992 e 1999 Número Variação % Percentual Total ,00 100,0 100,0 Brancos ,75 37,0 34,4 Afrodescen - dentes ,85 63,0 65,6 Fonte: IPEA, OLIVEIRA, L. F.; COSTA, R. R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, p Os dados sobre a pobreza e a indigência segundo a cor ilustram os argumentos dos estudos a) de Gilberto Freyre sobre a natural integração dos negros na sociedade brasileira, que desenvolveu a democracia racial. b) de Caio Prado Junior sobre a formação igualitária da sociedade brasileira, que desenvolveu o liberalismo racial. c) de Sérgio Buarque de Holanda sobre a cordialidade entre as raças que formam a nação brasileira: os negros, os índios e os brancos.

5 5 d) de Euclides da Cunha sobre a passividade do povo brasileiro, ordeiro e disciplinado, que desenvolveu a igualdade de oportunidades para todas as raças. e) de Florestan Fernandes sobre a não integração dos negros no mercado de trabalho cem anos após a abolição da escravidão. 13. (Cespe, 2011) Uma identidade cultural enfatiza aspectos relacionados a nossa pertença a culturas étnicas, raciais, linguísticas, religiosas, regionais e (ou) nacionais. A nação, composta por representações e símbolos que fundamentam a constituição de dada identidade nacional, além de uma entidade política o Estado, é também um sistema de representação cultural. O multiculturalismo é central em nossa época, demarcada por tensões, conflitos e demandas relacionados com as identidades culturais de raça, gênero, religião, etnia, classe social e outras. Stuart S. Hall. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília/Unesco, 2003 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os seguintes itens (C para CERTO ou E para ERRADO), relativos à identidade cultural e ao multiculturalismo. I. ( ) A exploração, na escola, de temas relacionados ao multiculturalismo ignora a existência, no Brasil, de preconceitos e estereótipos sociais. II. ( ) O debate sobre a pluralidade cultural tem-se intensificado na sociedade brasileira, o que não se observa, contudo, nos processos educacionais, que permanecem alheios a essa questão. III. ( ) A construção de sentidos em histórias, memórias e imagens serve de referência para a constituição da identidade de uma nação. IV. ( ) A fragmentação das identidades, na modernidade, expressa o fato de categorias tradicionais como classe, etnia, raça e nacionalidade já não constituírem referenciais seguros para a identificação dos indivíduos. 14. (Enem, 2012) Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos. SLENES, R. Malangu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP. n. 12, dez./jan./fev (adaptado). Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a a) formação de uma identidade cultural afro- -brasileira. b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias. c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos. d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia. e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas. 15. (Enem, 2012) Nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. KING Jr., M. L. Eu tenho um sonho. 28 ago Disponível em: Acesso em: 30 nov (adaptado). O cenário vivenciado pela população negra, no sul dos Estados Unidos nos anos 1950, conduziu à mobilização social. Nessa época, surgiram reivindicações que tinham como expoente Martin Luther King e objetivavam a) a conquista de direitos civis para a população negra. b) o apoio aos atos violentos patrocinados pelos negros em espaço urbano. c) a supremacia das instituições religiosas em meio à comunidade negra sulista. d) a incorporação dos negros no mercado de trabalho. e) a aceitação da cultura negra como representante do modo de vida americano. 16. (Enem, 2012) A Lei , de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do Dia da Consciência Negra. Disponível em: < Acesso em: 27 jul (adaptado).

6 6 A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque: a) legitima o ensino das ciências humanas nas escolas. b) divulga conhecimentos para a população afro brasileira. c) reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura. d) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação. e) impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico racial do país. 17. (Enem, 2010) Negro, filho de escrava e fidalgo português, o baiano Luiz Gama fez da lei e das letras suas armas na luta pela liberdade. Foi vendido ilegalmente como escravo pelo seu pai para cobrir dívidas de jogo. Sabendo ler e escrever, aos 18 anos de idade conseguiu provas de que havia nascido livre. Autodidata, advogado sem diploma, fez do Direito o seu ofício e transformou se, em pouco tempo, em proeminente advogado da causa abolicionista. AZEVEDO, E. O Orfeu de Carapinha. In: Revista de História, ano 1, n. 3. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, jan (adaptado). A conquista da liberdade pelos afro brasileiros na segunda metade do séc. XIX foi resultado de importantes lutas sociais condicionadas historicamente. A biografia de Luiz Gama exemplifica a a) impossibilidade de ascensão social do negro forro em uma sociedade escravocrata, mesmo sendo alfabetizado. b) extrema dificuldade de projeção dos intelectuais negros nesse contexto e a utilização do Direito como canal de luta pela liberdade. c) rigidez de uma sociedade, assentada na escravidão, que inviabilizava os mecanismos de ascensão social. d) possibilidade de ascensão social, viabilizada pelo apoio das elites dominantes, a um mestiço filho de pai português. e) troca de favores entre um representante negro e a elite agrária escravista que outorgara o direito advocatício ao mesmo. 18. (Enem, 2009) A Revolução Cubana veio demonstrar que os negros estão muito mais preparados do que se pode supor para ascender socialmente. Com efeito, alguns anos de escolaridade francamente aberta e estímulo à autossuperação aumentaram, rapidamente, o contingente de negros que alcançaram os postos mais altos do governo, da sociedade e da cultura cubana. Simultaneamente, toda parcela negra da população, liberada da discriminação e do racismo, confraternizou com os outros componentes da sociedade, aprofundando o grau de solidariedade. Tudo isso demonstra, claramente, que a democracia racial é possível, mas só é praticável conjuntamente com a democracia social. Ou bem há democracias para todos, ou não há democracia para ninguém, porque a opressão ao negro condenado à dignidade de lutador da liberdade corresponde o opróbrio do branco posto no papel de opressor dentro de sua própria sociedade. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999 (adaptado). Segundo Darcy Ribeiro, a ascensão social dos negros cubanos, resultado de uma educação inclusiva, com estímulos à autossuperação, demonstra que a) a democracia racial está desvinculada da democracia social. b) o acesso ao ensino pode ser entendido como um fator de pouca importância na estruturação de uma sociedade. c) a questão racial mostra se irrelevante no caso das políticas educacionais cubanas. d) as políticas educacionais da Revolução Cubana adotaram uma perspectiva racial antidiscriminatória. e) os quadros governamentais em Cuba estiveram fechados aos processos de inclusão social da população negra.

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