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1 Riscos associados ao uso de fármacos e/ou exposição a substâncias tóxicas: implicações de doenças hepá=cas e renais e enfoque em crianças, gestantes, lactantes e idosos Farmacologia aplicada à Enfermagem Prof. José Eduardo da Silva Santos 1ª PERGUNTA: Qual o objeevo do uso de substâncias químicas biologicamente aevas em seres humanos? 2ª PERGUNTA: Todas as substâncias químicas uelizadas intencionalmente por seres humanos, efeevamente geram efeitos terapêuecos? 1

2 Efeitos desejados e indesejados aparecem em todas as populações Fonte: The Pharmacological Basis of TherapeuEcs, 10th ed. Ranking de intoxicações em todas as populações? 2

3 Ranking de intoxicações em todas as populações Fonte: The Pharmacological Basis of TherapeuEcs, 10th ed. Ranking de mortes por intoxicações Fonte: The Pharmacological Basis of TherapeuEcs, 10th ed. 3

4 Por que são grupos especiais? Todos expostos a diversas doenças e potenciais usuários de um ou mais fármacos... Ex.: Gestantes: diabetes, hipertensão (eclâmpsia), insuficiência cardíaca, depressão e demais problemas comuns a adultos, homens e mulheres Lactante: depressão pós parto, doenças comuns a outros adultos Crianças: grande número de infecções (febre ocorre em média 3 6 vezes no primeiro ano de vida) Idosos: doenças crônicas ou relacionadas à idade 4

5 Capacidade de biotransformação ao longo da vida... Fonte: Brunton et al., Manual of Pharmacology and TherapeuEcs, Administração da droga Desintegração do comprimido Oral Liberação da DROGA ABSORÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO EXCREÇÃO SAÍDA DO VASO EM DIREÇÃO AOS TECIDOS DISTRIBUIÇÃO 5

6 Importância da biotransformação Droga lipollica B I O T R A N S F O R M A Ç Ã O Droga hidrollica Excreção renal dilcil Fonte da Figura: Adaptado de Lüllmann et al., 1993 Excreção renal ocorre Qualquer doença hepá=ca altera a disponibilidade de fármacos Muitos moevos envolvidos desde um efeito imediato e de curta duração (interação medicamentosa) até no dano hepáeco, como mostrado na cirrose 6

7 Mesmo na cirrose a biotransformação pode ser aumentada ou reduzida e existem muitas variações individuais Oxidação, redução ou hidrólise Droga Fase I Fases da biotransformação Algumas drogas entram direto na biotransformação de fase II Conjugação Fase II Produtos de Conjugação Usualmente são produtos inativos Rev. 03/2010 7

8 Oxidação, redução, hidrólise... Enzimas da Fase I 1000 conhecidas Outras 50 em humanos 17 famílias Família isoforma Sub-família Fonte da Figura: Adaptado de Goodman Gilman, 2003 Epóxido hidroxilases Dihidropirimidina hidroxilases CYP1 CYP2 CYP3 Principais Rev. 03/2010 A classificação de Child permite extrapolar entre sinais/sintomas associados à disfunção hepá=ca e alteração na biotransformação 8

9 A classificação de Child permite extrapolar entre sinais/sintomas associados à disfunção hepá=ca e alteração na biotransformação Com a disfunção hepá=ca, doses precisam ser reduzidas 9

10 Indução versus inibição enzimá=ca O número de enzimas aumenta Exposição de enzimas a um fármaco X O número/aevidade das enzimas reduz Hidrollica Inalterada Metabólitos Absorvida Hidrollica Distribuída Biotransformada Excretada Excreção 10

11 Qualquer disfunção renal altera a disponibilidade de fármacos Muitos moevos envolvidos Eliminação é reduzida ou pode ser aumentada (redução de albumina plasmáeca) Conceitos básicos da farmacocinéeca... ½ vida plasmáeca Distribuição tempo necessário para que a concentração da droga no plasma decaia pela metade Concentração do fármaco no sangue (µg/ml) Biotransformação Excreção Fonte da Figura: Adaptado de Smith and Reynard., 1995 Tempo (horas) Rev. 03/

12 Por que são grupos especiais? Gestantes/lactantes Doenças em geral Doenças xpicas da gravidez (diabetes, pré eclampsia) Feto exposto a maioria dos fármacos ingeridos Feto exposto ao álcool, nicoena e drogas de abuso Síndrome alcoólica fetal cabeça pequena orelhas com má formação olhos pequenos/menor abertura lábios e dentes pequenos hérnia umbilical ou diafragmáeca dedo extra nas mãos, palma maior unhas pouco desenvolvidas excesso de cabelos desenvolvimento cerebral incompleto irritabilidade na infância e hiper aevidade pouca coordenação motora movimento limitado em dedos e ombros Efeitos teratogênicos 12

13 Drogas com só devem ser uelizada em gestantes considerando se o risco benelcio Drogas com teratogenicidade conhecida inibidores da enzima conversora da angiotensina II (ane hipertensivo) antagonistas da isotreenoina (contra acne) álcool/cocaína altas doses de vitamina A líeo (tratamento da depressão bipolar) anebióecos (tetraciclicas, aminoglicosídeos) vários aneneoplásicos alguns aneinflamatórios warfarin (ane coagulante) dieeleselbestrol (hormônio feminino, usado no passado como aneconcepcional) Fármaco seguro lançado em 1957 como sedaevo e ane eméeco Hoje uelizada na hanseníase, outros usos em estudo 13

14 Por que são grupos especiais? Lactantes Desenvolvimento da criança conenua no pós útero Em especial, o Sist. Nervoso Central desenvolve se muito Muitos fármacos/drogas são excretados pelo leite materno Nessa fase a capacidade de biotransformação é baixa Em geral, fármacos proibidos na gestação são proibidos ou contra indicados para a lactante Papel fundamental da enfermagem na orientação Por que são grupos especiais? Crianças 14

15 Crianças possuem menor massa corporal Órgãos vitais são mais expostos Ajuste de dosagem precisa ser rigoroso Orientação sobre dosagens e uso de medidores é fundamental Doses um pouco superiores ao indicado podem causar EFEITOS TÓXICOS 15

16 Ranking de intoxicações em todas as populações Fármacos de venda livre em pragcamente todos os países 16

17 Medicamentos para tosse podem conter dextrometorfano antagonista NMDA, age no sistema nervoso central usado para subsetuir a codeína (opióide/narcóeco) contra a tosse em excesso, pode causar: rubor facial pele seca e prurido visão borrada fala truncada (como na embriaguez) dor de cabeça letargia confusão mental incapacidade de raciocínio (ex. contar os próprios dedos) perda da coordenação motora sensação dissociaeva ( fora do corpo ) convulsões alucinações perda de consciência morte Ranking de intoxicações em todas as populações Fármacos de venda livre em pragcamente todos os países 17

18 Paracetamol: riscos da super dosagem primeiras horas: sem sintomas, ou poucos se a dosagem foi realmente muito alta; depois de 24 h: náuseas, vômitos. Mau funcionamento hepáeco; 3 a 5 dias: vômitos conenuam; lgado quase não funciona; 5 dias: recuperação ou morte por lesão hepáeca fatal o Risco maior em crianças; o Mesmo assim, fármaco mais seguro contra a febre; o Deve ser alternado com outros ane térmicos; o Dipirona não é usada em vários países o Ibuprofeno é uma opção de subsetuição (geralmente não indicada por pediatras brasileiros) AAS e a síndrome de Reye (Fonte: monografia/bula do medicamento) vômito persistente; letargia e sono; em bebês diarréia e taquipnéia; comportamento irracional; confusão mental; convulsões; baixa ou perda de consciência; Doce, colorido e também causa sono... 18

19 Uso de medicamentos por crianças e adolescentes na Inglaterra, Itália e Austrália Fonte: Por que são grupos especiais? Idosos 19

20 Alterações farmacociné=cas no idoso # absorção Diminuição da saliva; Redução do tempo de esvaziamento gástrico; Aumento do ph gástrico; Redução da moelidade intesenal; Redução da circulação esplênica. # distribuição Redução da massa corpórea, aumento de gordura; Menor fluxo sanguíneo para rins e lgado x maior fluxo para coração e cérebro; Redução na albumina plasmáeca. # biotransformação e excreção Diminuição no tamanho dos rins e lgado Redução no fluxo a esses órgãos Redução na capacidade metabólica Redução na função renal Adaptado de: Sally Roach, Introductory clinical pharmacology, 7 ed,

21 Aspectos essenciais no acompanhamento farmacológico em idosos alto consumo de medicamentos (tanto em número como em quanedade; polifarmácia); auto medicação mais frequente nessa faixa etária; adesão a terapia também pode ser um fator importante; há menor capacidade do organismo em absorver, distribuir e eliminar fármacos; ocorrem efeitos adversos e toxicidade mais frequentemente do que no adulto; esema se que cerca de 20% das internações de idosos envolvam reações adversas Por que são grupos especiais? Pensem nos cuidados de enfermagem associados à farmacoterapia nessas populações! 21

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