Diferentes abordagens no emprego da análise de variância em experimentos com medidas repetidas no tempo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diferentes abordagens no emprego da análise de variância em experimentos com medidas repetidas no tempo"

Transcrição

1 Diferentes abordagens no emprego da análise de variância em experimentos com medidas repetidas no tempo Janete Pereira Amador (UFSM) João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) Angela Pellegrin Ansuj (UFSM) Fernando de Jesus Moreira Junior (UFSM) Resumo O objetivo deste trabalho é estudar o uso de diferentes abordagens da análise de variância univariada aplicada a experimentos nutricionais com suínos envolvendo medidas repetidas no tempo. A análise de variância foi aplicada para um experimento inteiramente casualizado em esquema fatorial para os diferentes períodos experimentais que foram de 7 semanas. As variáveis estudas foram: a influência de 5 níveis de energia e proteína na ração sobre o ganho de peso, consumo e conversão alimentar. Os resultados mostraram que nenhuma das abordagens da análise de variância utilizada identificou influência nos níveis de energia digestível (ED) sobre as variáveis de estado, bem como para o efeito da proteína bruta (PB) sobre o consumo acumulado. Quanto aos níveis de PB sobre as variáveis ganho de peso e conversão alimentar apresentou diferença significativa para os período, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias.a análise em parcelas subdivididas mostrou diferença significativa no ganho de peso para o nível de 24% e na conversão alimentar 20 e 24% de PB. Palavras-chave: Análise de variância, Experimentos nutricionais, Medidas repetidas no tempo. 1. Introdução Devido à importância da suinocultura dentro do agronegócio, na economia nacional como geração de capital promovendo divisas a nível nacional e internacional, se faz necessário o desenvolvimento de técnicas eficientes para melhor ainda mais o desempenho desta atividade econômica. Uma das formas pelas quais se pode melhorar o desempenho da suinocultura é o desenvolvimento de técnicas corretas de avaliação do sistema produtivo. Na indústria, devido a problemas de custos operacionais e mão-de-obra, a prática comum, em experimentos nutricionais é trabalhar com valores acumulados para controlar o desempenho das variáveis de estado. Desta forma, os dados referentes a essas variáveis são obtidos por uma pesagem no início e no final do período experimental, fato que gera perda de informação. Por isso, esse trabalho tem por finalidade utilizar diferentes abordagens de análise de variância a fim de determinar os fatores positivos e negativos de cada abordagem e verificar se essas técnicas fornecem subsídios para monitorar experimentos cujo comportamento das variáveis altera-se ao longo do tempo. 2. Revisão bibliográfica 2.1. Experimentos fatoriais Conforme Anderson & Bancroft (1962), quando se estudam, simultaneamente, dois ou mais fatores, cada um com diferentes níveis, têm-se os experimentos chamados fatoriais. Os experimentos fatoriais não são desenhos experimentais, e sim um modo particular de combinar os níveis dos fatores em estudo. 1

2 De acordo Werkema & Aguiar (1996), em um arranjo fatorial cada réplica completa do experimento possui todas as combinações dos níveis dos fatores investigados. Dessa forma, se existem a níveis do fator A e b níveis do fator B, cada réplica contém todos os ab tratamentos Experimento em parcelas subdivididas O esquema do experimento em parcelas subdivididas é apresentado, dentre outros, por Kempthorne (1962) Steel & Torrie (1960), como sendo uma variação do experimento fatorial em T e T tratamentos, onde os tratamentos T das parcelas são dispostos em qualquer tipo de delineamento, sendo os mais usados os em blocos casualizados e em quadrados latinos e os T das sub-parcelas são dispostos ao acaso dentro de cada parcela. Snedecor & Cochran (1967) apresentam considerações sobre o experimento em parcelas subdivididas, e mostram ser vantajoso seu uso, se os efeitos de T e da interação T x T são de maior interesse que os efeitos de T. Afirmam ainda que o aumento da precisão de T e da interação T x T se obtém mediante a redução da precisão de T Análise de variância Conforme Markus (1973), na experimentação, são freqüentes as situações nas quais, em vez de dois, são vários os produtos ou processos que competem entre si. O problema consiste então na comparação de mais de duas médias. Nestes casos a técnica indicada é a análise de variância. A análise de variância (ANOVA) é uma técnica algébrica que permite particionar a soma de quadrados dos desvios entre cada uma das N observações que compõem uma amostra, e as médias das mesmas, em número finito de somas de quadrados. O número de partição das somas de quadrados está diretamente relacionado com a estrutura do modelo estatístico utilizado para descrever a variável resposta (ANDERSON & BANCROFT, 1962). Johonson & Leone (1976) destacam algumas premissas que devem ser observadas para utilizar a análise de variância como, a resposta da variável que está sendo analisada deve seguir uma distribuição normal de probabilidade e os tratamentos das respostas obtidas devem apresentar variâncias iguais Análise de variância em parcelas subdivididas Conforme Sampaio (1998), quando um efeito temporal é introduzido em um esquema fatorial, geralmente, ele participa do ensaio como sub-parcelas. Sendo assim, é preciso policiar a extensão do tempo testado, grandes amplitudes podem ameaçar a homocedasticidade exigida pela análise de variância. Se isto ocorrer, ou se analisam os tempos separadamente, desaparecendo as sub-parcelas ou adota-se a transformação de dados. Box (1950) discute o problema de observações sucessivas na mesma parcela em um esquema fatorial. Ele acha válida uma análise simples, em parcelas subdivididas, se puder supor que as observações têm as mesmas variâncias e as mesmas covariâncias para todas parcelas. Para verificar a hipótese de homogeneidade entre as matrizes de variâncias e covariância, das variáveis de estado, utiliza-se o Teste de Esfericidade (VONESH, E. F. & CHINCHILLI. V. M., 1997). 3. Metodologia Foram estudados 75 leitões com 21 dias de idade, recém desmamados, durante 7 semanas. Os animais foram pesados no início, durante intervalos de sete dias e no final do experimento. Assim gerou-se sete medidas para cada variável de estado (peso vivo, 2

3 consumo, conversão alimentar - quanto o animal consome para ganhar 1 kg de peso), em instantes sucessivos de tempo que corresponderam ao período de produção (42 dias). As variáveis de estado foram obtidas em função das variáveis de controle: idade (medida em dias), níveis nutricionais de proteína bruta (PB), (medido em percentagem) presente na ração e níveis nutricionais de energia digestível (ED), (medidas em kcal ED/kg). O delineamento utilizado foi inteiramente causalidade, sendo as fontes de variação os níveis de PB e ED. Estes níveis foram dispostos em esquema fatorial (dois fatores com cinco níveis cada), resultando 25 tratamentos. A unidade experimental empregada foi a baia (com três animais cada). Os tratamentos desenvolvidos no experimento encontram-se no quadro 1. PB% kcal ED/kg T1 T6 T11 T16 T21 18 T2 T7 T12 T17 T22 20 T3 T8 T13 T18 T23 22 T4 T9 T14 T19 T24 24 T5 T10 T15 T20 T25 QUADRO 1 - Tratamentos desenvolvidos no experimento 3.1. Procedimentos adotados para a análise estatística dos dados Análise de variância no final do período de creche Para o cálculo da ANOVA não foi possível considerar as interações entre fatores, pois os dados correspondiam apenas as médias de cada tratamento, onde esses eram formados de três animais por baia. Sendo assim, não houve graus de liberdade para o cálculo das interações Análise de variância em cada período de creche Para as comparações entre as médias foi utilizado o teste de Tukey. Para o cálculo da ANOVA foi utilizado, tanto nos resultados obtidos no final do período como em cada período, o modelo matemático a seguir: onde: Y ij = µ + PB i + ED j + (PB*ED) ij + ε ij Y ij = resposta observação submetida ao i-ésimo nível de PB e j-ésimo nível de ED; µ = média geral dos efeitos; PB i = efeito do i-ésimo de PB; ED j = efeito do j-ésimo nível ED; PB*ED ij = efeito da interação entre o do i-ésimo de PB e o j-ésimo nível ED; ε ij = erro aleatório associado a observação Y ij Análise de variância em parcelas subdivididas As parcelas (unidade primária) são os níveis de energia e proteína e as sub-parcelas (unidade secundária) são os períodos. O teste de Tukey foi utilizado para a comparação entre médias. 3

4 Para o cálculo da ANOVA foi utilizado o modelo a seguir descrito: onde: Y ijk. = µ + PB i + ED j + tempo k + (PB*ED) ij + d ijk + (PB*tempo) ik + (ED*tempo) jk + ε ijk, Y ijk = resposta da observação submetida ao i-ésimo nível de PB e j-ésimo nível de ED no período k µ = média geral dos efeitos; PB i = efeito do i-ésimo de PB; ED j = efeito do j-ésimo nível ED; tempo k = efeito do período k; (PB*ED) ij = efeito da interação entre o do i-ésimo de PB e o j-ésimo nível ED; d ijk = erro aleatório associado a parcela principal; (PB*tempo) ik = efeito da interação do i-ésimo nível de PB com o período k; (ED*tempo) jk = efeito da interação i-ésimo nível de ED com período k; ε ij = erro aleatório total. 4. Resultados 4.1. Análise de variância no final do período experimental Foram utilizados os valores acumulados das variáveis de estado para os 49 dias de duração do experimento. Os resultados mostram que a análise de variância não foi sensível para identificar diferença significativa quanto ao aumento nos níveis de proteína bruta (PB) e de energia digestível (ED) no ganho de peso, conversão alimentar e o consumo de ração Analise de variância para cada período experimental Quando a ANOVA foi realizada para cada período experimental, em alguns períodos, foi possível verificar que o ganho de peso e a conversão alimentar foram influenciados pelos níveis de PB. Os períodos nos quais os níveis de PB foram significativos correspondem às idades dos leitões aos 35, 42, 49, 56 e 63 dias. Esses períodos com as respectivas variáveis e níveis de PB encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, e 5. CAM (kg) 2,094 ab 2,444 a 1,718 b 1,956 ab 1,896 ab Desvio padrão (kg) ± 0,220 ± 0,372 ± 0,210 ± 0,298 ± 0,509 Coef. de variação (%) 10,50 15,22 12,22 15,23 26,81 TABELA 1 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) aos 35 dias. 4

5 Na tabela 1, verifica-se que os animais que receberam ração contendo níveis de 16, 20, 22 e 24% de PB apresentaram uma CAM semelhante. Já o nível de 18% foi o de pior conversão alimentar. CAM (kg) 2,318 a 2,086 ab 1,778 b 1,754 b 1,876 ab Desvio padrão (kg) ± 0,324 ± 0,132 ± 0,085 ± 0,229 ± 0,371 Coef. de variação (%) 13,977 6,327 4,780 13,123 19,776 GPM (kg) 2,220 b 2,472 ab 2,966 a 3,008 a 2,476 ab Desvio padrão (kg) ± 0,481 ± 0,157 ± 0,312 ± 0,410 ± 0,336 Coef. de variação (%) 21,666 6,351 10,519 13,630 12,235 TABELA 2 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) e do ganho de peso (GPM) aos 42 dias. A Tabela 2 indica que os níveis de 20 e 22% apresentam os melhores resultados da CAM. Enquanto que o nível de 16% foi o de pior conversão alimentar. O mesmo comportamento ocorreu com a variável GPM. CAM (kg) 2,416 a 2,030 ab 1,926 ab 2,200 ab 1,814 b Desvio padrão (kg) ± 0,218 ± 0,158 ± 0,228 ± 0,451 ± 0,128 Coef. de variação (%) 9,023 7,832 11,380 20,500 7,056 GPM (kg) 3,762 b 4,708 ab 5,066 a 4,866 ab 5,234 a Desvio padrão (kg) ± 0,220 ± 0,372 ± 0,210 ± 0,298 ± 0,509 Coef. de variação (%) 5,904 7,901 4,145 6,099 9,724 TABELA 3 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) e do ganho de peso (GPM) aos 49 dias. Conforme a tabela 3, os níveis de 18, 20 e 24% de PB apresentaram, nesse período, os melhores resultados para a conversão alimentar. Para o GPM os níveis de 20 e 24% de PB foram os que apresentaram o maior aumento, embora esses níveis, não diferiram dos níveis de 18 e 22%. CAM (kg) 2,222 a 1,990 ab 1,848 b 1,926 b 1,810 b Desvio padrão (kg) ± 0,143 ± 0,140 ± 0,162 ± 0,109 ± 0,156 Coef. de variação (%) 6,435 7,035 8,766 5,659 8,618 5

6 GPM (kg) 6,086 b 7,220 ab 7,808 a 7,558 ab 8,338 a Desvio padrão (kg) ± 0,903 ± 0,608 ± 0,924 ± 0,402 ± 0,757 Coef. de variação (%) 14,837 11,875 11,834 5,318 9,078 TABELA 4 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) e do ganho de peso (GPM) aos 56 dias. A Tabela 4 mostra que os níveis de 20, 22 e 24% de PB foram os que apresentaram a melhor a conversão alimentar. Para o GPM os níveis de 20 e 24% de PB foram os que tiveram o maior aumento de peso, mesmo que esses níveis não diferiram dos níveis de 18 e 22%. 6

7 CAM (kg) 2,214 a 2,016 ab 1,858 b 1,896 b 1,842 b Desvio padrão (kg) ± 0,197 ± 0,119 ± 0,098 ± 0,119 ± 0,131 Coef. de variação (%) 8,897 5,902 5,274 6,276 7,111 GPM (kg) 9,348 b 11,114 ab 12,12 a 11,446 ab 11,940 a Desvio padrão (kg) ± 0,903 ± 0,608 ± 0,924 ± 0,402 ± 0,757 Coef. de variação (%) 9,659 5,470 7,623 3,512 6,340 (p < 0,05) médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente TABELA 5 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) e do ganho de peso (GPM) aos 63 dias. A tabela 5 mostra que os melhores resultados para a CAM e GPM foram obtidos com os níveis de 20, 22 e 24% de PB. Para o GPM os níveis de 20 e 24% de PB foram os responsáveis pelo aumento peso, embora não diferindo dos níveis de 18 e 22%. 4.3 Análise de variância em parcelas subdivididas Para verificar a hipótese de homogeneidade entre as matrizes de variâncias e covariância, das variáveis de estado, realizou-se o Teste de Esfericidade por meio do critério de Mauchly s. Os resultados para as variáveis: consumo acumulado o valor do teste foi de 0, com aproximação para a distribuição do Qui-quadrado = 47,88, P (X 2 > x 2 ) = 0,00001; para o ganho acumulado o valor do teste foi de 0, , com aproximação também para a distribuição do Qui-quadrado = 91,12 P (X 2 > x 2 ) = 0,00001; e para a conversão alimentar o valor do teste foi de 0, com aproximação para a distribuição do Qui-quadrado = 49,42 P (X 2 > x 2 ) = 0, As 3 variáveis foram testadas com 14 graus de liberdade. Nenhuma das variáveis de estado analisadas apresentou resultado significativo. Por isso, não existe homogeneidade entre nas matrizes de variância e covariância. Assim, optou-se por analisar os tempos separadamente eliminando as sub-parcelas. A análise utilizando parcelas subdivida mostrou que existe diferença significativa para os níveis de proteína bruta em relação à conversão alimentar e o ganho de peso. Já a variável consumo não teve seu comportamento influenciado pelos tratamentos. A tabela 6 mostra os resultados das variáveis ganho de peso e conversão alimentar para os diferentes níveis de proteína bruta. 7

8 CAM (kg) 2,199 a 2,106 ab 1,876 b 1,954 ab 1,863 b Desvio padrão (kg) 0,286 0,283 0,212 0,294 0,259 Coef. de variação (%) 13,005 13,437 11,300 15,046 13,902 Casos GPM (kg) 6,554 b 7,186 ab 7,533 ab 7,377 ab 7,782 a Desvio padrão (kg) 5,515 5,558 5,203 5,318 5,607 Coef. de variação (%) 84,162 77,344 69,069 72,088 72,050 Casos TABELA 6 Evolução cumulativa da conversão alimentar média (CAM) e do ganho de peso (GPM) dos 35 aos 70 dias. Verificou-se que os níveis de 20 e 24% de PB apresentaram a melhor conversão alimentar. Já para o ganho de peso o nível de 24% de PB teve melhor ganho. Verificouse, também, que o coeficiente de variação, para todos os período analisados, foi alto para a variável ganho de peso. Isto ocorreu devido ao aumento das variâncias de um período para o outro, conforme Sampaio, Conclusão Os resultados mostraram que nenhuma das abordagens utilizadas identificou influência dos níveis de energia digestível (ED) sobre as variáveis de estado. Resultado semelhante foi encontrado para o efeito da proteína bruta (PB) sobre o consumo acumulado que também não apresentou diferença significativa. A vantagem de se utilizar a abordagem considerando o período total do experimento, é a economia de mão-de-obra para coleta dos dados, bem como diminui o estresse causado aos animais por motivo das pesagens. No entanto, esse método mostra-se ineficiente, pois não se tem um valor intermediário das variáveis. Além disso, quando se trabalha com unidades experimentais que estão sujeitas a medidas repetidas no tempo, o efeito dos tratamentos pode apresentar alterações. A análise para cada período possibilitou detectar algumas diferenças significativas aos 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias, em relação aos níveis de PB. Quanto ao ganho de peso e conversão alimentar os melhores resultados foram obtidos nos níveis 20, 22 e 24% de PB, respectivamente, nos períodos 42, 49, 56 e 63 dias. O fator positivo dessa análise é poder verificar o comportamento das variáveis em períodos distintos do processo produtivo. Sendo que em algum desses períodos pode trazer informações relevantes para melhorar o setor produtivo. O fator negativo é de não poder monitorar periodicamente o processo a fim de verificar se houve alteração nas variáveis de estado. Dessa forma não há como interferir no processo quando essas variáveis apresentam-se fora de controle. A análise por parcelas subdivididas apresentou diferença significativa para os níveis de PB de 20 e 24% sobre a variável conversão alimentar e 24% para a variável ganho de peso. Este resultado vem ao encontro dos resultados obtidos quando a análise de variância foi feita por período experimental. O fator negativo dessa técnica é de não 8

9 poder acompanhar o desenvolvimento do animal passo a passo, além de apresentar restrições estatísticas relacionadas às pressuposições de homogeneidade nas matrizes de variâncias e covariâncias. Observou-se que a ANOVA empregada para cada período experimental e para parcelas subdivididas mostrou-se eficiente para determinar diferenças significativas entre os tratamentos. No entanto, a ANOVA não seria a técnica apropriada quando se utiliza dados longitudinais, pois esse tipo de dados não atendem a duas pressuposições básicas requeridas pela ANOVA: a falta de casualização entre os tratamentos e as épocas de avaliação; e a não independência de erros devido ao fato das medidas serem tomadas sobre as mesmas parcelas ao longo do tempo. Além disso, não permite que se monitore o processo produtivo periodicamente, impossibilitando intervir quando este encontra-se fora de controle. Neste caso, sugere-se que estudos posteriores sejam realizados utilizando-se técnicas de análise multivariada tais como o emprego de modelos lineares generalizados e análise de curvas de crescimento. 6. Bibliografia ANDERSON, R. B. & BANCROFT, T. A. Statistical theory in research. New York: McGraw-Hill, p. BOX, G. E. P. Problems in the analysis of growth and wer curves. Biometrics. v. 6, p , JHONSON, L. J. & LEONE, F. C. Statistical and experimental design in engineering and the physical sciences. v. 2, 2 ed. New York: John Wiley & Sons, p. KEMPTHORNE, O. The Desing and analysis of experiments. New York: Robert & Krieser, p. MARKUS, R. Elementos de estatística aplicada. Porto Alegre: Faculdade Agronomia UFRGS, p. SAMPAIO, I. B. M. Estatística Aplicada à Experimentação Animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, p. SNEDECOR, G. W. & COCHRAN, W. G. Statistical Methods. 6 ed. Ames: The Iowa State University Press, p. STEEL, R. G. D. & TORRIE, J. H. Principles and procedures of statistics. Nova York: McGraw-Hill, p. VONESH, E. F. & CHINCHILLI. V. M. Linear and nonlinear models for the analysis of repeated measurements. New York: Marcel Dekker, p. WERKEMA, M. C. C. & AGUIAR, S. Planejamento e Análise de Experimento: Como Identificar e Avaliar as Principais Variáveis Influentes em um Processo. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, p. 9

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Análise de Experimentos em Fitotecnia CURSO: Mestrado (X) Doutorado (X) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Nível: Histórico: Mestrado/Doutorado Disciplina aprovada em 24.08.94 Código Capes: ASP01005 Docente(s) Responsável(eis): Prof. Dr. EVARISTO BIANCHINI SOBRINHO Prof. Dr. WALTER VERIANO VALERIO FILHO Situação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ENERGIA NA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ENERGIA NA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ENERGIA NA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: ANÁLISE DE EXPERIMENTOS EM FITOTECNIA ÁREA: DOMÍNIO ESPECÍFICO ( ) NÍVEL: MESTRADO ( X ) DOMÍNIO CONEXO (X ) DOUTORADO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL CURSO: Mestrado ( x ) Doutorado ( x ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Produção

Leia mais

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 06 de julho de 2016 Nos experimentos fatoriais, todas

Leia mais

DISCIPLINA. Magno Antonio Patto Ramalho

DISCIPLINA. Magno Antonio Patto Ramalho U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E L A V R A S P R Ó - R E I T O R I A D E P Ó S - G R A D U A Ç Ã O COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DISCIPLINA Código PGM522 / II Denominação ANAL.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Estatística Experimental CURSO: Mestrado ( X ) Doutorado ( X ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

Leia mais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) jesp@smail.ufsm.br Tânia Maria Frighetto (UFSM) jesp@smail.ufsm.br

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Introdução o Os ensaios em quadrados latinos levam em conta o controle local, aplicado em dois destinos:

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO. Profª. Sheila Regina Oro

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO. Profª. Sheila Regina Oro PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO Livro: Curso de estatística experimental Autor: Frederico PIMENTEL-GOMES Capítulo: 2 Livro: Estatística experimental Autor: Sonia VIEIRA Capítulo: 1 Profª. Sheila Regina

Leia mais

Mario de Andrade Lira Junior

Mario de Andrade Lira Junior Mario de Andrade Lira Junior http:\\lira.pro.br\wordpress 1 Item da avaliação 2010-1 Média avaliações semanais 2 Condução e análise do trabalho prático 2 Apresentação e artigo do trabalho prático 3 Prova

Leia mais

Delineamento em Quadrado Latino (DQL)

Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Delineamento em Quadrado Latino () Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Na Seção anterior introduziu-se o delineamento em blocos ao acaso como um delineamento

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 22 de outubro de 2018 Londrina 1 / 24 Obtenção de uma amostra Princípios básicos da experimentação Há basicamente duas

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira

Delineamento e Análise Experimental Aula 7. Anderson Castro Soares de Oliveira Aula 7 Castro Soares de Oliveira Experimentos Fatoriais Nos experimentos mais simples comparamos tratamentos de apenas um tipo ou fator. Em algumas situações existem vários fatores envolvidos em um experimento,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Profª Railene Hérica Carlos Rocha 1. Introdução

Leia mais

Lucas Santana da Cunha 27 de novembro de 2017

Lucas Santana da Cunha  27 de novembro de 2017 EXPERIMENTAÇÃO E ANÁLISE DE VARIÂNCIA Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 27 de novembro de 2017 Experimentação A experimentação se difundiu como

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Delineamento experimental. Aula 04 Conceito Delineamento experimental É o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes tratamentos

Leia mais

TEAZ Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia PLANO DE ENSINO

TEAZ Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia PLANO DE ENSINO TEAZ Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia PLANO DE ENSINO II EMENTA Principais delineamentos experimentais usados em pesquisas zootécnicas. Condução de pesquisas e análises estatísticas mais utilizadas.

Leia mais

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes Questão 01 Os dados, a seguir, são referentes às notas de cinco alunos de uma turma para as provas P 1 e P 2. P 1 = {2, 3, 4, 5, 6} P 2 = {2, 2, 4, 5, 7} Analisando os resultados, é possível afirmar que:

Leia mais

Experimentos em Parcelas Subdivididas

Experimentos em Parcelas Subdivididas Experimentos em Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 08 de novembro de 2018 Londrina Tal como no caso de fatorial, o termo parcelas subdivididas não se refere a um tipo de delineamento

Leia mais

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 01 de julho de 2017 Planejamento de Experimentos A experimentação

Leia mais

Experimentos Fatoriais

Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos

Leia mais

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias

Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação dos testes de comparação de médias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Experimentos em parcelas subdivididas e procedimentos para a aplicação

Leia mais

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Página do curso: http://www.leg.ufpr.br/ragronomia Vamos a um exemplo... Um experimento foi realizado para avaliar de que forma se distribuía uma

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) Eng. Agrônomo: Francisco Bruno Ferreira de Sousa Bruno.uno2011@hotmail.com/ fbfsagro@gmail.com Contato: (99) 99199460 Objetivos: Estudar

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 17 de outubro de 2018 Londrina 1 / 31 Obtenção de uma amostra Há basicamente duas formas de se obter dados para uma pesquisa

Leia mais

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina

Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha    Universidade Estadual de Londrina Esquema Fatorial Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 22 de junho de 2016 Muitos experimentos envolvem o estudo dos efeitos

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 5

Delineamento e Análise Experimental Aula 5 Aula 5 Castro Soares de Oliveira Delineamentos Experimentais Delineamento experimental ou desenhos experimentais é o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

Experimentação Agrícola (220124)

Experimentação Agrícola (220124) Plano de aulas: Experimentação Agrícola (220124) Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar 1 Objetivo Estudar o planejamento, a execução, a análise estatística de dados experimentais

Leia mais

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha   Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística ESQUEMA FATORIAL Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 22 de julho de 2017 Esquema Fatorial Nos experimentos mais simples

Leia mais

Planejamento Experimental

Planejamento Experimental Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 22 de setembro de 2018 Londrina Um pesquisador científico resolve problemas de interesse da sociedade de forma direta ou indireta, pela aplicação

Leia mais

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Experimentos (testes) são realizados por pesquisadores em todos os campos de investigação, usualmente para descobrir

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Experimentação Agrícola Código da Disciplina: AGR 283 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 4 P Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência a partir

Leia mais

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 29 de julho de 2017 Parcelas Subdivididas Tal

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO Sempre que não houver condições experimentais homogêneas, devemos utilizar o principio do controle local, instalando Blocos, casualizando os tratamentos, igualmente repetidos.

Leia mais

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) DQL DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DQL Na Seção anterior

Leia mais

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS

3ª LISTA DE EXERCÍCIOS MINISTERIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CAMPUS URUTAÍ Estatística Experimental Prof. Anderson Rodrigo da Silva

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

Métodos Quantitativos em Biotecnologia (220124)

Métodos Quantitativos em Biotecnologia (220124) Plano de aulas: Métodos Quantitativos em Biotecnologia (220124) Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar 1 Curso: Biotecnologia(4. perfil) - 2017 Professora responsável: Simone Daniela

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO. Ciências Vegetais EMENTA

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO. Ciências Vegetais EMENTA PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA 15/01/2007 COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA Km 47 da BR 110 Bairro Presidente Costa e Silva CEP: 59625-900 C postal 137 Telefone (084)33151796 Telefax

Leia mais

Experimentos em Quadrado Latino. Estatística Experimental

Experimentos em Quadrado Latino. Estatística Experimental Experimentos em Quadrado Latino Estatística Experimental Características gerais O Quadrado Latino é um delineamento apropriado para ambientes experimentais heterogêneos. Foi proposto com a finalidade de

Leia mais

Tamanho Amostral para Detecção de Diferenças Significativas entre Tratamentos

Tamanho Amostral para Detecção de Diferenças Significativas entre Tratamentos Tamanho Amostral para etecção de iferenças Significativas entre Tratamentos Marcos eon Vilela de Resende 1 José Alfredo Sturion José Carlos uarte Pereira 3 RESUMO No presente trabalho são apresentados

Leia mais

ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA

ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA Aline Emilia da Silva 1 ; Tânia Mara Baptista dos Santos 2 1 Estudante do Curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas Tópicos Extras 1ª parte Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas 1 2 Técnicas de dependência 3 4 Situações Comparar 3 tipos de rede de computadores, C1, C2 e C3, em termos do tempo

Leia mais

Instituto Federal Goiano

Instituto Federal Goiano Instituto Federal Goiano Conteúdo 1 2 3 Exemplo 1 Descrição do experimento: Fator 1: variedades de cana (A, B, C) Fator 2: doses de vinhaça (0, 500, 1000, 1500 L/ha) Delineamento: blocos aleatorizados,

Leia mais

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha 06 de outubro de 2018 Londrina

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha   06 de outubro de 2018 Londrina Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 06 de outubro de 2018 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos mais simples comparamos

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DBC O delineamento em

Leia mais

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO Profª. Sheila Regina Oro Delineamento experimental Para planejar um experimento é preciso definir os tratamentos em comparação e a maneira de designar os tratamentos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Situação: Data Aprovação: 09/04/14 00:00 Data Desativação: Nº Créditos : 8 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 13 de dezembro de 2017 ANAVA dois critérios A análise de variância

Leia mais

Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018

Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018 Roteiro de Aula Delineamentos Fatoriais 05/06/2018 Hipóteses: As seguintes hipóteses podem ser testadas nos experimentos fatoriais 2x2: Fator A: { [ ] Fator B: { [ ] Interação A x B: { ( ) [ ] [ ] ( )

Leia mais

Modelos longitudinais aplicados a dados de experimentos com cupuaçuzelro no Estado do Pará

Modelos longitudinais aplicados a dados de experimentos com cupuaçuzelro no Estado do Pará Modelos longitudinais aplicados a dados de experimentos com cupuaçuzelro no Estado do Pará Vinicius Silva dos Santos - FacEst, UFPA l2 Maria Regina Madruga - FacEst, UFPA 1 Rafael Moysés Alves - Embrapa,

Leia mais

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira

Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Conteúdo abordado: Revisão de Estatística Experimental Princípios básicos de experimentação Delineamento inteiramente casualizado (DIC) Delineamento

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL DQL Delineamento em Quadrado Latino Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. INTRODUÇÃO [1] Além dos princípios da casualização e repetição, é utilizado duas vezes o princípio de controle

Leia mais

25 a 30 de novembro de 2013

25 a 30 de novembro de 2013 nderson R nálise de Introdução à nderson R Programa de Pós-Graduação em Estatística e Experimentação gronômica ESLQ/USP 25 a 30 de novembro de 2013 nderson R nálise de 1 2 3 nálise de Parte 4 - Conteúdo

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Caracterização o O delineamento inteiramente casualizado (DIC) é o mais simples de todos os delineamentos

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br TESTES PARA COMPARAÇÃO DE MÉDIAS O teste F permite tirar conclusões muito gerais relacionadas com os

Leia mais

Análise Estatística de Experimentos

Análise Estatística de Experimentos Agosto, 2013 Sumário 1 Termos e conceitos 2 Experimentos Problema Planejamento Protocolo 3 Conceitos Testes 4 Um Fator Dois Fatores Fatorial Completo 5 Pesquisa Científica Termos e conceitos Processo de

Leia mais

9 a 14 de Setembro Pós-Graduação em Produção Vegetal UFPR. Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira

9 a 14 de Setembro Pós-Graduação em Produção Vegetal UFPR. Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira 9 a 14 de Setembro Pós-Graduação em Produção Vegetal UFPR Éder David Borges da Silva Renato Gonçalves de Oliveira Conteúdo abordado: Revisão de Estatística básica Princípios básicos de experimentação Delineamento

Leia mais

Análise estatística do ganho de peso de suínos alojados em ambiente de alta temperatura

Análise estatística do ganho de peso de suínos alojados em ambiente de alta temperatura Análise estatística do ganho de peso de suínos alojados em ambiente de alta temperatura Wederson Leandro Ferreira 1 3 Naje Clécio Nunes da Silva 1 3 Augusto Ramalho de Morais 2 3 1 Introdução Segundo Wolp

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47 RELATÓRIO DE PESQUISA - 47 2005 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigência de Lisina Utilizando o Conceito de Proteína Ideal para Fêmeas Suínas dos 30 aos 60 kg Selecionadas para Deposição de

Leia mais

Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística. Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas

Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística. Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas Planejamento da pesquisa científica: incerteza e estatística Edilson Batista de Oliveira Embrapa Florestas Pesquisa em laboratórios na Embrapa Anos 70 Anos 80 Anos 90 Século 21 Precisão em Laboratórios:

Leia mais

Conceitosintrodutórios Planejamentode Experimentos. Prof. Dr. Fernando Luiz Pereira de Oliveira Sala1 ICEB I DEMAT

Conceitosintrodutórios Planejamentode Experimentos. Prof. Dr. Fernando Luiz Pereira de Oliveira Sala1 ICEB I DEMAT Conceitosintrodutórios Planejamentode Experimentos Prof. Dr. Fernando Luiz Pereira de Oliveira Sala1 ICEB I DEMAT Email: fernandoest@ig.com.br Um planejamento de experimentos consiste em um teste ou umas

Leia mais

Análise de resíduos e transformação de dados em variáveis de tomateiro

Análise de resíduos e transformação de dados em variáveis de tomateiro Análise de resíduos e transformação de dados em variáveis de tomateiro Diogo Vanderlei Schwertner 1 Rélia Rodrigues Brunes 1 Fernando Machado Haesbaert 1 Daniel Santos 1 Denison Esequiel Schabarum 1 Alessandro

Leia mais

Aumento amostral via arquétipos na avaliação do potencial hídrico de espécies de eucalipto

Aumento amostral via arquétipos na avaliação do potencial hídrico de espécies de eucalipto Aumento amostral via arquétipos na avaliação do potencial hídrico de espécies de eucalipto Pórtya Piscitelli Cavalcanti 1 4 Carlos Tadeu dos Santos Dias 2 4 Patrícia Andressa de Ávila 3 4 José Leonardo

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Aula

Análise de Dados Longitudinais Aula 1/35 Análise de Dados Longitudinais Aula 08.08.2018 José Luiz Padilha da Silva - UFPR www.docs.ufpr.br/ jlpadilha 2/35 Sumário 1 Revisão para dados transversais 2 Como analisar dados longitudinais 3 Perspectiva

Leia mais

Aula 13 Análise de Variância (ANOVA)

Aula 13 Análise de Variância (ANOVA) Aula 13 Análise de Variância (ANOVA) 1 Exemplo: Com o objetivo de avaliar o efeito no ganho de peso da utilização do farelo bruto na alimentação de frangos da linhagem Ross com um dia de idade, foi realizado

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL Dr Sivaldo Leite Correia CONCEITOS E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Muitos experimentos são realizados visando

Leia mais

Modelo g.l. SQ Retas concorrentes ,46 Retas paralelas ,22 Retas com intercepto comum ,49 Retas coincidentes ,23

Modelo g.l. SQ Retas concorrentes ,46 Retas paralelas ,22 Retas com intercepto comum ,49 Retas coincidentes ,23 1 1) Em estudo observacional sobre comportamento de sono de 58 espécies de animais, uma das variáveis respostas foi o número total de horas de sono por dia (Y). O interesse desse estudo estava em relacionar

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Delineamento Casualizado em Blocos

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Delineamento Casualizado em Blocos Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Delineamento Casualizado em Blocos Estatística Experimental 5 de Outubro de 2016 1 / 20 DBC: Introdução Parcelas similares Delineamento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Centro de Métodos Quantitativos Programa de Curso e de Algumas Noções s da Disciplina LCF-5759 Bioestatística Prof. Dr. Hilton Thadeu

Leia mais

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos a técnica de Análise de variância (ANOVA) a um fator, que resulta

Leia mais

Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG

Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG Qual o delineamento e quantas observações devo considerar em meu projeto? Ivan Barbosa Machado Sampaio Professor Emérito Escola de Veterinária - UFMG Após 45 dias sob mesmo manejo... Foram selecionados

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br UNIDADE EXPERIMENTAL OU PARCELA Unidade Experimental (ou Parcela) são os indivíduos (plantas ou animais)

Leia mais

Bibliografia Recomendada.

Bibliografia Recomendada. Bibliografia Recomendada http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ebona Bibliografia Recomendada Montgomery, D. C. Design and Analysis of Experiments. Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.;

Leia mais

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS

COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS Josiane Rodrigues Lilian Emerick Fernandes 2009 INTRODUÇÃO Comparação entre médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos;

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

Experimentos Fatoriais 2 k

Experimentos Fatoriais 2 k Experimentos Fatoriais 2 k Carla A. Vivacqua Departamento de Estatística UFRN vivacqua@ccet.ufrn.br Encontro de Engenharia de Software Experimental UFRN 1 Agenda Planos Experimentais Abordados Formas de

Leia mais

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS COM TRATAMENTOS PRIMÁRIOS EM BLOCOS INCOMPLETOS PARCIALMENTE BALANCEADOS I: UMA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES NORMAIS 1

EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS COM TRATAMENTOS PRIMÁRIOS EM BLOCOS INCOMPLETOS PARCIALMENTE BALANCEADOS I: UMA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES NORMAIS 1 EXPERIMENTOS EM PARCELAS SUBDIVIDIDAS COM TRATAMENTOS PRIMÁRIOS EM BLOCOS INCOMPLETOS PARCIALMENTE BALANCEADOS I: UMA SOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES NORMAIS 1 A.R. DE MORAIS 2 ; M.C STOLF NOGUEIRA 3 2 Depto. de

Leia mais

Análise de medidas repetidas provenientes de um experimento sobre irrigação e maturadores em cana-de-açúcar

Análise de medidas repetidas provenientes de um experimento sobre irrigação e maturadores em cana-de-açúcar Análise de medidas repetidas provenientes de um experimento sobre irrigação e maturadores em cana-de-açúcar 1 Introdução Ezequiel Abraham López Bautista LCE-ESALQ-USP 1,2 Sônia Maria De Stefano Piedade

Leia mais

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas.

Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. Esquema de distribuição dos tratamentos: Fatorial; Parcelas subdivididas. 1 Experimento em esquema de parcelas subdivididas Prof. a Dr. a Simone Daniela Sartorio de Medeiros DTAiSeR-Ar Experimentos em

Leia mais

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. Em estatística, duas medidas são de grande importância na análise de dados, medidas de tendência central e de dispersão. Dentre as medidas indicadas abaixo, são, respectivamente,

Leia mais

Cap. 9 Comparação entre tratamentos

Cap. 9 Comparação entre tratamentos Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 004 Cap. 9 Comparação entre tratamentos APOIO: Fundação de Apoio

Leia mais

EXPERIMENTO FATORIAL BLOCADO PARA DETERMINAÇÃO DE DIFERENÇAS ENTRE TEMPO DE QUEIMA DE VELAS DE PARAFINA

EXPERIMENTO FATORIAL BLOCADO PARA DETERMINAÇÃO DE DIFERENÇAS ENTRE TEMPO DE QUEIMA DE VELAS DE PARAFINA Revista da Estatística da UFOP, Vol I, 2011 - XI Semana da Matemática e III Semana da Estatística, 2011 ISSN 2237-8111 EXPERIMENTO FATORIAL BLOCADO PARA DETERMINAÇÃO DE DIFERENÇAS ENTRE TEMPO DE QUEIMA

Leia mais

Importância daestatísticana Pesquisa Agronômica

Importância daestatísticana Pesquisa Agronômica Importância daestatísticana Pesquisa Agronômica Prof. Dr. Hugo Zeni Neto hzneto@uem.br Sumário Revista Acta Scientiarum Agronomy (http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/actasciagron): Oqueestásendopublicadonosúltimos16anos?

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 11 de dezembro de 2017 Uma análise de variância expressa uma medida

Leia mais

Controle de Processos Industriais

Controle de Processos Industriais Controle de Processos Industriais Visão geral e funcionamento Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Atualizado

Leia mais

Fatos inesperados na execução de um experimento: o que fazer?

Fatos inesperados na execução de um experimento: o que fazer? Fatos inesperados na execução de um experimento: o que fazer? Jordânia Furtado de Oliveira 1 Jocelânio Wesley de Oliveira 2 Carla Almeida Vivacqua 3 1 Introdução Em alguns experimentos, a execução acontece

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados

AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados AVALIAÇÃO DOS TESTES MULTIVARIADOS DA RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇAS E T² DE HOTELLING: Um estudo por simulação de dados Eduardo Campana Barbosa 12 Rômulo César Manuli² Patrícia Sousa² Ana Carolina Campana

Leia mais

Capacitação de Alunos do IFSULDEMINAS Campus Machado Para Realização de Planejamento e Análise Estatística

Capacitação de Alunos do IFSULDEMINAS Campus Machado Para Realização de Planejamento e Análise Estatística 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Capacitação de Alunos do IFSULDEMINAS Campus Machado Para Realização de

Leia mais

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO e CASUALIZADOS

DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO e CASUALIZADOS DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO e DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br 1. Objetivos Estudar o procedimento de instalação e análise de

Leia mais

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS Larissa O. CARVALHO 1 ; Renata M. de SOUZA²; Alexandre T. FERREIRA 3 ; Jonathan MENDES 4 ; Hemerson J. ALMEIDA 5 RESUMO Foi realizado experimento

Leia mais

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva BAC011 - ESTATÍSTICA Análise de Variância ANÁLISE DE VARIÂNCIA 1 A é utilizada para se verificar a influência de certos fatores sobre uma resposta de interesse. Testa-se como os diversos fatores exercem

Leia mais

PROGRAMA/BIBLIOGRAFIA e NORMAS DE AVALIAÇÃO

PROGRAMA/BIBLIOGRAFIA e NORMAS DE AVALIAÇÃO PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA LEIC+LEE+LERCI (TagusPark) PROGRAMA/BIBLIOGRAFIA e NORMAS DE AVALIAÇÃO Secção de Estatística e Aplicações Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Fevereiro 2008

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL «21. Na construção de uma distribuição para uma amostra, o número de classes depende a) apenas do número de dados. b) somente da amplitude dos dados

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE Faculdade de Engenharia dos Recursos Naturais. Estatística Experimental. Trabalho Prático nº 4: Análise de Variância

UNIVERSIDADE DO ALGARVE Faculdade de Engenharia dos Recursos Naturais. Estatística Experimental. Trabalho Prático nº 4: Análise de Variância UNIVRSI O LGRV aculdade de ngenharia dos Recursos Naturais statística xperimental Trabalho Prático nº 4: nálise de Variância SPSS nalyse o ompare Means o One-Way nova nalyse o General Linear Model o Univariate

Leia mais