CONCEITOS E PRECONCEITOS SOBRE SEXUALIDADE NA. EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Lidiane Carreiro da Paz 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONCEITOS E PRECONCEITOS SOBRE SEXUALIDADE NA. EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Lidiane Carreiro da Paz 2"

Transcrição

1 EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Lidiane Carreiro da Paz 2 III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES CONCEITOS E PRECONCEITOS SOBRE SEXUALIDADE NA Resumo O presente artigo foi constituído a partir de uma experiência de pesquisa desenvolvida com oito professoras da rede estadual de ensino em Goiânia. Com o objetivo de conhecer e analisar os conceitos e pré-conceitos sobre sexualidade na educação infantil, buscou-se investigar a relação entre as crenças e a prática pedagógica dessas educadoras em relação a comportamentos de crianças que não se enquadram nas normas de gênero, também conhecido como não heteronormativos. Diante dos dados obtidos conclui-se que a relação entre prática pedagógica e as tais crenças não contribuem para a superação de preconceitos no tocante à diversidade sexual bem como não contribuem para dirimir as concepções discriminatórias nas relações de gênero. Palavras-chave: Sexualidade. Gênero. Heteronormatividade. A abordagem do tema sexualidade ainda é tabu para os profissionais que atuam na educação infantil. Quanto a isso, as dificuldades dos professores e professoras, entre outras razões, ocorrem pela falta de domínio dos conteúdos e também por acreditarem que na educação infantil as crianças são muito pequenas não sendo possuidoras de uma sexualidade a ser expressa. Essa afirmação pode ser mais bem compreendida a partir da crítica trazida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais ao seguinte enunciado, que geralmente encontramos nos dizeres dos educadores: [...] as crianças são seres puros e inocentes que não têm sexualidade a expressar, e as manifestações da sexualidade infantil possuem uma conotação de algo feio, sujo, pecaminoso [...] (BRASIL, 1998 p. 296). No entanto, a sexualidade está presente em nossa vida antes mesmo até do nascimento. É o que defende a autora Arcari (2012), segundo a qual ela não se restringe à prática sexual nem aos órgãos genitais; é constituída de um conjunto complexo de outras sensações. Também, conforme Louro (1997), o silenciamento da escola em 1 Este artigo é um recorte, com modificações, da monografia As crenças de oito professoras dos anos iniciais quanto a comportamentos não heteronormativos na infância, apresentada como Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia da UFG/Goiânia-GO, em fevereiro de Graduada em Pedagogia Faculdade de Educação/UFG.

2 relação a assuntos relacionados à sexualidade não se justifica. A sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual alguém possa se 'despir'. (LOURO, 1997, p.81) Segundo Carreiro (2013), a escola tende a reforçar as diferenças sexuais, fomentando a ideia de uma naturalização do comportamento sexual pautada nas normas de gênero. A autora discorre a respeito das dicotomias que se apresentam à escola, entre elas destacam-se o masculino e o feminino. Nas palavras da autora, demarcando e limitando espaços, a escola vai tratando de classificar e hierarquizar os seus sujeitos, [...]: adultos e crianças; cristãos e não cristãos; brancos e negros; ricos e pobres e por fim, meninos e meninas (p.12). Felipe e Bello (2009) abordam que desde a infância é possível perceber, principalmente entre os meninos, com idade de 4 a 6 anos, comportamentos semelhantes às práticas homofóbicas, chamados por eles de esboços homofóbicos (p.148). Tal afirmação se fundamenta na pesquisa realizada por Guerra (2005), que abordou as relações de gênero e sexualidade na infância, constatando comportamentos semelhantes aos mencionados por esses autores, para quem a insegurança dos pais quanto à sexualidade dos filhos tem feito com que as educadoras sejam orientadas, tanto pela instituição quanto pelas famílias, a conter e vigiar as sexualidades dos alunos/filhos. A frase homem não chora nem por dor nem por amor, retirada da música Homem não chora de Frejat, parece sintetizar bem esses preconceitos. A mensagem musical é a ressonância de um conjunto de vozes que perpetua uma verdade produzida culturalmente a respeito do que se espera desse gênero (robustez, virilidade, força). Desde crianças, meninos e meninas, sobretudo os meninos, recebem as instruções de todas as instâncias sociais, entre elas a escola, que trata de vigiar o quanto antes as sexualidades das crianças. De acordo com Carreiro (2013) o status da heterossexualidade masculina se dá pelo direcionamento sexual, ainda que precocemente, pelo sexo oposto. Entretanto, para as meninas o reconhecimento heterossexual se dá pela forma como elas desempenham suas feminilidades. Segundo essa autora As manifestações de carinho, muito comuns entre meninas, não são consideradas uma ameaça à suas heterossexualidades. Muito pelo contrário,

3 são estimuladas por aqueles que as compreendem como sendo comportamentos naturais do sexo feminino [...]. 3 Entre os meninos, acontece exatamente o oposto. Isto ocorre devido ao fato de serem eles o principal alvo na construção de uma sexualidade heterossexual (LOURO, 2009, p.91). O mesmo gesto pode significar uma ameaça à sua masculinidade e, consequentemente, o distanciamento da matriz heterossexual (FELIPE e BELLO, 2009). Segundo Louro (1997) a escola tem um papel fundamental na reprodução e construção da masculinidade e feminilidade. Nas palavras da autora, [...] a escola não apenas reproduz ou reflete a concepções de gênero e sexualidade que circulam na sociedade, mas que ela própria as produz [ ] (2009, p.80-81). Felipe e Bello (2009) discorrem quanto à metodologia utilizada pela escola para conter os riscos dos comportamentos considerados desviantes. O uso do brinquedo é um forte instrumento para classificar comportamentos de meninas e meninos (re) definir suas identidades heterossexuais. Para os autores as educadoras, quando buscam de forma insistente conduzir as crianças para um determinado tipo de brincadeira, estão transformando o brincar e o brinquedo em poderosos 'instrumentos pedagógicos' (p.149). Com isso, o papel das educadoras na instituição, além dos já desempenhados, seria de vigiar a sexualidade infantil. O silenciamento da escola com relação a comportamentos não heteronormativos se justifica pela concepção de que somente assim os pequeninos estariam protegidos das curiosidades suscitadas do contato com esses temas e assuntos. Conforme Felipe e Bello (2009, p. 151), tal silenciamento é geralmente baseado na justificativa de que este não é um tema relevante para a Educação Infantil. Para Louro (2009), não há dúvidas de que o que está sendo proposto, objetiva e explicitamente, pela instituição escolar, é a constituição de sujeitos masculinos e femininos, heterossexuais, nos padrões da sociedade em que a escola se inscreve (p.81). Esta pesquisa foi desenvolvida com base na abordagem qualitativa. Para elucidar os apontamentos mencionados, sobre os conceitos e preconceitos de algumas professoras dos anos iniciais, adotamos como método de obtenção dos dados o questionário, tendo em vista sua praticidade. Batista e Cunha (2007) abordam as 3 CARREIRO, Lidiane. As crenças de oito professoras dos anos iniciais quanto a comportamentos não heteronormativos na infância. Monografia. 46 f. Goiânia: UFG, 2013, p. 23.

4 vantagens e desvantagens dessa técnica. Uma das vantagens, para esses autores, é a rapidez e o baixo custo com que é realizado o questionário; outra é o grau de liberdade e gerenciamento do tempo feito pelo próprio respondente; e ainda outra, a objetividade das perguntas e respostas. A coleta de dados foi realizada em uma escola pública situada no setor Água Branca, município de Goiânia-GO, a qual oferece duas modalidades escolares: educação infantil, organizada em ciclos e educação de jovens adultos. A inserção na escola se deu por intermédio de uma funcionária dessa escola. Por causa da confiança já construída como colegas de universidade, foi ela quem contribuiu para superar a resistência de algumas professoras, que ficaram receosas de falar do assunto chegando até mesmo a duvidar da importância bem como dos fins desta pesquisa. Os sujeitos desta pesquisa são oito professoras efetivas da rede estadual na cidade de Goiânia, lócus deste estudo. Dessas, três são casadas e mães de família; as outras cinco são solteiras e não têm filhos. Em relação à orientação sexual, sete declararam-se heterossexuais e uma declarou-se como bissexual. Constatou-se que, no geral, elas possuem uma vasta experiência em sala de aula, com exceção de duas, que têm menos de quatro anos de atividade. Quanto à formação acadêmica, seis são graduadas em Pedagogia, uma graduada em Letras e outra em Educação Física. Das oito informantes, uma apenas não concluiu a especialização; seis possuem especialização completa, e uma incompleta. No quesito religião, duas das professoras não professam nenhuma crença. As seis outras declararam-se religiosas, frequentando pelo menos uma ou duas vezes por semana. Dessas, quatro são católicas e duas evangélicas. Tanto as entrevistas quanto a análise das respostas obtidas foram realizadas a partir de um roteiro de perguntas (postura em sala de aula, conhecimento sobre os temas aqui tratados, frequência com que abordam temas afins, relações de gênero, comportamentos de meninos e meninas, etc.). A fim de manter o anonimato das respondentes e diferenciar as respostas, as professoras serão tratadas, a partir de agora, por p1, p2 e p3. No entanto, é relevante mencionar que as respostas de p1, p2 e p3, em todo o trabalho, nem sempre se referem à mesma pessoa. Com relação aos temas sexo, sexualidade e gênero, as professoras foram questionadas sobre a importância de abordar esses temas na educação infantil; a frequência com que abordam essas temáticas; o interesse e curiosidade dos alunos por

5 esses temas e os motivos pelos quais elas abordam ou não. As justificativas foram: Não acho a faixa etária apropriada para o tema (p1). Não acho adequado falar, tem que ter o momento adequado (p2). Trabalhamos algum tema quando surge curiosidade na criança (p3). Três professoras acham que é pouco importante falar desses assuntos ainda na educação infantil. Essas professoras acreditam que o esclarecimento sobre eles até pode ser feito desde que haja interesse por parte das crianças e que deve acontecer nos momentos apropriados. Quatro professoras disseram que é muito importante desde que seja uma questão colocada pelos alunos, como dito anteriormente. Outra resposta mencionada é que devem ser abordados porque são assuntos que fazem parte do estudo do corpo humano. E uma professora apenas acha que não é importante, pois acha a faixa etária inapropriada para tais assuntos. Para a questão da frequência com que abordam esses temas, tínhamos como opções de respostas: sempre, raramente ou nunca. As respostas obtidas foram: seis responderam que raramente falam sobre esses temas; uma professora disse que nunca fala desses temas; outra professora não soube explicar, mas justifica que só fala de assuntos relacionados à atividade que está sendo trabalhada. Sobre o interesse e curiosidade dos alunos a respeito desses temas, cinco professoras (as que raramente os abordam) disseram que eles não demonstram interesse, enquanto que três (curiosamente as que nunca ou raramente os abordam) disseram que demonstram. As professoras foram questionadas sobre o porquê da abordagem ou não desses temas. A pergunta, além das alternativas, contava com opção outras justificativas. Duas professoras optaram pela alternativa porque não tenho domínio do conteúdo. As outras respostas foram obtidas por meio de outras justificativas. Uma professora respondeu que a escola não incentiva a abordagem desses temas; outra resposta foi justificada dizendo que não faz parte da disciplina da professora; quatro professoras responderam, em linhas gerais, que abordam esses temas com naturalidade, pois acreditam que é válida a abordagem desses para combater o abuso sexual. A outra justificativa é que a abordagem é importante, pois tem a ver com os órgãos genitais e com a prática sexual. De acordo com o referencial adotado neste trabalho, percebe-se que existem algumas barreiras, preconceitos e pré-conceitos a serem superados pelas professoras,

6 tais como, receio com relação à idade das crianças; a concepção do que é sexualidade; os conceitos de homossexualidade e identidade de gênero. Nota-se que a resistência ao falar desses temas surge devido à pouca idade das crianças, pois as consideram muito pequenas para discutir tais temas. Percebe-se também que as respostas das oito professoras são ressonantes à crítica feita pelos PCNs em relação abordagem desses temas na educação infantil. Outra situação que dificulta o acesso das crianças à temática sexualidade é a concepção reducionista das professoras de associá-la aos órgãos reprodutores e à prática sexual. Segundo Arcari (2012), a sexualidade não está conectada somente aos órgãos genitais nem tampouco à relação sexual (p.4). Em relação à frequência com que esses temas são abordados, novamente citaremos Louro (1997, p.68), que trata da questão da intencionalidade da escola em produzir e fabricar sujeitos, conforme dito antes, de acordo com a lógica instituída: aqui, o silenciamento a ausência da fala aparece como uma espécie de garantia da norma. Desse modo, entendemos essa ausência da fala como mais uma estratégia utilizada para não despertar a curiosidade de meninos e meninas (cf. FELIPE e BELLO, 2009). Outra resposta que nos permite esse entendimento é a justificativa de uma das professoras, que disse que só aborda tais temas caso seja uma questão colocada pela turma. Retomando as pesquisas de Felipe e Bello (2009), já citadas neste trabalho, podemos dizer que esse posicionamento adotado pelas professoras, o silenciamento, não contribui efetivamente para que as crianças tenham uma visão menos preconceituosa da vida, das pessoas e de si mesmas (p.151). A respeito dos comportamentos das crianças, as professoras foram questionadas se elas identificam, tanto em meninas quanto em meninos, gestos e atitudes que, de acordo com nossa sociedade, são reconhecidos como impróprios a seus sexos biológicos. E se existem, quais são esses comportamentos? Como podem ser descritos? A maioria das respostas dadas foi sim. Seis professoras disseram que notam esses comportamentos tanto em meninas quanto em meninos. E apenas duas professoras disseram que não, não notam esses comportamentos. As professoras que disseram sim justificaram suas respostas dizendo que é possível perceber pelas expressões de alguns meninos: pela voz (fina), pela preferência de companhia (mesmo sexo), pela delicadeza, pelas brincadeiras, pelo modo de vestir,

7 pelo corte de cabelo ou outro acessório considerado por elas como feminino. As brincadeiras, as companhias. Gostava de brincar com as meninas de tudo o que elas faziam. Quando ia brincar com os meninos sempre saía chorando. (p1) Uma das crianças, um menino, nunca gostou de participar das brincadeiras com os outros meninos, ficava apenas com as meninas. Suas brincadeiras eram mais femininas, ex: bonecas, fogão, cantinho da beleza. (p2) Meninos delicados imitando as meninas e vice-versa. (p3) Retomando o referencial sobre a crítica da naturalização dos comportamentos, citaremos mais uma vez Louro (1997, p. 64), que se interroga criticando: quando encontramos meninos que se dedicam a atividades mais tranquilas e meninas que preferem jogos mais agressivos, devemos nos preocupar, pois isso é indicador de que esses/as alunos/as estão apresentando desvios de comportamento? Diante do exposto, percebemos que, para essas professoras, gestos e comportamentos são evidências de um distanciamento da norma heterossexual. Já com Louro (1997), todas as evidências que pensamos ser naturais do gênero não passam de comportamentos aprendidos e reforçados pelas instâncias sociais, dentre esses, a escola. Perguntamos para as professoras se existem brincadeiras de menino e de menina. Uma entrevistada não respondeu a essa questão e as sete professoras disseram que não existem brincadeiras de menino e de menina. A sociedade mudou, hoje as mulheres dirigem e os homens ajudam a cuidar da casa e das crianças, por isso não há porque dizer que isso é para menino ou para menina. (p1) As crianças devem ter liberdade de brincar com brinquedos destinados a ambos os sexos. Não é um brinquedo que interfere ou incentiva a homossexualidade. (p2) Brincadeiras são para todos. (p3) Na pergunta anterior, as professoras responderam que percebem comportamentos desviantes a partir de preferências por determinadas brincadeiras que culturalmente são associados à feminilidade. Percebe-se, aqui, uma contradição por parte das respondentes, que ora afirmam que tais brincadeiras fazem fronteira entre os gêneros ora não. Convém ressaltar que as justificativas são das mesmas professoras respectivamente. Quando perguntamos qual a reação das professoras ao verem situações constantes de carinhos entre meninos e meninos ou entre meninas e meninas, as respostas tiveram um fio condutor semelhante no que diz respeito às atitudes a serem tomadas. Quatro professoras demonstraram uma preocupação quanto às atitudes de

8 carinhos entre crianças do mesmo sexo. Afirmaram inicialmente que caberia uma observação quanto ao relacionamento das mesmas. Vou me aproximar ainda mais para observar melhor o tipo de carinho, conversarei com eles, com a família para deixá-los a par do assunto; e continuaremos com a rotina do grupo; sem incentivar, porém também sem recriminar. (p1) Observar e conversar com as duas crianças para tentar descobrir qual a relação entre os dois. (p2) Nunca a repreensão, mas sim uma conversa sutil ou 'pacífica', tirar as dúvidas, fazer questionamentos e, se for o caso, comunicar aos pais, direção, coordenação e, havendo necessidade, um psicológico. (p3) Relatar à coordenação para intervenção. Aqui, percebemos que as respostas das professoras são marcadas por duas palavras-chave, observar e intervir. Corroboram esse entendimento Felipe e Bello (2009) ao argumentarem que a escola exerce no seu interior a função de regular para manter sob controle os sujeitos que dela fazem parte. Três professoras, aparentemente, demonstraram um pouco mais de tranquilidade caso a hipótese fosse verdadeira e afirmaram que elas próprias tentariam resolver a situação não sendo assim necessária a intervenção de outros. Normal. Chamar atenção poderá ser pior. Penso que devemos agir naturalmente. (p1) Procuro mudar o foco e trato com naturalidade, são curiosos e estão se descobrindo, é normal. (p2) Depende, se tiver de forma que haja constrangimento no grupo, pedirei que diminua tais atitudes perante o grupo. (p3) Acerca dos temas sobre os quais sentem necessidade de mais informações, três professoras disseram que desejavam saber mais sobre orientação sexual; duas disseram que gostariam de saber mais sobre sexualidade; uma professora respondeu que gostaria de saber mais sobre homossexualidade; e por fim, outra disse que gostaria de saber mais sobre todos os temas. Somente uma professora não respondeu a esta questão. É possível dizer, com base nessas respostas, que o conhecimento das professoras em relação aos assuntos mencionados é um pouco frágil. Algumas admitiram não ter domínio desses conteúdos e esse fato coopera para que o silenciamento seja a saída. A respeito do que se entende por gênero, estudiosos e estudiosas do assunto concordam com a frase cunhada por Simone Beauvoir: ninguém nasce mulher: tornase mulher (LOURO, 2008, p.18). Segundo Louro (2008, p.18), nada há de puramente natural e dado em tudo isso: ser homem e ser mulher constituem-se em processos que acontecem no âmbito da cultura. Portanto, homem e mulher são categorias sociais que

9 carregam as marcas da cultura de que fazem parte. Nesse entendimento, o sexo biológico não explica o gênero, masculino e feminino. Segundo Mello et al. (2009), orientação sexual é o direcionamento do desejo sexual e amoroso entre dois indivíduos. É resultante das interações sociais e constituída nas relações de poder (SOUSA FILHO, 2009). De acordo com Mello et al. (2009), o termo cientificamente correto para se referir ao desejo afetivo e sexual, entre pessoas do mesmo sexo ou não, é orientação e não opção sexual. O termo opção ou preferência não é apropriado já que não se trata de uma escolha, um ato deliberado, racional da pessoa. Costumeiramente, denomina-se heterossexual o indivíduo que se sente atraído sexualmente e afetivamente por pessoas do sexo oposto, enquanto que o homossexual sente-se atraído somente por pessoas do mesmo sexo. E por fim, o bissexual é o indivíduo que sente atração tanto física quanto emocional por ambos os sexos. Terminando sem encerrar... A abordagem de assuntos relacionados à sexualidade continua sendo vista como algo inapropriado para crianças dos anos iniciais. Na maioria dos casos, isso ocorre devido considerarem-nas como seres assexuados e puros para tomarem conhecimento de tais assuntos. Concomitantemente, comparece o conceito reducionista de sexualidade, geralmente, atrelado a práticas sexuais. O espaço escolar, lócus privilegiado para promover essas discussões e fomentar o respeito às diferenças, não tem contribuído para mitigar preconceitos, dentre eles a discriminação com relação à orientação sexual. Embora os Parâmetros Curriculares Nacionais, lançados pelo governo federal, tenham sido um avanço nesse sentido, ainda percebemos a resistência por parte dos professores ao tratar do tema Orientação sexual, considerado pelo documento um dos temas transversais. Percebemos no questionário respondido pelas professoras que não tinham graduação em Pedagogia (duas) que elas se eximiam de tratar do assunto orientação sexual e sexualidade com a justificava de que não fazia parte da sua disciplina. Esses temas acabam sobrando para as professoras da área de Ciências, no caso do Ciclo II, quando é abordado o estudo do corpo humano. No caso das professoras do Ciclo I, esses

10 temas são abordados quando trabalham disciplinas relacionadas, ou seja, nas aulas de Ciências. Quanto ao conceito de gênero, sexualidade e orientação, observa-se que a maioria das professoras detém pouco conhecimento sobre esses temas. Este fato colabora para que a ausência da fala seja a melhor das alternativas. Outrossim, o uso do brinquedo continua sendo um dos instrumentos utilizados como regulador das normas de gênero. Por meio deles tornam-se evidentes as fronteiras que os separam. Embora o discurso das professoras não seja esse, as evidências apontam as contradições. Quando perguntamos se era possível perceber comportamentos desviantes, as justificativas dadas foram baseadas nos padrões de masculinidade e feminilidade. Ou seja, a regra continua delimitando os espaços de menino e de menina dentro e fora da escola. As brincadeiras e os brinquedos ainda continuam sendo instrumentos para cercear os comportamentos das crianças que devem responder a esses estímulos no campo da sexualidade. A finalidade deste trabalho foi conhecer as práticas pedagógicas das oito professoras dos anos iniciais com relação à temática sexualidade/gênero. Cabe mencionar que seu objetivo não era discutir a origem/causa da homossexualidade. Nesse viés, o posicionamento adotado pelas professoras, seja de silenciar quanto à problematização desses temas, seja de atribuir essa tarefa a professores de área ou abordar apenas nas aulas de Ciências, perpetua os comportamentos ainda cultuados pela sociedade pautados na concepção de masculino e feminino. Referências ARCARI, Caroline. Guia do professor. Educação sexual para crianças de 0 a10 anos. Disponível em: Acesso em 01/12/2012. BARBOSA, Eduardo F. Instrumentos de Coleta de Dados em Projetos Educacionais. Publicação do Instituto de Pesquisas e Inovações Educacionais Educativa BAPTISTA, Sofia Galvão. CUNHA, Murilo Bastos. Estudos de usuários: uma visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v.12, n.2, p , maio/ago, BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Vol. 10, Brasília, Disponível em: Acesso em 15/12/2012.

11 CARREIRO, Lidiane. As crenças de oito professoras quanto a comportamento não heteronormativos na infância folhas. Monografia. Ciências Naturais. UFG, Goiânia. FREJAT, Roberto. Homem não chora. Disponível em: Acessado em 08/04/2013., Guacira Lopes. A construção escolar das diferenças. In: LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista/ Petrópolis, RJ: Vozes, 1997., Guacira Lopes. A emergência do gênero. In: LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista/ Petrópolis, RJ: Vozes, LÜDKE, Menga. ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo, EPU, MELLO, Luiz. GROSSI, Miriam Pillar. UZIEL, Ana Paula. A escola filh@s de lésbicas e gays: reflexões sobre conjugabilidade e parentalidade no Brasil. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas/ Rogério Diniz Junqueira (org.) Brasília: Ministério de Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, SOUSA FILHO, Alípio de. Teorias sobre a gênese da Homossexualidade: ideologia, preconceito e fraude. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas/ Rogério Diniz Junqueira (org.) Brasília: Ministério de Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009.

AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA

AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA Fernando Santos Sousa fernandossousa@msn.com Faculdade de Educação UnB Resumo Profª Drª Shirleide Pereira da Silva Cruz

Leia mais

ALUNO MEU NÃO BRINCA DE BONECA : (DES)CONSTRUINDO GÊNERO E SEXUALIDADE COM PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

ALUNO MEU NÃO BRINCA DE BONECA : (DES)CONSTRUINDO GÊNERO E SEXUALIDADE COM PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL ALUNO MEU NÃO BRINCA DE BONECA : (DES)CONSTRUINDO GÊNERO E SEXUALIDADE COM PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Jonas Alves da Silva Junior Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro E-mail: jonasjr@usp.br

Leia mais

GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO O começo de tudo... Movimentos feministas - PRIMEIRA ONDA: Começo do século XX sufragismo - SEGUNDA ONDA: preocupações sociais e políticas e construções teóricas. - Distinção

Leia mais

PERFORMANCES HOMOAFETIVAS NA MÚSICA AVESSO, DE JORGE VERCILO

PERFORMANCES HOMOAFETIVAS NA MÚSICA AVESSO, DE JORGE VERCILO PERFORMANCES HOMOAFETIVAS NA MÚSICA AVESSO, DE JORGE VERCILO Autor: Valdir Ferreira de Paiva Aluno do PPGE/UFPB/NIPAM Pós Graduação em GDE valdirvfp@outlook.com Coator 1 : Francinaldo Freire da Silva Graduando

Leia mais

HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS.

HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS. HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS. Maria de Fátima Carvalho Costa; Adenilza Silva Sousa; Mônica Soares da Silva; Glageane da Silva Souza. Universidade Federal de Campina Grande,

Leia mais

A SEXUALIDADE NO ÂMBITO EDUCACIONAL: UM DILEMA

A SEXUALIDADE NO ÂMBITO EDUCACIONAL: UM DILEMA A SEXUALIDADE NO ÂMBITO EDUCACIONAL: UM DILEMA Francisca Júlia Mendes de Sousa Universidade Estadual da Paraíba Julias2wilton@gmail.com Glênio Rodrigues Ribeiro Neto Universidade Estadual da Paraíba glenio_rodrigues@hotmail.com

Leia mais

Conceito de Gênero e Sexualidade no ensino de sociologia: Relato de experiência no ambiente escolar

Conceito de Gênero e Sexualidade no ensino de sociologia: Relato de experiência no ambiente escolar UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INCIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO SOCIOLOGIA Elizabeth Cristina - elizcristina@hotmail.com Bolsista

Leia mais

Apresentação do livro «Amor de Várias Cores»

Apresentação do livro «Amor de Várias Cores» Apresentação do livro «Amor de Várias Cores» 1 Amor de Várias Cores Livro com guia de exploração Público-alvo: 10-14 anos Ficha técnica Autoria: Cristiana Pereira de Carvalho e Criziany Machado Felix Prefácio:

Leia mais

Compreender o conceito de gênero e as questões de poder implícitas no binarismo;

Compreender o conceito de gênero e as questões de poder implícitas no binarismo; Universidade Federal da Paraíba PIBID Sociologia Aluno: Felipe Furini Soares Plano de aula Temática: GÊNERO Introdução: A questão de orientação sexual é um debate presente na área de educação há um certo

Leia mais

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero LGBT: Público ou Privado Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero 1969 Revolta de Stonewall que marca o Dia Mundial do Orgulho LGBT; 1973 A OMS deixa de classificar a homossexualidade como doença;

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO COORDENADORA: DANIELA BARROS COLABORADORES/COLABORADORAS:

Leia mais

VALORES DO PONTO DE VISTA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

VALORES DO PONTO DE VISTA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1 VALORES DO PONTO DE VISTA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Izabella Alvarenga Silva, Raul Aragão Martins, Luciana Nogueira da Cruz Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas UNESP

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO DOS INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA EM UMA CRECHE MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE/PB

GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO DOS INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA EM UMA CRECHE MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE/PB 1 GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE CASO DOS INDICADORES DE GESTÃO DEMOCRÁTICA EM UMA CRECHE MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE/PB Kilma Wayne Silva de Sousa (PPGEd - UFCG) E-mail: kilmawayne@hotmail.com

Leia mais

AMBIENTE ESCOLAR, ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS NOVAS IDENTIDADES DE GÊNERO

AMBIENTE ESCOLAR, ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS NOVAS IDENTIDADES DE GÊNERO AMBIENTE ESCOLAR, ORIENTAÇÕES SEXUAIS E AS NOVAS IDENTIDADES DE GÊNERO INTRODUÇÃO Lorena Carlos Aiala 1 Vivian Ferreira Morais de Carvalho 2 A discussão acerca da diversidade sexual e de gênero é necessária

Leia mais

Sexualidade infantil?

Sexualidade infantil? Questões de sexualidade e gênero Colégio Miguel de Cervantes 20.10.2011 Prof.a Célia L. Amaral de Almeida Sexualidade infantil? A sexualidade é uma coisa natural nos seres humanos, é uma função como tantas

Leia mais

GENERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Eugenia Lucia dos Santos Nunes ¹ Clara Roberta Coutinho Silva ²

GENERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Eugenia Lucia dos Santos Nunes ¹ Clara Roberta Coutinho Silva ² GENERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Eugenia Lucia dos Santos Nunes ¹ Clara Roberta Coutinho Silva ² RESUMO A escola, por meio de suas professoras, estava reproduzindo diariamente, uma identidade nos sujeitos masculinos

Leia mais

Questionário Treino Social Versão piloto

Questionário Treino Social Versão piloto c1. Nome do projeto: c2. Data da entrevista: 201 c3. Local: Parte 1: Perguntas gerais 1.1. Quantos anos você tem? anos completos 1.2. Qual é o seu sexo? 1 Feminino 2 Masculino 99 quero responder Parte

Leia mais

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO.

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. Jéssica Salvino Mendes 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e-mail: jessicasalvinom@gmail.com

Leia mais

Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO)

Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO) Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO) Cadernos de Resumos e Programação do I Congresso Internacional do Curso de História da UFG/Jataí - Gênero,

Leia mais

SE EU NÃO SOU INSTRUÍDA PARA FALAR SOBRE ISSO, PORQUE EU VOU FALAR? : GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL

SE EU NÃO SOU INSTRUÍDA PARA FALAR SOBRE ISSO, PORQUE EU VOU FALAR? : GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL SE EU NÃO SOU INSTRUÍDA PARA FALAR SOBRE ISSO, PORQUE EU VOU FALAR? : GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL FERNANDES, Thatyanny Gomes 1 SILVA, Marcela Karina Dantas 2 SILVA, Iolete Ribeiro 3 MEZZALIRA, Adinete

Leia mais

NOME SOCIAL NO SISTEMA DE ATENDIMENTO

NOME SOCIAL NO SISTEMA DE ATENDIMENTO NOME SOCIAL NO SISTEMA DE ATENDIMENTO Sumário Apresentação...05 Entendendo a temática de Gênero...08 Valdete Cordeiro Coordenadora do Nudis Thaisson Amaral Assessor do Nudis Priscilla Bezerra Estagiária

Leia mais

GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Palavras-chave: Formação de professores. Prática pedagógica. Diversidade de gênero.

GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Palavras-chave: Formação de professores. Prática pedagógica. Diversidade de gênero. 1 GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Lúcia Karla da Rocha Cunha Thatiana Peixoto dos Santos Flávia Maria Soares da Silva Universidade Federal da Paraíba-UFPB Resumo A prática pedagógica dos(as)

Leia mais

EDUCAÇÃO E GÊNERO: HOMENS NA DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAÇÃO E GÊNERO: HOMENS NA DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL EDUCAÇÃO E GÊNERO: HOMENS NA DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL Adriana Maria de Sousa Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: blmradry@hotmail.com Maria Dolores dos Santos

Leia mais

SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO: A REVISTA PRESENÇA PEDAGÓGICA EM ANÁLISE. Michelle Barbosa de Moraes 1 Márcia Santos Anjo Reis 2

SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO: A REVISTA PRESENÇA PEDAGÓGICA EM ANÁLISE. Michelle Barbosa de Moraes 1 Márcia Santos Anjo Reis 2 IV Seminário da Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática Práticas Pedagógicas para Inclusão e Diversidade Jataí - GO - 03 a 08 de outubro de 2016 SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO: A REVISTA PRESENÇA

Leia mais

A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência.

A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência. A nossa sexualidade é uma construção que se inicia na vida intra-uterina e nos acompanha por toda nossa existência. Viver na idade adulta uma sexualidade satisfatória depende do desenvolvimento psicossexual

Leia mais

Palavras-chave: conjugalidade, homossexualidade, mulheres heterossexuais, família.

Palavras-chave: conjugalidade, homossexualidade, mulheres heterossexuais, família. CONJUGALIDADE HOMOSSEXUAL MASCULINA: OLHARES DE MULHERES GOIANAS Maristella Maximo 1 Resumo 2 Este trabalho pretende trazer à discussão os olhares de mulheres heterossexuais casadas, com idades entre 40

Leia mais

EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS: AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS OBSTÁCULOS AO COMBATE DA HOMOFOBIA. Resumo:

EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS: AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS OBSTÁCULOS AO COMBATE DA HOMOFOBIA. Resumo: EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS: AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS OBSTÁCULOS AO COMBATE DA HOMOFOBIA. Resumo: Renata Queiroz Maranhão FACEDI\/UECE Em Itapipoca CE, todas as escolas públicas aderiram ao Programa

Leia mais

A PERCEPÇÃO DO ALUNO DA EJA COM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DOS JOGOS NA AULA DE MATEMÁTICA. Palavras-chave: Jogos, Lúdico, Educação de Jovens e Adultos.

A PERCEPÇÃO DO ALUNO DA EJA COM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DOS JOGOS NA AULA DE MATEMÁTICA. Palavras-chave: Jogos, Lúdico, Educação de Jovens e Adultos. 1 A PERCEPÇÃO DO ALUNO DA EJA COM RELAÇÃO À UTILIZAÇÃO DOS JOGOS NA AULA DE MATEMÁTICA Leonny George Universidade do Estado da Bahia - Uneb (Campus IX) leonny_george@hotmail.com Américo Júnior Nunes da

Leia mais

HOMOFOBIA NO ESPAÇO ESCOLAR - POSSIBILIDADES DE MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA

HOMOFOBIA NO ESPAÇO ESCOLAR - POSSIBILIDADES DE MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA HOMOFOBIA NO ESPAÇO ESCOLAR - POSSIBILIDADES DE MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA Katarina Nascimento de Freitas (1); Mônica Valéria Araújo dos Santos (2); Betânia Maria Oliveira de Amorim (1) Universidade

Leia mais

PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN EM UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DA CIDADE DE REMÍGIO.

PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN EM UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DA CIDADE DE REMÍGIO. PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN EM UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DA CIDADE DE REMÍGIO. Lidiane Rodrigues Diniz; Universidade Federal da Paraíba lidiany-rd@hotmail.com Ana Cristina

Leia mais

Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação

Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação CONCEPÇÕES DOS EDUCANDOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA NA ESCOLA PÚBLICA Leandra Tamiris de Oliveira Lira-UFRPE Leonardo Barbosa

Leia mais

Questões Conhecimentos Pedagógicos

Questões Conhecimentos Pedagógicos Questões Conhecimentos Pedagógicos PROVA 1: 12 Questões SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, TECNOLOGIA E GESTÃO Questões PREFEITURA DE SALVADOR Concurso 2010 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carolina Rodrigues Queiroz Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: c-rodrigues-queiroz@bol.com.br Ascânio Wanderley Abrantes

Leia mais

A FORMAÇÃO INICIAL DO PEDAGOGO PARA ATUAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: LIMITES E PERSPECTIVAS

A FORMAÇÃO INICIAL DO PEDAGOGO PARA ATUAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: LIMITES E PERSPECTIVAS A FORMAÇÃO INICIAL DO PEDAGOGO PARA ATUAR NO AMBIENTE HOSPITALAR: LIMITES E PERSPECTIVAS Elizabeth Magda Silva Ferreira Universidade Federal de Pernambuco magda_pedagogia@yahoo.com.br Thamyris Mariana

Leia mais

O SEXO DOS BRINQUEDOS: GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O SEXO DOS BRINQUEDOS: GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O SEXO DOS BRINQUEDOS: GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Maria Inês de Oliveira Sousa; João Berkson da Rocha Araújo; Andrea Abreu Astigarraga Universidade Estadual Vale do Acaraú inês.sol1@hotmail.com; berksonjuntos@gmail.com;

Leia mais

ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ESPAÇO ESCOLAR E PRECONCEITO HOMOFÓBICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Andressa Cerqueira Carvalhais (Graduanda -PIBIC Fundação Araucária UEPG a_carvalhais@hotmail.com Tamires Regina Aguiar de Oliveira César (Graduanda

Leia mais

DIVERSIDADE IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL

DIVERSIDADE IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL DIVERSIDADE IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL PME por uma educação que respeite a diversidade O Plano Municipal de Educação foi construído por meio de discussões e conferência abertas a toda a comunidade

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE

INDICADORES DE QUALIDADE ANEXO IV INDICADORES DE QUALIDADE Descrição dos Indicadores Qualitativos: a) Apropriação: Equilíbrio entre o desejado e o alcançado. Esse indicador nos convida dar tempo ao tempo e respeitar o tempo de

Leia mais

Significando a diversidade sexual: uma análise dos dicionários em uso nas escolas públicas.

Significando a diversidade sexual: uma análise dos dicionários em uso nas escolas públicas. Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Significando a diversidade sexual: uma análise dos dicionários em uso nas escolas públicas. Tatiana Lionço (ANIS

Leia mais

DISCUTINDO SEXUALIDADE COM ESTUDANTES DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. PALAVRAS-CHAVE Sexualidade. Preconceito. Orientação Sexual.

DISCUTINDO SEXUALIDADE COM ESTUDANTES DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. PALAVRAS-CHAVE Sexualidade. Preconceito. Orientação Sexual. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

GÊNERO E PRÁTICAS ESPORTIVAS ESCOLARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA VISÃO SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS

GÊNERO E PRÁTICAS ESPORTIVAS ESCOLARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA VISÃO SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS GÊNERO E PRÁTICAS ESPORTIVAS ESCOLARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA VISÃO SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS KARINA SCHUCH BRUNET 1 RESUMO O presente estudo objetiva tratar da problemática de gênero nas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E DESAFIOS ACERCA DAS CONCEPÇÕES DA HOMOSSEXUALIDADE NA EJA.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E DESAFIOS ACERCA DAS CONCEPÇÕES DA HOMOSSEXUALIDADE NA EJA. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E DESAFIOS ACERCA DAS CONCEPÇÕES DA HOMOSSEXUALIDADE NA EJA. Tito Marcos Domingues dos Santos 1 Resumo: Este trabalho tem por objetivo traçar as possibilidades em que

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR Laísa Mayda Santos Ferreira Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal da Paraíba UFPB Campus IV, laisa_mayda_rb@hotmail.com

Leia mais

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa. Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível do Curso Objetivo Direitos Humanos Gênero e Diversidade na Escola Aperfeiçoamento QUALQUER ETAPA DE ENSINO Aperfeiçoamento

Leia mais

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS. 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS. 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SEXUALIDADE E GÊNERO: o que pensam nossos alunos Douglas MONTANHEIRO 1 ;

Leia mais

Daniel Sampaio (D. S.) Bom dia, João.

Daniel Sampaio (D. S.) Bom dia, João. Esfera_Pag1 13/5/08 10:57 Página 11 João Adelino Faria (J. A. F.) Muito bom dia. Questionamo- -nos muitas vezes sobre quando é que se deve falar de sexo com uma criança, qual é a idade limite, como é explicar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DO ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DO ATLETISMO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Ana Paula Amaral Furbino 1 Larissa Miranda de Pádua 2 Mariana Mayumi Yamada Loureiro 3 Flórence Rosana Faganello Gemente 4 Resumo: Mesmo

Leia mais

O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM

O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM 1 O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM INTRODUÇÃO No contexto das pesquisas em educação, a formação

Leia mais

TÍTULO: ENTRE OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DE UMA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA COM A CRIANÇA TRANSGÊNERO.

TÍTULO: ENTRE OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DE UMA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA COM A CRIANÇA TRANSGÊNERO. TÍTULO: ENTRE OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DE UMA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA COM A CRIANÇA TRANSGÊNERO. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS Vinícius Pascoal Eufrazio; Samantha Suene de Abreu Leite; Viviane Siarlini Lucena; Karlla Christine Araújo Souza. Universidade

Leia mais

O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO Cristina Satiê de Oliveira Pátaro Resumo: O presente trabalho é fruto de Dissertação de Mestrado desenvolvida junto à Faculdade de Educação da Unicamp,

Leia mais

BRINCAR E DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL.

BRINCAR E DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL. 1 BRINCAR E DESENVOLVIMENTO: UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL. Cristiane Pereira Marquezini 1 RESUMO: Vários estudiosos do desenvolvimento infantil, independentemente das

Leia mais

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM TRÊS ESCOLAS DE BOM JESUS PIAUÍ

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM TRÊS ESCOLAS DE BOM JESUS PIAUÍ O USO DA EXPERIMENTAÇÃO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM TRÊS ESCOLAS DE BOM JESUS PIAUÍ Daniel Medeiros da Fonseca Graduando em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

Leia mais

PRIMEIROSFRUTOS. Pedagogia. ResumoeAbstractsdasMonogra as deconclusãodecursodagraduação epós-graduaçãodafacem 2009

PRIMEIROSFRUTOS. Pedagogia. ResumoeAbstractsdasMonogra as deconclusãodecursodagraduação epós-graduaçãodafacem 2009 2009 PRIMEIROSFRUTOS Pedagogia ResumoeAbstractsdasMonogra as deconclusãodecursodagraduação epós-graduaçãodafacem 2009 FORTI, Ana Maria Pereira. Educação não formal: A brincadeira de rua como fator de inserção

Leia mais

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE DUTRA, Maria - UFPE fatima.dutrac@hotmail.com SILVA, Danubia - UFPE danubiacarmo@hotmail.com OLIVEIRA, Jessica UFPE jessi_oliver17@hotmail.com

Leia mais

INTERSECCIONALIDADES E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SURDA- HOMOSSEXUAL ENTRE JOVENS HOMENS UNIVERSITÁRIOS

INTERSECCIONALIDADES E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SURDA- HOMOSSEXUAL ENTRE JOVENS HOMENS UNIVERSITÁRIOS INTERSECCIONALIDADES E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SURDA- HOMOSSEXUAL ENTRE JOVENS HOMENS UNIVERSITÁRIOS Jouber Silvestre 1 Resumo 2 A proposta deste trabalho é refletir acerca da construção

Leia mais

FORMAÇÃO INICIAL NOS CURSOS DE LICENCIATURA E PEDAGOGIA: QUAL O SEU IMPACTO NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE UM BOM PROFESSOR?

FORMAÇÃO INICIAL NOS CURSOS DE LICENCIATURA E PEDAGOGIA: QUAL O SEU IMPACTO NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE UM BOM PROFESSOR? 1 FORMAÇÃO INICIAL NOS CURSOS DE LICENCIATURA E PEDAGOGIA: QUAL O SEU IMPACTO NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE UM BOM PROFESSOR? Elisa Gomes MAGALHÃES 1 RESUMO: O presente trabalho versa sobre a formação

Leia mais

A AÇÃO DOCENTE SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA

A AÇÃO DOCENTE SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA A AÇÃO DOCENTE SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA Ana Paula Franco Jara 1 Andreia Paredes 1 Natalia Bretchenaider Mattoso 1 Sebastião Gabriel Chaves Maia 2 1 Acadêmicas do Curso de Pedagogia das Faculdades

Leia mais

SEXUALIDADE: O CONHECIMENTO DO CORPO COMO EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA

SEXUALIDADE: O CONHECIMENTO DO CORPO COMO EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA SEXUALIDADE: O CONHECIMENTO DO CORPO COMO EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA Maria da Conceição Nogueira da Silva 1 Resumo O presente relato apresenta resultados obtidos durante a execução do projeto: sexualidade

Leia mais

II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO

II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO 1 Tecnologias digitais FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES NO CONTEXTO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS Camila Sanches Gomes Faculdade de Educação -UFMG camilasagomes@gmail.com

Leia mais

A formação e atuação dos egressos do curso de Licenciatura em Matemática do IFPI Campus Floriano

A formação e atuação dos egressos do curso de Licenciatura em Matemática do IFPI Campus Floriano A formação e atuação dos egressos do curso de Licenciatura em Matemática do IFPI Campus Floriano Fábio Pinheiro Luz 1, Odimógenes Soares Lopes 2 1 Licenciando em Matemática pelo Instituto Federal do Piauí.

Leia mais

PRECONCEITO ÉTNICO RACIAL NA ESCOLA

PRECONCEITO ÉTNICO RACIAL NA ESCOLA PRECONCEITO ÉTNICO RACIAL NA ESCOLA Eduarda Maria de Andrade - UFCG eduardaema@gmail.com Thaisa Maria Ferreira de Sousa - UFCG thaisa_lg@hotmail.com O presente texto tem como eixo norteador o tema preconceito

Leia mais

DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Dayane Kerly Borges Teixeira 1 ; Priscila de Sousa Barbosa 2 Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) dayane_kerly@hotmail.com Universidade Estadual do Maranhão

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNIÍPIO DE IPORÁ, GOIÁS, BRASIL

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNIÍPIO DE IPORÁ, GOIÁS, BRASIL CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNIÍPIO DE IPORÁ, GOIÁS, BRASIL RIOS, Alex Batista Moreira 1,2 ; SILVA, Andreia Peixoto da 1 ; SANTOS,

Leia mais

A VISÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR

A VISÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR A VISÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR Pagliarini, C.D. 1,* ; Flores, A. S. 1 ; Maltoni, K, L. 1 ; Escolano, A. C. M. 1 cibelepagliarini3@gmail.com 1 Faculdade de Engenharia

Leia mais

A GEOGRAFIA NO CURRÍCULO DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS EM ANÁPOLIS

A GEOGRAFIA NO CURRÍCULO DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS EM ANÁPOLIS A GEOGRAFIA NO CURRÍCULO DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS EM ANÁPOLIS Eugênia Rodrigues Cunha* (IC) 1 ; Loçandra Borges de Moraes (PQ) 2 1 Acadêmica do Curso de Geografia, bolsista PBIC/UEG - Câmpus

Leia mais

DISCURSIVIZAÇÃO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID

DISCURSIVIZAÇÃO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID DISCURSIVIZAÇÃO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID Ana Maria de Carvalho; Lúcia Helena Medeiros da Cunha Tavares; Caroline Aires de Macêdo; Lívia Maria Pereira da Silva. Resumo

Leia mais

Tema: Preconceito na sociedade contemporânea. Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli

Tema: Preconceito na sociedade contemporânea. Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli Tema: Preconceito na sociedade contemporânea Temas de redação / Atualidades Texto I A sociedade atual não tem tolerância com as causas diferentes do comum Tudo o que é novo, ou novo para alguns, é tratado

Leia mais

Palavras-chave: Formação docente, Concepção didática, Licenciatura

Palavras-chave: Formação docente, Concepção didática, Licenciatura DIDÁTICA E FORMAÇÃO DOCENTE: UM ESTUDO SOBRE AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES EM TORNO DA DIDÁTICA E SUA INFLUÊNCIA NA COMPREENSÃO DOS LICENCIANDOS SOBRE A DISCIPLINA Marilia Maria Gandra Gusmão Universidade

Leia mais

DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Raelma Danuza César Freire; Ma. Nadia Farias dos Santos (Orientadora) UEPB Univesidade Estadual da Paraíba

Leia mais

PROJETO HOMOFOBIA NA ESCOLA COMBATENDO O PRECONCEITO COM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

PROJETO HOMOFOBIA NA ESCOLA COMBATENDO O PRECONCEITO COM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PROJETO HOMOFOBIA NA ESCOLA COMBATENDO O PRECONCEITO COM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Autor(a) Tércio Ramon Almeida Silva E.E.E.F.M. Jornalista José Leal Ramos Email: terciofilosofo@hotmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Resumo Pretendo, nesta pesquisa, apresentar um estudo sobre a posição que a alfabetização ocupa

Resumo Pretendo, nesta pesquisa, apresentar um estudo sobre a posição que a alfabetização ocupa Curso de Pedagogia Título: O lugar da alfabetização nos referenciais curriculares de educação infantil: possíveis relações para formação do professor Raquel Muniz de Castro Resumo Pretendo, nesta pesquisa,

Leia mais

FRIDAS: UMA PROPOSTA DE GRUPO DE ESTUDOS SOBRE GÊNERO E DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR.

FRIDAS: UMA PROPOSTA DE GRUPO DE ESTUDOS SOBRE GÊNERO E DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR. FRIDAS: UMA PROPOSTA DE GRUPO DE ESTUDOS SOBRE GÊNERO E DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR. Vanessa Elias, EEB Pref Luiz Carlos Luiz, vafloripageo@hotmail.com 1 Introdução Apesar da necessidade evidente de

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DE DOIS PIBIDIANOS NO TRABALHO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE DENTRO DA ESCOLA

A EXPERIÊNCIA DE DOIS PIBIDIANOS NO TRABALHO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE DENTRO DA ESCOLA A EXPERIÊNCIA DE DOIS PIBIDIANOS NO TRABALHO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE DENTRO DA ESCOLA Alessandra Monteiro Rosini¹, Marcos Martins da Costa², Iara Mora Longhini³ 1,2,3 Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

ESCOLHA DE ESCOLA E QUALIDADE DE ENSINO PARA AS FAMÍLIAS DE CAMADAS POPULARES E NOVA CLASSE MÉDIA

ESCOLHA DE ESCOLA E QUALIDADE DE ENSINO PARA AS FAMÍLIAS DE CAMADAS POPULARES E NOVA CLASSE MÉDIA 02039 ESCOLHA DE ESCOLA E QUALIDADE DE ENSINO PARA AS FAMÍLIAS DE CAMADAS POPULARES E NOVA CLASSE MÉDIA Marluce Souza de Andrade PUC-Rio Resumo: Este trabalho é fruto da dissertação de mestrado Escolha

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL

DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL Psic. Esp. Giovanna Lucchesi Terapeuta de Casais Fundadora da DIVERSUS - Consultoria em Diversidade Sexual DSG A diversidade sexual e

Leia mais

METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM ACERCA DA AULA EXPOSITIVA

METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM ACERCA DA AULA EXPOSITIVA METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM ACERCA DA AULA EXPOSITIVA Cíntia Daniela da Silva Alves 1 Lílian Tomáz Ramos Alves 2 Nancy Hayane Reginaldo Guerra 3 Allyne Chaveiro Farinha 4 RESUMO:

Leia mais

ALGUMAS METODOLOGIAS DE ENSINO UTILIZADAS PELOS PROFESSORES QUE LECIONAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: ALGUMAS IMPLICAÇÕES A PRÁTICA DOCENTE

ALGUMAS METODOLOGIAS DE ENSINO UTILIZADAS PELOS PROFESSORES QUE LECIONAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: ALGUMAS IMPLICAÇÕES A PRÁTICA DOCENTE ALGUMAS METODOLOGIAS DE ENSINO UTILIZADAS PELOS PROFESSORES QUE LECIONAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: ALGUMAS IMPLICAÇÕES A PRÁTICA DOCENTE João Batista Rodrigues da Silva (1); Maurílio Nogueira dos Santos

Leia mais

A EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO PRIMEIRO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

A EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO PRIMEIRO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO A EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO PRIMEIRO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO José Fernando dos Santos Almeida Escola Politécnica de Saúde Cristo Rei Itabaiana -PB, Escola Estadual de Ensino Fundamental

Leia mais

EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL Jacineirde Gabriel Arcanjo. Paulo Ricardo dos Santos

EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL Jacineirde Gabriel Arcanjo. Paulo Ricardo dos Santos EDUCAÇÃO SEXUAL: UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA NO ÂMBITO EDUCACIONAL Jacineirde Gabriel Arcanjo Universidade Federal Rural de Pernambuco (gabrielarcanjo2006@hotmail.com) Paulo Ricardo dos Santos Secretária

Leia mais

AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA ESCOLA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA ESCOLA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 AS RELAÇÕES DE GÊNERO NA ESCOLA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Introdução MIRTES APARECIDA ALMEIDA SOUSA Universidade Federal de Campina Grande Quando as crianças chegam à escola dos anos iniciais

Leia mais

Anexo 1 Excerto da grelha de avaliação da experiência jogo Roleta das profissões. Nomes A B C D E F G H I J K L M N O P

Anexo 1 Excerto da grelha de avaliação da experiência jogo Roleta das profissões. Nomes A B C D E F G H I J K L M N O P Anexo 1 Excerto da grelha de avaliação da experiência jogo Roleta das profissões Nomes A B C D E F G H I J K L M N O P Descritores de desempenho Área de conhecimento do mundo Área de formação pessoal e

Leia mais

Getúlio Cantão é graduando em Comunicação Social - Publicidade e editor da Futura /

Getúlio Cantão é graduando em Comunicação Social - Publicidade e editor da Futura / TRAIÇÃO Getúlio Cantão Patrícia Gonoring A traição é um assunto constante no cotidiano das pessoas. Sempre exposto na mídia, principalmente através das novelas, dos reality shows e das revistas de celebridade,

Leia mais

EDUCAÇÃO SEXUAL INFANTIL: RELATOS DE PAIS E MÃES

EDUCAÇÃO SEXUAL INFANTIL: RELATOS DE PAIS E MÃES EDUCAÇÃO SEXUAL INFANTIL: RELATOS DE PAIS E MÃES Raquel Baptista Spaziani. Ana Claúdia Bortolozzi Maia 1 RESUMO: A criança manifesta a sua sexualidade no ambiente familiar, sendo preciso que a família

Leia mais

AS BRINCADEIRAS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

AS BRINCADEIRAS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL AS BRINCADEIRAS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Maria de Lourdes do Nascimento Marques Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: lourdesmarques1327@gmail.com

Leia mais

CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE NA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA CAMPO DO PIBID DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM CATALÃO/GO.

CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE NA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA CAMPO DO PIBID DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM CATALÃO/GO. CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE NA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA CAMPO DO PIBID DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM CATALÃO/GO. Rúbia Cristina Duarte Garcia DIAS- UFG/CAC- ruh.garcia@gmail.com, Profª. Drª. Andreia Cristina Peixoto

Leia mais

NARRATIVAS DOCENTES, GÊNEROS E SEXUALIDADES

NARRATIVAS DOCENTES, GÊNEROS E SEXUALIDADES Início de conversa NARRATIVAS DOCENTES, GÊNEROS E SEXUALIDADES Carolina Lourenço Cintra 1 Elenita Pinheiro de Queiroz Silva 2 Este texto apresenta relato de experiência vivido em nossa trajetória profissional

Leia mais

DISCUTINDO O CONCEITO DE GÊNERO: O QUE PENSA O EDUCADOR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL?

DISCUTINDO O CONCEITO DE GÊNERO: O QUE PENSA O EDUCADOR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL? DISCUTINDO O CONCEITO DE GÊNERO: O QUE PENSA O EDUCADOR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL? Introdução Fernanda Cavalcante da Silva Universidade de Pernambuco fernanda_najara@hotmail.com A escola

Leia mais

Maria Santa Simplicio da Silva

Maria Santa Simplicio da Silva SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: OPINIÕES E CONHECIMENTOS DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL GREGÓRIO BEZERRA DE PANELAS-PE, ANTES E APÓS OFICINAS SOBRE O TEMA. Maria Santa Simplicio da Silva

Leia mais

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE MASCULINIDADE X FEMINILIDADE Homens e mulheres são tratados de forma diferente em nossa sociedade em razão do sexo ao qual pertencem. Cedo, as crianças são separadas de acordo com o órgão genital que têm

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2016

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2016 Caracterização da disciplina Código da NHZ5021-15 Nome da Educação em saúde e sexualidade disciplina: disciplina: Créditos (T-P-I): (3-0-3) Carga horária: 36 horas Aula prática: - Câmpus: SA Código da

Leia mais

Educação sexual: problematizando sobre a diversidade.

Educação sexual: problematizando sobre a diversidade. Educação sexual: problematizando sobre a diversidade. Profª: Nilza Bernardes Santiago 1 Joelma Aparecida dos Santos Xavier 2 Resumo O objetivo deste artigo é propor o debate da temática da Educação Sexual

Leia mais

OS RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS PELOS ALUNOS DO PEG

OS RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS PELOS ALUNOS DO PEG OS RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS PELOS ALUNOS DO PEG RESUMO CARLOS EDUARDO WEIZENMANN 1 RAFAELA JARDIM 2 KARLA MARQUES DA ROCHA 3 Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos por

Leia mais

PESQUISA EM SALA DE AULA E FORMAÇÃO DOCENTE

PESQUISA EM SALA DE AULA E FORMAÇÃO DOCENTE PESQUISA EM SALA DE AULA E FORMAÇÃO DOCENTE Anelise Carvalho dos Reis Carla Webber Ligia Chies Maria Angélica Magagnini Borges Cineri Fachin Moraes O seguinte texto tem o intuito de demostrar e refletir

Leia mais

Metodologias de Investigação em Educação. Professor Doutor J. António Moreira. Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, Universidade Aberta

Metodologias de Investigação em Educação. Professor Doutor J. António Moreira. Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, Universidade Aberta Atividade: Realização de um guião para uma entrevista semiestruturada inserida num estudo de caso sobre as representações de professores do ensino básico e secundário. Questões: 1 - O que pensam esses

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA: COMPREENDENDO O PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA: COMPREENDENDO O PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO FORMAÇÃO CONTINUADA: COMPREENDENDO O PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO Carlos de Souza Novais 1 ; Leandra de Lourdes Rezende Amaral 2 Universidade Federal de

Leia mais

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS. Jessica da Silva Miranda 1 Felipe Antonio Moura Miranda 2 Resumo: Meninas não gostam de cálculos e meninos são predispostos

Leia mais

GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: O QUE PENSAM E COMO SE DÁ A ABORDAGEM DOS (AS) PROFESSORES (AS) EM SALA DE AULA

GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: O QUE PENSAM E COMO SE DÁ A ABORDAGEM DOS (AS) PROFESSORES (AS) EM SALA DE AULA GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: O QUE PENSAM E COMO SE DÁ A ABORDAGEM DOS (AS) PROFESSORES (AS) EM SALA DE AULA Wanderson Felix Viana; Cristianne Lopes Lima de Castro 1 Faculdade Frassinetti do Recife

Leia mais

Exemplo de perguntas Exemplos de respostas. Fonte:

Exemplo de perguntas Exemplos de respostas. Fonte: Exemplo de perguntas Exemplos de respostas Fonte: http://www.welcomingschools.org/resources/challengingquestions/ Porque é que o Martim gosta de rosa? Não há "cores de meninos" ou "cores de meninas". As

Leia mais