Tendências de gastos até 2025

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1 1Minutos Infraestrutura Infraestrutura e grandes projetos Tendências de gastos até 225 Destaques Na América Latina, a previsão é de que os gastos no setor de extração ultrapassem US$ 14 bilhões em 225. No Brasil, como o custo de extração do petróleo no pré-sal é bastante alto, prevê-se um gasto de mais de US$ 4 bilhões em capital fixo no setor de petróleo e gás entre 213 e 225. O aumento da prosperidade deve impulsionar a aquisição de carros na América Latina, levando a uma taxa média de crescimento anual de aproximadamente 7% nos gastos com rodovias. No Brasil, essas despesas devem mais do que dobrar de pouco menos de US$ 15 bilhões, em 21, para US$ 38 bilhões em 225. À medida que a economia brasileira amadurece, o investimento em ativos não relacionados à infraestrutura, como propriedades residenciais/comerciais, ganhará importância. O setor de infraestrutura e grandes projetos no mundo prevê um crescimento significativo dos investimentos ao longo da próxima década. Essa análise se baseia em estudos feitos pela Oxford Economics com 49 países responsáveis por 9% da produção econômica mundial. Na América Latina, os gastos devem aumentar progressivamente em dez anos, chegando a cerca de US$ 557 bilhões anuais em 225. Transporte e extração estão entre os principais setores para elevação dos gastos na região. Em relação à infraestrutura social, a previsão é que o envelhecimento populacional em toda a região leve a uma participação crescente das despesas com infraestrutura de assistência à saúde. Os gastos com serviços públicos também devem crescer, mas a uma taxa relativamente menor. No Brasil, o crescimento previsto é de 6% ao ano, em média, na próxima década. Em 225, os gastos devem atingir pouco mais de US$ 3 bilhões por ano um crescimento mais modesto que o das outras principais economias emergentes, graças a juros mais altos, finanças públicas restritas e um crescimento econômico mais lento que o da Ásia, em especial. Janeiro 215 O país vive um momento de revisão de expectativas. Projeções baseadas em um desempenho econômico positivo mais acentuado dão lugar a perspectivas de desempenho mais modesto para 215. Continuamos otimistas em relação à economia brasileira no longo prazo, mas aconselhamos precaução na análise da contribuição de investimentos realizados no curto prazo. Impulsionado pela força da demanda global por commodities no longo prazo, bem como por oportunidades em novos campos de petróleo offshore, as indústrias extrativas deverão responder por uma parte significativa do crescimento dos gastos com infraestrutura no Brasil. O transporte provavelmente será outro setor chave de infraestrutura para o país, responsável por cerca de US$ 6 bilhões por ano em 225. As infraestruturas social e de serviços públicos provavelmente se expandirão em ritmo mais lento ao longo da próxima década, mas devem crescer entre 3% e 5% na média. DC - Informação Pública 1

2 Instantâneo Os gastos com infraestrutura no Brasil devem crescer 6% ao ano em média ao longo da próxima década, atingindo pouco mais de US$ 3 bilhões por ano em 225. Na América Latina, o aumento deve ser progressivo, chegando a cerca de US$ 557 bilhões anuais em 225. O Brasil dominou a América Latina em Percentual do gasto regional, % 6.8% 1.8% 3.4% 52.7% Brasil México Argentina Chile Colômbia Peru Gastos com infraestrutura no contexto global 45% 4% 35% Gastos com infraestrutura no contexto Brasil 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 3% Gastos com infraestrutura como % do investimento fixo total, esquerda Gastos com infraestrutura como % do PIB, direita % % 7.5% 7.% 6.5% 6.% 5.5% 5.% 4.5% 4.% 3.5% 3.% 2.5% 2.% 1.5% 1.%.5%.% Os mercados emergentes devem impulsionar os gastos com a infraestrutura de transportes Gastos com a indústria de transformação nos mercados emergentes devem ultrapassar os do Ocidente Gastos com infraestrutura social dependerão de mudanças demográficas Gastos com infraestrutura de serviços públicos devem crescer globalmente Alguns mercados emergentes e maduros devem elevar os gastos com extração 21.1% Gasto com infraestrutura como % da América do Sul, esquerda Gasto com infraestrutura como % do mundo, direita Gastos em infraestrutura por setor ampliado no Brasil e provavelmente continuará a dominar em 225 Percentual do gasto regional total, % Argentina 5.5% Brasil Chile 2.5% Colômbia México Peru 54.5% 11.1% Brasil x outros BRICs Gasto total com infraestrutura por ano, US$ bi ,5 3, 2,5 2, 1,5 1, Extração Indústria de transformação Serviços públicos, Transporte inclusive geração de Social energia e telecomunicações % Rússia Índia China (direita) Brasil DC - Informação Pública 2

3 Extração Até 225, todo o setor de extração impulsionado tanto pela indústria de petróleo e gás como pelas outras indústrias deverá crescer a uma taxa anual de 5%. O Brasil provavelmente deve aumentar em 3% seu volume de produção com a entrada em operação dos campos do pré-sal. No país, a expectativa é que o setor de petróleo e gás e outras indústrias de extração contribuam para o crescimento em proporções mais ou menos iguais, passando de US$ 22 bilhões por ano, em 26, para mais de US$ 94 bilhões, em 225. O crescimento previsto da produção de petróleo e gás em alguns países desenvolvidos (especialmente nos EUA e no Canadá) e o aumento na produção e no consumo de petróleo e gás e de commodities não relacionadas a petróleo e gás nos mercados emergentes sugerem que os gastos com infraestrutura no setor de extração aumentarão em muitas regiões do mundo. Essas tendências devem impulsionar as empresas a globalizar ainda mais seus portfólios com a busca de oportunidades longe de seus mercados domésticos. A seletividade dos projetos, a gestão do portfólio e a mitigação de riscos se tornarão cada vez mais críticas. Investimento em infraestrutura de extração no Brasil Petróleo e gás Outras indústrias extrativas Novas reservas nos EUA, no Canadá e no Brasil aumentarão a participação desses países na produção global de petróleo Percentual do total global 12% 11% 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % EUA Rússia China 214 Arábia Saudita Brasil Canadá DC - Informação Pública 3

4 Indústria de transformação O setor de transformação refino de petróleo, produtos químicos e metais (como aço e alumínio) é essencial para apoiar um desenvolvimento econômico mais amplo e deve crescer a uma taxa anual de 8% no mundo entre hoje e 225. Até lá, espera-se que a indústria de transformação responda por 21,3% do gasto global com infraestrutura, contra 18,8% em 212. Em especial, a crescente prosperidade dos mercados emergentes deve impulsionar o financiamento de infraestrutura para setores voltados ao consumidor, inclusive desenvolvendo a infraestrutura necessária para os processos de fabricação que fornecem matérias-primas para bens de consumo. Na Europa Ocidental, no entanto, os investimentos de capital na indústria pesada devem crescer muito lentamente enquanto os mercados emergentes continuarem a oferecer vantagens em termos de custo. Investimento em infraestrutura na indústria de transformação no Brasil Combustíveis Metais básicos Produtos químicos Indústria de transformação em declínio na Europa Ocidental Percentual do VAB nominal correspondente à fabricação de combustíveis, químicos e metais 2.3% 2.2% 2.1% 2.% 1.9% 1.8% 1.7% No Brasil. a indústria química, o refino de combustível e a produção de metais básicos devem crescer a uma taxa comparável à dos setores extrativos, ou seja, cerca de 7% ao ano. DC - Informação Pública 4

5 Infraestrutura social No curto prazo, os gastos com infraestrutura social devem sofrer uma queda abrupta em algumas economias avançadas porque as medidas de austeridade reduzirão as despesas dos governos. No longo prazo, porém, a participação da infraestrutura social no mercado global deverá crescer, à medida que os governos de países emergentes e avançados aumentarem seus gastos. A demografia desempenhará um papel importante na alocação de gastos de infraestrutura social, pois as populações jovens precisarão de mais escolas, e os países que estão envelhecendo destinarão mais recursos à assistência médica. Investimento em infraestrutura social no Brasil Saúde Educação Mudança demográfica no Brasil Proporção da população 3% 25% 2% 15% 1% 5% % População com < 14 anos População com +65 anos No Brasil, a infraestrutura social provavelmente se expandirá em ritmo mais lento ao longo da próxima década, mas deve crescer entre 3% e 5% na média. Com o envelhecimento acentuado da população brasileira, a assistência à saúde deverá dominar cada vez mais o investimento. DC - Informação Pública 5

6 Transporte O transporte, que responde por aproximadamente 22% dos gastos globais com infraestrutura, deve crescer a uma taxa anual de cerca de 6% no mundo ao longo da próxima década. Como a infraestrutura de transporte está fortemente vinculada às finanças do governo, provavelmente haverá um crescimento mais lento em muitos países desenvolvidos que precisam resolver problemas de dívida pública e déficits orçamentários. As nações ocidentais podem recorrer cada vez mais a parcerias público-privadas para executar grandes projetos de transporte, mas tais acordos não são opções sem custo, pois aumentam as obrigações futuras do governo. Nos mercados emergentes, onde as finanças governamentais são mais saudáveis e a expansão econômica significa mais gastos do consumidor, espera-se um crescimento substancial em gastos com transportes. No Brasil, o transporte interno de superfície provavelmente responderá pela maior parte dos investimentos. Em 225, os gastos com rodovias devem chegar a US$ 38 bilhões; em ferrovias, US$ 17 bilhões; em portos, aproximadamente US$ 4,4 bilhões. Investimento em infraestrutura de transporte no Brasil Aeroportos Ferrovias Portos Estradas Aumento no gasto com infraestrutura de transporte na América Latina até 225 US$ bi, preços correntes Aéreo Marítimo Ferroviário Rodoviário DC - Informação Pública 6

7 Serviços públicos Os gastos com infraestrutura de serviços públicos devem ser consideráveis em países que precisam atualizar serviços deficientes de energia, água e saneamento e em economias que estão se urbanizando rapidamente, como China, Índia, Filipinas, Indonésia, Gana e Nigéria. Mas mesmo nas nações desenvolvidas da Europa, os gastos com serviços públicos provavelmente serão maiores ao longo da próxima década porque eles dependem menos do financiamento governamental e são menos afetados por medidas de austeridade da região. A maior taxa de crescimento nos gastos com serviços públicos está prevista para a África Subsaariana ela deve alcançar um índice anual de 1,4% até 225. Na América Latina, os investimentos também devem crescer, mas a uma taxa relativamente menor. No Brasil, a expansão provavelmente se dará num ritmo mais lento na próxima década, mas a infraestrutura de serviços públicos deve crescer entre 3% e 5% na média. Investimentos em infraestrutura de serviços públicos no Brasil Distribuição de gás Eletricidade (transmissão e distribuição) Abastecimento de água e saneamento Rápido crescimento do investimento em serviços públicos na África Subsaariana em 225 US$ bi Geração de energia Telecomunicações Gás Água Transmissão e distribuição de eletricidade DC - Informação Pública 7

8 Para obter mais informações, entre em contato com: Carlos Biedermann Sócio e líder de Infraestrutura e Grande Projetos carlos.biedermann@br.pwc.com [55] André Marinho Sócio andré.marinho@br.pwc.com [55] (11) Marcio Lutterbach Sócio marcio.lutterbach@br.pwc.com [55] (11) Compartilhe conosco o que você acha da série 1Minutos e quais temas gostaria de conhecer melhor. Acesse: PwC youtube.com/pwc PwC Brasil 215 PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda. Todos os direitos reservados. Neste documento, PwC refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda., a qual é uma firma membro do network da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma membro constitui-se em uma pessoa jurídica totalmente separada e independente. O termo PwC refere-se à rede (network) de firmas membro da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL) ou, conforme o contexto determina, a cada uma das firmas membro participantes da rede da PwC. Cada firma membro da rede constitui uma pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da PwCIL nem de qualquer outra firma membro. A PwCIL não presta serviços a clientes. A PwCIL não é responsável ou se obriga pelos atos ou omissões de qualquer de suas firmas membro, tampouco controla o julgamento profissional das referidas firmas ou pode obrigá-las de qualquer forma. Nenhuma firma membro é responsável pelos atos ou omissões de outra firma membro, nem controla o julgamento profissional de outra firma membro ou da PwCIL, nem pode obrigá-las de qualquer forma. DC - Informação Pública DC - Informação Pública 8

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