Abdução e antecipação na construção do significado musical

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1 Abdução e antecipação na construção do significado musical Luis Felipe Oliveira oliveira.lf@gmail.com Jônatas Manzolli Resumo: Este artigo apresenta o conceito de antecipação, conforme descrito por David Huron, e o relaciona com o conceito de raciocínio abdutivo, ou abdução, segundo a filosofia de Charles Sanders Peirce, para a construção de um modelo de significado musical. A antecipação, enquanto fenômeno cognitivo, é entendida aqui a partir de uma perspectiva biológica e adaptativa; a antecipação é um processo que visa uma melhor atuação e percepção do organismo em seu meio ambiente. No domínio psicológico, a antecipação é descrita pela noção de expectativa. A expectativa visa determinar, no curso dos eventos futuros, o que acontecerá e quando acontecerá, possibilitando uma melhor adequação do sujeito ao seu ambiente. Quando as expectativas falham, em sua função preditiva, surge a surpresa. O primeiro autor a relacionar a noção de expectativa com significado musical foi Leornard Meyer, em Meyer entendia que o significado surge da relação dinâmica entre expectativas erigidas pelo ouvinte e fatos surgidos no desdobrar da experiência musical. Cinco décadas mais tarde, David Huron apresenta uma série de experimentos que evidenciam o papel da expectativa na escuta musical, corroborando o modelo inicial de Meyer. Além disso, a correspondência que Huron apresenta entre expectativas e emoções parece ser mais sólida do que a sugerida por Meyer. No entanto, nem um nem outro conseguem explicar como são geradas tais expectativas, i.e., que tipo de processo (mental) resulta na formação de tais expectativas. Charles S. Peirce, em sua filosofia pragmática e fenomenológica, estabelece que existem três formas básicas de raciocínio pelas quais uma mente pode operar, a saber, abdução, indução e dedução. Especificamente, o que nos interessa aqui é o conceito de abdução, responsável pela capacidade criativa de um sistema cognitivo qualquer. A abdução é, para Peirce, a única forma pela qual um sistema cognitivo pode adquirir novos conhecimentos, e opera principalmente pela formulação de hipóteses. Sendo assim, reunimos as formulações iniciais de Meyer, as evidências experimentais de Huron, e os conceitos da filosofia peirceanas para caracterizar o significado musical como um processo de significação, que opera por modos não distintos daqueles empregados em qualquer outra atividade cognitiva. Esse modelo nos parece ser adequado para explicar a experiência musical, em seus aspectos mais básicos e fundamentais, i.e., entender como entendemos música. Palavras-chave: Antecipação; Abdução; Significado Musical 1. Introdução A capacidade de antecipar eventos futuros parece ser uma das mais importantes características da mente humana, tornando-a hábil a melhor lidar com a diversidade de acontecimentos que nos cercam. O que a antecipação possibilita é que o organismo se prepare para agir adequadamente, não apenas respondendo aos eventos existentes, mas prevendo quais serão os fatos prováveis no futuro. A função adaptativa da antecipação, então, parece óbvia: organismos que conseguem prever, melhor se preparam, e melhor agem. A antecipação, ainda, não apenas se manifesta no que se refere à ação, mas também na percepção; se entendermos que percepção e ação se ligam em uma cadeia de causalidade circular (Gibson, 1966), onde a ação 207

2 melhora a percepção e a percepção melhora a ação, fica ainda mais claro o papel da antecipação. Em outras palavras, a antecipação possibilita, em termos adaptativos, não apenas ações mais adequadas, mas percepções igualmente mais adequadas. No entanto, o fenômeno da antecipação não parece se limitar apenas ao domínio biológico, da mera adaptação ao meio ambiente físico ou ecológico. Pode-se falar em antecipação como fenômeno cultural (pode-se mesmo falar em adaptação em termos culturais). Se assumirmos a descrição emergentista proposta pela Teoria dos Níveis (Emmeche & El-hani, 1999; Elhani & Pihlström, 2002), assumimos a tese de que existe uma continuidade entre processos físicos e processos outros de níveis mais complexos, que apresentam propriedades ou estruturas emergentes e não-redutíveis. Não iremos nos aprofundar aqui o debate sobre emergentismo ou propriedades emergentes, mas apenas esclarecer que, além da continuidade afirmada acima, nossa perspectiva entende que propriedades cognitivas (inclusive semióticas) e perceptivas são emergentes, portanto não-redutíveis a explicações fisicalistas. Acreditamos que uma das perspectivas adequadas para a descrição de fenômenos complexos é a fenomenológica, e uma das filosofias fenomenológicas que, inclusive, é compatível com as teorias emergentistas é a filosofia de Charles S. Peirce. Sendo assim, buscaremos neste trabalho descrever o papel que o fenômeno da antecipação possui na escuta musical, numa perspectiva fenomenológica, caracterizando-a como uma instanciação de um tipo de raciocínio chamado de Abdução, descrito por Charles S. Peirce ( ), em seus Collected Papers 1. Em especial, almejamos evidenciar como se constitui o processo de significação musical a partir destes dois conceitos: antecipação e abdução. Dessa forma, em primeiro lugar, descrevemos o conceito de antecipação, conforme apresentado na Psicologia da Música e, mais recentemente, na Musicologia Cognitiva. Em segundo lugar, apresentamos o conceito de raciocínio abdutivo, conforme a semiótica de Peirce, estabelecendo a relação entre este e a noção de antecipação. Em terceiro lugar, sintetizamos o modelo fenomenológico de significado musical que atualmente desenvolvemos, apresentado algumas de suas características. 2. Antecipação Como esboçamos acima, a antecipação se manifesta tanto nos domínios biológicos quanto nos culturais. Em termos biológicos a antecipação serve à função de melhor preparar o organismo para eventos e situações futuras. Em termos culturais, o processo é significativamente mais complexo, com determinações não apenas genéticas e geradas por aprendizagem, mas também com influências que refletem aspectos coletivos ou sociais, padronizados ou convencionalizados. A antecipação conforme manifestada na experiência humana apresenta, portanto, aspectos tanto inatos quanto culturais. Em termos psicológicos, o fenômeno da antecipação relaciona-se à noção de expectativa. Huron (2006, p.3) nos diz: expectativas precisas são funções 1 Sempre que nos referirmos aos Collected Papers de Peirce empregaremos seu sistema tradicional de referência, pelo qual a sigla CP5.143, por exemplo, significa: Collected Papers, volume 5, parágrafo

3 mentais adaptativas que permitem aos organismos se preparem para as ações e percepções apropriadas. A expectativa, enquanto fenômeno psicológico, visa determinar dois aspectos de um possível evento: o que irá acontecer e quando irá acontecer. Antecipação, assim como sua contra-parte psicológica, a expectativa, estão presentes em todas as esferas da experiência, sendo que uma das principais hipóteses sobre a função primordial e o fator responsável pelo grande desenvolvimento do neocortex cerebral humano é consensualmente considerada como a da geração de previsões (Barlow, 2001). No que se tange à experiência humana, existe outro fato psicológico diretamente correlacionado ao fenômeno da antecipação: a emoção. Apesar de inúmeras vertentes diferentes nas pesquisas relacionadas às emoções 2, parece que, em geral, pode-se afirmar que elas são correlatos psicológicos de processos cerebrais que atuam como motivadores, relacionados aos objetivos ou propósitos de um organismo (Frijda, 1987; Frijda, 1986; Scherer & Ekman, 1984). Huron (2006, p.4) sintetiza essa visão afirmando que as emoções encorajam os organismos a perseguirem comportamentos que são normalmente adaptativos, e a evitar comportamentos que são normalmente inadaptativos. Sendo assim, as emoções supostamente exercem um importante papel na geração de expectativas, pois as expectativas eficientes (aquelas que se mostram verdadeiras no desdobrar de eventos) levam o organismo a um estado mais desejável, associado a um estado emocional de valência positiva; enquanto que falhas preditivas levam a estados indesejáveis ou mesmo perigosos, associados a caracteres afetivos de valência negativa. 2 Para uma visão geral, cf. Oatley (2001). Huron (2006) nos oferece uma interessante descrição da relação entre estados afetivos e antecipações. Quando as expectativas geradas por um organismo falham, e, conseqüentemente, ele se vê em uma situação desfavorável, o estado emocional caracteriza-se por uma valência negativa, que através de mecanismos associativos tornam-se conectadas (a situação e o estado emocional). Ao contrário, quando a previsão é correta, existe um estado emocional positivo, uma espécie de recompensa límbica pela eficiente antecipação. Anatomicamente, existem dois circuitos cerebrais que operam simultaneamente, que o autor chama de caminho rápido e caminho lento (cf. Fig. 1). O caminho rápido resulta no que se conhece por surpresa. A surpresa é uma resposta emocional sempre negativa, porém extremamente importante, que visa preparar o organismo para a ação o mais rápido possível, já que suas previsões mostram-se falhas ser surpreendido significa ter feito as previsões erradas. Por sua vez, o caminho lento envolve áreas corticais, responsáveis por uma avaliação mais contextualizada, porém que requer mais processamento ou atividade cerebral. A avaliação lenta pode apresentar uma valência límbica contrastiva com relação àquela gerada pelo circuito rápido, quando a análise da situação evidencia que o estímulo, apesar de surpreendente, não oferece risco ao organismo. O contraste da valência negativa e positiva ressalta o estado emocional positivo. Emoções positivas, portanto, podem decorrer de duas situações: (i) quando a antecipação mostra-se como correta (recompensa límbica); ou (ii) quando a antecipação mostra-se equivocada, mas sem causar perigo ao organismo (valência contrastiva). 209

4 Figura 1. Diagrama esquemático dos circuitos cerebrais envolvidos nas reações emocionais. (In: Huron, 2006, p. 20) 3. Raciocínio Abdutivo Na filosofia pragmática de Peirce, desenvolveu-se uma importante área de estudos conhecida como Semiótica, que lida com o processo bastante geral da semiose, das relações entre signos. Peirce entende que a dinâmica da semiose não se reduz ao da oposição binária entre ação e reação, mas envolve necessariamente três elementos, que chama de signo, objeto e interpretante. Qualquer processo que apresente esta configuração triádica pode ser chamado de semiótico e envolve pensamento, independentemente de se manifesto na psicologia humana ou em outro sistema qualquer, como nos atesta (Silveira, 2007). Lógica, em seu sentido lato, é equiparada à semiótica, na filosofia de Peirce, estudando as formas que os signos devem ter, sempre num processo falível e dinâmico, instanciado em uma mente científica (capaz de aprender a partir da experiência) 3. A semiótica se dá no contexto da experiência, conferindo-lhe como objeto, não meras formas ideais, como são os objetos da matemática, mas os signos, como pensamento manifesto fenomenologicamente (Silveira, 2007, p. 20). Na experiência humana existe a manifestação de três tipos de raciocínio lógicos: a indução, a dedução, e a abdução. Os dois primeiros tipos são tradicionalmente considerados pela filosofia, mas a abdução se constitui numa das principais contribuições da filosofia peirceana (Queiroz & Merrell, 2005). Peirce fundamenta a sua lógica da descoberta sobre tal conceito, pois ele é a única forma de se adquirir novos conhecimentos a partir da experiência. 3 Cf. CP

5 Peirce afirma (CP5.171): A abdução é o processo de formação de hipóteses explicativas. Ela é a única operação lógica que introduz qualquer nova idéia; porque a indução não faz nada além de determinar um valor, e a dedução meramente desenvolve as conseqüências necessárias de uma pura hipótese. Ele prossegue afirmando que a dedução prova como algo deve ser; a indução mostra como algo realmente é; e a abdução apenas sugere como algo pode ser (CP5.171). Sua única justificativa é que a partir de suas sugestões a dedução pode extrair uma previsão que pode ser testada pela indução, e que, sempre que nós estamos para aprender algo ou para entender totalmente fenômenos, é pela abdução que isso ocorre (CP5.171). E, continua Peirce (CP5.172): nenhuma justificativa pode ser dada para ela, até onde posso descobrir; e ela não precisa de razão, porque ela meramente oferece sugestões. Cada item das teorias científicas que estão estabelecias atualmente se devem a Abdução (CP5.172). A abdução não se aplica apenas nas descobertas científicas, mas ela é responsável pela aquisição de conhecimento na esfera da experiência como um todo; ela apresenta uma natureza muito próxima do que chamamos de instinto: Um insight, eu a chamo, porque ela é referenciada à mesma classe geral das operações a qual os julgamentos perceptivos pertencem. Essa faculdade é ao mesmo tempo da natureza geral do Instinto, semelhante aos instintos que os animais possuem, superando a capacidade geral de nossa razão e por isso nos dirigindo como se estivéssemos a par de fatos que estão totalmente além do alcance de nossos sentidos. Ela se assemelha ao instinto, também, na sua pequena responsabilidade perante o erro; porque ainda que ela acarrete em erros mais do que em acertos, ainda assim a freqüência relativa na qual ela está certa é, sobretudo, a coisa mais maravilhosa em nossa constituição. (CP5.173) 4. Significado musical Leonard Meyer (1956) estabeleceu a relação entre expectativa e significado musical. Meyer distingui três tipos de significado: hipotético, evidente e determinado. Contrapondo a antiga idéia de que o significado musical é a representação ou a expressão dos afetos, Meyer postula que o significado deve ser procurado na experiência musical, na relação (nãoconsciente) que se estabelece entre um objeto, aquilo que ele aponta, e um observador 4 (Meyer, 1956, p. 34). O que é mais importante, para o momento, da teoria de Meyer, é que ela já estabelece que o significado nesta perspectiva fenomenológica surge do levantamento de hipóteses (antecedentes) e seus confirmações (conseqüentes) no desdobrar da obra: significado hipotético vs. significado evidente. O significado determinado apresenta outra natureza, sendo fruto de um processo objetificante, que opera sobre a dinâmica da escuta transformada em objeto de análise consciente. O significado hipotético, então, é o processo de geração de expectativas. Na perspectiva de Meyer, portanto, já se pode afirmar que o significado musical esta mais para um processo do que para um objeto. Como vimos na Parte 2 deste trabalho, parece existir uma correlação entre estados emocionais e a eficiência das expectativas geradas. Meyer já aponta essa perspectiva, mas sua teoria não estabelece como se dá, efetivamente, tal correlação. Foi Huron (2006) que, retomando o trabalho de Meyer cinco décadas depois, 4 Traduzido em termos peirceanos, teríamos respectivamente signo, objeto e interpretante. 211

6 estabeleceu de maneira mais sólida a correspondência entre expectativa musical e estados emocionais. No entanto o que tanto um quanto o outro parecem não ter ferramentas conceituais para investigar é como se dá a geração de hipóteses, que culmina na formulação de expectativas (experiência significativa), que por sua vez, resultam no aspecto afetivo da escuta musical (experiência emocional). É justamente sobre tal fato que trazemos a fenomenologia de Peirce. Nos parece que existe uma forte correspondência, poderia dizer-se mesmo complementaridade, entre a formulação inicial de Meyer quanto as expectativas musicais, as evidencias experimentais de Huron para estas e suas correlações emocionais, e a semiótica de Peirce, como parte de sua fenomenologia, oferecendo uma hipótese sobre como são construídas tais expectativas na escuta musical. Em suma, nossa tese é de que o que Meyer chama de significado hipotético, a base sobre a qual se dá o processo de significação, nada mais é do que uma das instanciações possíveis daquela que é a forma inferencial básica para aquisição de conhecimento, que Peirce se refere, entre outros nomes, por abdução. Significado musical, ou melhor, significação musical, é uma forma particular de um processo mais amplo de significação que se instancia inicialmente e primordialmente por meio da abdução. Nosso modelo apóiase na co-operação entre abdução, indução e dedução, entendendo que as três formas de raciocínio estão presentes no processo de significação, que pode ser descrito como uma estrutura emergente, i.e., uma estrutura nãoredutível nem ao domínio da obra nem ao ouvinte, isoladamente. O próprio significado evidente, que Meyer se refere nada mais é do que a manifestação de um processo indutivo; enquanto que seu significado determinado, resulta principalmente de operação do raciocínio dedutivo. Pela filosofia de Peirce, nos parece, podemos entender o fenômeno musical, enquanto fenômeno (potencialmente 5 ) significativo, como possuindo a mesma natureza que qualquer outro processo executado por uma mente científica, uma mente que busca entender o que as coisas, incluindo a si mesma, são. 5. Referências BARLOW, H. Cerebral cortex. In: WILSON, R.; KEIL, F. (Ed.). The MIT Encyclopedia of Cognitive Sciences. Cambridge, MA: The MIT Press, p EL-HANI, C.; PIHLSTRÖM, S. Emergence theories and pragmatic realism. Essays in Philosophy, v. 3, n. 2, EMMECHE, C.; EL-HANI, C. Definindo vida, explicando emergência. Série Ciência e Memória, CNPQ/Observatório Nacional, Coordenação de Informação e Documentação, FRIJDA, N. The emotions. Cambridge: Cambridge University Press, FRIJDA, N. Emotion, cognitive structure, and action tendency. Cognition & Emotion, Psychology Press, v. 1, n. 2, p , GIBSON, J. J. The Senses Considered as Perceptual Systems. Boston: Houghton Mifflin Company, HURON, D. Sweet anticipation: music and the psychology of expectation. Cambridge, MA: The MIT Press, Dizemos que o fenômeno musical é potencialmente significativo porque para o ser existem vários fatores determinantes, como os hábitos de escuta ou a ambigüidade do estímulo. 212

7 MEYER, L. B. Emotion and Meaning in Music. Chicago: Chicago University Press, OATLEY, K. Emotions. In: WILSON, R.; KEIL, F. (Ed.). The MIT Encyclopedia of Cognitive Sciences. Cambridge, MA: The MIT Press, p PEIRCE, C. S. The Collected Papers of Charles S. Peirce, 8 vols. Cambridge: Harvard University Press, Reference to Peirce s papers will be designated CP followed by volume and paragraph number. QUEIROZ, J.; MERRELL, F. Abduction: Between subjectivity and objectivity. Semiotica, v. 153, n. 1/4, p. 1 7, SCHERER, K.; EKMAN, P. Approaches to emotion. Hillsdale, NJ: Erlbaum, SILVEIRA, L. F. B. d. Curso de semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin,

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