Estratégia piloto de ação para mobilização de arranjos produtivos locais de MPE

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1 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA O SEBRAE Estratégia piloto de ação para mobilização de arranjos produtivos locais de MPE Marco Antonio Vargas José Eduardo Cassiolato Dezembro, 2002 Esta Nota Técnica não pode ser citada ou distribuída sem prévia autorização Coordenação Geral do Projeto Helena M.M. Lastres José E. Cassiolato

2 Arranjos Produtivos Locais de MPE Termo de Referência para mobilização de Arranjos Produtivos Locais pelo SEBRAE Relatório Parcial 1- Introdução e objetivos No âmbito do projeto RedeSist/Sebrae, a elaboração de um termo de referência se insere na proposta piloto para delineamento de uma nova estratégia de atuação do Sebrae voltada ao apoio e promoção de arranjos produtivos locais (APLs) reunindo micro e pequenas empresas. Em particular, o principal objetivo associado à proposição do TR foi o de fundamentar as ações do Sebrae no sentido de elaborar e implementar políticas de promoção de arranjos produtivos locais, através da articulação entre as suas unidades e de parceiras institucionais (Lastres, Cassiolato e Albagli, 2002). A fim de alcançar tal objetivo, a elaboração da versão inicial do TR esteve pautada pelos conceitos e pela abordagem metodológica desenvolvida no âmbito da RedeSist para análise de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais que destaca o papel central da inovação e do aprendizado interativos como fatores de promoção da competitividade sustentada em aglomerações. A estratégia proposta pela RedeSist para ação do Sebrae em APLs baseia-se na premissa de que a aglomeração de empresas e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras. Em particular, a participação dinâmica em arranjos produtivos locais tem auxiliado empresas, especialmente as de micro, pequeno e médio porte (MPME), a ultrapassarem as conhecidas barreiras ao crescimento, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e até internacionais (Lastres et al 1998; Cassiolato e Lastres 1999; Schmitz e Nadvi 1999). Tal visão implica igualmente num novo tipo de enfoque no que se refere à proposição de políticas de desenvolvimento industrial e tecnológica em diferentes âmbitos territoriais. Neste aspecto, duas importantes dimensões relativas ao aspecto normativo associado à análise de arranjos produtivos locais podem ser destacadas. Em primeiro lugar, coloca-se a necessidade de superar as limitações, crescentemente reconhecidas, dos tradicionais enfoques setoriais na medida em que a complexidade associada às novas tecnologias leva a uma maior fluidez das fronteiras dos setores industriais, tornando menos rígidas as estruturas de mercado. Enquanto foco de políticas de desenvolvimento, a abordagem que privilegia os ASPLs recupera, com vantagens, a dimensão de cadeia produtiva. Esta dimensão enfatiza as relações econômicas e técnicas ao longo da cadeia produtiva como elementos fundamentais da competitividade de firmas, porém, ignora o espaço e o território. A visão de ASPLs, ao incorporar tais variáveis adiciona às relações econômicas e técnicas, as relações políticas e sociais. A inclusão das relações políticas e sociais confere, portanto, um grau de legitimidade e viabilidade da ação pública a idéias que, partindo de uma visão tecnocrática e centralizadora, jamais poderão ser implementadas (Cassiolato, Lastres e Szapiro; 2001). Em segundo lugar, e como decorrência da primeira dimensão mencionada, a adoção da idéia de aglomeração produtiva tanto como unidade de análise como foco para proposição de políticas implica num grau crescente de complexidade em termos da definição e implementação de ações Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 2

3 Arranjos Produtivos Locais de MPE voltadas para o desenvolvimento. Tal complexidade descarta de antemão o uso de políticas padronizadoras ou a definição de modelos ideais para definição de ações estratégicas na promoção de arranjos produtivos locais. Assim, por um lado, a especificidade associada aos diversos formatos de aglomerações produtivas no Brasil reforça a importância da participação de atores locais na definição e implementação dessas ações estratégicas. Por outro lado, também deixa claro que a elaboração de tais ações deve partir de baixo para cima, ou seja, a participação de atores locais na busca de soluções conjuntas para o arranjo consiste numa condição fundamental para o sucesso das políticas públicas a serem adotadas. 2- Ações desenvolvidas com relação ao Termo de Referência Uma primeira versão do TR (anexo 1) foi encaminhada ao grupo de trabalho da prioridade Desenvolver Arranjos Produtivos Locais no Sebrae em Julho de 2002 como parte integrante do material de referência no curso de formação em arranjos produtivos locais realizado em Brasília em Agosto de Esta versão inicial do TR foi estruturada em torno de dois eixos principais. O primeiro, de natureza conceitual, tinha como objetivo apresentar o conceito e discutir os principais elementos que integram a abordagem de APLs desenvolvida pela RedeSist. A definição de arranjos produtivos locais apresentada no TR foi aquela elaborada pela RedeSist e que pode ser encontrada na home-page da RedeSist ( e no glossário 1 : Arranjos Produtivos Locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos e interdependência. Incluem não apenas empresas - produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, etc. e suas variadas formas de representação e associação - mas também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento. Define-se, também, Sistemas Produtivos e Inovativos Locais, por outro lado, como sendo aqueles arranjos produtivos cuja interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem, possibilitando inovações de produtos, processos e formatos organizacionais e gerando maior competitividade empresarial e capacitação social. O segundo eixo buscava avançar nas principais diretrizes para estabelecimento de um programa do Sebrae para mobilização e dinamização de arranjos produtivos locais. Neste aspecto, é importante ressaltar que os elementos conceituais que fundamentam a noção de arranjos produtivos locais deveriam balizar os procedimentos analíticos para a identificação das características e para a avaliação das potencialidades de arranjos e sistemas de forma a orientar a implementação de ações de estímulo ao seu desenvolvimento. Dessa forma, foram propostos dois blocos temáticos para caracterização dos arranjos que previam, respectivamente: 1 Para maiores detalhes destas definições ver notas técnicas resultantes dos projetos realizados pela RedeSist desde 1997 e disponibilizados na página: e ainda em Cassiolato, J. E. e Lastres, H. M. M. (editores) Globalização e Inovação Localizada: experiências de sistemas locais no Mercosul (IBICT/MCT, Brasília, 1999). Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 3

4 Arranjos Produtivos Locais de MPE i) uma avaliação preliminar do arranjo através da análise de sua configuração produtiva, estruturas de governança e formas de cooperação e; ii) uma análise dos desafios e oportunidades para dinamização do arranjo. No detalhamento das ações para o desenvolvimento de APLs, a primeira versão do Termo de Referência da RedeSist propunha quatro grandes grupos de ações: i) Ações de diagnóstico; ii) Ações de sensibilização e formação no âmbito de APLs; iii) Ações de estímulo à articulação e cooperação; iv) Ações de estímulo à capacidade de geração, difusão e absorção de inovações. A organização em torno destes quatro blocos justifica-se pelo alcance e pela natureza diferenciada destas ações. Assim, as ações de diagnóstico estariam voltadas, em particular, para prospecção e identificação de gargalos (produtivos, tecnológicos, comerciais, etc) em APLs, através de estudos específicos. No tocante às ações de sensibilização e formação buscou-se agregar um conjunto de atividades direcionadas para disseminação da abordagem conceitual e metodológica sobre arranjos produtivos locais tanto no quadro técnico do Sebrae como no âmbito dos arranjos. Da mesma forma, tais atividades seriam complementadas pelo terceiro grupo de ações de estímulo à articulação e cooperação, que compreende diversas formas de ação coletiva visando o fortalecimento das relações de cooperação e confiança entre atores em âmbito local. Finalmente, o quarto bloco constituído pela ações de estímulo à capacidade de geração, difusão e absorção de inovações abarcariam um conjunto específico de atividades voltadas para incorporação e difusão de inovações (tecnologias, processos produtivos e formatos organizacionais avançados) nos arranjos. Esta primeira versão foi apresentada e discutida com a equipe de técnicos do Sebrae durante o curso a fim de analisar a pertinência e viabilidade das ações propostas para dinamização de APLs, tendo em vista tanto a diversidade das experiências das unidades estaduais do Sebrae como a realidade dos mecanismos operacionais e instrumentos de sua competência. É importante ressaltar que, do ponto de vista metodológico, a proposição e desenvolvimento do Termo de Referência para promoção de APLs no SEBRAE foi originalmente concebida pela RedeSist como uma atividade que demandaria uma participação ativa dos agentes dos SEBRAE nas unidades estaduais. Neste aspecto, a ação do Sebrae/NA deveria estar centrada na solicitação para suas unidades estaduais de planos de ação para promoção de arranjos produtivos locais. Tais planos teriam como diretriz central a promoção da articulação de diferentes conjuntos de atores que integram Arranjos Produtivos Locais com vistas à competitividade sustentada de MPE baseada em sua capacidade inovativa. Após a realização do curso, o grupo de trabalho da prioridade Desenvolver Arranjos Produtivos Locais no Sebrae passou a discutir a versão inicial do termo de referência com a equipe da RedeSist a fim de incorporar modificações que contribuíssem para operacionalização do documento nas suas diversas unidades. Tais modificações foram encaminhadas pelo grupo de trabalho do Sebrae através de uma nova versão do Termo de Referência (Versão 2.0 de 10 de outubro de anexo 2). Em linhas gerais, esta nova versão do TR abarcou o detalhamento de algumas das variáveis que integram a definição de arranjos produtivos locais, a modificação do conceito de APL proposto no documento original, bem como a inclusão de novas ações para o desenvolvimento de APLs pelo Sebrae. Com base nessa nova versão do TR a RedeSist encaminhou uma proposta de modificação do documento que contemplava, em particular, sugestões de reorganização do conteúdo e eliminação de duplicações em termos das novas ações que foram incorporadas pela equipe do Sebrae/NA. Essas sugestões foram enviadas ao Sebrae no dia 15 de Outubro ( -anexo 3), Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 4

5 Arranjos Produtivos Locais de MPE juntamente com uma proposta de organização de workshops para discussão do documento com os técnicos do Sebrae nos Estados. A versão elaborada em 30/10 pelo grupo de trabalho do Sebrae (anexo 4) contemplou parcialmente as sugestões apresentadas pela RedeSist. Em 14 de Novembro foi novamente solicitado à coordenação do projeto uma revisão crítica desta versão do TR elaborada pelo grupo de trabalho do SEBRAE. Esta revisão foi efetuada, resultando numa nova proposta de TR enviada ao SEBRAE em 22 de Novembro (anexo 5). Porém, estas últimas propostas de alteração no TR não foram aceitas pelo grupo de trabalho do SEBRAE. A versão encaminhada pela equipe do Sebrae no final de Novembro aos participantes do workshop não contemplou esta última proposição. A realização dos workshops no Rio de Janeiro e em Recife foi importante no sentido de proporcionar uma nova rodada de discussões quanto às ações propostas no termo de referência bem como com relação às formas de implementação de tais ações por parte dos técnicos do Sebrae. De acordo com o grupo de trabalho do Sebrae, apesar da versão do TR ter sido enviada com um mês de antecedência aos Estados, o retorno de sugestões para alterações foi muito baixo. Não obstante, as apresentações e discussões promovidas ao longo dos dois workshops com representantes dos Sebrae UF em torno do termo de referência lograram explicitar avanços significativos na percepção dos técnicos estaduais sobre a importância do enfoque sobre arranjos produtivos locais para a mudança na estratégia de atuação do Sebrae voltada ao apoio do segmento de MPE de forma mais integrada e sistêmica. Neste aspecto, dois pontos em particular merecem destaque. Em primeiro lugar, existe um consenso de que o enfoque em arranjos produtivos locais representa um referencial analítico importante para o Sebrae na medida em que possibilita a convergência e integração das ações das suas diferentes unidades, em particular das ações setoriais e locais, em torno de um mesmo território. Em segundo lugar, também ficou claro ao longo dos workshops que a atenção dos técnicos do Sebrae atualmente encontra-se mais voltada para as ações a serem implementadas nos arranjos do que em discussões sobre a definição do conceito de APL. Considera-se que tal fato reflete, em particular, o esforço empreendido durante o curso de Formação em Arranjos Produtivos Locais ministrado aos técnicos do Sebrae pela equipe da RedeSist, no sentido de descartar a utilização de metodologia, modelos e conceitos fechados na definição de ações estratégicas para promoção de APLs. Assim, a natureza das ações adotadas (interativa, cooperativa e voltada para o aprendizado e a inovação) torna-se mais importante do que definir se determinada aglomeração se enquadra ou não no conceito de APL. De acordo com a proposta do grupo de trabalho do Sebrae NA, a implementação das ações para promoção de APLs deverá ser viabilizada através de duas fontes principais de recursos. A primeira encontra-se atrelada à alocação de 10% do orçamento dos Sebraes estaduais para a implementação de ações voltadas para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais. A segunda fonte corresponde aos recursos adicionais a serem alocados pelo Sebrae/NA para esta prioridade. Tais recursos seriam repassados aos Estados através de um Edital específico, cujo conteúdo e escopo foi um dos objetos de discussão durante os workshops. Dentre as principais questões levantadas pelos participantes dos Sebraes estaduais com relação à utilização do edital como forma de repasse de recursos para ações nos arranjos locais destacamse: Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 5

6 Arranjos Produtivos Locais de MPE - A definição de critérios para caracterização, enquadramento e seleção de APLs de modo a contemplar a diversidade e as especificidades que marcam o espaço político, social e econômico onde as diferentes unidades do Sebrae atuam. - O estabelecimento de critérios diferenciados para liberação dos recursos tendo em vista o montante de contrapartidas oferecidas nas propostas a serem apoiadas através de outras parcerias institucionais. - A forma de repasse dos recursos aos arranjos apoiados na medida em que a atual prática operacional do Sebrae impede o repasse de recursos diretamente para empresas bem como implica na existência de uma figura institucional que se responsabiliza pela assinatura do contrato e prestação de contas. - A possibilidade de priorizar, através do Edital, o repasse de recursos para APLs situados na região norte-nordeste. Propõe-se que a alocação de recursos para implementação de ações estratégicas nos APLs, seja através de editais do Sebrae NA ou através dos recursos orçamentários das suas unidades estaduais, pode e deve contemplar diferentes tipos de critérios que não se resumem aos valores de contrapartida. Um primeiro recorte para o enquadramento das propostas seria relativo á comprovação por parte do proponente de alguma forma estruturada de cooperação. A aceitação Ada proposta, portaqnto estaria vinculada à existência prévia de cooperação entre as MPEs dos arranjos. estabelecimento de critérios Um segundo recorte poderia permitir uma diferenciação o apoio financeiro e avaliação das propostas que contemplasse a diversidade brasileira. Tal recorte permitiria, por exemplo, contemplar de forma equilibrada tanto o apoio à capacitação de um pequeno arranjo de produtores de artesanato em Capim Dourado no Tocantins quanto o apoio à internacionalização de MPEs no arranjo de produção de equipamentos médicos em São Paulo. Tais exemplos ilustram bem a diversidade que marca a realidade na qual atuam as diferentes unidades locais do Sebrae no país. Um terceiro recorte, refere-se à possibilidade de diferenciar o apoio financeiro aos APLs tendo em vista a natureza das ações a serem implementadas em cada proposta. Tal recorte poderá prever o repasse diferenciado de recursos tendo em vista quatro grupos de ação para promoção de arranjos acima apontados: i) ações de diagnóstic o; ii) Ações de sensibilização e formação no âmbito de APLs; iii) Ações de estímulo à articulação e cooperação; iv) Ações de estímulo à capacidade de geração, difusão e absorção de inovações. Considera-se que o detalhamento do Edital para mobilização de APLs deve contemplar, necessariamente, um envolvimento ainda maior tanto dos técnicos do Sebrae nas unidades locais e estaduais em conjunto como dos atores que integram os arranjos produtivos locais que constituem objeto das ações do Sebrae. Tal proposta visa fundamentalmente permitir a incorporação da experiência prática dos avanços metodológicos que vêm sendo empreendidos pelos técnicos das unidades estaduais do Sebrae na implementação de ações de promoção de APLs. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 6

7 Arranjos Produtivos Locais de MPE 3 Desdobramentos relativos à proposição do Termo de Referência Conforme destacado inicialmente, o termo de referência constitui-se num dos principais instrumentos para definição da estratégia do Sebrae para promoção e mobilização de arranjos produtivos. Este módulo piloto do projeto o termo de referência permitiu o estabelecimento da base conceitual e metodológica para a ação estratégica do Sebrae em APLs. Entretanto, considera-se que o aprofundamento desta proposta envolve a consecução de um extenso conjunto de atividades relacionadas ao longo do período de duração do projeto, que visam consolidar um novo enfoque em termos da proposição de políticas e instrumentos de promoção de arranjos de MPME. Apresenta-se a seguir um conjunto de sugestões que buscam explicitar a linha de trabalho a ser adotada pela RedeSist nos próximos meses com vistas ao detalhamento desta proposta para ação do Sebrae em arranjos produtivos. - Ampliar o processo de difusão no Sebrae do enfoque conceitual, metodológico e analítico sobre Arranjos Produtivos Locais, através da realização de cursos, seminários e workshops de formação. - Incorporar as informações e análises oriundas das demais atividades desenvolvidas pela RedeSist, como por exemplo, o mapeamento de iniciativas de apoio à promoção de APLs (internas e externas ao Sebrae) com o objetivo de analisar a existência de convergências e possibilidades de potencialização dessas iniciativas o desenvolvimento de uma tipologia sobre as diferentes formas de inserção de MPMEs em Arranjos Produtivos Locais com vistas a analisar os principais fatores que auxiliam ou restringem o desenvolvimento deste segmento de empresas em aglomerações. - Elaborar indicadores de monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações implementadas pelo Sebrae e seus parceiros institucionais nos arranjos produtivos selecionados. Anexos Anexo 1 Versão TR (31/07/2002) Anexo 2 Versão TR (10/10/2002) Anexo 3 15/10/2002 Anexo 4 Versão TR (30/10/2002) Anexo 5 Versão tr (22/11/2002) Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 7

8 Arranjos Produtivos Locais de MPE Anexo 1 Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 8

9 Arranjos Produtivos Locais de MPE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA O SEBRAE Termo de Referência para Estratégia Piloto Centrada em Arranjos Produtivos Locais Coordenadores: Marco A. Vargas José E. Cassiolato Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais 9

10 Arranjos Produtivos Locais de MPE: uma nova estratégia de ação para o Sebrae Equipe Redesist Helena M.M. Lastres e José E. Cassiolato - coordenação geral do projeto Sarita Albagli e Jorge Britto - coordenação do glossário Arlindo Villaschi e Marco Antonio Vargas coordenação do curso Marco A. Vargas e José E. Cassiolato coordenação do termo de referência para estratégia piloto centrada em APLs Cristina Lemos, Marina Szapiro e Maria Lucia Maciel coordenação do mapeamento de políticas para APLs Renato Campos, Jorge Britto e Marco A. Vargas coordenação do sistema de informações Liz-Rejane Issberner Legey e Maria Lucia Maciel coordenação do Portal Jair Amaral e José E. Cassiolato responsáveis pela identificação de casos exemplares Max Hubert gerente tecnologia da informação Letícia Teixeira gerente administrativo Fabiane da Costa Morais e Tatiane da Costa Morais apoio administrativo Márcio Zeraik estagiário Equipe do Sebrae Gustavo Morelli Juarez de Paula Miriam Zitz Regina Diniz Aníbal Bastos Clóvis Rodrigues Vinícius Lages upaulo Alvim tfátima Lamar Rodrigo Souza José Marcelo Otto Brito

11 1 - Introdução O objetivo desta nota é o de realizar uma aproximação inicial visando estabelecer um termo de referência para a atuação do Sebrae voltada a Arranjos Produtivos Locais. Esta atuação visará, em princípio, auxiliar a transformação de arranjos produtivos locais em sistemas produtivos locais, de acordo com as definições abaixo. Os mecanismos utilizados pelo Sebrae serão aqueles de sua competência. Sob vários aspectos, a década de 80 representou um importante ponto de inflexão no estudo da influência da proximidade espacial no desempenho competitivo e inovativo de aglomerações produtivas. A limitação das abordagens tradicionais de política regional somada ao processo de profundas transformações na própria forma de organização do sistema capitalista em nível mundial no decorrer das décadas de 70 e 80, contribuiu para o surgimento de diversas abordagens centradas na importância da dimensão local na coordenação das atividades econômicas e tecnológicas. 2 - Definindo Arranjos Produtivos Locais Será utilizado, neste documento, a definição de arranjos produtivos locais (APLs) elaborada pela RedeSist e que se encontra apresentada na home-page da Rede ( e no glossário. Arranjos Produtivos Locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos e interdependência. Incluem não apenas empresas - produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, etc. e suas variadas formas de representação e associação - mas também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento. Define-se, também, Sistemas Produtivos e Inovativos Locais, por outro lado, como sendo aqueles arranjos produtivos cuja interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem, possibilitando inovações de produtos, processos e formatos organizacionais e gerando maior competitividade empresarial e capacitação social. Tais conceitos estão fundados na visão evolucionista enfatizando a inovação e as capacitações inovativas como sendo fundamentais para a competitividade e privilegia a análise de interações particularmente aquelas que levem à introdução de novos produtos e processos (inovação). Fundamentais para tais interações são as relações entre os diferentes agentes visando o aprendizado. Estas são essenciais para garantir a competitividade dos agentes individual e coletivamente e apresentam forte especificidade local

12 Os conceitos e a abordagem metodológica de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais destacam o papel central da inovação e do aprendizado interativos, como fatores de competitividade sustentada, e constituem uma alternativa ao foco tradicional em setores econômicos e empresas individuais. Os principais resultados das pesquisas realizadas pela RedeSist - somando, até julho de 2002, 26 estudos empíricos em diferentes regiões do país - confirmam que a aglomeração de empresas e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras. A participação dinâmica em arranjos produtivos locais tem auxiliado empresas, especialmente as de micro, pequeno e médio portes (MPME), a ultrapassarem as conhecidas barreiras ao crescimento, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e até internacionais. As políticas dos diferentes países vêm crescentemente incorporando estas tendências. As novas formas e instrumentos de promoção do desenvolvimento industrial e inovativo tendem, cada vez mais, a focalizar prioritariamente sistemas e arranjos produtivos locais. A abordagem que privilegia os APLs recupera, com vantagens, a dimensão da cadeia produtiva. Esta dimensão, como se sabe, enfatiza as relações econômicas e técnicas ao longo da cadeia produtiva, como elementos fundamentais da competitividade de firmas. Não contempla necessariamente outros atores, além das empresas, tais como instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico, financiamento, promoção, entre outros. Um arranjo produtivo pode conter uma cadeia produtiva estruturada localmente ou fazer parte de uma cadeia produtiva de maior abrangência espacial (por exemplo, de âmbito nacional ou mundial). Com o processo de globalização, identifica-se uma maior dispersão espacial das cadeias produtivas. É importante enfatizar que a abordagem de APLs permite superar as limitações, crescentemente reconhecidas, dos tradicionais enfoques setoriais. Ela permite capturar situações cada vez mais freqüentes onde a complexidade associada às novas tecnologias leva a uma maior fluidez das fronteiras dos setores industriais, tornando menos rígidas as estruturas de mercado. A caracterização dos arranjos envolve um referencial de análise mais amplo no sentido em que inclui aspectos relativos aos elementos institucionais e históricos que integram sistemas territoriais. A região é percebida como um espaço cognitivo onde valores comuns e outros ativos intangíveis contribuem para o sucesso dos processos de aprendizado interativo e tendem a minimizar os custos de transação entre firmas. 3- Um Programa de Transformação de Arranjo em Sistema do Sebrae Propõe-se, para discussão inicial, que a ação do Sebrae/NA se centre na solicitação para as suas unidades estaduais d a elaboração de planos de transformação de arranjos em sistemas. Este plano deve ser formulado a partir de uma diretriz central. A principal

13 diretriz do programa do Sebrae para APLs consiste em promover a articulação de diferentes conjuntos de atores que integram Arranjos Produtivos Locais com vistas à competitividade sustentada de MPE baseada em sua capacidade inovativa. Tal plano deve apresentar uma descrição dos elementos fundamentais para caracterização de APLs, especificar a forma de atuação do Sebrae para promoção de APLs no Brasil e definir ações a serem implementadas. Deve ainda contemplar informações que permitam uma análise da sua pertinência e viabilidade e a elaboração de indicadores de monitoramento, acompanhamento e avaliação Elementos para caracterização de APLs Os elementos conceituais que fundamentam a noção de arranjos produtivos locais devem balizar os procedimentos analíticos para a identificação das características e para a avaliação das potencialidades de arranjos e sistemas de forma a orientar a implementação de ações de estímulo ao seu desenvolvimento. Com vistas à elaboração do plano de ação para APLs por parte das equipes do Sebrae,, sugere-se que a caracterização de arranjos produtivos observe os dois blocos temáticos que se seguem. Bloco Temático 1 Este bloco refere-se a uma avaliação preliminar do arranjo. Compõe-se de: Análise das configurações produtivas : Busca captar a diversidade nos padrões de organização territorial dos arranjos, bem como a forma de articulação entre diferentes segmentos de atores que integram sua estrutura produtiva em âmbito local. Da mesma forma, procura-se destacar alguns critérios iniciais de caracterização dos arranjos segundo seu grau de territorialização e forma de inserção das empresas em diferentes canais de comercialização, entre outros. Governança e Cooperação: visa aprofundar a análise sobre as formas de coordenação e cooperação presentes nos diferentes formatos de arranjos produtivos. No âmbito da análise de arranjos produtivos locais, a noção de estruturas de governança refere-se aos diferentes modos de coordenação que envolvem atividades interdependentes associadas tanto à produção com à inovação. Neste aspecto, na medida em que reflete o poder que determinados atores detêm no sentido de influenciar o desenvolvimento de aglomerações produtivas, a questão da governança representa um elemento fundamental na caracterização de arranjos produtivos locais. Dessa forma, este bloco de questões objetiva, em particular, identificar: i) os agentes econômicos, locais ou externos, que exercem maior influência na organização e desenvolvimento dos arranjos; ii) formas de ação coletiva das empresas entre si e com os demais participantes do arranjo. Bloco Temático 2 Este bloco pretende entender as possibilidades de intervenção no arranjo avaliação preliminar do arranjo. Compõe-se de: Desafios e oportunidades para dinamização do Arranjo: visa listar e discutir os principais desafios e oportunidades que se apresentam, no momento, a cada arranjo produtivo selecionado. A fim de contribuir para elaboração de um plano de ação para o arranjo, a identificação de desafios e oportunidade do mesmo

14 deve ser pensada juntamente com as formas possíveis de participação do Sebrae em ações de promoção articuladas internamente - entre as unidades do Sebrae ou envolvendo parcerias com outros atores/agências. É importante destacar que o Sebrae representa uma instituição-chave na formulação de políticas de promoção de APLs, tendo em vista a ampla capilaridade de suas ações através de suas diferentes unidades, e a sua elevada capacidade de articular parceiras institucionais. Neste aspecto, a participação do Sebr ae no desenvolvimento de APLs no Brasil deve ser pensada a partir de dois níveis: i) enquanto parceiro de iniciativas de apoio ao desenvolvimento de APLs que envolvam diferentes agências; ii) enquanto articulador de programas próprios criados e desenvolvidos pelas suas diferentes unidades de forma convergente e envolvendo diferentes tipos de parcerias. 3.2 Especificação da forma de atuação do Sebrae para promoção de APLs no Brasil O Sebrae representa uma instituição-chave na formulação de políticas de promoção de APLs, tendo em vista a ampla capilaridade de suas ações através de suas diferentes unidades, e a sua elevada capacidade de articular parceiras institucionais. Além disso ele vem agindo com inegável sucesso na promoção de MPE nos últimos anos. Porém, existem situações em que outras instâncias de política públicas e privadas - têm ao longo dos últimos anos exercitado uma atuação voltada à dinamização de arranjos produtivos locais. Dada a extensão territorial brasileira e a diversidade de situações que caracterizam nosso espaço político e econômico deve-se esperar uma multiplicidade de casos heterogêneos que exigirão estratégias diferenciadas. Supõe-se que a participação do Sebrae no desenvolvimento de APLs no Brasil deva ser pensada a partir de dois níveis: i) enquanto parceiro de iniciativas de apoio ao desenvolvimento de APLs que envolvam diferentes agências; ii) enquanto articulador de programas próprios criados e desenvolvidos pelas suas diferentes unidades de forma convergente e envolvendo diferentes tipos de parcerias. No primeiro caso outras ações já se encontram em andamento e no segundo caso as ações do Sebrae serão pioneiras enquanto forma de intervenção. Propõe-se, assim, que após se caracterize e especifique a forma de atuação do Sebrae na promoção das APLs. 3.3 Ações do Sebrae para promoção de APLs no Brasil Esta seção avança na proposição de ações para desenvolvimento de APLs. Quatro grupos de ações são destacados: i) Ações de diagnóstico; ii) Ações de sensibilização e formação no âmbito de APLs; iii) Ações de estímulo à articulação e cooperação; iv) Ações de estímulo à capacidade de geração, difusão e absorção de inovações. Ações de diagnóstico: As ações de diagnóstico visam a prospecção e identificação de. gargalos (produtivos, tecnológicos, comerciais, etc) em APLs que possam ser solucionados através de ações coletivas envolvendo diferentes conjuntos de atores e instituições. Da mesma forma, tais ações podem ser de caráter geral ou específico: Ações gerais de diagnóstico: Envolvem uma análise ampla sobre a configuração do APL (estrutura produtiva, formas de governança, estratégias inovativas) com

15 o objetivo de definir um plano estratégico para o seu desenvolvimento sustentado. Ações específicas de diagnóstico: Pressupõe algum nível de conhecimento sobre a configuração do APL e envolve o desenvolvimento de estudos específicos para promoção do arranjo (ex. estudos sobre novos canais de comercialização, estudos de viabilidade do adensamento da cadeia produtiva local, estudos sobre novas tecnologias de uso comum, etc) Ações de sensibilização e formação no âmbito de APLs: As ações de sensibilização e formação visam disseminar a abordagem conceitual e metodológica do Sebrae sobre o desenvolvimento de arranjos produtivos: Cursos e seminários sobre objetivos, formas e benefícios da cooperação em arranjos, voltado para empresas e demais atores locais; Reuniões de mobilização dos agentes locais visando o estabelecimento de linguagem comum, comprometimento troca de informações, busca de objetivos comuns de atuação e de solução conjuntas; Vídeos, conferências, cartilhas, divulgação na mídia, etc.; Ações de estímulo à articulação e cooperação: Compreendem diversas formas de ação coletiva que visam o fortalecimento das relações de cooperação e confiança entre atores em âmbito local e que estão voltadas para o aumento da competitividade e sustentabilidade dos APLs de uma maneira geral. Podem ser de natureza bilateral (envolvem dois segmentos de atores no arranjo) multilateral (envolvem vários segmentos de atores no arranjo), horizontal (abrangendo um mesmo segmento ou elo da cadeia produtiva local) ou vertical (envolvem a articulação entre diferentes estágios da cadeia produtiva local). Alguns exemplos de ações de estímulo à articulação e cooperação incluem. Compartilhamento de máquinas e equipamentos de uso comum; Centrais de compra de insumos especializados; Recrutamento conjunto; Consórcios para exportação; Projetos de desenvolvimento e uso de marca para criação de identidade do arranjo; Contratação conjunta de consultores. Ações de estímulo à capacidade de geração, difusão e absorção de inovações: Abarcam um conjunto específico de ações, também de natureza coletiva e/ou cooperativa que visam incentivar a inovação no âmbito de APLs por meio da incorporação e difusão de tecnologias, processos produtivos e formatos organizacionais avançados, inclusive por parte daquelas MPE que atuam em áreas tradicionais: Programas cooperativos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos; Programas conjuntos de difusão e absorção de novas tecnologias Programas conjuntos visando a capacitação e desenvolvimento em design; Programas conjuntos de qualidade e conformidade dos produtos dos arranjos com certificação por órgãos credenciados Programas de criação e uso comum de infra-estrutura das instituições de ensino, pesquisa e serviços tecnológicos (treinamento, serviços rotineiros, ensaios credenciados, informação).

16 Anexo 2

17 TERMO DE REFERÊNCIA PARA ATUAÇÃO EM ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Versão de outubro de 2002.

18 O presente documento é decorrente das ações da prioridade Desenvolver Arranjos Produtivos Locais em todo o País, e está embasado no conhecimento produzido pela RedeSist ( no âmbito do projeto Arranjos Produtivos Locais de MPE: uma nova estratégia de ação para o Sebrae. 1. Por que trabalhar com Arranjos Produtivos Locais Sob vários aspectos, a década de 80 representou um importante ponto de inflexão no estudo da influência da proximidade espacial no desempenho competitivo e inovativo de aglomerações produtivas. A limitação das abordagens tradicionais de política regional somada ao processo de profundas transformações na própria forma de organização do sistema capitalista em nível mundial no decorrer das décadas de 70 e 80 contribuiu para o surgimento de diversas abordagens centradas na importância da dimensão local na coordenação das atividades econômicas e tecnológicas. O modelo histórico de desenvolvimento adotado no passado privilegiava a ação sobre a firma individual, mesmo nos pequenos negócios, para os quais seguia-se o modelo adotado para as médias e grandes corporações. A evolução desse modelo no Sistema Sebrae, sobretudo a partir do final dos anos 90 apontava na direção de uma ação setorial, apoiada em cadeias produtivas e indicando soluções tanto para as firmas como para o conjunto de elos e atores dessas cadeias. Também estas vertentes não se mostraram suficientes para atender as demandas por um modelo mais amplo. Assim a proposta se volta para uma abordagem de perspectiva territorial, que supera os enfoques setoriais e das cadeias produtivas, por recolocar o tema do desenvolvimento sócio-econômico na agenda das localidades e/ou regiões como forma de promoção do seu crescimento e da criação de um ambiente favorável ao surgimento e fortalecimento de micro e pequenos negócios. É no território que se estabelecem relações de confiança e de trocas entre os diversos atores, onde se criam condições para um ambiente de aprendizagem coletiva e de difusão de inovações. Ao optar por atuar em Arranjos Produtivos Locais o Sistema Sebrae caminha no sentido de ampliar sua capacidade de articulação, mobilização e de promoção do desenvolvimento local/regional. Esta nova abordagem poderá contribuir significativamente para fortalecer as oportunidades de sobrevivência e crescimento dos micro e pequenos negócios, constituindo-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras. Ao se organizarem como unidades de produção isoladas, as MPEs reproduzem a forma de funcionamento de grandes empresas, porém sem sua principal vantagem: a capacidade de gerar economias de escala. Torna-se então necessário o estabelecimento de novas formas de organização/ação junto as pequenas empresas de forma a superarmos as deficiências oriundas do tamanho/isolamento. Tais conclusões sinalizam e reforçam a necessidade de programas específicos que atendam de forma adequada aos requerimentos das MPEs e confiram condições

19 semelhantes de competição com as grandes, apontando para a necessidade de novas formas de incentivar a competitividade sustentada destas empresas. Reconhece-se ainda que a participação dinâmica em arranjos e cadeias produtivas locais tem auxiliado empresas de todo o tamanho, mas particularmente MPEs, a ultrapassarem conhecidas barreiras ao crescimento das firmas, a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e até internacionais. A aglomeração de empresas e o aproveitamento das sinergias coletivas geradas por suas interações, e destas com o ambiente onde se localizam, vêm efetivamente fortalecendo suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras. 2 Este termo de referência busca, portanto, incluir de forma estruturada, na ação do SEBRAE, estratégias que permitam a consolidação das vantagens oriundas da aglomeração/cooperação junto as MPEs, superando, através do território, a falsa dicotomia existente entre a dimensão local e a dimensão setorial de nossas ações. 2. Definição de Arranjos Produtivos Locais e suas Variáveis Determinantes O conceito de APL utilizado neste documento está baseado no Termo de Referência proposto pela RedeSist e discutido pelo grupo de trabalho de arranjos produtivos locais do Sebrae/NA: Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação/interação/cooperação/aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Do ponto de vista do Sebrae, a ação se dará nos arranjos produtivos locais que tenham aglomeração de micro e pequenos negócios. Algumas variáveis são determinantes para a existência dos arranjos. São elas: 2.1. Aglomeração de Micro e Pequenos Negócios Número significativo de micro e pequenos negócios que atuam em torno de uma atividade produtiva principal, em comparação com a dinâmica do território considerado, levando-se em conta, por exemplo, o número de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação etc Especialização Produtiva A especialização produtiva envolve, além da produção de bens e serviços em si, o conhecimento, tácito ou explícito, que as pessoas e organizações de um território possuem em torno de uma atividade econômica principal; Os segmentos de atuação em Arranjos Produtivos podem estar: na indústria, em serviços e em agronegócios; 2 Ver trabalhos realizados pela Redesist, no âmbito do projeto Proposição de Políticas para a Promoção de Sistemas Produtivos Locais de MPEs, coordenado por Helena Lastres, José Eduardo Cassiolato, Marina Szapiro, Sarita Albagli, Liz-Rejane Legey e Cristina Lemos.

20 Exemplos de especialização produtiva: piscicultura no Baixo São Francisco-AL, apicultura em Picos-PI, turismo rural no Marajó-PA, artesanato em Mateiros-TO, móveis em Linhares-ES, etc Território O território compreende um recorte do espaço geográfico (parte de um município, um município, conjunto de municípios, bacias hidrográficas, vales, serras, etc.), que: o possua sinais de identidade coletiva (sociais, culturais, econômicos, políticos, ambientais, históricos, etc.), o mantenha ou tenha capacidade de promover uma convergência em termos de expectativas de desenvolvimento, e o promova ou seja passível de uma integração econômica e social, no âmbito local; O sentimento de pertencimento a um território e/ou APL passa a ser o mecanismo central de fortalecimento da dinâmica local/regional, cuja personalidade diferenciada é reconhecida ou possa vir a ter reconhecimento dentro e fora do APL; A configuração espacial do arranjo produtivo local: - compreende a mancha de empresas da atividade principal considerada; - independe das divisões geopolíticas: fronteiras regionais, de estados, bacias hidrográficas ou acidentes naturais; Um dos elementos de caracterização de um APL é a proximidade física entre seus atores, por facilitar: - a articulação entre as empresas da atividade principal do APL; - o relacionamento presencial com outros agentes do local; - uma certa regularidade e intensidade nos relacionamentos e nas articulações; - a construção de confiança e cooperação; - a troca sistemática de informações e conhecimento que possibilite ganhos comuns Outros atores locais Presença de bancos, instituições de pesquisa e educação, centros tecnológicos, associações empresariais, prestadores de serviços, organizações do terceiro setor e governos de todos os âmbitos, fisicamente localizados no APL ou próximos Governança A governança diz respeito aos diferentes modos de liderança, coordenação, intervenção e participação nos processos decisórios locais. Envolve diferentes agentes (governos, empresas, cidadãos e trabalhadores, organizações nãogovernamentais etc.), e diversas atividades produtivas, assim como o processo de geração, disseminação e uso de conhecimentos;

21 A governança refere-se, principalmente, ao ambiente institucional e operacional do arranjo. A governança pode envolver pessoas físicas ou jurídicas; Quanto mais atores locais estiverem envolvidos na governança, melhor. Isso não significa que atores externos ao arranjo não sejam importantes para o seu desenvolvimento. Verificam-se duas formas principais de governança: o as hierárquicas são aquelas em que a autoridade é claramente internalizada dentro de um único ator, com real ou potencial capacidade de coordenar as relações econômicas e tecnológicas no âmbito local. Surge geralmente a partir de uma série de situações em que alguma forma de coordenação e liderança local condiciona e induz o surgimento da aglomeração de empresas. Ex.: quando o APL é liderado por uma grande empresa integradora. o a forma de rede caracteriza-se pela existência de aglomerações de micro e pequenos negócios, sem que um ator isolado exerça o papel de coordenação das atividades econômicas e tecnológicas. É marcada pela intensidade de relações entre um amplo número de agentes, onde nenhum deles é dominante. Ex.: quando o APL é liderado por uma associação, fórum, conselho, comitê, etc.). Estes dois tipos de governança representam duas formas de poder na tomada de decisão - centralizada e descentralizada Capacidade Inovativa A capacidade inovativa é um processo interativo (e por isso social) pelo qual as empresas dominam e implementam o desenvolvimento e a produção de bens e serviços, que sejam novos para elas, independentemente do fato de serem ou não novos para seus concorrentes domésticos ou internacionais; A inovação presente no APL não é necessariamente inédita ou de alto conteúdo tecnológico. Pode ser representada por avanços constantes em processos, na gestão, nos modos de produção, na distribuição, na logística, e em todos os outros aspectos da vida dos pequenos negócios; As inovações podem ser de natureza radical, incremental, tecnológica e organizacional; o Inovação radical refere-se ao desenvolvimento de um novo produto, processo ou forma de organização da produção inteiramente nova. Tais inovações podem originar novas empresas, setores e mercados; e ainda significar redução de custos e aumento de qualidade em produtos existentes. Como exemplos, citam-se a introdução da máquina a vapor, no final do século XVIII, e o desenvolvimento da microeletrônica desde a década de o Inovação incremental refere-se à introdução de qualquer tipo de melhoria em um produto, processo ou organização da produção dentro de uma empresa, sem alteração na estrutura industrial, podendo gerar maior eficiência técnica, aumento da produtividade e da qualidade, redução de custos e ampliação das aplicações de um produto ou processo. Por exemplo, a otimização de processos de produção, o design de produtos ou a diminuição na utilização de materiais e componentes na produção de um bem.

22 o Inovação tecnológica significa a utilização do conhecimento sobre novas formas de produzir e comercializar bens e serviços. o Inovação organizacional significa a introdução de novos meios de organizar a produção, distribuição e comercialização de bens e serviços Cooperação e interação Manifestam-se pela existência de iniciativas, ações, atividades e projetos realizados em conjunto, entre as empresas, entre empresas e suas associações, entre empresas e instituições técnicas e financeiras, entre empresas e poder público, e outras possíveis combinações entre os atores presentes no APL; A cooperação pode ocorrer por meio de: - intercâmbio sistemático de informações produtivas, tecnológicas e mercadológicas (com clientes, fornecedores, concorrentes e outros); - interação envolvendo empresas e outras instituições, por meio de programas comuns de treinamento, realização de eventos/feiras, cursos e seminários, entre outros; - integração de competências, por meio da realização de projetos conjuntos, incluindo desde melhoria de produtos e processos até pesquisa e desenvolvimento propriamente dita, entre empresas e destas com outras instituições; A cooperação no APL ocorre em diferentes momentos e entre diferentes atores, dentro de um processo interativo e dinâmico. Cooperação e competição coexistem no interior do arranjo produtivo. É preciso observar que nem todas as variáveis estarão presentes no APL na mesma intensidade, e que o APL tem uma organização flexível. A liderança e o poder de decisão são difusos no território, despontando naturalmente a cada ação conjunta realizada. É importante também a definição de Sistemas Produtivos e Inovativos Locais, ou seja, aqueles arranjos produtivos cuja interdependência, articulação e vínculos consistentes resultam em interação, cooperação e aprendizagem, possibilitando inovações de produtos, processos e formatos organizacionais e gerando maior competitividade empresarial e capacitação social. Tais conceitos estão fundados na visão evolucionista enfatizando a inovação e as capacitações inovativas como sendo fundamentais para a competitividade e privilegia a análise de interações particularmente aquelas que levem à introdução de novos produtos e processos (inovação). Fundamentais para tais interações são as relações entre os diferentes agentes visando o aprendizado. Estas são essenciais para garantir a competitividade dos agentes individual e coletivamente e apresentam forte especificidade local Os conceitos e a abordagem metodológica de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais destacam o papel central da inovação e do aprendizado interativos, como fatores de competitividade sustentada, e constituem uma alternativa ao foco tradicional em setores econômicos e empresas individuais.

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