Grice: querer dizer. Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções.

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1 Grice: querer dizer Referências: Grice, Paul, Meaning, in Studies in the Way of Words, Cambridge (Mas.), Harvard University Press, 1989, pp Schiffer, Stephen, Meaning, Oxford, Oxford University Press, Searle, John, Speech Acts, Cambridge, Cambridge University Press, Strawson, Peter, Intention and convention in speech acts, in Logico- Linguistic Papers, London, Methuen, Projecto de Grice: explicar a significação em termos de intenções. Reducionismo de Grice: reduzir o significado das frases ao significado do falante, e reduzir o significado do falante a noções psicológicas. Jogo com os diferentes sentidos do substantivo inglês meaning ( significado ) e o verbo to mean ( significar, mas também querer dizer ). Primeira distinção: Significado natural vs. Significado não-natural Significado natural : Those spots mean measles ( Aquelas marcas são um sinal/sintoma de sarampo ). Entre outras características, expressa uma correlação factual entre eventos ( O facto de que a pessoa tem aquelas marcas indica que tem sarampo ). Assim, não se pode dizer O facto de que a pessoa tem aquelas marcas indica que tem sarampo, mas a pessoa não tem sarampo. 1

2 Significado não-natural : Envolve a intenção do comunicador. O exemplo por excelência é a comunicação verbal ( Ao dizer a frase O professor é muito competente, Maria elogiou o professor ). Não há uma correlação factual entre eventos. Assim, pode dizer-se Maria disse que o professor é muito competente, mas na realidade o professor é inepto. Importante: não é necessário que o significado não-natural seja convencional. Certos gestos, por exemplo, podem significar nãonaturalmente sem serem por isso convencionais. Segunda distinção: Significado do falante vs. Significado da frase Diferença entre: (1) F (o falante) quis dizer com x que p. (2) x significa p. Muitas vezes, o significado do falante e o significado da frase não coincidem: o falante quer dizer mais do que aquilo que diz (ou algo totalmente diferente). Esta intuição está na base da teoria da conversação de Grice. 2

3 Primeira formulação da análise do significado como querer-dizer : Para querer dizer (significar) algo com a elocução x, o falante F deve ter a intenção de que: (1) A elocução de x por F produza uma certa resposta r numa audiência A; (2) A audiência A reconheça a intenção (1); (3) O reconhecimento, por A, da intenção (1), constitua ao menos parte da razão de A para produzir a resposta r. Vários contra-exemplos foram apresentados a esta análise: falar sozinho, responder a uma pergunta numa prova oral, lembrar alguém de algo que esta pessoa já sabia mas que no momento não lhe ocorre, etc. Além disso, é possível imaginar casos em que é possível satisfazer as condições (1)-(3) sem que se verifique uma situação de comunicação. Assim, por exemplo, Strawson propõe uma reformulação do esquema anterior para evitar determinados problemas: 3

4 Para querer dizer (significar) algo com a elocução x, o falante F deve ter a intenção de que: (1) A elocução de x por F produza uma certa resposta r numa audiência A; (2) A audiência A reconheça a intenção (1); (3) O reconhecimento, por A, da intenção (1), constitua ao menos parte da razão de A para produzir a resposta r. (4) A audiência A reconheça a intenção (2). Mas Strawson reconhece que outros contra-exemplos podem ser imaginados, tornando necessário um número indefinido de intenções reflexivas para que a comunicação seja bem sucedida (o que é psicologicamente implausível). Devido a esses e outros problemas, foram propostas várias revisões da análise original de Grice. O esquema abaixo sintetiza algumas destas reformulações: Para querer dizer (significar) algo (p) com a elocução x, o falante F deve ter a intenção de que: (1) A elocução de x por F active, numa audiência A, a crença de que F acredita que p; (2) A audiência A reconheça a intenção (1); (3) O reconhecimento, por A, da intenção (1), constitua ao menos parte da razão de A para activar a crença de que F acredita que p. 4

5 (4) (1)-(4) são objecto de conhecimento mútuo por F e A. A noção de conhecimento mútuo foi proposta por Schiffer (em Meaning) para evitar um regresso infinito de atribuições de intenção; mas pode por sua vez constituir outro regresso, e Grice manifestou algum cepticismo quanto a esta solução. A explicação do significado do falante em termos de intenções encontra assim problemas. O mesmo se verifica em relação ao projecto de explicar o significado das frases em termos do significado dos falantes. Grice não conseguiu oferecer uma formulação satisfatória desta redução. O problema mais grave diz respeito à capacidade de produção e compreensão de frases nunca antes utilizadas. Além disso, há uma componente estrutural na significação das frases que não se deixa reduzir a termos estritamente psicológicos. Torna-se difícil, assim defender a ideia de que o que as frases significam é uma função do que as pessoas querem dizer com elas. Conclusão: As abordagens puramente convencionalistas perdem de vista os aspectos não convencionais dos processos comunicativos e não dão conta do papel desempenhado pelas intenções dos comunicadores e as inferências contextuais realizadas pelos destinatários; já as abordagens puramente intencionalistas não 5

6 são capazes de explicar a produtividade e a sistematicidade da linguagem e os usos convencionais de muitas elocuções. As hipóteses de Austin e Grice deram origem a diversas tentativas de integração entre os papéis das intenções e das convenções na comunicação (p.ex., respectivamente Searle e Schiffer). No entanto, há questões em aberto, especialmente em relação ao estatuto problemático das convenções. 6

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