Planejamento de ensino
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- Carmem Caminha Arruda
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1 Planejamento de ensino
2 Ensino O ENSINO: é um processo de aprendizagem que objetiva a formação ou transformação da conduta humana. A educação de hoje interessa-se pelo desenvolvimento harmônico do educando e não mais pela distribuição do conteúdo planejado, em tempo disponível.
3 Espera-se do processo Ensino-Aprendizagem Conduz o educando a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e incorporar atitudes e ideais. Resulta da interação entre aluno-professor por meio de atitudes pedagógicas motivadoras e definidas, com objetivos claros e propostas metodológicas eficientes;
4 Espera-se do processo Ensino-Aprendizagem Prepara os educandos para resolver e enfrentar novas situações; Relaciona o trabalho aos interesses, experiências, valores e expectativas dos educandos; Atribui significação àquilo que está sendo ensinado.
5 Planejamento de ensino Consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor fará na sala de aula (enfermeiro na instituição de saúde), para conduzir os alunos (os pacientes) a alcançarem os objetivos propostos. Evita a rotina e a improvisação Contribui para a realidade dos objetivos visados Promove a eficiência do ensino Garante segurança na direção do ensino Garante economia de tempo e energia
6 Processo de planejamento O que pretendo alcançar? Em quanto tempo pretendo alcançar? Como posso alcançar isso que pretendo? O que fazer e como fazer? Quais os recursos necessários? O que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado?
7 Características de um bom planejamento de ensino COERÊNCIA: ser elaborado em função das necessidades e das realidades apresentadas pelos alunos (pelos pacientes), em íntima correlação com os objetivos visados FLEXIBILIDADE: ser flexível, dar margens a possíveis reajustamentos PRECISÃO: ser elaborado tendo em vista as condições reais e imediatas de local, tempo e recursos disponíveis: OBJETIVIDADE: Ser claro e preciso
8 Planejamento de ensino e suas etapas Conhecimento da realidade determinação de objetivos PREPARAÇÃO seleção e organização de conteúdos seleção e organização de estratégias de ensino seleção dos recursos seleção dos procedimentos de avaliação estruturação do plano de ensino APERFEIÇOAMENTO DESENVOLVIMENTO avaliação e re-planejamento plano em ação
9 Conhecimento da realidade Pré-requisito para o planejamento de ensino Envolve observação das: reais possibilidades dos alunos (os pacientes), coletivamente e individualmente; das condições oferecidas pelo meio; de suas próprias condições como profissional e como pessoa.
10 Determinação dos objetivos Descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade. Objetivos gerais complexos, alcançáveis em períodos amplos; Objetivos específicos simples,concretos, alcançáveis em menor tempo.
11 Funções dos objetivos Esclarecer os desempenhos visados; Guiar a seleção e organização dos conteúdos; Orientar a seleção e organização dos procedimentos; Guiar a seleção de recursos; Permitir maior precisão na avaliação dos resultados; Comunicar aos alunos (pacientes) o que se espera deles;
12 Os objetivos devem ser... Realistas e alcançáveis nos limites de um segmento de tempo; Inspirados nas atividades diárias; Importantes e significativos para o aluno (paciente); Conhecidos pelo aluno (paciente);
13 Conteúdo Refere-se à organização do conhecimento em si, com base nas próprias regras, experiências educativas no campo de conhecimento. Instrumento básico para poder atingir os objetivos. Conteúdos mais importantes, mais centrais e mais atuais. O professor (o enfermeiro) deve estar apto a levantar a idéia central do conhecimento que se deseja trabalhar. Deve ir do mais simples para o mais complexo, do concreto para o abstrato.
14 Organização dos conteúdos LOGICIDADE: Seqüência lógica de organizar e apresentar os conteúdos, coerentes com os objetivos da disciplina, vai do simples ao complexo, ordena uma seqüência de idéias. GRADUALIDADE: Distribuição adequada, em quantidade e qualidade, dos conhecimentos. O assunto seguinte será abordado após compreensão do anterior, podendo o anterior servir de subsídio para a aquisição do novo conhecimento. CONTINUIDADE: Articulação entre os conteúdos, visando a complementação e integração do conhecimento
15 Critérios para seleção de conteúdos Validade confiança e representação, atualização. Significação iniciativa pelo aluno para aprofundar o conhecimento. Possibilidade de elaboração pessoal recepção, assimilação e transformação da informação pelo aluno. Utilidade harmonia entre conteúdos selecionados e exigências e características do meio.
16 Para melhor apresentação dos conteúdos... Sentido psicológico - atendendo as necessidades educando, explorando suas experiências anteriores. e interesses do Sentido lógico - dando sentido lógico às partes e ao todo do tema em apresentação. Ordenação - apresentação das partes de forma clara e ordenada a fim de facilitar a compreensão por parte dos alunos. Exemplificação - favorece a compreensão, é necessário em todas as partes. Comparação- facilita a apreensão do que está sendo apresentado.
17 Para melhor apresentação dos conteúdos... Concretização - transposição para a realidade da vida social e da comunidade enriquecem a apresentação e deve ser uma preocupação constante do professor (enfermeiro). Dificuldades - para estimular reflexões e produzir situações-problema. Participação - valida a apresentação, é imperativo a participação do aluno (paciente). Evidenciar o fundamental - para destacar as partes principais das secundárias e não confundir o aluno (o paciente). Fontes de informação - é sempre oportuno e necessário fazer indicação sobre o tema tratado, de maneira precisa e atual.
18 Estratégias de ensino São ações, processos ou comportamentos planejados pelo professor para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos que lhe possibilitem modificar sua condição em função dos objetivos previstos. Estratégia: descrição dos meios disponibilizados pelo professor para atingir os objetivos específicos.
19 Recursos de ensino São componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. O professor, como comunicador, deve utilizar os recursos mais apropriados para melhor ensinar. A forma de apresentar as informações e as idéias têm influência na aceitação das mesmas. Recursos humanos: professor, alunos, pessoal escolar, comunidade. Recursos materiais: quadro de giz, cartaz, álbum-seriado, projetor de slides, retroprojetor, data-show, rádio, toca-discos, vídeo, televisão, teatro, cinema. Dependem da capacidade e experiência dos alunos e da boa técnica de emprego.
20 Os recursos de ensino são importantes para... Focalizar o interesse e concentração do aluno; Explicação das relações desejadas entre conteúdos; Demonstrar estruturas básicas; Facilitar compreensão; Fornecer informações complementares; Estabelecer imagens adequadas relacionadas ao conteúdo; Encorajar expressão verbal e escrita; Estimular imaginação e raciocínio lógico.
21 Avaliação É o processo pelo qual se determinam o grau e a quantidade de resultados alcançados em relação aos objetivos, considerando o contexto das condições em que o trabalho foi desenvolvido Visa ao re-planejamento ao término da ação. É desenvolvida com vistas a corrigir deficiências, sanar dificuldades e/ou manter condições e processos satisfatórios. A coleta e a interpretação dos dados em função dos objetivos fornecem subsídios para as modificações e inovações. Feed-back.
22 Porque avaliar? Saber se os objetivos foram alcançados; Verificar o que o aluno (paciente) aprendeu, como aprendeu e em que profundidade; Saber se o conteúdo foi significativo para o aluno (paciente); Conhecer os reais problemas de aprendizagem; Conhecer a efetividade das atividades propostas; Conhecer a efetividade dos métodos de ensino utilizados; Concluir a adequação ou não dos recursos de ensino; Saber o que mudar no processo de ensino; Refletir sobre as condições do sistema de ensino e possíveis mudanças ; Refletir sobre a atuação como professor; Informar o aluno (o paciente) sobre seu progresso.
23 Profª Ms. Ana Fiorano 2008 Quando, quem e como avaliar? QUANDO AVALIAR: Sempre Do início ao fim das aulas: observando as atitudes, hábitos, conceitos... QUEM DEVE AVALIAR: Professores Orientadores Coordenadores ALUNOS COMO DEVE SER A AVALIAÇÃO: Processual: integrando todos os elementos observáveis e mensuráveis, buscando corrigir e orientar o aluno em seu progresso.
24 Profª Ms. Ana Fiorano 2008 Plano de ensino... O plano é apenas um roteiro, aparentemente sem vida...cabe ao professor dar-lhe vida, relevo e colorido, impregnando-o de sua personalidade dinâmica, enriquecendo-o com sua habilidade, expressividade e experiência.
Nessa concepção Planejamento:
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