ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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1 1 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Milene Zanoni da Silva Vosgerau

2 AULAS ANTERIORES Evolução das Políticas de Saúde no Brasil SUS Sistema Único de Saúde NOB NOAS Pacto pela Saúde Modelos de atenção à saúde Atenção Primária à Saúde Estratégia Saúde da Família 2

3 ATENÇÃO PRIMÁRIA OU BÁSICA À SAÚDE Conceito: A Atenção Básica à Saúde compreende um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, que engloba a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação e constitui o primeiro nível da atenção do Sistema Único de Saúde. 3 Portaria GM 648/2006

4 A POPULAÇÃO ENVELHECE idosos para cada 12 crianças até 5 anos idosos para cada 5 crianças até 5 anos 4 Painel de Indicadores do SUS, 2006

5 A POPULAÇÃO ENVELHECE Pirâmides de idade da população brasileira em 2005 e O gráfico tende a tomar a forma de um quadrado, o que reflete o envelhecimento populacional (reprodução / IBGE). 5

6 NECESSIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Situação epidemiológica predominante = condições crônicas; Organização atual do SUS centrado em doenças agudas; Conseqüência: Crise do modelo de atenção à saúde A atenção primária à saúde tornase cada vez mais indispensável 6 GIOVANELLA; MENDONÇA, 2008

7 ALMA ATA: 30 ANOS Conferência Internacional sobre os Cuidados Primários de Saúde. Alma Ata, Cazaquistão (ex URSS), 1978 Organização: OMS e UNICEF 134 governos (Brasil ausente) Declaração de Alma- Ata: Meta Mundial de Saúde Para Todos no Ano

8 ALMA ATA: 30 ANOS Afirmava a responsabilidade dos governos sobre a saúde de seus povos por meio de medidas sanitárias e sociais, reiterando a saúde como direito humano fundamental e uma das mais importantes metas sociais mundiais. Combater as desigualdades entre os povos. 8

9 HISTÓRICO Reforma Sanitária 1970 VIII Conferência Nacional de Saúde º Constituição Federal Brasileira 1988 Criação do SUS 1990 PACS 1991 NOB 91,92, 93,96 PSF 1994 NOAS Pacto pela Saúde 2006 Port Linha do tempo

10 BASES ESTRUTURANTES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) Pacto pela Saúde Portaria n. 399, de 22 de fevereiro de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 648, de 28 de março de 2006 Política Nacional de Promoção da Saúde Portaria n. 687, de 30 de março de

11 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE COMO EIXO DE ORIENTAÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE Adequação a partir das necessidades de saúde da população; Efetividade enfrentamento das condições crônicas e impacto nos níveis de saúde da população; Eficiência menores custos e redução de procedimentos mais caros; Equidade discriminam positivamente grupos e regiões mais carentes; Maior qualidade ênfase na promoção da saúde e na prevenção das doenças. OPAS,

12 A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE COMO... APS como programa APS como nível de atenção APS como estratégia de estruturação dos serviços de saúde 12 MENDES, 1996

13 APS ORGANIZADA PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA 13

14 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA A Saúde da Família constitui uma estratégia para a organização e fortalecimento da Atenção Básica como o primeiro nível de atenção à saúde no SUS; Procura o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práticas de saúde embasadas na Promoção da Saúde; 14

15 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA O PSF é uma estratégia: Prioriza ações de promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da família, do recém-nascido ao idoso, sadios ou doentes, de forma integral e contínua; 1991 Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) PACS: objetivo central era contribuir para a redução da mortalidade infantil e materna, principalmente nas regiões norte e nordeste; 15

16 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Em 1994 primeiras equipes do Programa Saúde da Família (PSF), incorporando e ampliando a atuação dos ACS; Primeiras experiências: Brumadinho Minas Gerais Camaragibe Pernambuco Assis São Paulo Campina Grande Paraíba Curitiba e Londrina Paraná

17 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Objetivos: Prestar assistência à comunidade, acompanhando-a Conhecer a realidade das famílias Identificar problemas de saúde e situações de risco Elaborar plano local para melhoria das condições Prestar assistência na comunidade e no domicílio Desenvolver ações educativas

18 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA APS A atenção está centrada na família entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social Equipes de PSF compreensão ampliada do processo saúde-doença

19 COBERTURA BRASILEIRA A Estratégia Saúde da Família atingiu em 2008 a cobertura de mais de 93,2 milhões de brasileiros Em municípios existe, pelo menos uma equipe atuando DAB, 2008

20 Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família Implantadas. BRASIL DEZEMBRO/2008 DAB,

21 Evolução do Número de Municípios com Equipes de Saúde da Família Implantadas. BRASIL DEZEMBRO/ DAB, 2008

22 Evolução da População Coberta por Equipes de Saúde da Família Implantadas. BRASIL DEZEMBRO/ DAB, 2008

23 Meta e Evolução do Número de Agentes Comunitários de Saúde Implantados. BRASIL DEZEMBRO/ DAB, 2008

24 Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde Bucal Implantadas. BRASIL DEZEMBRO/ DAB, 2008

25 Evolução da Implantação de Equipes de Saúde da Família - BRASIL, 1998/ SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica,

26 Distribuição per capita dos Recursos Financeiros da Atenção Básica em reais/hab/ano - BRASIL 1998 e até 20 de 20 a 40 de 40 a 60 de 60 a 80 mais de 80 DAB,

27 Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e ACS. BRASIL - Dezembro/2008 ESF/ACS/SB ESF/ACS ACS ESF SEM ESF, ACS E ESB 27 FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica DAB, 2008

28 PRINCÍPIOS DA ESF ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA Definição precisa do território de atuação TERRITORIALIZAÇÃO Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL Programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas INTERDISCIPLINARIDADE 28 Trabalho interdisciplinar, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações

29 PRINCÍPIOS DA ESF VINCULAÇÃO Participação na dinâmica social das famílias assistidas e da própria comunidade COMPETÊNCIA CULTURAL Valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito PARTICIPAÇÃO SOCIAL Participação da comunidade no planejamento, execução e avaliação das ações INTERSETORIALIDADE Trabalho intersetorial, integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde FORTALECIMENTO DA GESTÃO LOCAL Apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local 29

30 EQUIPES SAÚDE DA FAMÍLIA Equipe multiprofissional: Responsabilidade por 600 a 1000 famílias Ou no máximo 4000 pessoas Média recomendada = 3000 pessoas Jornada de trabalho: 40 horas semanais para todos seus integrantes; ACS: máximo 750 pessoas e residir na área de 30 atuação Portaria GM 648/2006

31 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES SAÚDE DA FAMÍLIA Médico Enfermeiro Auxiliares de enfermagem Agentes comunitários de saúde Cirurgião-Dentista Auxiliar de consultório dentário e/ou Técnico de higiene dental 31

32 NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Objetivo: ampliar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados no SUS Portaria 154/2008 Criou os NASFs Inserção de outros profissionais da saúde na atenção básica 2 modelos(ou um ou outro) NASF 1 NASF 2 32

33 NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF NASF1 Mínimo 5 profissionais de ocupações não-coincidentes Médico acupunturista Assistente social Profissional de Educação Física Farmacêutico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Médico Ginecologista Médico Homeopata Nutricionista Médico pediatra Psicólogo Médica psiquiatra Terapeuta Ocupacional Cada NASF 1 servirá de referência para 8 ESF (no mínimo) Em municípios com até 100 mil habitantes 5 ESF

34 NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA - NASF NASF 2: Municípios com densidade populacional abaixo de 10 habitantes por Km 2 (IBGE) Equipe: mínino de 3 profissionais de ocupações nãocoincidentes Assistente social Profissional de Educação Física Farmacêutico Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Nutricionista Psicológo Terapeuta Ocupacional

35

36 PRODUÇÃO DE CUIDADO NA ESF De Atenção centrada na doença Atua sobre a demanda espontânea Ênfase na medicina curativa Trata o indivíduo como objeto da ação Para Atenção centrada na saúde Responde à demanda de forma continuada e racional Ênfase na integralidade da assistência - Cuidado O indivíduo é sujeito, integrado a família, ao domicílio, à comunidade 36

37 PRODUÇÃO DE CUIDADO NA ESF De Baixa capacidade de resolver problemas Para Otimização da capacidade de resolver problemas Saber e poder centrado no profissional de saúde Saber e poder centrados na equipe e comunidade Desvinculado da comunidade Vinculado à comunidade Relação custo/benefício desvantajosa Relação custo benefício otimizada 37

38 38

39 EVIDÊNCIAS DE EFETIVIDADE Conforme estabelecido cientificamente, os sistemas efetivos de assistência à saúde primária têm impacto positivo nos indicadores de saúde da população, bem como têm influência positiva no acesso a serviços essenciais preventivos e promocionais de saúde maternal. MACINKO et al., 2003 apud ANDRADE et al.,

40 PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DESNUTRIÇÃO INFANTIL, NAS ÁREAS COBERTAS POR ESF BRASIL, % 57,4 60,8 63,3 65,8 67, ,1 8,1 7,0 6,1 4,8 - % cças até 4 meses aleitamento materno exclusivo % de crianças menores de 1 ano desnutridas 1999 (2.218 mum) 2000 (2.964 Mun) 2001 (3.864 Mun) 2002 (4.496 Mun) 2003 (4.780 Mun) Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB - Base limpa Sistema de Informação da Atenção Básica 40

41 % DE GESTANTES ACOMPANHADAS PELOS ACS NAS ÁREAS COBERTAS PELA SF. BRASIL, ,0 80,0 70,0 60,0 % 82,6 73,7 52,4 84,3 76,1 55,6 86,2 79,8 59,9 89,0 83,4 64,6 90,7 85,7 68,2 50,0 40, (2.318 Mun) 2000 (3.268 Mun) 2001 (3.865 Mun) 2002 (4.493 Mun) 2003 (4.780 Mun) pré-natal na unidade pré-natal no 1º trimestre vacina em dia Font e: Si st ema de I nf or mação da At enção Bási ca - SI AB Sistema de Informação da Atenção Básica 41

42 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL* NAS ÁREAS COBERTAS POR ESF. BRASIL, ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 - p/ 1000NV 5,0 40,8 27,2 8,0 36,1 6,1 33,0 5,5 5,1 3,3 4,0 3, (2.317 Mun) 2000 (3.270 mun) 2001 (3.364 Mun) 2002 (4.496 Mun) 2003 (4.781 Mun) 31,3 29,5 25,2 23,9 23,6 22,9 5,1 4,4 3,5 TMI TMI por diarréia TMI por IRA TMIpor outras causas Font e: Si st ema de I nf or mação da At enção Bási ca - SI AB - Base l i mpa * Dados r ef er i dos. Sistema de Informação da Atenção Básica 42

43 IMPACTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ação (aumento em %) 10% de cobertura da Saúde da Família 10% de abastecimento de água 10% de leitos hospitalares Resultado em TMI (redução em %) 4,6 3,0 1,4 MACINKO et al.,

44 REFERÊNCIAS ANDRADE, L.O.M. et al. Atenção Primária à Saúde e Estratégia Saúde da Família. In: CAMPOS, G.W.S. et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, BRASIL. Ministério da Saúde. Painel de Indicadores do SUS. Disponível em: Acesso em 19 jan BRASIL. Ministério da Saúde. Temático Saúde da Família. Brasília: OPAS, BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção Básica e Saúde da Família Disponível em: Acesso em 20 jan BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM 648/2006. Disponível em: Acesso em 14 jan

45 REFERÊNCIAS GIOVANELLA, L.; MENDONÇA, M.M.M. Atenção Primária à Saúde. In: GIOVANELLA, L. org. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: ABRASCO/FIOCRUZ, MACINKO, J; GUANAIS, F.C.; SOUZA, M.F.M. Evaluation of the Impact of the Family Health Program on Infant Mortality in Brazil, J. Epidemiol, jan, MENDES, E.V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Renovação da Atenção Primária em Saúde nas Américas Disponível em Acesso em 20 jan PAIM. J. S. Modelos de Atenção à Saúde. In: GIOVANELLA, Lígia org. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: ABRASCO/FIOCRUZ, STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília : UNESCO, Ministério da Saúde,

46 Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Pessoa 46

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