ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE
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- Luciano Alvarenga
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1 ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas Parte 22 Profª. Tatiane da Silva Campos
2 PORTARIA Nº 648, DE 28 DE MARÇO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde (SAS/MS) = publicará manuais e guias com detalhamento operacional e orientações específicas desta Política.
3 Atenção Básica = conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Práticas gerenciais e sanitárias; participativas; populações de territórios bem delimitados; tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade. Princípios: universalidade, acessibilidade e coordenação do cuidado, vínculo e continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social.
4 Atenção Básica Saúde da Família = estratégia prioritária para organização de acordo com os preceitos do SUS. Operacionalização eliminação da hanseníase; controle da tuberculose; controle da hipertensão arterial; controle do diabetes mellitus; eliminação da desnutrição infantil; saúde da criança; saúde da mulher; saúde do idoso; saúde bucal e promoção da saúde. Outras áreas definidas regionalmente = prioridades e pactuações definidas CIBs.
5 RESPONSABILIDADES municípios = cumprimento dos princípios da Atenção Básica, organização e execução das ações em seu território. Todas esferas do governo tem suas responsabilidades. Exemplo... PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES ATENÇÃO BÁSICA Atribuições específicas dos profissionais = constar de normatização do município, de acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e as prioridades nacionais e estaduais pactuadas.
6 INFRA-ESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS Unidade Básica de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da Família equipe multiprofissional: médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, entre outros; consultório médico, consultório odontológico e consultório de enfermagem; área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários;
7 implantação das Equipes de Saúde da Família: I - existência de equipe multiprofissional responsável por, no máximo, habitantes, sendo a média recomendada de habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde; II - número de ACS suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família;
8 PORTARIA Nº DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Revogada pela PRT GM/MS nº de Institui a Atenção Domiciliar no âmbito do SUS. - Responsabilidade: Equipes Multiprofissionais Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais Apoio (EMAP); - Atenção Domiciliar = conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde;
9 -cuidador = pessoa com ou sem vínculo familiar, capacitada para auxiliar o paciente em suas necessidades e atividades da vida cotidiana; Art. 4º A Atenção Domiciliar é um dos componentes da Rede de Atenção às Urgências. - EMAD deverá atender a uma população de 100 (cem) mil habitantes, com base no local de residência do usuário; pode estar alocada em hospital, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Básicas de Saúde (UBS).
10 Modalidades de Atenção Domiciliar Art. 12. AD1 = usuários que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde; responsabilidade Saúde da Família; visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por mês.
11 Art. 16. AD2 = usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção; é indispensável à presença de um cuidador identificado; responsabilidade EMAD (mínimo uma vez por semana) e EMAP (quando solicitado). Ex: curativos complexos; monitoramento frequente de sinais vitais; traqueostomia; sondas e ostomias; pós-operatório; recém-nascidos de baixo peso; medicação endovenosa ou subcutânea; ou fisioterapia semanal.
12 Art. 20. AD3 = usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde; é indispensável à presença de um cuidador identificado; responsabilidade EMAD (mínimo uma vez por semana) e EMAP (quando solicitado). Ex: oxigenoterapia e Suporte Ventilatório não invasivo (CPAP, BIPAP); diálise peritoneal; e paracentese.
13 EMAD poderá prestar assistência, simultaneamente, a pacientes inseridos nas modalidades AD2 e 3 composição mínima: I - 2 médicos 20h/semanais ou 1 médico 40h/semanais; II - 2 enfermeiros 20h/semanais ou 1 enfermeiro 40 h/semanais; III 1 fisioterapeuta 30h/semana ou 1 assistente social 30h/semana; e IV 4 auxiliares/técnicos de enfermagem 40 h/semana. FINANCIAMENTO ATENÇÃO DOMICILIAR = Ministério Saúde
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