Arrecadação específica e a sustentabilidade financeira do setor de limpeza urbana
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- Eduarda Mota Melgaço
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1 Arrecadação específica e a sustentabilidade financeira do setor de limpeza urbana (DC1) Uso Interno na - Confidencial
2 Introdução 1 (DC1) (DC1) Uso Uso Interno Interno na na - - Confidencial
3 Limpeza Urbana no Brasil O que é Limpeza Urbana? O serviço de limpeza urbana é composto pelos processos de coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, considerando diversos tipos de resíduos (ex. público, doméstico, de construção civil, etc). A responsabilidade da gestão correta destes resíduos varia de acordo com o tipo de material em questão, conforme tabela ao lado: Fases do gerenciamento de resíduos sólidos no município Geração de resíduos Tipo de resíduos Domiciliar Comercial* Público Serviços de saúde Industrial* Coleta e Transporte Portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários Agrícola Entulho (construção civil)* Processos de Tratamento Disposição Final Responsabilidades Município Município Município Gerador Gerador Gerador Gerador Gerador * O município é corresponsável por pequenas quantidades. A quantidade máxima de resíduo varia de acordo com a legislação local. 3 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
4 Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Contextualização da evolução das leis relacionadas à temática Principais obrigações dos municípios Elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS para obtenção de recursos federais Disposição final ambientalmente adequada (aterros sanitários) metas para adequação ; Inclusão social; Fornecimento de informações para organização e manutenção do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR); 4 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
5 Relações entre os atores na implementação da PNRS e seus desafios 2 5 (DC1) (DC1) Uso Uso Interno Interno na na - - Confidencial
6 Relações entre os atores na implementação da PNRS e seus desafios Modelo ilustrativo 6 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
7 Cenário atual 3 7 (DC1) (DC1) Uso Uso Interno Interno na na - - Confidencial
8 Cenário atual Com o aumento da renda familiar há uma mudança no tipo de consumo. 8 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
9 Cenário atual Aumenta o consumo no Brasil......aumenta a geração de resíduos % S e i m a g i n a r m o s q u e o p e s o m é d i o 5, d o b r a s i l e i r o é d e % , 5 k g ( 2005 ), p o d e - s e d i z e r q u e c a d a c i d a d ã o g e r a e m u m a n o o e q u i v a l e n t e a 5, 7 v e z e s o s e u p r ó p r i o p e s o e m r e s í d u o s. 0 G e r a ç ã o P o p u l a ç ã o t o t a l d e b r a s i l e i r a R S U ( t / a n o ) Fonte: Cetesb/IBGE 9 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
10 Cenário Atual Metade dos resíduos sólidos gerados no Brasil não tem uma destinação adequada. Geração de RSU total e per capita nos anos de 2011 e 2012 (1kg por hab dia) Principais destinações finais nos anos de 2011 e 2012 (42% lixão) Fonte: Pesquisa Abrelpe e IBGE Fonte: Abrelpe, (DC1) Uso Interno na - Confidencial
11 Formas de arrecadação Orçamento municipal, taxa e tarifa 4 11 (DC1) (DC1) Uso Uso Interno Interno na na - - Confidencial
12 Gastos Per Capita (R$/Hab/ano) Recursos financeiros destinados ao serviço de limpeza urbana Relação dos recursos financeiros destinados para limpeza urbana (R$/hab/ano) e quantidade per capita de resíduos produzidos em um ano (kg/hab/ano) 1.200,00 800, ,00 700,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 Quantidade per capita (kg/hab/ano) Gastos per capita (R$/hab/ano) Quantidade de resíduo per capita (kg/hab/ano) 12 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
13 Recursos financeiros destinados ao serviço de limpeza urbana Recursos financeiros destinados para limpeza urbana (R$/hab/ano) 1200, ,00 800,00 600,00 Tóquio investe amplamente em sistemas inovadores, mesmo produzindo a menor quantidade de resíduos das cidades internacionais analisadas A Cidade do México possui altos custos com o SLU devido a uma estrutura inchada para a execução dos serviços, possuindo aproximadamente 4 vezes mais funcionários comparado com São Paulo. Barcelona possui um dos melhores programas de coleta seletiva, investindo pesadamente em técnicas e equipamentos inovadores Nova Iorque possui um alto custo para gestão do SLU devido a logística para disposição final do resíduo Valor médio = 480,17 400,00 200,00 Valor médio = 88,14 0,00 Tóquio Cidade do México Barcelona Roma Paris Nova Iorque Londres Buenos Aires Brasília-DF Salvador Rio de Janeiro Goiânia São Paulo Belo Horizonte 13 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
14 Formas de arrecadação As formas de arrecadação comumente utilizadas pelo setor Taxa Aplicáveis para serviços disponibilizados e, não necessariamente utilizados. Deve ser cobrada apenas pelo poder concedente, sendo utilizada para atividade fim a qual foi requerida. Tarifa Preço público cobrado diretamente pelo concessionário Risco da inadimplência recai sobre o concessionário Limitações jurídicas a sua cobrança: Dois tributos não podem ter a mesma base de cálculo O serviço público deve ser específico e divisível Limitações jurídicas da cobrança: Aplicáveis para serviços efetivamente utilizados Orçamento municipal Parte do orçamento municipal destinado a limpeza urbana para cobrir o custo do serviço em sua totalidade ou de forma a complementar à taxa 14 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
15 Orçamento municipal Percentual do orçamento municipal destinado à limpeza urbana Cidades Brasília - DF Salvador Rio de Janeiro Goiânia São Paulo Belo Horizonte 4,7% 12,5% 6,8% 7,8% 5,3% 6,0% Segundo estudo do IBAM, a limpeza urbana consome em média de 7 a 15% do orçamento municipal das cidades brasileiras. 15 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
16 Taxa Principais indicadores comparativos entre as cidades nacionais Cidades Brasília - DF Salvador Rio de Janeiro Goiânia São Paulo Belo Horizonte Despesas correntes** Orçamento municipal destinado a limpeza urbana Relação entre arrecadação específica e despesa com SLU Orçamento gasto com empresas t erceirizadas Quantidade de lixo por habitante por ano (kg/hab/ano) Custo por habitante ano (R$/hab/ano) 4,7 % 19,8% 53,2% 605, ,45 12,5% 20,7 % 84,8% 253,31 84,99 6,8% 100,0% 31,8% 456,56 81,1 8 7,8% 0,0% 35,6% 368,65 7 5,80 5,3% 0,0% 1 00,0% 351,41 7 3,63 6,0% 47,7 % 53,1% 349,1 3 68,04 ** Valor anual do total de despesas da administração pública municipal para a manutenção dos serviços públicos em geral, exceto despesas de capital (exemplos: investimentos em obras públicas, compra de materiais, inversões de capitais). 16 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
17 Tarifa Joinville (SC): Instituição de cobrança da tarifa/taxa do resíduo sólido Um dos primeiros municípios a aprovar um plano municipal de resíduos sólidos como parte do plano municipal de saneamento básico do município. 1% da população participou das audiências públicas que ocorreram. Estudo e a elaboração de mecanismos de cobrança do resíduo gerado pela população 1999 : criação da taxa de limpeza e conservação cobrada junto ao imposto predial e territorial urbano (IPTU) 2000: remuneração dos serviços ocorreria pela cobrança direta da Tarifa de Limpeza Urbana (TLU) 2002: foi assinado o Contrato de Concessão dos Serviços de Limpeza Urbana Nº 378/2002 com prazo até 2022, podendo ser prorrogado por 10 anos Em 2008, eram aproveitadas toneladas/ano de resíduos recicláveis e, em 2011, esse número chegou a toneladas/ano, e há oito galpões de reciclagem. 17 (DC1) Uso Interno na - Confidencial
18 Ausência de arrecadação específica, destinação inadequada (Lixões) e doenças do Aedes Estudo realizado com mais de 1700 municípios identificou a alta incidência de destinação inadequada de resíduos nos municípios que não possuem uma arrecadação específica. com arrecadação específica sem arrecadação específica Aterro* 63% 29% Lixão** 37% 71% *dos municípios que compõem o ISLU, 776 possuem aterros sanitários **dos municípios que compõem o ISLU, 952 possuem lixões Fonte: G1 da Globo data: 13/04/ (DC1) Uso Interno na - Confidencial
19 Obrigado! Carlos Rossin 2016 Todos os direitos reservados. Neste documento, CP refere-se à PricewaterhouseCoopers Contadores Públicos Ltda., a qual é uma firma membro do network da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma membro constitui-se em uma pessoa jurídica totalmente separada e independente. O termo refere-se à rede (network) de firmas membro da PricewaterhouseCoopers International Limited (IL) ou, conforme o contexto determina, a cada uma das firmas membro participantes da rede da. Cada firma membro da rede constitui uma pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da IL nem de qualquer outra firma membro. A IL não presta serviços a clientes. A IL não é responsável ou se obriga pelos atos ou omissões de qualquer de suas firmas membro, tampouco controla o julgamento profissional das referidas firmas ou pode obrigá-las de qualquer forma. Nenhuma firma membro é responsável pelos atos ou omissões de outra firma membro, nem controla o julgamento profissional de outra firma membro ou da IL, nem pode obrigá-las de qualquer forma. (DC1) Uso Interno na - Confidencial
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