Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher

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1 Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Deu início a um novo modelo de hermenêutica Utilizou o método histórico-crítico e o conceito de razão histórica Trouxe para a hermenêutica o caráter científico, não só técnico Dá ênfase aos processos mentais do intérprete e do autor: impossível separar o escrito do seu escritor; hermenêutica deve compreender o texto e o autor Elaborou uma teoria geral da hermenêutica (não apenas regras) Hermenêutica não é determinada pelas condições do objeto, mas do sujeito; em vez de como interpretar, o que é interpretar Falar/escrever é o lado externo do pensamento, por isso a hermenêutica tem dois momentos: interpretar texto e conteúdo Compreender - repetir na mente do intérprete os processos mentais do autor Influência sobre o Direito: psicologismo jurídico

2 Hermenêutica Filosófica - Dilthey Adota como ponto de partida o método de Schleiermacher Objetiva o reconhecimento científico da história (historicismo) Abre o plano da compreensão para o contexto sócio-temporal (cultura) Todas as experiências humanas se dão no meio de uma comunidade Chama a atenção para a existência de dois mundos: dado e construído Mundo dado - campo da ciência natural; mundo construído - história Razão científica x razão histórica Propõe a divisão da ciência em dois grupos: ciências da natureza e do espírito Ciência natural - método analítico-esclarecedor (causalidade) Ciência do espírito - método compreensivo-descritivo (compreensão) Mundo dado - distante do homem; mundo construído - próximo Objetivo das ciências do espírito: compreender o desenvolvimento histórico da consciência humana Influência no Direito: escolas histórica e teleológica

3 Hermenêutica Filosófica - Heidegger Discordou dos anteriores: objetivo da hermenêutica é a própria compreensão Ato de compreensão faz parte da essência do ser humano -> existência Hermenêutica: esforço de autocompreensão (estudo ontológico) Para estudar a compreensão, é necessário o esclarecimento das condições prévias para que ela se realize, o que ele chama de pré-compreensão. As pré-opiniões ou pré-conceitos provêm das percepções culturais na vida em comunidade e formam o ponto de partida de toda compreensão posterior. Cada intérprete, de acordo com essa pré-compreensão, tem uma percepção diferenciada das coisas do mundo e com isso elabora a sua compreensão Por exemplo: ao ler um texto, o leitor traça algumas expectativas, de acordo com o seu conhecimento prévio do assunto (projeto de leitura). A tarefa principal da compreensão da leitura é a confirmação desse projeto. Cada pessoa humana tem dentro de si uma parcela da racionalidade geral. Isso torna possível a aquisição de novos conhecimentos e a relação com os conhecimentos passados.

4 Hermenêutica Filosófica - Gadamer Discípulo de Heidegger, entende a compreensão como um diálogo entre o intérprete e o texto - não interessa muito o autor, mas o texto em si mesmo O intérprete interpela o texto, que responde, e isso suscita novas perguntas, que se incorporam à mente do intérprete - movimento circular interminável Cria o conceito de círculo da compreensão : pré-compreensão+compreensão Um texto sempre é lido e compreendido por muitas pessoas, em épocas distintas, formando uma fusão de compreensões que se incorporam a ele. Cada vez que lemos um texto e o compreendemos, estamos colaborando para a continuação desse círculo hermenêutico interminável - texto inesgotável Atividade própria da compreensão não é apenas teórica, mas teórica-prática Aplicação ao Direito: interpretação legislativa -> texto constitucional -> contexto sócio-cultural Integração do Direito aos valores sociais, de acordo com o entendimento do intérprete (Constituição: ponto de encontro Direito-Sociedade)

5 Hermenêutica Filosófica - J. P. Sartre Filósofo seguidor da doutrina existencialista: existência precede a essência Influenciado pela fenomenologia (Husserl): necessário partir da subjetividade Crítica da subjetividade formal (Kant), defesa da subjetividade intencional Rejeita a visão técnica do mundo, corroborada pelo conceito do Criador O homem cria a si mesmo através de suas decisões e ações na sociedade O homem é o que faz de si mesmo - princípio do existencialismo O homem tem responsabilidade total por sua existência-influencia os demais O homem se constrói num processo que demora toda a vida de decisões Assim constrói também a sociedade, a moral, o Direito, o Estado Na vida social, a liberdade de um depende da liberdade dos outros Aplicação para o Direito: não há direito desvinculado da vida concreta O significado das normas se relacionam a um tempo e lugar determinados Os valores se transformam e com eles a nossa compreensão das coisas A interpretação das normas acompanha a dinâmica da sociedade, não possui regras fixas nem sentido imutável (interpretação->aplicação).

6 Hermenêutica Filosófica - Paul Ricoeur Estudioso de psicanálise, linguística e hermenêutica, tradutor clássico Discorda do conceito de interpretação que vincula o autor ao tempo histórico Textos escritos contêm um conjunto próprio de significados, que ultrapassam o tempo histórico do autor e alcançam a pessoa do intérprete. Não é possível captar a intenção do autor nem as palavras se vinculam aos fatos históricos (contesta psicologismo e historicismo) Objetivo da hermenêutica é a própria narrativa (texto autônomo) O intérprete deve concentrar-se nas categorias do discurso (semântica), num diálogo onde se manifestam as polissemias (intencionalidade da narrativa). Interagem o fato narrado, o autor e o intérprete para realizar a interpretação Para isso, é necessário despsicologizar, desistorizar, desabsolutizar o texto Verdadeiro sentido está no movimento circular (texto, autor, leitor, história e sociedade) - impossível uma interpretação terminativa O sentido da obra escrita num mundo próprio do texto, sempre aberto Cada interpretação apreende um sentido atual, mas outros são possíveis.

7 Hermenêutica Filosófica - P.Ricoeur (cont) Contesta a divisão entre ciências da natureza e do espírito: a hermenêutica circula entre um modo e outro, não estando em apenas um deles Ciências humanas utilizam processos explicativos; ciências naturais utilizam intuição e sensibilidade, não se trata de escolher um ou outro Importância para o Direito: defesa da autonomia do texto reforça a corrente objetivista da interpretação (mens legis) Norma possui sentido autônomo, não vinculada à intenção do legislador Toda interpretação da norma é sempre parcial e incompleta, renovando-se na sua aplicação a cada caso concreto A interpretação da norma é um processo de construção e a compreensão atual serve de mediação para as interpretações futuras Hermenêutica é produtiva, não é reprodutiva (lógico-silogístico) Hermenêutica produtiva possibilita análise valorativa, buscando a melhor justiça.

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