Circuitos Magneticamente Acoplados. Prof. André E. Lazzaretti

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Circuitos Magneticamente Acoplados. Prof. André E. Lazzaretti"

Transcrição

1 Circuitos Magneticamente Acoplados Prof. André E. Lazzaretti

2 Ementa Função de excitação senoidal Conceitos de fasor Análise de circuitos em CA Potência em circuitos CA Circuitos trifásicos Acoplamento e Circuitos magnéticos Prova!

3 Introdução Os circuitos que estudamos até o momento são considerados condutivamente acoplados. Um laço afeta o laço vizinho através da condução de corrente elétrica. Quando dois laços com ou sem contato se afetam através do campo magnético gerado por um deles, são chamados de magneticamente acoplados. Exemplo: Transformador bobinas magneticamente acopladas para transferir energia de um circuito para outro.

4 Indutância Mútua Quando dois indutores (ou bobinas) estão próximos, o fluxo magnético causado pela corrente em uma bobina induz tensão na outra bobina. Este fenômeno é chamado de indutância mútua. Para um indutor simples de N espiras, quando uma corrente i flui através dele, um fluxo magnético φ é produzido ao redor dele: De acordo com a lei de Faraday, a tensão induzida no indutor é:

5 Indutância Mútua Mas o fluxo φ é produzido pela corrente i, portanto qualquer mudança em φ é causada por uma variação na corrente: A indutância L do indutor é dada por: Esta indutância é chamada de auto-indutância, pois relaciona a tensão induzida em uma bobina por uma corrente variante no tempo na mesma bobina.

6 Indutância Mútua Considerando agora duas bobinas com auto-indutâncias L 1 e L 2 que estão próximas. A bobina 1 tem N 1 voltas e a bobina 2 tem N 2 voltas. Assumimos que a bobina 2 não transporta corrente. O fluxo magnético φ 1 originário na bobina 1 tem dois componentes: o componente φ 11 percorre somente a bobina 1 e o componente φ 12 percorre ambas as bobinas. Portanto:

7 Indutância Mútua Apesar das duas bobinas estarem fisicamente separadas, elas estão magneticamente acopladas. Como o fluxo total φ 1 percorre a bobina 1, a tensão induzida na bobina 1: Somente o fluxo φ 12 percorre a bobina 2, logo a tensão induzida na bobina 2:

8 Indutância Mútua Novamente, como os fluxos são causados pela corrente i 1 fluindo na bobina 1: Onde L 1 =N 1 dφ 1 /di 1 é a auto-indutância da bobina 1. Da mesma maneira: M 21 é a indutância mútua da bobina 2 com respeito a bobina 1. O índice 21 indica que a indutância relaciona a tensão induzida na bobina 2 à corrente na bobina 1. Assim, a tensão mútua em circuito aberto (ou tensão induzida) sobre a bobina 2 é:

9 Indutância Mútua Supondo agora que a corrente i 2 flui na bobina 2, enquanto a bobina 1 não transporta corrente: Como o fluxo total φ 2 percorre a bobina 2, a tensão induzida na bobina 2: onde L 2 =N 2 dφ 2 /di 2 é a auto-indutância da bobina 2.

10 De forma similar: Indutância Mútua M 12 é a indutância mútua da bobina 1 com respeito a bobina 2. O índice 12 indica que a indutância relaciona a tensão induzida na bobina 1 à corrente na bobina 2. Assim, a tensão mútua em circuito aberto (ou tensão induzida) sobre a bobina 1 é:

11 Veremos que: M 12 = M 21 = M Indutância Mútua M é a indutância mútua entre duas bobinas. É medida em henrys (H). Note que o acoplamento mútuo existe somente se as bobinas estiverem próximas e os circuitos forem alimentados por fontes variantes no tempo. Indutância Mútua é a capacidade de um indutor induzir uma tensão sobre um indutor vizinho, medida em Henrys (H).

12 Indutância Mútua Convenção do ponto para a análise de circuitos: A polaridade da indutância mútua depende dos aspectos construtivos. A convenção de pontos elimina a necessidade de descrever os aspectos construtivos em circuitos Um ponto é colocado no circuito em um dos terminais de cada um dos indutores acoplados magneticamente. Indica o sentido do fluxo magnético corrente entra pelo terminal marcado com o ponto.

13 Indutância Mútua A convenção dos pontos diz o seguinte: Ou: Se uma corrente entra pelo terminal com o ponto de uma bobina, a polaridade de referência da tensão mútua na segunda bobina é positiva no terminal com o ponto da segunda bobina. Se uma corrente sai pelo terminal com o ponto de uma bobina, a polaridade de referência da tensão mútua na segunda bobina é negativa no terminal com o ponto da segunda bobina. Assim, a polaridade de referência de um tensão mútua depende da direção de referência da corrente induzida e os pontos nas bobinas acopladas.

14 Indutância Mútua Se uma corrente entra pelo terminal com o ponto de uma bobina, a polaridade de referência da tensão mútua na segunda bobina é positiva no terminal com o ponto da segunda bobina. Indutância Mútua Negativa! Se uma corrente sai pelo terminal com o ponto de uma bobina, a polaridade de referência da tensão mútua na segunda bobina é negativa no terminal com o ponto da segunda bobina.

15 Indutância Mútua A convenção de pontos, para indutores conectados em série, pontos se somando, a indutância total será: Para indutores conectados em série, com pontos opostos, a indutância total será:

16 Ex 1: Circuitos com Indutância Mútua

17 Circuitos com Indutância Mútua Ex 2: As equações acima podem ser resolvidas da maneira usual para encontrar as correntes. Assumiremos sempre que a indutância mútua e a posição dos pontos são fornecidas.

18 Circuitos com Indutância Mútua 1º) Determina os valores 2º) Determina as polaridades

19 Exemplo 1 Calcular as correntes no circuito a seguir:

20 Exemplo 2 Calcular as correntes no circuito a seguir:

21 Energia em Circuitos Acoplados A energia armazenada em um indutor: A energia armazenada em dois indutores acoplados magneticamente, assumindo que a corrente entra nos terminais com ponto em ambos indutores: Se uma corrente entra pelo terminal com o ponto em um indutor e sai pelo terminal com ponto no outro indutor:

22 Energia em Circuitos Acoplados O limite superior para a indutância mútua: Ou seja, a média geométrica das auto-indutâncias dos indutores. O coeficiente de acoplamento, mostra o quanto a indutância mútua se aproxima de seu limite superior: Onde 0 k 1. O coeficiente de acoplamento é a fração do fluxo total emanando de um indutor que conecta ao outro indutor:

23 Energia em Circuitos Acoplados Se todo o fluxo produzido por um indutor atinge outro, então k=1 e temos uma acoplamento 100% ou perfeitamente acoplados. Para k < 0,5 temos indutores livremente acoplados. Para k > 0,5 temos indutores firmemente acoplados. O coeficiente de acoplamento é uma medida do acoplamento magnético entre dois indutores; livremente firmemente

24 Exemplo 3 Determine o coeficiente de acoplamento e calcule a energia armazenada nos indutores acoplados no instante t=1s se v=60cos(4t+30 ).

25 Transformador Transformador de Potência Transformador de Distribuição Eletrodomésticos Placa de Circuito Impresso

26 Transformador Linear É um dispositivo magnético que utiliza o fenômeno da indutância mútua. Um transformador é geralmente um dispositivo de quatro terminais compreendendo duas ou mais bobinas acopladas magneticamente. A bobina conectada diretamente a uma fonte de tensão é chamado de enrolamento primário. A bobina conectada a carga é chamada de enrolamento secundário. As resistências representam as perdas nas bobinas.

27 Transformador Linear Um transformador é considerado linear se as bobinas são enroladas em um material magnético linear (permeabilidade magnética constante), como baquelite, ar, plástico e madeira. Para obtermos a impedância de entrada, aplicamos a LKT nas duas malhas, e temos: O primeiro termo (R 1 +jωl 1 ) é a impedância primária. O segundo termo é devido ao acoplamento entre os enrolamentos primário e secundário e é chamada de impedância refletida ao primário:

28 Transformador Linear Para simplificar a análise é possível substituir o acoplamento magnético por um circuito equivalente T (ou Y) ou Π (ou Δ) que não contém a indutância mútua: Circuito equivalente T (magneticamente desacoplado): Circuito equivalente Π (magneticamente desacoplado):

29 Exemplo 4 Calcule a impedância de entrada e a corrente de malha 1.

30 Transformador Ideal Um transformador ideal é aquele com acoplamento perfeito (k=1). Consiste em duas bobinas com um número grande de voltas em um núcleo comum de alta permeabilidade. Devido a esta alta permeabilidade do núcleo, o fluxo liga todas as voltas de ambas as bobinas, resultando portanto em um acoplamento perfeito. Um transformador é dito ser ideal se: As bobinas tiveram reatâncias bastante elevadas (L 1, L 2, M ); O coeficiente de acoplamento é unitário (k=1); Os enrolamentos primário e secundário não possuem perdas (R 1 =R 2 =0).

31 Transformador Ideal

32 Transformador Ideal Relacionado com o número de espiras do primário e secundário

33 Transformador Ideal e d v N d e2 v2 N 2 dt v dt 1 N1 v N

34 Transformador Ideal Pelo princípio da conservação da energia, temos: Então: Com isso: Quando n=1, chamamos o transformador de transformador de isolamento. Se n>1 temos um transformador elevador, pois a tensão aumenta do primário para o secundário (V 2 >V 1 ). Se n<1 temos um transformador abaixador, pois a tensão decresce do primário para o secundário (V 2 <V 1 ).

35 Transformador Ideal Quanto a polaridade das tensões e direção das correntes, temos: 1. Se V 1 e V 2 são ambas positivas ou ambas negativas nos terminais com ponto, use +n. Caso contrário use n. 2. Se tanto I 1 quanto I 2 entram ou ambas saem dos terminais com ponto, use n. Caso contrário use +n.

36 Transformador Ideal A potência complexa no enrolamento primário é: Não há perda de potência. O transformador ideal não absorve potência. A impedância de entrada vista pela fonte: Mas como: Então:

37 Transformador Ideal Uma prática comum na análise de circuitos é eliminar o transformador, refletindo as impedâncias e fontes de um lado do transformador para o outro. Refletindo o lado secundário para o primário: Obtemos o equivalente de Thévenin do circuito à direita dos terminais ab. Obtemos V Th como a tensão de circuito aberto nos terminais a-b. Obtemos Z Th removendo a fonte tensão no enrolamento secundário e inserindo uma fonte unitária nos terminais a-b. Tendo V Th e Z Th adicionamos o equivalente de Thevenin à esquerda de a-b.

38 Transformador Ideal

39 Transformador Ideal A regra geral para eliminar o transformador e refletir o circuito secundário para o lado do primário é: dividir a impedância secundária por n 2, dividir a tensão secundária por n e multiplicar a corrente secundária por n. Para refletir o lado primário do circuito para o lado secundário: A regra para eliminar o transformador e refletir o circuito primário para o lado secundário é: multiplicar a impedância primária por n 2, multiplicar a tensão primária por n e dividir a corrente primária por n.

40 Exemplo 5 Para o transformador a seguir determine a corrente da fonte 1, a tensão na carga de 20 ohms e a potência complexa fornecida pela fonte.

41 Exemplo 6 Calcule a potência fornecida ao resistor de 10ohms no transformador a seguir:

42 Autotransformador

43 Referências Principalmente: Notas de Aula do Prof. Dr. Alessandro Koerich (PUCPR): Charles K. Alexander; Matthew N. O. Sadiku; Fundamentos de Circuitos Elétricos; 5ª Edição J. David Irwin; Análise Básica de Circuitos Para Engenharia; 10ª Ed. Jack E. Kemmerly, Steven M. Durbin, William H. Hayt; Análise de Circuitos de Engenharia; 8ª Ed Robert Boylestad; Introdução À Análise de Circuitos; 12ª edição

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita O Transformador Eletricidade Aplicada Introdução Circuitos acoplados condutivamente são aqueles que afetam a malha vizinha

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Transformadores 1 Introdução O transformador é amplamente utilizado em sistemas de

Leia mais

Aula 19. Acoplamento Magnético

Aula 19. Acoplamento Magnético Aula 19 Acoplamento Magnético Acoplamento Magnético Os circuitos considerados até o momento são descritos pelo acoplamento condutivo, uma vez que a interação entre dois laços é realizada por meio da corrente

Leia mais

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques Transformadores e circuitos magneticamente acoplados Prof. Luis S. B. Marques Transformadores Um transformador consiste de duas ou mais bobinas acopladas através de um campo magnético mútuo. O Transformador

Leia mais

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II Módulo V CIRCUITOS ACOPLADOS MAGNETICAMENTE INTRODUÇÃO AOS TRANSFORMADORES UFBA Curso de Engenharia Elétrica Prof. Eugênio Correia Teixeira Campo Magnético Linhas de fluxo

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Indutância Mútua 1 Introdução Introdução - transformador Indutância Própria Indutância

Leia mais

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Introdução Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Os circuitos que estudamos até o momento

Leia mais

Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: L M

Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: L M Análise de Circuitos Acoplados Com a finalidade de mostrar os sentidos dos enrolamentos e seus efeitos sobre as tensões de inductância mútua: a) L M = L ( + ) e e L M d = L + L d = L + L = L = L M M d

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Indutância Mútua 1 Introdução Indutância Própria Indutância Mútua Indutâncias acopladas

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 10

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 10 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL 40 Módulo 10 Drawing of Michael Faraday's 1831 experiment showing electromagnetic induction between coils of wire, using 19th century apparatus,

Leia mais

Eletricidade (EL63A) CAPACITORES E INDUTORES

Eletricidade (EL63A) CAPACITORES E INDUTORES Eletricidade (EL63A) CAPACITORES E INDUTORES Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Capacitores e Indutores: Elementos Passivos

Leia mais

Análise de Laplace. Prof. André E. Lazzaretti

Análise de Laplace. Prof. André E. Lazzaretti Análise de Laplace Prof. André E. Lazzaretti lazzaretti@utfpr.edu.br Introdução Objetivo principal: resolução de equações diferenciais; Similar à análise fasorial: transformação para o domínio da frequência;

Leia mais

Eletricidade (EL63A) LEIS BÁSICAS

Eletricidade (EL63A) LEIS BÁSICAS Eletricidade (EL63A) LEIS BÁSICAS Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Como determinar os valores de tensão, corrente e potência

Leia mais

Eletricidade (EL63A) TÉCNICAS ADICIONAIS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

Eletricidade (EL63A) TÉCNICAS ADICIONAIS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS Eletricidade (EL63A) TÉCNICAS ADICIONAIS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Teoremas de circuitos e

Leia mais

Fundamentos de Eletrônica

Fundamentos de Eletrônica 6872 - Fundamentos de Eletrônica Elvio J. Leonardo Universidade Estadual de Maringá Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação 2014 Última Aula Lei de Ohm Associação de Resistores

Leia mais

Eletricidade (EL63A) ANÁLISE DE MALHA

Eletricidade (EL63A) ANÁLISE DE MALHA Eletricidade (EL63A) ANÁLISE DE MALHA Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO A partir das leis fundamentais da teoria de circuitos

Leia mais

Fundamentos de Eletrônica

Fundamentos de Eletrônica 6872 - Fundamentos de Eletrônica Lei de Ohm Última Aula Elvio J. Leonardo Universidade Estadual de Maringá Departamento de Informática Bacharelado em Ciência da Computação Associação de Resistores Análise

Leia mais

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( )

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( ) Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte ) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (3-0-03) Conceito de transformador Os transformadores elétricos são dispositivos eletromagnéticos acoplados indutivamente

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 09

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 09 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂCA DE EERGA Aula 09 Tópicos da Aula de Hoje Polaridade de transformadores Autotransformadores Transformadores Trifásicos Polaridade dos enrolamentos do transformador Dois terminais

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂCA DE EERGA Aula 07 Revisão Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente do eletroímã, desprezando a histerese i φ E i φ Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂICA DE EERGIA Aula 07 Revisão Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente do eletroímã, desprezando a histerese i φ E i φ Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente

Leia mais

TRANSFORMADORES. Fonte: itu.olx.com.br

TRANSFORMADORES. Fonte: itu.olx.com.br Fonte: itu.olx.com.br OBJETIVO Ao final deste capitulo o aluno estará apto a entender, aplicar e realizar cálculos referentes Transformadores. Transformador é uma máquina elétrica estática, sem partes

Leia mais

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo 01) Para o eletroimã da figura abaixo, determine: a) Calcule a densidade de fluxo no núcleo; b) Faça um esboço das linhas de campo e

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51 Sumário CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13 Estrutura do átomo 13 Carga elétrica 15 Unidade coulomb 16 Campo eletrostático 16 Diferença de potencial 17 Corrente 17 Fluxo de corrente 18 Fontes de eletricidade

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA MATRIZ 548

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA MATRIZ 548 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Medianeira PLANO DE ENSINO CURSO ENGENHARIA ELÉTRICA MATRIZ 548 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Processo Nº 003/11, aprovado pela Resolução

Leia mais

Eletricidade (EL63A) ANÁLISE NODAL

Eletricidade (EL63A) ANÁLISE NODAL Eletricidade (EL63A) ANÁLISE NODAL Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO A partir das leis fundamentais da teoria de circuitos

Leia mais

Avisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda

Avisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda Avisos Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta P2: 11/3/13 - segunda Lista de Apoio: disponível no site até sexta feira não é para entregar é para estudar!!! Resumo de Gerador CA Símbolo Elétrico: Vef = ***

Leia mais

Distribuição do conteúdo programático e das avaliações no semestre

Distribuição do conteúdo programático e das avaliações no semestre 1. IDENTIFICAÇÃO Professor(a): Iury Valente de Bessa Departamento: Eletricidade Unidade: FT Disciplina: Eletricidade Geral Código: FTE-057 Nº de créditos: 4 Carga Teórica Semanal (h): 4 Carga Prática Semanal

Leia mais

Física IV. Quarta lista de exercícios. Figura 1

Física IV. Quarta lista de exercícios. Figura 1 4302212 Física IV Quarta lista de exercícios 1. Considere que uma espira circular, com raio a, auto-indutância L e resistência R, gire em torno do eixo z, conforme ilustra a Figura 1, com uma velocidade

Leia mais

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Circuitos que contem dois elementos armazenadores de energia.

Leia mais

Circuitos Trifásicos Aula 8 Transformador

Circuitos Trifásicos Aula 8 Transformador Circuitos Trifásicos Aula 8 Transformador Engenharia Elétrica Universidade Federal de Juiz de Fora tinyurl.com/profvariz (UFJF) CEL06 tinyurl.com/profvariz 1 / 7 Aplicações dos transformadores Sistemas

Leia mais

Indução Magnética. E=N d Φ dt

Indução Magnética. E=N d Φ dt Indução Magnética Se uma bobina de N espiras é colocada em uma região onde o fluxo magnético está variando, existirá uma tensão elétrica induzida na bobina, e que pode ser calculada com o auxílio da Lei

Leia mais

Análise de Circuitos Elétricos. para Engenharia. Sérgio Haffner Luís A. Pereira

Análise de Circuitos Elétricos. para Engenharia. Sérgio Haffner Luís A. Pereira Análise de Circuitos Elétricos para Engenharia Sérgio Haffner Luís A. Pereira http://slhaffner.phpnet.us/ haffner@ieee.org slhaffner@gmail.com Desenvolvido para ser utilizado como notas de aula para a

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ PRESENCIAL MARINGÁ Professor 01/10/2016 1 / 51 CURSOS 2016 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência Circuitos Trifásicos e Laboratório MatLab Gerador Síncrono Transformadores TOTAL DE CURSO 10 10

Leia mais

Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti

Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Circuitos Elétricos Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Circuitos Magnéticos Os circuitos magnéticos são empregados com o intuito de concentrar o efeito magnético em uma dada região do espaço.

Leia mais

Indutância. 1 Resumem da aula anterior. 2 Circuito RL. Aula de março de nova unidade

Indutância. 1 Resumem da aula anterior. 2 Circuito RL. Aula de março de nova unidade Indutância Aula 2 21 de março de 2011 1 esumem da aula anterior nova unidade µ 0 = 4π 10 7 H/m Na aula anterior foi realizado um resumo dos temas principais abordados em Física III. Finalizado esse resumo,

Leia mais

Transformadores monofásicos

Transformadores monofásicos Transformadores Transformadores Transformadores são utilizados para transferir energia elétrica entre diferentes circuitos elétricos por meio de um campo magnético, usualmente com diferentes níveis de

Leia mais

Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada

Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada Cap. 31 Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada Copyright 31-1 Oscilações Eletromagnéticas Oito estágios em um ciclo de oscilação de um circuito LC sem resistência. Os histogramas mostram a energia

Leia mais

Transformador Transformador Permite a transferência de energia em tensões mais adequadas, por exemplo, na geração tensão mais elevada e economicamente viável para transmissão de energia, na distribuição

Leia mais

Aula 06 - Indutores. Introdução ELETROTÉCNICA. Introdução ELETROTÉCNICA. Introdução ELETROTÉCNICA 08/02/2014

Aula 06 - Indutores. Introdução ELETROTÉCNICA. Introdução ELETROTÉCNICA. Introdução ELETROTÉCNICA 08/02/2014 08/0/04 Aula 06 - es Eletrotécnica Quando uma corrente passa por um condutor, cria um campo magnético ao seu redor. Quando a corrente para de fluir, o campo desaparece. Entretanto, tanto a criação como

Leia mais

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Prof. ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 10 A 5 A 110 V TRANSFORMADOR 220 V PRIMÁRIO SECUNDÁRIO PROFESSOR ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 2 Os transformadores monofásicos possuem

Leia mais

Indutância / Circuitos RL. Indutância Mútua

Indutância / Circuitos RL. Indutância Mútua 11/7/17 Eletricidade e Magnetismo ME ndutância / Circuitos R Oliveira Ed. Basilio Jafet sala crislpo@if.usp.br ndutância Mútua Anteriormente consideramos a interação magnética entre dois fios que conduziam

Leia mais

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas ELETROMAGNETISMO Vimos que a dissipação de energia num circuito nos fornece uma condição de amortecimento. Porém, se tivermos uma tensão externa que sempre forneça energia ao sistema, de modo que compense

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL 420 Módulo Laplace Bode Fourier Conteúdo - Transformada de Laplace.... - Propriedades básicas da transformada de Laplace....2 - Tabela de

Leia mais

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2)

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) SUMÁRIO Sinais Senoidais Circuitos CA Resistivos Circuitos CA Indutivos Circuitos CA Capacitivos Circuitos RLC GERADOR TRIFÁSICO Gerador Monofásico GRÁFICO

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL 420 Módulo Laplace Bode Fourier Conteúdo - Transformada de Laplace.... - Propriedades básicas da transformada de Laplace....2 - Tabela de

Leia mais

Reatância e Impedância

Reatância e Impedância Reatância e Impedância Evandro Bastos dos Santos 21 de Maio de 2017 1 Intodução Nessa aula veremos como é o comportamento dos principais dispositivos de um circuito em corrente alternada: Resistores, Indutores

Leia mais

Estudo do Indutor em Corrente Contínua

Estudo do Indutor em Corrente Contínua Unidade 5 Estudo do Indutor em Corrente Contínua Nesta unidade, você estudará os conceitos, características e comportamento do componente eletrônico chamado indutor. Objetivos da Unidade Enumerar as principais

Leia mais

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua Eletricidade II Aula 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua Livro ELETRICIDADE II Avaliações Provas - 100 pontos lesp-ifmg.webnode.com 2 Conexão de um circuito série Um circuito série contém

Leia mais

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE 1) CORRENTE ALTERNADA: é gerada pelo movimento rotacional de um condutor ou um conjunto de condutores no interior de um campo magnético (B)

Leia mais

Transformadores monofásicos

Transformadores monofásicos Transformadores monofásicos Motivações. Introdução. Transformador ideal. Transformador real. Circuito equivalente. Determinação dos parâmetros do circuito equivalente. Rendimento. Motivações Por que precisamos

Leia mais

Eletricidade Aula 09. Resistência, Indutância e Capacitância em Circuitos de Corrente Alternada

Eletricidade Aula 09. Resistência, Indutância e Capacitância em Circuitos de Corrente Alternada Eletricidade Aula 09 Resistência, Indutância e Capacitância em Circuitos de Corrente Alternada Tensão e corrente nos circuitos resistivos Em circuitos de corrente alternada em que só há resistores, como

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema

Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema Elementos de circuito Circuito é a interligação de vários elementos. Estes, por sua vez, são os blocos básicos de qualquer sistema Um elemento pode ser ativo (capaz de gerar energia), passivo (apenas dissipam

Leia mais

Circuitos Elétricos. Introdução. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna

Circuitos Elétricos. Introdução. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna Circuitos Elétricos Introdução Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna Descrição Carga Horária: AT:45, AP:30, Total:75 Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 3, Princípio de Circuitos Elétricos. Ementa:

Leia mais

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS ELÉTRICOS Sistemas p.u Jáder de Alencar Vasconcelos Sistemas Elétricos de Potência Sistemas por unidade p.u Aula 4 Sistema por unidade (pu) O sistemas por unidade (pu), é um meio conveniente de

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geral III Aula exploratória- 10B UNICAMP IFGW username@ifi.unicamp.br F328 1S2014 1 A ei de enz O sentido da corrente induzida é tal que ela se opõe à variação do fluxo magnético que a produziu.

Leia mais

TRANSFORMADORES. Introdução

TRANSFORMADORES. Introdução TRANSFORMADORES Introdução Por volta do século XIX, o físico britânico Michael Faraday estabeleceu o fenômeno da indução magnética. Uma das experiências de Faraday consistiu em induzir uma corrente numa

Leia mais

1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Prof. José Roberto Cardoso Circuitos Magnéticos 1. Um núcleo toroidal de seção transversal 1 cm 2 e comprimento médio 15 cm é envolvido

Leia mais

Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado.

Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado. Em um circuito DC, seja ele resistivo ou não, a corrente varia somente no instante em que o circuito é aberto ou fechado. Quando o circuito é puramente resistivo essas variações são instantâneas, porém

Leia mais

Lista de Exercícios 4

Lista de Exercícios 4 Lista de Exercícios 4 Leis da Indução Exercícios Sugeridos A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A23.1 Uma espira plana com 8,00 cm 2 de área consistindo de uma única volta de fio é perpendicular

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 05

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 05 SEL 39 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 05 Revisão da Aula 04 Excitação em corrente alternada: E E πfn max rms φmax 4,44 fnφmax 4,44 fna n max e φ E t Φ Revisão da Aula 04 Indutância: L N l µ A

Leia mais

Comentários sobre bobinas de Tesla

Comentários sobre bobinas de Tesla Comentários sobre bobinas de Tesla Por Antônio Carlos M. de Queiroz Este documento complementa um outro que escrevi sobre bobinas de Tesla, descrevendo alguns aspectos sobre o funcionamento de bobinas

Leia mais

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍICOS 6. Um condutor conduz uma corrente contínua constante de 5mA. Considerando-se que a carga de 19 um elétron é 1,6x1 C, então o número de elétrons que passa pela seção reta do condutor

Leia mais

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102a Tel

Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102a Tel Prof. Joel Brito Edifício Basílio Jafet - Sala 102a Tel. 3091-6925 jbrito@if.usp.br http://www.fap.if.usp.br/~jbrito 1 Semana passada Parte 1 Medir a impedância do capacitor fornecido em função da freqüência

Leia mais

Experimento 6 Laço de histerese

Experimento 6 Laço de histerese Experimento 6 Laço de histerese 1. OBJETIVO Obter a curva BH do material magnético de um transformador monofásico por meio do ensaio experimental. A partir da curva BH, identificar o tipo do material (mole,

Leia mais

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas ELETROMAGNETISMO Preciso avisar que muitas imagens dessa lição são tortas e nada profissionais. O fato é que foi eu quem as desenhei e por motivos de tempo (e preguiça) resolvi coloca-las aqui. Esse não

Leia mais

(a) Determine o fluxo magnético através da área limitada pela espira menor em função de x 1. Na espira menor, determine. (b) a fem induzida e

(a) Determine o fluxo magnético através da área limitada pela espira menor em função de x 1. Na espira menor, determine. (b) a fem induzida e 1. A Figura 1 mostra duas espiras de fio paralelas tendo um eixo comum. A espira menor de (raio r) está acima da espira maior (de raio R) a uma distância x R. Conseqüentemente, o campo magnético devido

Leia mais

I N S T I T U T O F E D E R A L D E E D U C A Ç Ã O, C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A D E S A N T A C A T A R I N A C A M P U S L A G E S

I N S T I T U T O F E D E R A L D E E D U C A Ç Ã O, C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A D E S A N T A C A T A R I N A C A M P U S L A G E S INDUÇÃO E INDUTÂNCIA I N S T I T U T O F E D E R A L D E E D U C A Ç Ã O, C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A D E S A N T A C A T A R I N A C A M P U S L A G E S G R A D U A Ç Ã O E M E N G E N H A R I

Leia mais

Características Básicas dos Transformadores

Características Básicas dos Transformadores Características Básicas dos Transformadores (Roteiro No 2) Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Energia Elétrica Juiz de Fora, MG 36036-900 Brasil 2018 (UFJF) Lab Maq I 2018 1 / 35 Introdução

Leia mais

Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = Indutor; C = Capacitor

Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = Indutor; C = Capacitor Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = ndutor; C = Capacitor No Resistor Considerando uma corrente i( = m cos( ω t + φ) circulando no resistor, teremos nos seus terminais

Leia mais

Circuito Equivalente

Circuito Equivalente Um modelo mais completo de transformador deve levar em consideração os efeitos das resistências dos enrolamentos, os fluxos dispersos e a corrente de excitação. Joaquim Eloir Rocha 1 Em alguns casos, as

Leia mais

Disciplina de Circuitos Elétricos I

Disciplina de Circuitos Elétricos I Disciplina de Circuitos Elétricos I Baldo Luque Universidade Federal do Acre - UFAC bluque@gmail.com Outubro 2017 Baldo Luque (UFAC) 2 semestre de 2017 Outubro 2017 1 / 37 Plano de Aula 1 Conceitos Básicos:

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA Se o circuito do induzido for fechado sobre uma carga, vai circular por ele uma corrente que será responsável por perdas por efeito de Joule na resistência do próprio enrolamento,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 SEGUNDA PARTE OSCILOSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores de laboratório

Leia mais

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas Teóricas Prof. Jorge Andrés Cormane Angarita Conceitos Básicos Eletricidade Aplicada Função Na engenharia é usual que um fenômeno físico seja representado matematicamente através

Leia mais

AUTO INDUTÂNCIA, INDUTÂNCIA MÚTUA E TRANSFORMADOR IDEAL

AUTO INDUTÂNCIA, INDUTÂNCIA MÚTUA E TRANSFORMADOR IDEAL 179 19 AUTO INDUTÂNCIA, INDUTÂNCIA MÚTUA E TRANSFORMADOR IDEAL 19.1 Indutância No capítulo 1 apresentamos a definição de indutância como sendo a relação entre fluxo magnético concatenado e corrente, não

Leia mais

Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores

Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores 1. OBJETIVO Obtenção experimental dos parâmetros do circuito equivalente de um transformador

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 Unidade 6: Circuitos simples em corrente alternada: circuitos indutivos A maneira de apresentar o modelo elétrico que vamos nos basear para estudar

Leia mais

Física 3. Fórmulas e Exercícios P3

Física 3. Fórmulas e Exercícios P3 Física 3 Fórmulas e Exercícios P3 Fórmulas úteis para a P3 A prova de física 3 traz consigo um formulário contendo várias das fórmulas importantes para a resolução da prova. Aqui eu reproduzo algumas que

Leia mais

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Objetivos Aprender os princípios básicos de corrente alternada. Aprender a analisar circuitos puros em corrente alternada utilizando as diversas formas de representação

Leia mais

VIII TRANSFORMADORES

VIII TRANSFORMADORES TASFOMADOES O transformador é um conversor de energia eletromagnética, cuja operação pode ser explicada em termos do comportamento de um circuito magnético excitado por uma corrente alternada. onsiste

Leia mais

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Circuitos magnéticos INTRODUÇÃO A eletricidade é a única forma de energia cujo controle, utilização e conversão em outras formas de energia são relativamente fáceis.

Leia mais

Física Teórica II. Terceira Prova 2º. semestre de /11/2017 ALUNO : Gabarito NOTA DA PROVA TURMA: PROF. :

Física Teórica II. Terceira Prova 2º. semestre de /11/2017 ALUNO : Gabarito NOTA DA PROVA TURMA: PROF. : Física Teórica II Terceira Prova 2º. semestre de 2017 09/11/2017 ALUNO : Gabarito TURMA: PROF. : NOTA DA PROVA ATENÇÃO LEIA ANTES DE FAZER A PROVA 1 Assine a prova antes de começar. 2 Os professores não

Leia mais

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr?

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr? ATIVIDADE T3 - Capítulo 8. 1. Princípios básicos de eletrônica 8.1 Cargas elétricas. 1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo

Leia mais

Unidade III. Conversores CC-CC (Choppers) Eletrônica de Potência 1

Unidade III. Conversores CC-CC (Choppers) Eletrônica de Potência 1 Unidade III Conversores CC-CC (Choppers) Eletrônica de Potência 1 Introdução Conversores CC-CC são circuitos eletrônicos de potência que convertem a tensão contínua a um nível de tensão CC diferente, idealmente

Leia mais

Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético;

Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético; Relembrando... Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético; Como o rotor é girado por uma força mecânica, se produz um campo magnético

Leia mais

Aquino, Josué Alexandre.

Aquino, Josué Alexandre. Aquino, Josué Alexandre. A657e Eletrotécnica para engenharia de produção : análise de circuitos : corrente e tensão alternada / Josué Alexandre Aquino. Varginha, 2015. 53 slides; il. Sistema requerido:

Leia mais

Análise de Circuitos Elétricos

Análise de Circuitos Elétricos Indutores Análise de Circuitos Elétricos O indutor é um componente que se opõe as variações de corrente elétrica. Ele é composto por um enrolamento de fio de cobre chamado de bobina que está em torno de

Leia mais

Indutores. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Indutores. Prof. Fábio de Oliveira Borges Indutores Prof. Fábio de Oliveira Borges Curso de Física II Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro, Brasil https://cursos.if.uff.br/!fisica2-0117/doku.php Indutância

Leia mais

Outros tópicos transformadores. Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos

Outros tópicos transformadores. Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos Outros tópicos transformadores Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos Placa de identificação Transformadores para Instrumentos São dispositivos utilizados de modo a tornar compatível

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2 DISCIPLINA: Créditos: 6 Caráter: Obrigatório UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO: 2008/2 ENG 04032 - ANÁLISE

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.3 Transformadores Prof. Clodomiro Unsihuay Vila CARACTERISTICAS ELÉTRICAS Lembrete: https://www.youtube.com/watch?v=culltweexu Potência Nominal: NBR 5356:2006

Leia mais

Teoria de Eletricidade Aplicada

Teoria de Eletricidade Aplicada 1/46 Teoria de Eletricidade Aplicada Conceitos Básicos Prof. Jorge Cormane Engenharia de Energia 2/46 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Sistemas 3. Circuitos Elétricos 4. Componentes Ativos 5. Componentes Passivos

Leia mais

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases A C B R N C R N Figura 4.1 - Circuito para determinação da seqüência de fases Exercício 4.2 No circuito da Figura 4.2, quando ocorre um defeito fase-terra franco na barra P, pede-se determinar: a) a corrente

Leia mais

Revisão de Eletromagnetismo

Revisão de Eletromagnetismo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina! Departamento Acadêmico de Eletrônica! Pós-Graduação em Desen. de Produtos Eletrônicos! Conversores Estáticos e Fontes Chaveadas Revisão

Leia mais

Exercícios: Eletromagnetismo, circuitos CC e aplicações

Exercícios: Eletromagnetismo, circuitos CC e aplicações 1 UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas CAT17 - Eletrotécnica Geral - Prof. Danny Tonidandel. Data: Aluno: Matrícula: Exercícios: Eletromagnetismo, circuitos CC e aplicações Resolva

Leia mais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Transformador Wikipédia, a enciclopédia livre 1 de 6 Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica

Leia mais