APLs como Estratégia de Desenvolvimento
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- Regina Antunes Martinho
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1 APLs como Estratégia de Desenvolvimento Os Núcleos Estaduais de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais: Estrutura, Parceiros e Compromissos com o Desenvolvimento Fabiany Made e Vellasco Coordenação Geral de Arranjos Produtivos Locais Belém-PA, 3 de abril de 2012.
2 Política Nacional de APLs Brasil Premissas Reconhecimento de que políticas de fomento a pequenos e médios empreendimentos são mais efetivas quando direcionadas a grupos de empresas. Local passa a ser visto como um eixo orientador de promoção econômica e social indução do desenvolvimento local. Necessidade de descentralização da produção, geração de emprego e renda e estímulo às exportações. Adoção ações integradas políticas públicas Adoção dede ações integradas dede políticas públicas focadas para Arranjos ProdutivosLocais. Locais. focadas para Arranjos Produtivos
3 Política Nacional de APLs Brasil Objetivo Estimular processos locais de desenvolvimento, através da promoção da competitividade e da sustentabilidade dos empreendimentos no território do APL. Busca-se assim: O Desenvolvimento Econômico A redução das desigualdades sociais e regionais A inovação tecnológica O crescimento do nível de emprego e renda A redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas O aumento da produtividade e competitividade Fonte: Caderno de Orientação aos NEs
4 Política Nacional de APLs Brasil O Governo Federal organizou o tema Arranjos Produtivos Locais (APL) por meio das seguintes medidas: Incorporação do tema no âmbito dos Planos Plurianuais (PPA ; PPA ; PPA ). Instituição do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL). 957 Arranjos Produtivos Locais no Brasil (2005) 267 APLs Priorizados pelo GTP APL: Nº de Empreendimentos: Nº de Empregos:
5 Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais GTP APL Criação: Portaria Interministerial nº 200, de 02/08/2004, reeditada em 24/10/2005, 31/10/2006, 28/04/2008, 16/06/2010, 29/06/2011. Justificativa: Necessidade de articulação das ações governamentais para que seja dado apoio integrado a APLs. Composição: 33 instituições governamentais e nãogovernamentais. Secretaria Executiva: Lotada na estrutura organizacional do MDIC, na Secretaria do Desenvolvimento da Produção/SDP.
6 GTP APL
7 Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais GTP APL Atribuições do GTP APL Identificar os APLs existentes no país. Elaborar e propor diretrizes gerais para a atuação coordenada do governo no apoio aos APLs em todo o território nacional. Elaborar Termo de Referência com os aspectos conceituais e metodológicos relevantes ao tema. Definir critérios de ação conjunta governamental para o apoio e fortalecimento de APLs. Propor Modelo de Gestão Multissetorial para as ações do Governo Federal no apoio aos APLs. Construir Sistema de Informações para o gerenciamento das ações de apoio aos APLs.
8 Estratégia de Atuação Integrada: Instalação dos Núcleos Estaduais Compostos por entidades dos diversos segmentos da sociedade capazes de planejar e executar os Planos de Desenvolvimento - PDs, da seguinte forma: Pelo menos um representante do Governo Estadual. Pelo menos um representante do Sistema S. Pelo menos um representante de uma instituição financeira. Pelo menos um representante do setor empresarial. Pelo menos um representante do Sistema C&T. Pelo menos um representante dos trabalhadores. Período Núcleos Estaduais Instalados Ampliação do debate sobre o tema Mobilização dos atores institucionais e locais Emergência de abordagens inovadoras e exitosas
9 Núcleos Estaduais de Apoio a Arranjos Produtivos Locais Responsabilidades do Núcleo Estadual: Promover a Reunião de Sensibilização nos APLs selecionados no seu Estado para provocar a elaboração dos Planos de Desenvolvimento. Acompanhar a elaboração dos PDs. Receber e apreciar os PDs dos APLs selecionados. Promover as Rodadas de Apreciação dos PDs a nível estadual. Articular soluções estaduais para as demandas dos APLs selecionados. Apresentar ao GTP APL as demandas que podem ser resolvidas no âmbito federal. Acompanhar, monitorar e avaliar a implementação das ações do PD. Reportar resultados ao GTP APL.
10 Parceria Governo Federal-Estados: GTP APL-Núcleos Estaduais Agenda com os estados: Priorização do tema nos estados. Fortalecimento institucional dos Núcleos Estaduais. Institucionalização das Políticas Estaduais de APLs. Convergência com a Política Industrial do Estado. Programa nos PPAs estaduais. Parcerias Instituições Nacionais e Estaduais na implementação de projetos. Como queremos atuar com os Estados: Parceria com Autonomia
11 Estratégia de Atuação Integrada: Plano de Desenvolvimento PD A função do PD é expressar, em um único documento, o esforço de reflexão e de articulação local que contemple informações a respeito: Dos desafios dos APLs e suas oportunidades de negócio. Das ações que estão sendo implementadas ou que precisam ser desenvolvidas com vistas a transformar essas oportunidades em investimentos. Dos investimentos que precisam ser fortalecidos para que busquem resultados orientados para o desenvolvimento sustentável das localidades.
12 Arranjos Produtivos Locais: Avanços Mobilização dos atores nos diferentes níveis: federal, estadual e local. Colaboração entre os entes federados: descentralização do planejamento e da ação. Promoção do protagonismo dos empresários e instituições presentes nos APLs: eu sou um APL. Reconhecimento da importância da participação e da organização dos atores locais: ênfase em projetos coletivos. Integração institucional: GTP APL e NEs. Criação e customização de instrumentos e ações. Próximos Passos: Consolidação da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais: 2ª Geração de Políticas Públicas para APLs 12
13 Proposta de Trabalho do GTP APL para 2012 Taxonomia e Indicadores. Comitês Temáticos: Observatório Brasileiro de APL. 2ª Geração de Políticas para APLs. APLs de Base Mineral. Plano Nacional de Capacitação. Convergência PBM com a Política de APLs. 13
14 Taxonomia e Indicadores de APLs Resultados: Notas Técnicas Metodológicas referentes a: Elementos para o Desenvolvimento de uma Tipologia para APLs. Indicadores para APLs. Implementação e Avaliação de Políticas para Arranjos Produtivos Locais: Proposta de Modelo Analítico e Classificatório. Debates e apresentação dos resultados: Seminário de apresentação ao GTP APL Outubro de Apresentação aos Núcleos Estaduais de Apoio a APLs Outubro de Consulta de considerações acerca dos resultados preliminares Fevereiro Seminário de apresentação dos resultados finais do estudo Abril de
15 CT 2ª Geração de Políticas para APLs Critérios norteadores para determinação do escopo da política Estabelecidos pela estratégia de política social e produtiva do governo federal Macro eixos estratégicos: Programa Brasil Maior (PBM) Programa Brasil Sem Miséria (PBSM) Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) Principais focos: inovação, inclusão produtiva e desenvolvimento. Diretrizes gerais do PBM, PBSM e da PNDR oferecem parâmetros para a determinação do escopo de atuação da política para APLs. 15
16 CT 2ª Geração de Políticas para APLs Prioridades da Política para APLs Plano Brasil Maior, Plano Brasil Sem Miséria e PNDR: Aumentar o adensamento produtivo; Garantir um crescimento socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável; Acesso a serviços públicos; Inclusão produtiva; Ocupação mais harmoniosa do território mitigando desigualdades intra e inter regional. Fonte: RedeSist. 16
17 CT 2ª Geração de Políticas para APLs Parâmetros: Plano Brasil Maior (PBM); Plano Brasil Sem Miséria (PBSM); Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Próximos passos: Prosseguir com os debates iniciados na 5ª CBAPL; Debater a mudança na lógica de atuação do GTP APL e NEs; Focar em políticas PARA o APL. Proposta de Trabalho 2012: Reuniões a cada 15 dias a partir de 17 de abril; Elaboração de um documento que subsidie a construção da Política Nacional para APLs e a formatação e adequação de novos modelos de apoio e de instrumentos. 17
18 CT 2ª Geração de Políticas para APLs (cont.): Desafios: Elevação da política de APLs para outro patamar alinhada com os grandes planos de governo desenvolvimento de longo prazo; Articulação de recursos em um plano nacional convergente com a política a ser lançada política deve estar apoiada em programas, projetos e recursos; Modelo de governança da política institucionalidade e papel dos atores. Lançamento da 2ª geração de Política para APLs: 2º semestre de 2012 (julho-agosto) 18
19 CT APLs de Base Mineral Proposta de Trabalho 2012: Atualizar a base de dados dos APLs cadastrados na RedeAPLmineral; Ampliar interlocução com instituições; Apoiar a estruturação de novos APLs; Indicar, convidar e organizar os Grupos de Trabalho Setoriais, por segmento produtivo, para atuarem segundo as temáticas transversais priorizadas na Rede APL Mineral; Realizar visitas técnicas aos APLs; Promover oficinas de trabalho e cursos de capacitação; Planejar e articular as atividades da RedeAPLmineral em sintonia com as ações do CT; Estimular a agregação de valor na cadeia produtiva mineral; Promover a mineração formal. 19
20 CT Plano Nacional de Capacitação Proposta de Trabalho 2012: Discussão e detalhamento da estrutura do PNC, conforme segue: Definições dos objetivos, diretrizes e estratégias; Definição dos públicos-alvo; Definição dos módulos e conteúdos; Definição do tipo de material didático e da propriedade intelectual; Definição dos instrumentos de monitoramento e avaliação do PNC. Desafio: construir desenho abrangente em termos de atores e espaços. 20
21 Convergência do PBM com a Política de APLs Objetivo: elaborar uma agenda de ação do GTP APL convergente com o PBM, envolvendo estados, macrorregiões e Comitês de Competitividade Setorial. Proposta de Trabalho 2012: Trabalhar inicialmente com 6 (seis) Comitês de Competitividade Setoriais a serem definidos a partir dos seguintes Sistemas Produtivos: Sistemas metalomecânicos e eletroeletrônicos: Eletroeletrônica, Metalomecânico, Construção naval, Aeroespacial, Automotivo e autopeças. Sistemas intensivos em trabalho: Têxtil e confecções, Madeira e móveis, Couro e calçados, APL de Reciclagem de Resíduos Sólidos, Construção civil. 21
22 Obrigada!! Fabiany Made e Vellasco Secretaria do Desenvolvimento da Produção Fabiany.vellasco@mdic.gov.br Belém-PA, 3 de abril de 2012.
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