TEORIA DOS OBJETOS. Ponto de Partida: a definição de objeto

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1 Ponto de Partida: a definição de objeto - Do ponto de vista filosófico e conceitual, objeto relaciona-se intrinsecamente à Ontologia, que constitui a parte geral da Metafísica é à teoria do ser enquanto ser ; o ser enquanto existente; realidade; - Aqui, indicaremos a teoria do ser enquanto objeto do conhecimento termo correlativo no ato cognitivo => Ontologia formal;

2 - Finalidade da teoria dos objetos: determinar qual a natureza ou estrutura daquilo que é suscetível [capaz] de ser posto como objeto do conhecimento. (REALE, p. 175); - O que, de fato, se dá a conhecer ou se oferece ao nosso conhecimento ou à nossa possibilidade de conhecimento? - Qual a contribuição dos objetos para que o conhecimento humano aconteça, de fato?

3 - Sintetizamos a relação do sujeito cognoscente e o objeto assim: se a Gnoseologia diz respeito à capacidade ou às condições do sujeito, já a Ontologia refere-se às estruturas ou formas dos objetos em geral (Reale, 175-6); -...Gnoseologia e Ontologia são estudos correlatos, separáveis só por abstração [...] toda indagação gnoseológica implica uma ôntica e vice-versa, como parte integrante da Ontognoseologia. (p. 176)

4 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: - Não se deve confundir sujeito cognoscente com sujeito de um juízo (p. 176) => juízos lógicos - Juízo: é o enunciado de algo a respeito de algo, com convicção da verdade da atribuição feita. => S é P (p. 176); - Sujeito de um juízo lógico => objeto, do qual se declara algo O homem(s) é(v) um ser racional(p). - Somos capazes de formular um juízo porque somos capazes de percepção (Aloys Müller)

5 DEFININDO OBJETO: Em Ontologia, objeto é tudo aquilo que é sujeito de um juízo lógico, ou a que o sujeito de um juízo se refere - O objeto se converte em objeto de um juízo lógico à medida que formulo um juízo, digo algo a respeito daquele objeto que está presente à minha percepção.

6 1. QUALIFICANDO AS ESPÉCIES DE OBJETOS a) Problema: Quais as espécies de objetos que podem ser tratadas pelas ciências? Que espécies de realidades se conhecem? Que espécies de objetos os sujeitos dos juízos mencionam? (p. 177) - A realidade está para além da percepção dos nossos sentidos. Ela é complexa e rica

7 b) Como podemos definir a natureza e a estrutura de uma realidade que conhecemos como sendo jurídica? Onde situar o fenômeno jurídico como objeto da Ciência do Direito?

8 2) As possíveis esferas ônticas esferas do ser enquanto objeto de conhecimento a) Objetos Físicos e Psíquicos (p.177) FÍSICOS: - A ciência pode versar sobre objetos naturais - Que é que caracteriza os objetos que se chamam físicos ou reais, no sentido estrito desta última palavra? - É o fato de não poderem ser concebidos sem referência ao espaço e ao tempo ou, mais rigorosamente, ao espaço-tempo.

9 - O Espaço e o Tempo são duas categorias ou referências fundamentais e necessárias para a concepção do real ou dos objetos; - Os objetos físicos ou reais só se tornarão conhecíveis a partir dessas referências; - A ideia de coisa ou de corpo físico => um ente ao qual é inerente à extensão. - Todo corpo é extenso, não sendo possível ter-se o conceito de corpo sem o de extensão

10 PSÍQUICO - Os objetos psíquicos são aqueles que possuem apenas a temporalidade emoções e sensações a emoção é enquanto dura (p. 179) => Psicologia - Os objetos físicos e psíquicos compõem uma categoria mais ampla, que é a dos objetos naturais ; - O que nos permite conhecê-los? O princípio de causalidade (p. 179)

11 - Por que? Porque são fenômenos que se processam, em geral, segundo nexos constantes de antecedente e consequente - Todos os objetos nesse domínio são suscetíveis de verificação experimental, segundo pressupostos metódicos sistematização e metodologia => Ciência Moderna => caráter empírico => obedece ao critério de verificabilidade

12 b) Podemos entender o Direito como objeto natural? Teses: B1) A atitude psicológica: A Ciência Jurídica deve ser concebida em termos puramente psicológicos séculos XIX-XX (p ); - Crítica: psicologismo jurídico unilateralismo (p. 180) - Na realidade, a natureza normativa do Direito transcende os quadros das ciências psicológicas, das quais os jurista não pode, no entanto, prescindir, não só para a explicação do substrato dos atos jurídicos, como pra a a determinação mesma de experiência jurídica.

13 B2) A atitude naturalística O fato jurídico é um fato da mesma natureza e estrutura dos chamados fatos físico-naturais. (p. 182) - Pontes de Miranda - Realismo jurídico -> Karl Olivecrona -> O Direito como fato

14 c) OBJETOS IDEAIS (p. 182) -> Há outros aspectos do real; isso significa dizer que o real não se restringe ao mundo físico ou natural; -> São seres que existem enquanto pensados seres próprios da Lógica e da Matemática; -> Existem na mente humana => a circunferência: não é este ou aquele outro traçado, porque é algo que existe como entidade lógica sempre igual a si mesma, universal, insuscetível de modificação. O seu ser, portanto, é puramente ideal

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