Termos de Tipos Naturais, C. S. Peirce e Aptidão Semântica 1 Daniel C. Baiardi (CAPES/UFBA)
|
|
- Regina Abreu Caetano
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Termos de Tipos Naturais, C. S. Peirce e Aptidão Semântica 1 Daniel C. Baiardi (CAPES/UFBA) baiardi@usp.br A] Introdução ao Tema Após os experimentos mental de Putnam (1975), muito se falou sobre classes naturais, muito embora, este tema seja explorado na tradição filosófica, de maneira mais ampla, sob a alcunha de o problema dos universais. Movidos pela insatisfação diante da aproximação de Putnam aos termos de tipos naturais (TTNs), muitas críticas (Dupré, 1981; Brown, 1998) foram apresentadas para aquilo que seria o equívoco: a teoria de Kripke (1972) para nomes próprios estendida para tipos naturais. Ora, não podemos esquecer que a intenção de Putnam era outra, a saber, uma crítica ao descritivismo herdado de Frege e Russell, o qual, defende, grosso modo, que os significados estão na cabeça. A aproximação causalista, uma reação ao descritivismo, é denominada como Teoria Kripke-Putnam aos Tipos Naturais (TNs) e se baseia em uma teoria causal da referência. Uma das consequências do experimento mental de Putnam (o experimento fora desenvolvido especialmente com essa intenção) é a constatação de que os significados não estão na cabeça. Na minha opinião, creio que na de Peirce também, isto seria assentir a uma falsa dicotomia. Peirce já alertava para o perigo de se fazer filosofia com um machado, para fazer frente a esse mau hábito, ele desenvolveu uma doutrina da continuidade, o sinequismo. Na perspectiva de Peirce, a significação é um processo, que só pode ocorrer na interação da mente com o mundo. Neste ambiente, esse mundo, no qual a mente se encontra, podemos ainda encontrar uma comunidade linguística que, naturalmente, apresenta demandas por convenções linguísticas. Os problemas em torno da aproximação Kripke-Putnam, no meu entender, se concentram em torno da sua visão do conhecimento e de seus critérios associados para conferir valor de verdade às crenças (ou proposições), critérios dificilmente satisfeitos com a teoria da referência adotada. Kripke assume que a referência se dá através daquilo que ele denominou designadores rígidos. Um designador rígido é algo que faz referência a um mesmo objeto em todos os mundos possíveis e em mundos onde esse objeto não existe, não faz referência a coisa alguma. Minha crítica a essa posição parte de uma forte suspeita de que esta teoria da referência falha em descrever de maneira coerente o fenômeno da significação. Este tipo de aproximação sustenta-se em uma relação quase mágica entre nomes e objetos, no caso dos TTNs, entre um nome e uma classe natural. A teoria da referência para nomes próprios, quando aplicada a classes naturais, pressupõe algo como um dicionário dos anjos, onde cada termo está ligado por uma relação especial a um tipo natural. Se fizermos uma inferência sobre tipos e não obedecemos à risca essa relação de significação, incorreremos em erro e nossa inferência será falsa, ou ainda, destituída de conhecimento. Dessa forma, a aproximação causalista ao estilo Kripke-Putnam fere seriamente uma visão naturalizada e pragmática da significação. Uma outra acusação é que Putnam funde essência nominal e essência real, construindo um essencialismo nocivo (cf. Dupré, 1981). Uma aproximação satisfatória aos tipos naturais deve descrever de maneira consistente três fenômenos distintos: discriminação, batismo e uso (seja no raciocínio ou na comunicação). Dessa forma, nosso problema se transforma em um tríplice problema. Ao que parece, o 1 Este artigo é um esboço, não utilizá-lo sem autorização. 1
2 processo de discriminação é um problema metodológico ou comportamental; o batismo, por sua vez, semântico e pragmático e; por fim, o seu uso, que se apresenta como uma questão lógica e epistêmica. Obviamente, ainda resta a questão se as classes as quais nos referimos existem ou não, ou seja, um problema ontológico. Há algum tempo encontrei no pragmatismo uma tradição que joga luz sobre o empreendimento de descrever melhor esses fenômenos. Assim, não me comprometo com a construção de uma teoria, mas de uma imagem para ajudar a refletir sobre nossa relação com os TTNs. Para assegurar ao leitor uma compreensão coerente dos meus argumentos, devo alertá-lo de que acatarei aqui à sugestão de Peirce para assumirmos uma variante do realismo escolástico (inspirado em Scotus), o qual Hausman (1993) prefere tratar, com bastante razão, como realismo evolucionário 2. Para Peirce, um TTN não é um universal, mas um termo genérico. Dentro da ontologia peirceana que comporta três modalidades de existência, estes genéricos tem lugar na terceiridade, não existem na natureza como em um realismo imanente, contudo, isso não significa que Peirce apela a um sujeito transcendente. Peirce vai apostar em um sujeito social. Dessa forma, um genérico é real ao mesmo tempo em que não existe no mundo concreto. Apresento como argumento a favor do realismo escolástico os casos de mimetismo (ver apêndice), que eu denomino como demônio semiótico (ou Demônio de Baiardi se a ideia for pra frente). Importante lembrar que o realismo escolástico pressupõe que existe algo como uma classe natural que desfruta de um estatuto de independente do pensamento, ou seja, não se trata de uma ficção, mas uma abstração que, de alguma forma, corresponde com algo real. Where is the real, the thing independent of how we think it, to be found? There must be such a thing, for we find our opinions constrained; there is something, therefore, which influences our thoughts, and is not created by them (CP 8.12, 1871). Peirce, apesar de inspirado pelo idealismo alemão, assumindo a primazia do fenômeno, se curva à autoridade da experiência. Como em Aristóteles, encontramos no Lógico de Milford uma forte identificação entre realidade e aparência. Ao contrário de Kant, ele nega a incognoscibilidade do noumenon. Nessa posição fenomenológica, organizada sob as suas categorias cenopitagóricas, Peirce assume que existem três modos de ser: primeiridade, segundidade e terceiridade. Primeiridade Segundidade Terceiridade Qualidade Relação Representação Quale Relate Representamen Chance Esforço Evolução Esportividade Resistência Mediação Vida Fato Hábito Frescura Luta Simpatia Vitalidade Experiência Conduta Idiossincrasia Ação Contrato Imediatidade Reação Leis da Natureza Possibilidade Causalidade Genéricos Originalidade Alteridade Crença Espontaneidade Negação Causas finais 2 Para o esclarecimento de conceitos e doutrinas, em Peirce, recomendo duas fontes on-line: Arisbe, do Peirce Edition Project [ e Peirce Digital Encyclopedia of Charles S. Peirce, da Unicamp [ 2
3 Enquanto Kripke e Putnam entendem a significação enquanto uma relação diádica entre um signo e um significante, na estrutura do processo de significação de Peirce, esta relação é triádica e envolve um signo, um objeto (fenomenológico) e um interpretante (que não é o intérprete). Enquanto uma relação diádica pode explicar com facilidade e simplicidade uma condição ideal e estática de significação, a relação triádica se apresenta como uma alternativa viável para uma aproximação que comporte fatores como o tempo, a subjetividade dos conteúdos mentais e o meio social. Now a sign has, as such, three references: first, it is a sign to some thought which interprets it; second, it is a sign for some object to which in that thought it is equivalent; third, it is a sign, in some respect or quality, which brings it into connection with its object (CP 5.283, 1898). Alguns filósofos (Brown, 1998; Sterelny, 1983) sugeriram que um TTN estabelece sua referência (diádica) quando associados a uma capacidade de reconhecimento para o tipo em questão. Grosso modo, esta capacidade está envolvida com uma série de testes para identificar o tipo da amostra, de acordo com circunstâncias específicas. Esta é uma descrição do que denominei como discriminação do TN. Apesar de Peirce ter defendido este método para a discriminação antes (apesar de baseado em uma referência triádica), estes não deram créditos ao lógico de Milford. A vantagem desse método é que não se entrega ao essencialismo com o qual Putnam se compromete. Entretanto, em uma aproximação evolucionista (onde não negligenciamos o papel do Tempo), partimos do pressuposto de que os mais remotos ancestrais de nossa espécie já possuíam capacidades de reconhecimento para muitos tipos naturais. Temos relações atávicas com tipos naturais, assim como casos de batismo, que datam de milhares e milhares de anos. Os casos de batismo são caros para a descrição causal, pois a referência é estabelecida, muitas vezes, de forma ostensiva. O sinequismo de Peirce, ou sua doutrina da continuidade, não vê uma distinção estanque entre o conhecimento animal, aquele possuído pelo senso comum e o denominado científico. O desenvolvimento dos métodos, o aumento da precisão e o incremento do conteúdo é uma diferença de grau e não de natureza. Dessa forma, Peirce aspirou por construir uma teoria geral dos signos e uma teoria geral da representação, as quais, na opinião de muitos pode dar conta dessa ampla gama de processos cognitivos. Um outro ponto importante para orientar o leitor é que assumirei uma teoria convergentista da verdade. Comprometido com essa posição, Peirce se afasta do relativismo e pode assegurar um método falibilista positivo para as ciências. Essa teoria permite que a posição de Peirce também admita um pluralismo metodológico sem cair no relativismo. 3
4 B] Hipótese do Trabalho De acordo com a análise de Brown (1998), a aproximação causal de Kripke-Putnam falha em lidar com duas condições: (i) Tipos naturais ocorrem em amostras impuras, o que configura o problema da composição 3. Exemplos: Em uma garrafa de água mineral, nós podemos encontrar muitas substâncias dissolvidas. Rubis e safiras são ambos compostos de óxido de alumínio, eles diferem apenas por pequenas concentrações de minerais que dão cores variadas às amostras. (ii) Tipicamente, um objeto que instancia um tipo natural, também instancia outros, estabelecendo o problema de nível superior. Exemplo: um espécime de serpente peçonhenta pode instanciar, por exemplo, uma jararaca-ilhoa, uma amostra do gênero Bothrops, um membro da família Vipera, um réptil, ou simplesmente um animal 4. Acrescentarei ainda, outra falha, a qual continua negligenciada pela tradição analítica (inclusive por Brown): (iii) o problema da mudança semântica, i.e., quando o significado e o uso de um TTN muda ao longo da história. Exemplos: Gene, Planeta, Átomo. Partindo desse triplo diagnóstico da insuficiência da teoria causal da referência, somos levados a crer que muitas proposições contendo TTNs são falsas e, dessa forma, destituídas de conhecimento. Entretanto, algumas delas nos guiam sentido a conclusões verdadeiras e nos são úteis, tanto para nosso dia-a-dia como para a nossa melhor ciência. Isto se deve ao fato de que, apesar dos termos usados não satisfazerem os critérios rígidos de referência, eles são aptos para dirigir nossa ação no mundo. Lembrando que, termos fazem ou não referência, mas não faz sentido dizer que são verdadeiros ou falsos; proposições são verdadeiras ou falsas e, por sua vez, não fazem referência. Dessa forma, somente com uma referência assegurada podemos conferir valor de verdade a uma sentença. No caso dos tipos naturais, diante da indeterminação (considerando fatores como impureza, variedade e transformação) e da incerteza temos boas razões para crer que um termo apto, mesmo com problemas na referência diádica, pode credenciar sua proposição à condição de proposição apta. Tomemos as seguintes proposições como exemplo (TTNs em destaque): a) Esta garrafa contém uma amostra de H 2O; b) Este fóssil é um exemplar de Homo habilis (diante de um forte candidato); c) Plutão é um planeta. 3 Em muitos aspectos, este problema é similar a dificuldade da comunidade imperfeita, assim como Nelson Goodman o apresenta em The Structure of Appearance (1966). Neste caso, encontramos populações de organismos que diferem significativamente uns dos outros, transformando uma lista descritiva de propriedades essenciais em uma tarefa impossível. 4 Se acompanhamos uma vítima deste animal a um posto de saúde, podemos perceber que nem sempre o mais amplo ou o mais preciso enquadramento é o termo mais apto, mas sim, o que determina o termo mais apto é a situação. Vamos supor que a enfermeira não sabe nada de zoologia e só conhece dois termos, expostos a sua experiência, todos os dias, através dos rótulos: soro antibotrópico e soro anticrotálico. 4
5 Do ponto de vista rígido e essencialista da teoria causal de Putnam, todas são as proposições são falsas. Minha hipótese é que muitas destas proposições, de certa forma, contingentes, são aptas para determinada circunstâncias e inaptas para outras. Ao passo que, toda proposição verdadeira é, obviamente, apta. Proposições aptas salvam as aparências e podem nos ajudar no aprendizado e em predições, elas são ferramentas úteis para o raciocínio ordinário. Dessa forma, nos afastamos do risco de dispensar o bebê com a água do banho. Sob esses pressupostos, a seguinte definição de aptidão semântica para o uso de um termo me parece sustentável: Quanto maior a eficiência de um dado termo (t), ou signo, para uma tarefa, mais apto ele será para determinada tarefa. A tarefa pode ser a construção de uma inferência simples ou a comunicação. Para mensurar a aptidão, ou os efeitos práticos, de t para a construção de inferências para o raciocínio privado, cientistas (assim como o senso comum) podem fazer uso (e fazem) de alguns fatores de avaliação, a saber: (1) precisão (e acurácia) em descrever a natureza (e assim, projetabilidade); (2) comensurabilidade com outros vocabulários (e ontologias); (3) parcimônia. Entretanto, se nosso objetivo é comunicar nossas inferências a outros agentes cognitivos, devemos considerar também a recepção desse termo, prevalecendo fatores como: (4) difusão de t (ou popularidade, i.e., se é conhecida) dentro da comunidade linguística e (5) preferências éticas e estéticas dos interlocutores e das suas comunidades 5. O termo mais apto revela uma relação ótima (no sentido de Pareto) na manifestação dos valores cognitivos. É através da aplicação desses valores que identificamos um termo mais eficiente para nossos propósitos. Esta avaliação funciona como um experimento mental onde avaliamos as implicações intelectuais de um termo utilizado. C] Bibliografia Fontes Primárias: PEIRCE, C. S. (CP) Collected Papers of Charles Sanders Peirce (Electronic Edition). Charles Hartshorne and Paul Weiss Eds. Cambridge: Harvard University Press, Fontes Secundárias: BROWN, Jessica (1988) Natural Kind Terms and Recognitional Capacities In: Mind, New Series, Vol. 107, No. 426 (April, 1998), pp DUPRÉ, John (1981) Natural Kinds and Biological Taxa In: The Philosophical Review, Vol. 90, No. 1 (Janeiro, 1981), pp HAUSMAN, Carl R. (1993). Charles S. Peirce Evolutionary Philosophy. Cambridge University Press; Cambridge, KRIPKE, Saul (1972). Naming and Necessity. Oxford: Blackwell, PUTNAM, H. (1975) 'The Meaning of meaning ' in H. Putnam, ed., Mind, Language and Reality: Philosophical Papers, Vol. 2, Cambridge: Cambridge University Press, STERELNY, Kim (1983). Natural kinds terms In: Pacific Philosophical Quarterly, Vol. 64, pp Em ambos os casos, tanto para simples inferências como para a comunicação, talvez outros (n) fatores sejam relevantes. Importante lembrar que, para Peirce, o significado de qualquer conceito é a soma de todas as possíveis consequências. 5
6 APÊNDICE: MIMETISMO / DEMÔNIO SEMIÒTICO
SEMIÓTICA E TEORIA DO CONCEITO: UMA BREVE ANÁLISE SOBRE SUAS RELAÇÕES
SEMIÓTICA E TEORIA DO CONCEITO: UMA BREVE ANÁLISE SOBRE SUAS RELAÇÕES Durval Vieira Pereira durvalvieira@gmail.com Doutorando em Ciência da Informação Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Leia maisO MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO: NOTAS SOBRE A TEORIA SEMIÓTICA DA PERCEPÇÃO
1 O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO: NOTAS SOBRE A TEORIA SEMIÓTICA DA PERCEPÇÃO Ricardo Gião Bortolotti Unesp-Assis RESUMO: A realidade que vivenciamos não parece oferecer dificuldades nas tarefas cotidianas.
Leia maisPrimeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce
Primeiridade, Secundidadee Terceiridade Charles Peircee a Lógica Triádicado Signo. 1839-1914 Charles Sanders Peirce Ciências naturais: químico, matemático, físico, astrônomo, biologia, geologia Ciências
Leia maisVocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen
1 Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com GERAL Razão: capacidade intelectual ou mental do homem. Pressuposição: uma suposição elementar,
Leia maisSemiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari
Semiótica Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer
Leia maisBREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.
1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)
Leia maisParte da disciplina a cargo de Alberto Oliva
Disciplina: Lógica I (FCM 700 /FCM 800) Docentes: Guido Imaguire /Alberto Oliva Horário: terça-feira, das 14:00h às 17:00h Tema: Lógica Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva 1) Programa Conhecimento:
Leia maisSemiótica. Prof. Veríssimo Ferreira
Semiótica Prof. Veríssimo Ferreira Natureza e Cultura Domínio da Natureza Universo das coisas naturais. Domínio da Cultura Universo das práticas sociais humanas. Cultura Fazer humano transmitido às gerações
Leia maisSearle: Intencionalidade
Searle: Intencionalidade Referências: Searle, John, The background of meaning, in Searle, J., Kiefer, F., and Bierwisch, M. (eds.), Speech Act Theory and Pragmatics, Dordrecht, Reidel, 1980, pp 221-232.
Leia maisInformação e conhecimento: uma abordagem semiótica
Informação e conhecimento: uma abordagem semiótica Niege Pavani 1 PIBIC/CNPq Resumo: O presente texto tem por objetivo colocar em debate uma temática que percorre a história da Filosofia e da Ciência:
Leia maisRevisão de Semiótica
Revisão de Semiótica O que é semiótica? É a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. Winfried Nöth É a teoria geral dos signos (algo que representa alguma coisa
Leia maisMURCHO, Desidério - Essencialismo naturalizado. Coimbra: Angelus Novus, Ltd., 2002, 100 p.
MURCHO, Desidério - Essencialismo naturalizado. Coimbra: Angelus Novus, Ltd., 2002, 100 p. I Desidério Murcho não é desconhecido no Brasil. Foi tema de comunicação apresentada no Congresso de Filosofia
Leia maisO MÉTODO PRAGMÁTICO DE CHARLES S. PEIRCE
O MÉTODO PRAGMÁTICO DE CHARLES S. PEIRCE Paulo H. S. Costa (Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/FAPEMIG) Profª. Drª. Mariluze Ferreira de A. Silva (Orientadora DFIME-UFSJ) Resumo: O presente texto tem
Leia maisNota sobre os Argumentos Modais. por João Branquinho
Nota sobre os Argumentos Modais por João Branquinho Discutimos aqui diversos tipos de réplica aos chamados argumentos modais habitualmente aduzidos contra as teorias descritivistas do sentido e da referência
Leia maisO argumento de Kripke contra o materialismo identitativo particular-particular
Universidade Clássica de Lisboa Faculdade de Letras Departamento Filosofia Mestrado SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO I Ano lectivo 2004-2005 O argumento de Kripke contra o materialismo identitativo particular-particular
Leia maisSimbolismo e Realidade (1925) Fundamentos da Teoria do Signo (1938) Signos Linguagem e Comportamento (1946)
Charles Morris (1901-1979) clássico da semiótica cuja influência no desenvolvimento da história da semiótica foi decisiva nos anos 30 e 40 raízes na semiótica de Peirce, no behaviorismo, no pragmatismo
Leia maisAula 8. Cognição Distribuída
Aula 8 Cognição Distribuída Cognição distribuída A teoria da cognição distribuida, assim como qualquer outra teoria cognitiva, busca entender a organização de sistemas cognitivos. Diferente das teorias
Leia maisI g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a
Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e
Leia maisOs (Des) Caminhos do Socialismo numa Perspectiva Semiótica
Cognitio/Estudos: Revista Eletrônica de Filosofia Centro de Estudos do Pragmatismo Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [Número 1-2004] Os (Des)
Leia maisSemiótica. O que é semiótica? Semiótica X Semiologia. Para quem ainda discute. Gerações da semiótica
Design & Percepção 3 Lígia Fascioni Semiótica Para entender a cultura contemporânea, você tem que entender semiótica Paul Cobley Semiótica para Principiantes, 2004 O que é semiótica? Semiótica X Semiologia
Leia maisfilosofia, 2, NORMORE, C. Some Aspects of Ockham s Logic, p. 34.
Introdução Na Idade Média, a lógica foi concebida como a ciência da razão (scientia rationalis) ou como a ciência do discurso (scientia sermocinalis). Em geral, a primeira concepção distingue-se por identificar
Leia maisPERCEPÇÃO E GENERALIDADE EM CHARLES PEIRCE PERCEPTION AND GENERALITY IN PEIRCE
COGNITIO-ESTUDOS: Revista Eletrônica de Filosofia São Paulo, Volume 7, Número 1, janeiro - junho, 2010, pp. 019-025 Centro de Estudos do Pragmatismo Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia - Pontifícia
Leia maisGrice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções.
Grice: querer dizer Referências: Grice, Paul, Meaning, in Studies in the Way of Words, Cambridge (Mas.), Harvard University Press, 1989, pp 213-223. Schiffer, Stephen, Meaning, Oxford, Oxford University
Leia maisA LÓGICA EPISTÊMICA DE HINTIKKA E A DEFINIÇÃO CLÁSSICA DE CONHECIMENTO. Resumo
A LÓGICA EPISTÊMICA DE HINTIKKA E A DEFINIÇÃO CLÁSSICA DE CONHECIMENTO Autor: Stanley Kreiter Bezerra Medeiros Departamento de Filosofia UFRN Resumo Em 1962, Jaako Hintikka publicou Knowledge and Belief:
Leia maisO que é uma convenção? (Lewis) Uma regularidade R na acção ou na acção e na crença é uma convenção numa população P se e somente se:
Convenções Referências Burge, Tyler, On knowledge and convention, The Philosophical Review, 84 (2), 1975, pp 249-255. Chomsky, Noam, Rules and Representations, Oxford, Blackwell, 1980. Davidson, Donald,
Leia maisRELAÇÕES SEMIÓTICAS NA FILOSOFIA PEIRCEANA: FENÔMENO, SIGNO E COGNIÇÃO
RELAÇÕES SEMIÓTICAS NA FILOSOFIA PEIRCEANA: FENÔMENO, SIGNO E COGNIÇÃO THIEN SPINELLI FERRAZ 1 RESUMO: Neste artigo buscaremos compreender como a filosofia desenvolvida por C. S. Peirce (1838-1914) concebe
Leia maisMarco Aurélio Oliveira da Silva*
VELDE, Rudi A. te. Aquinas on God. The divine science of the Summa Theologiae, Aldershot: Ashgate, Ashgate Studies in the History of Philosophical Theology, 2006, viii+192p. Marco Aurélio Oliveira da Silva*
Leia maisO MUNDO DA ARTE, DE ARTHUR C. DANTO, À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL DA ARTE
7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos O MUNDO DA ARTE, DE ARTHUR C. DANTO, À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL DA ARTE Cristiane Silveira 24 Universidade Federal
Leia maisQuine e Davidson. Tradução radical, indeterminação, caridade, esquemas conceituais e os dogmas do empirismo
Quine e Davidson Tradução radical, indeterminação, caridade, esquemas conceituais e os dogmas do empirismo Historiografia e Filosofia das Ciências e Matemática ENS003 Prof. Valter A. Bezerra PEHFCM UFABC
Leia maisCHAVES DO PRAGMATISMO PEIRCIANO NAS CIêNCIAS NORMATIVAS
COGNITIO REVISTA DE FILOSOFIA CHAVES DO PRAGMATISMO PEIRCIANO NAS CIêNCIAS NORMATIVAS MARIA LÚCIA SANTAELLA Resumo: Este artigo tem por objetivo inserir a discussão do segundo pragmatismo de Peirce, por
Leia maisUm signo é um cognoscível que, por um lado, é determinado (i.e., especializado, bestimmt) por algo que não é ele mesmo, denominado de seu Objeto, enquanto, por outro lado, determina alguma Mente concreta
Leia maisDefinição. Tendência filosófica que afirma que o único critério de validade de qualquer teoria são os efeitos práticos da referida teoría.
Pragmatismo Definição Tendência filosófica que afirma que o único critério de validade de qualquer teoria são os efeitos práticos da referida teoría. Explicando A prova de uma proposição é sua utilidade
Leia maisPara informações, contatar o coordenador, ou visite a página do Grupo de Estudos no Facebook:
Grupo de Estudos de Filosofia da Fotografia (FAFIL/UFG) O Grupo de Estudos de Filosofia da Fotografia é um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG), coordenado pelo Prof. Dr. Guilherme
Leia maisSemiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali
Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali A SEMIOSE Para Peirce, o importante não é o signo tal como em Saussure - mas a situação signíca, que ele chama de semiose.
Leia maisMÉTODOS DE PESQUISA. Pesquisa como conhecimento científico. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro. Santos-SP, 2016
MÉTODOS DE PESQUISA Pesquisa como conhecimento científico Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Santos-SP, 2016 1. O Conhecimento Teórico A teoria consiste de um conjunto de constructos unidos por afirmações
Leia maisPossibilidade relativa
Page 1 of 7 criticanarede.com ISSN 1749-8457 30 de Setembro de 2003 Metafísica e lógica filosófica Possibilidade relativa Três concepções Desidério Murcho Segundo a concepção de Bob Hale (1997) e Ian McFetridge
Leia maisMetáfora. Companion to the Philosophy of Language, Oxford, Blackwell, 1998, pp
Metáfora Referências: Aristóteles, Retórica, Lisboa, INCM, 2005. Black, Max, More about metaphor, in Ortony, Andrew (ed.), Metaphor and Thought (2 nd ed.), Cambridge, Cambridge University Press, 1993,
Leia maisA construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;
A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção
Leia maisA fenomenologia peirciana: ciência, um exercício estético? * * *
COGNITIO-ESTUDOS: Revista Eletrônica de Filosofia Centro de Estudos do Pragmatismo Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo São Paulo, Volume 3, Número
Leia maisA complementariedade entre a teoria da equilibração de Piaget e a teoria semiótica de Pierce um estudo investigativo
A complementariedade entre a teoria da equilibração de Piaget e a teoria semiótica de Pierce um estudo investigativo Suelen Mapa de Paula #1, # Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação, DCA, Unicamp
Leia mais1. Quanto às afirmações abaixo, marque a alternativa CORRETA : I O direito é autônomo, enquanto a moral é heterônoma.
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS TEORIA GERAL DO DIREITO 1. Quanto às afirmações abaixo, marque a alternativa CORRETA : I O direito é autônomo, enquanto a moral é heterônoma. II O valor jurídico
Leia maisTeorias da referência e resposta histórico-causal aos contra-exemplos de Donnellan
Teorias da referência e resposta histórico-causal aos contra-exemplos de Donnellan Fernando Fabrício Rodrigues Furtado 1 Resumo: Este artigo tem como objetivo tratar um problema central da filosofia da
Leia maisTEORIA DA LINGUAGEM O REALISMO - NORMAN GEISLER. vivendopelapalavra.com. Revisão e diagramação por: Helio Clemente
TEORIA DA LINGUAGEM O REALISMO - NORMAN GEISLER vivendopelapalavra.com Revisão e diagramação por: Helio Clemente REALISMO: UMA ALTERNATIVA AO ESSENCIALISMO E AO CONVENCIONALISMO A visão convencionalista
Leia maisCONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTATUTO DA ÉTICA NO PRAGMATISMO DE CHARLES S. PEIRCE
SÍNTESE - REV. DE FILOSOFIA V. 29 N. 93 (2002): 117-123 CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTATUTO DA ÉTICA NO PRAGMATISMO DE CHARLES S. PEIRCE Ivo Assad Ibri PUC-SP Resumo: Pretende-se mostrar que a máxima do Pragmatismo
Leia maisSEMIÓTICA ENQUANTO CATEGORIA DA REPRESENTAÇÃO: A NECESSIDADE FORMAL DA CATEGORIA DA REPRESENTAÇÃO EM PEIRCE
SEMIÓTICA ENQUANTO CATEGORIA DA REPRESENTAÇÃO: A NECESSIDADE FORMAL DA CATEGORIA DA REPRESENTAÇÃO EM PEIRCE Paulo Henrique Silva Costa (FAPEMIG/UFSJ) Mariluze Ferreira de Andrade e Silva (Orientadora/DFIME/UFSJ)
Leia maisCompreendendo a Semiologia e a Semiótica I
I ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ0123456789!?@%$ Semiologia Ferdinand de Saussure linguista suíço (1857-1913) SEMIOLOGIA É a ciência geral dos signos, que estuda todos os fenômenos de significação. Tem por
Leia maisWittgenstein e o Princípio do Contexto
Wittgenstein e o Princípio do Contexto Ana Falcato, IFL FCSH/UNL FLUP 7 de Dezembro de 2012 O Princípio do Contexto Frege, 1882: Introdução aos Fundamentos da Aritmética: «Nunca (devemos) perguntar pelo
Leia maisLinguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009
Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:
Leia maisProva Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões
Prova Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões Questão nº 1 - Resposta B Justificativa: O amante do mito é de certo modo também um filósofo, uma vez que o mito se compõe de maravilhas
Leia maisA DESCONTINUIDADE DO TEMPO NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO
Revista Eletrônica de Filosofia Philosophy Eletronic Journal ISSN 1809-8428 São Paulo: Centro de Estudos de Pragmatismo Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia Pontifícia Universidade Católica de
Leia maisCompreender a Mente e o Conhecimento
Compreender a Mente e o Conhecimento Publication previously assigned to the now archived group GFMC (2009-2015). Research Line: Modern & Contemporary Philosophy Research Group: Mind, Language & Action
Leia maisP R O F E S S O R V I N I C I U S S I L V A RELAÇÕES S Í G N I C A S
RELAÇÕES S Í G N I C A S SIGNO É ALGO QUE REPRESENTA ALGUMA COISA PARA ALGUÉM EM DETERMINADA CIRCUNSTÂNCIA. O SIGNO ENTÃO, ESTÁ NO LUGAR DE ALGO, NÃO É A PRÓPRIA COISA, MAS COMO ELA SE FAZ PRESENTE PARA
Leia maisSemiótica. A semiótica é a teoria dos signos.
A semiótica é a teoria dos signos. Segundo Umberto Eco, um signo é algo que está no lugar de outra coisa. Ou seja, que representa outra coisa. Uma árvore, por exemplo, pode ser representada por uma série
Leia maisUm Conceito Semiótico de Experiência. Gostaria de examinar rapidamente o que entendemos por experiência, como a cognição
Um Conceito Semiótico de Experiência Julio Jeha Gostaria de examinar rapidamente o que entendemos por experiência, como a cognição se desenvolve dentro dela, e o que poderíamos lucrar com uma abordagem
Leia maisInterpretação Formal do Discurso Ficcional e Performatividade. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Interpretação Formal do Discurso Ficcional e Performatividade Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 1 Apresentação Lógica Modal a partir do nal dos anos 50: semântica de mundos possíveis (Kripke) Mundo possível
Leia maisSigno. Prof. Veríssimo Ferreira
Signo Prof. Veríssimo Ferreira Signo Numa perspectiva bem ampla, podemos entender como signo tudo aquilo que substitui alguma coisa para alguém. Unidade Perceptível Unidade, perceptível pelos sentidos,
Leia maisSaul A. Kripke, Reference and existence: the John Locke lectures. Oxford University Press, 2013, xiii + 170p. ISBN
Logic, Language, and Knowledge. Essays on Chateaubriand s Logical Forms Walter A. Carnielli and Jairo J. da Silva (eds. BOOK REVIEW Saul A. Kripke, Reference and existence: the John Locke lectures. Oxford
Leia maisPLANO DE ENSINO. Objetivo:
PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Filosofia da Linguagem CÓDIGO: HF731 PRÉ-REQUISITO: NÃO HÁ SEMESTRE: 1º/SEM/2018 CRÉDITOS: 05 C. H. SEMANAL: 12 C. H. TOTAL: 75 PROFESSORA: Vivianne de Castilho Moreira TITULAÇÃO:
Leia mais1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).
Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar
Leia maisINDUÇÃO ULTRAFORTE: EPISTEMOLOGIA DO SUBJETIVO
INDUÇÃO ULTRAFORTE: EPISTEMOLOGIA DO SUBJETIVO Felipe Sobreira Abrahão Doutorando, HCTE UFRJ E-mail: felipesabrahao@gmail.com 1. INTRODUÇÃO A problemática do raciocínio indutivo é abordada pelos pensadores
Leia maisSemântica Bidimensional e Conteúdo Mental Two-dimensional Semantics and Mental Content
Two-dimensional Semantics and Mental Content Julia Cavalcanti Telles de Menezes Mestranda em Filosofia PPGF-UFRJ/Bolsista-Capes Resumo: O presente trabalho conecta duas áreas de pesquisa relevantes da
Leia maisWITTGENSTEIN PSICÓLOGO?
WITTGENSTEIN PSICÓLOGO? JOSELÍ BASTOS DA COSTA Resumo: Wittgenstein critica a Psicologia de sua época, particularmente o mentalismo formulado numa perspectiva essencialista e o uso de uma linguagem fisicalista
Leia maisOPERADORES MODAIS (NA INTERFACE LÓGICA E LINGUAGEM NATURAL)
OPERDORES MODIS (N INTERFCE LÓGIC E LINGUGEM NTURL) Jorge Campos & na Ibaños Resumo: É muito comum que se fale em lógica em seu sentido trivial e no uso cotidiano da nossa linguagem. Mas, como se supõe
Leia maisPERINI-SANTOS. E., La théorie ockhamienne de la connaissance évidente, Paris, Vrin, Sic et non, 2006, 219p.
PERINI-SANTOS. E., La théorie ockhamienne de la connaissance évidente, Paris, Vrin, Sic et non, 2006, 219p. Aurélien Robert* Existem muitos livros sobre Guilherme de Ockham, indo desde monografias cujo
Leia maisFILOSOFIA DA LINGUAGEM
FILOSOFIA DA LINGUAGEM O século XX poderia ser chamado de século da linguagem, pois nele se sobressaíram, dentre outros, filósofos como Ludwig Wittgenstein, com sua teoria semântica, Martin Heidegger,
Leia maisPROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02
PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer
Leia maisA FILOSOFIA E A SUA CRÍTICA TRANSCENDENTAL. IdealIsmo FenomenologIa HermenêutIca DIOGO FERRER LUCIANO UTTEICH
A FILOSOFIA TRANSCENDENTAL E A SUA CRÍTICA IdealIsmo FenomenologIa HermenêutIca DIOGO FERRER LUCIANO UTTEICH (COORDENADORES) IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA UNIVERSITY PRESS 1 A Leitura Heideggeriana
Leia maisSobre o Artigo. Searle, John, R. (1980). Minds, brains and programs. Behavioral and Brain Sciences 3(3):
Sobre o Artigo Searle, John, R. (1980). Minds, brains and programs. Behavioral and Brain Sciences 3(3): 417-457 Searle John Rogers Searle (Denven, 31 de julho de 1932) é um filósofo e escritor estadunidense,
Leia mais3 A aplicação MoLIC WOz
A aplicação MoLIC WOz 33 3 A aplicação MoLIC WOz Esta seção descreve a MoLIC WOz relacionando com a Engenharia Semiótica (3.1) e apresentando a estrutura da ferramenta (3.2). 3.1 MoLIC WOz e a Engenharia
Leia maisMUMFORD, STEPHEN. METAPHYSICS: A VERY SHORT INTRODUCTION. OXFORD: OXFORD UNIVERSITY PRESS, 2012.
MUMFORD, STEPHEN. METAPHYSICS: A VERY SHORT INTRODUCTION. OXFORD: OXFORD UNIVERSITY PRESS, 2012. Renato Mendes Rocha Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina Bolsista CAPES Visitante
Leia maisUnidade I APRENDIZADO ORGANIZACIONAL. Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro
Unidade I APRENDIZADO ORGANIZACIONAL Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro Itens de Estudo 1. O que significa aprender? 2. O tempo da aprendizagem 3. O Conhecimento formal 4. Aprender individual Questão
Leia maisCONTEÚDO LÓGICA NEBULOSA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lógica Procura modelar o raciocínio. Lógica. Marley Maria B.R. Vellasco
LÓGICA NEBULOSA Marley Maria B.R. Vellasco ICA: Núcleo de Pesquisa em Inteligência Computacional Aplicada PUC-Rio CONTEÚDO Introdução Introdução, Objetivo e Histórico Conceitos Básicos Definição, Características
Leia maisSemiótica e Cognição: Os conceitos de hábito e mudança de hábito em C.S.Peirce
Semiótica e Cognição: Os conceitos de hábito e mudança de hábito em C.S.Peirce Priscila L. Farias priscila_farias@caps.com.br CECCS - Centro de Estudos em Ciências Cognitivas e Semiótica COS/PUC-SP RES
Leia maisAbdução e antecipação na construção do significado musical
Abdução e antecipação na construção do significado musical Luis Felipe Oliveira oliveira.lf@gmail.com Jônatas Manzolli Resumo: Este artigo apresenta o conceito de antecipação, conforme descrito por David
Leia maisSENTIDOS E PROPOSIÇÕES COMO PROPRIEDADES Martin Motloch (Doutorando PUC -RJ)
SENTIDOS E PROPOSIÇÕES COMO PROPRIEDADES Martin Motloch (Doutorando PUC -RJ) RESUMO: O nosso objetivo é investigar a noção do sentido de Chateaubriand, sobretudo de sentido de sentenças. A proposta de
Leia maisA FENOMENOLOGIA DE CHARLES SANDERS PEIRCE THE PHENOMENOLOGY OF CHARLES SANDERS PEIRCE
A FENOMENOLOGIA DE CHARLES SANDERS PEIRCE Mariane Romagnollo Menezes da Silva Bolsista do CNPq, cursando mestrado em Filosofia do Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Resumo O presente
Leia maisA EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO
A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 SILVA, Kariane Marques da 1 Trabalho de Pesquisa FIPE-UFSM Curso de Bacharelado Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil E-mail:
Leia maisA ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações
A ilusão transcendental da Crítica da razão pura e os princípios P1 e P2: uma contraposição de interpretações Marcio Tadeu Girotti * RESUMO Nosso objetivo consiste em apresentar a interpretação de Michelle
Leia maisÉ POSSÍVEL CONCILIAR O
É POSSÍVEL CONCILIAR O DUALISMO DE PROPRIEDADES COM O MATERIALISMO? UMA ABORDAGEM SOBRE DUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES AO PROBLEMA MENTE-CORPO Filicio Mulinari Tercio Kill Resumo: O objetivo do artigo é explicitar
Leia maisDuas teorias realistas para a interpretação da semântica dos mundos possíveis
77 Duas teorias realistas para a interpretação da semântica dos mundos possíveis Renato Mendes Rocha 1 mendesrocha@gmail.com Resumo: O discurso a respeito dos Mundos Possíveis pode ser uma ferramenta bastante
Leia maisI.1) A informação no dia a dia. I.2) Definindo informação via dados 11/9/2016. I) O mapa da informação
I.1) A informação no dia a dia O mapa da informação DISCIPLINA: ESTUDOS AVANÇADOS EM INFORMAÇÃO PÓS GRADUAÇÃO: GESTÃO & ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO É segunda pela manhã. Você liga o carro e... 1 4 I) O
Leia maisINTELIGÊNCIA COMPUTACIONAL
Rafael D. Ribeiro, M.Sc. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br A Inteligência Computacional (IC), denominada originalmente de Inteligência Artificial (IA), é uma das ciências
Leia maisINTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA MORAL 26 DE FEVEREIRO DE 2018 (3ª aula) Sumário da Aula Anterior: Definições de Ética. Teorias consequencialistas e teorias deontológicas. Definições de Bioética. A Bioética enquanto
Leia maisSobre Arte e Ciência
Sobre Arte e Ciência Palestra do Prof. Dr. Jorge de Albuquerque Vieira Projeto Desaba 11/2008 "Desaba no planetário com Jorge de Albuquerque Vieira" Palestra com Jorge Albuquerque Vieira no Planetário
Leia maisO DUALISMO ESQUEMA-CONTEÚDO EM QUINE 1
O DUALISMO ESQUEMA-CONTEÚDO EM QUINE 1 NAIDON, Karen Giovana Videla da Cunha 2 ; ROMANINI, Mateus 3 1 Trabalho de Pesquisa _UFSM 2 Curso de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria
Leia maisHermenêutica Filosofica - Schleiermacher
Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Deu início a um novo modelo de hermenêutica Utilizou o método histórico-crítico e o conceito de razão histórica Trouxe para a hermenêutica o caráter científico,
Leia maisEMENTÁRIO DO CURSO DE FILOSOFIA FAM
1 FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE MARIANA Rodovia dos Inconfidentes, km 108-35420-000 Mariana MG - Fone: 31 3558 1439 / 3557 1220 Credenciada pelo MEC pela Portaria nº 2.486, de 12 de setembro de 2003 EMENTÁRIO
Leia maisMetodologia do Trabalho Científico
Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores
Leia maisDivisão da filosofia peirciana
Filosofia peirciana Divisão da filosofia peirciana A Filosofia peirciana é dividida em três ramos: 1. Fenomenologia (filosofia do fenômeno: tal como ele pode ser) 2. Ciências Normativas (filosofia do fenômeno:
Leia maisA linguagem comporta uma tríplice categorização: a absignificação
ARISTÓTELES E PEIRCE: OS SUBSTRATOS PARA A COMPREENSÃO LÓGICA DOS PROCESSOS SEMIÓTICOS Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira (UFT) luizpeel@yahoo.com.br A linguagem comporta uma tríplice categorização:
Leia maisConclusão. 1 Embora essa seja a função básica dos nomes próprios, deve-se notar que não é sua função
Conclusão Este trabalho tinha o objetivo de demonstrar uma tese bem específica, a de que a principal função dos nomes próprios é a função operacional, isto é, a função de código 1. Gosto de pensar que
Leia maisEscola Secundária Dr. José Afonso
Escola Secundária Dr. José Afonso Informação-Prova a Nível de Escola Inglês Prova 358 2019 12 º ano de escolaridade 1. Objeto de avaliação As provas (escrita e oral) a que esta informação se refere incidem
Leia maisThe vital importance of firstness on Peirce s philosophy
A Vital Importância da Primeiridade na Filosofia de Peirce The vital importance of firstness on Peirce s philosophy Ivo Assad Ibri Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) ibri@uol.com.br
Leia mais5 Conclusão. ontologicamente distinto.
5 Conclusão Considerando a força dos três argumentos anti-materialistas defendidos por Chalmers e a possibilidade de doutrinas alternativas não materialistas, devemos definitivamente abandonar o materialismo?
Leia maisExternismo, passado e preservação de conteúdo
Externismo, passado e preservação de conteúdo Felipe Rocha Lima Santos O objetivo desta minha apresentação de hoje é apresentar brevemente duas respostas dadas a um argumento proposto por Boghossian dentro
Leia maisAlgumas considerações sobre a primeira pessoa segundo a filosofia intermediária de Wittgenstein
Algumas considerações sobre a primeira pessoa segundo a filosofia intermediária de Wittgenstein NOME DO AUTOR: Priscilla da Veiga BORGES; André da Silva PORTO. UNIDADE ACADÊMICA: Universidade Federal de
Leia maisAula 8 Desenvolvimento da linguagem: a aquisição de nomes e verbos
Aula 8 Desenvolvimento da linguagem: a aquisição de nomes e verbos Pablo Faria HL422A Linguagem e Pensamento: teoria e prática Módulo 1: Aquisição da Linguagem IEL/UNICAMP 26 de setembro de 2016 SUMÁRIO
Leia mais26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO
Gnosiologia e Epistemologia Prof. Msc Ayala Liberato Braga Conhecimento filosófico investigar a coerência lógica das ideias com o que o homem interpreta o mundo e constrói sua própria realidade. Para a
Leia maisPressuposição Antecedentes históricos
A suposta natureza pressuposicional dos performativos Pressuposição Antecedentes históricos Luiz Arthur Pagani 1 1 Frege sentido sem referência (acomodação) [1, p. 137]: A sentença Ulisses profundamente
Leia maisTEMA-PROBLEMA Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real
TEMA-PROBLEMA 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real CONHECER Conhecer é um ato em que se cruzam o indivíduo e o objeto de conhecimento. ATO que exprime uma relação
Leia mais