Oficinas Psicopedagógicas Da teoria a prática. PP. Fatima Santa Cruz DME do Rio de Janeiro Tel: (21)

Transcrição

1 Oficinas Psicopedagógicas Da teoria a prática PP. Fatima Santa Cruz DME do Rio de Janeiro Tel: (21)

2 Oficinas Psicopedagógicas A moça tecelã constrói no tear sua própria história. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe (...) ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou como seria bom ter um marido. Ao se descobrir infeliz, a moça tecelã, durante a noite, segurou a lançadeira ao contrário e desfez o marido. Trecho do livro A moça Tecelã Marina Colasanti

3 O que significa oficinas? Segundo o dicionário Oficinas significam: Lugar onde se desenvolve um trabalho seja este intelectual ou operário. Significado de Oficina Por Hosana (SP) em Tem origem no latim officina, significa lugar onde se exerce um ofício

4 O que são oficinas Psicopedagógicas? Oficinas são o espaço onde tanto aprendentes como ensinantes podem trocar os papéis, facilitando assim a aprendizagem, descobertas e criação. Através de vínculos formados, onde se constrói, compartilha, mediando este aprendizado antes sem significado

5 Como ocorrem as oficinas? As oficinas Psicopedagógicas ocorrem em qualquer espaço, onde o saber se realiza através do brincar e da troca de conhecimentos com o outro. Onde vivenciamos trocas, arriscamos errar sem medo, desconstruindo o erro.

6 Oficinas servem como instrumento avaliativo? Sim, é um instrumento usado para avaliação, ou como recurso de intervenção e prevenção O que caracteriza é o trabalho desenvolvido entre o grupo, é a relação de mediação entre ensinantes e aprendentes, é a formação do vínculo. Serve como facilitador da construção do aprender, aprendendo a reconstruir e construir novos conceitos e formas de aprender.

7 Objetivos As oficinas tem o objetivo de levantar os motivos ou obstáculos possíveis que estão causando as dificuldades de aprendizagem, escolares, sociais e muitas outras.

8 ...Se possa decifrar os processos que dão sentindo ao observado e norteiam a intervenção (Bossa,2000 )

9 Utilização: O educador normalmente utiliza as oficinas Psicopedagógicas para auxiliar a construção ou reconstrução do processo de ensino aprendizagem, facilitando o processo e dando sentido ao saber do dia- a dia de sala de aula.

10 Oficinas facilitam o resgate de: Autonomia; Espontaneidade; Escolhas; Desistências; Dúvidas; Pesquisa; Reflexão e superação

11 As oficinas facilitam o surgimento das heurísticas. A heurística é uma regra em que o inconsciente reformula um problema e o transforma em um mais simples ou seja é um forma de a mente perceber que pode facilitar a tomada de decisão, agindo através de outras possibilidades

12 Na avaliação Através das oficinas podemos avaliar e conhecer o aprendente, suas relações consigo mesmo, com os outros e com o aprender, como expressa seus sentimentos, verdades e pensamentos. Desta forma este aprendente pode compreender as suas dificuldades e reconstruir o que havia perdido ou não aprendido.

13 Na Intervenção: Nas intervenção as oficinas representam um recurso importante, onde este aprendente passa a compreender e equacionar as suas dificuldades. Além disto, possibilita o desenvolvimento das funções mentais superiores necessárias à aprendizagem, além de tornar o saber mais fascinante onde os conteúdos escolares são trabalhados de forma lúdica e significativa.

14 Não pode haver construção do saber, se não se joga com o conhecimento. Ao falar de jogo, não estou fazendo referência a um ato, nem a um produto, mas a um processo. Alicia Fernandez,1991

15 Utilizando as oficinas Toda oficina de alguma forma auxilia nos processos der ensino/ aprendizagem, facilitando este saber,. Pode ser usada através do lúdico,(jogos, brincadeiras e imaginário)

16 O brincar O brincar é algo inerente as crianças. Ajuda na estruturação do sujeito. Brincando vamos elaborando teorias sobre o mundo, sobre as trocas, experiências, sentimentos, relações com a vida. Como o brincar o aprendente se movimenta, pensa, sente, experimenta o novo, reconstrói e imita.

17 Cunha, afirma que brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, e confere suas habilidades.

18 O lúdico: O Lúdico faz o aprendente a se aproximar do conhecimento, promove vivências e experiências novas, possibilitando assim novas construções, desconstruções, e reconstruções dos conhecimentos

19 O imaginário A criança necessita fantasiar, sonhar e imaginar para não se limitar ao mundo racional, rotineiro, onde apenas resolveria problemas e acataria ordens.

20 Jogos utilizados nas oficinas Sugestão: Jogos de exercícios simples: subir e descer escadas, pular, jogas objetos no chão, etc. Jogos de combinação sem finalidade: empilhamento de peças, cubos ou blocos, em formar nada específico Jogos de combinação com finalidade: empilhar tijolos de madeira, ou plástico com algum objetivo.

21 Jogo Simbólico Função: Transformar o real para satisfazer as necessidades do eu, ou seja segundo Piaget, satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos: a criança brinca de boneca e refaz sua vida.

22 Jogos de regrras Implicam relações sociais e possibilitam o cumprimento e a compreensão das regras. Envolvem combinações sensório-motoras ou combinações intelectuais, onde há cumprimento de regras estabelecidas ou mediante combinação entre quem joga.

23 Jogos concentração e memória Jogos de memória, Lince Dominó Quebra cabeça Jogos de encaixe

24 Dificuldades de leitura Jogo do alfabeto Sequência lógica; Palavra cruzada; Na ponta da língua Loto das letras.

25 Raciocínio Lógico Blocos lógicos; Tabuada. Jogo das varetas. Conhecendo as formas Alinhavo, Pinote Números, formas e cores

26 A criança sem a fantasia do brincar jamais terá o encanto, o mistério e a ousadia dos sonhadores, que só a emoção proporciona. A expressão lúdica tem a capacidade de unir, razão e emoção, conhecimento e sonho, formando um ser humano mais completo e pleno Ibid,112

27 A Prática A intervenção psicopedagógica representa um recurso importante, pois permite a aprendizagem e o desenvolvimento do sujeito, prevenindo intensificações ou equacionando dificuldades. Além disso, possibilita o desenvolvimento de funções mentais superiores necessárias a aprendizagem e a retomada de conteúdos escolares de forma lúdica e significativa Grassi,2008)

28 Como começar: Sensibilização- Estabelecer vínculos e estreitar laços. Acolhida dos participantes se dá por meio de cumprimentos e uma mensagem passada para eles lerem em conjunto. Os que não leem apensa acompanham.

29 Mensagem de Boas vindas Felizes os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar; Por que amigo não se cala, Não questiona, nem se rende. Amigo a gente entende

30 Exemplos de Oficinas

31 Resultado

32 Construindo identidades

33 Onde está?

34 O Gato e o rato

35 Menina Tecelã

36 Colcha de retalhos

37 Resultado

38 Fatima Santa Cruz Pedagoga, psicopedagoga Institucional e Clínica Especialista em Dificuldades de Aprendizagem Neuropsicopedagoga com especialização em educação especial e inclusiva Responsável pelo Espaço Multidisciplinar Transformação/RJ Supervisora Educacional do Centro Educacional Conviver e o do Instituto de Educação do Rio de janeiro (ISERJ) Professora de Pós graduação no curso de Psicopedagogia na UNISUAM/RJ Palestrante e Diretora de Mobilização do estado do Rio de Janeiro do Sindicato de Psicopedagogia do Brasil Agradeço a presença de todos. FILE-SE AO SINDICATO DOS PSICOPEDAGOGOS DO BRASIL