YARA MARIA BAGGIO ANNIBELLI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "YARA MARIA BAGGIO ANNIBELLI"

Transcrição

1 YARA MARIA BAGGIO ANNIBELLI REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE DISFONIA PSICOGÊNICA Monografia apresentada ao CEFAC Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica para obtenção do certificado de conclusão do Curso de Especialização em Voz. CURITIBA PR 1999

2 1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: VOZ COORDENADOR: Profa. Dra Sílvia Maria Rebelo Pinho Mestre e Doutora pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina, Especialista em Voz e Coordenadora dos Cursos de Especialização em Voz do CEFAC. ORIENTADOR DE CONTEÚDO: Marta Assumpção de Andrada e Silva Mestre em Distúrbio da Comunicação pela PUC/SP em 1995; Doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; coordenadora do Setor de Voz da DERDIC-PUC/SP. ORIENTADOR METODOLÓGICO: Profa. Maria Helena M. Caetano Mestre pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina, Especialista em Audiologia e Doutoranda em Ciências na Área de Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da USP.

3 2 FICHA CATALOGRÁFICA ANNIBELLI, Yara Maria Baggio. Reflexão sobre o conceito de Disfonia Psicogênica. Curitiba PR, p. Monografia (Especialização) CEFAC Cursos de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. Descritores: afonia psicogênica / disfonia funcional / afonia funcional, disfonia de conversão / afonia de conversão. NLMC-WV500

4 3 AGRADECIMENTOS

5 4 A Sílvia M. Rebelo Pinho, pela labuta constante em prol de um fazer científico na fonoaudiologia. A Marta Assumpção de Andrada e Silva e Maria Helena M. Caetano, pela generosidade com o saber. Ao meu marido Antonio Martins Annibelli, pelo apoio e compreensão. Aos meus filhos Antonio Neto e Isabella, pelas traduções precisas. Aos meus filhos Mariana e André pelo incentivo e carinho. Aos meus pais, pelo exemplo de vida.

6 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO LITERATURA DISCUSSÃO CONCLUSÃO RESUMO SUMMARY REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...27

7 6 INTRODUÇÃO Existem vários tipos de alterações vocais, sendo que o enfoque deste trabalho é a disfonia psicogênica. Essa patologia preocupa os profissionais da área pelo alto índice de pacientes, que procuram tratamento fonoaudiológico. Na prática clínica é observada incidência em várias camadas sócio-culturais, sendo mais frequente em mulheres. Os autores relatam que não há consenso na literatura quanto à classificação da disfonia psicogênica, dentro da categoria funcional. O que se pretende com este estudo é uma revisão bibliográfica, sob a luz da Fonoaudiologia.

8 7 LITERATURA MOSES (1954) relata que a voz é a primeira expressão de um indivíduo e, que o paciente neurótico pode ser detectado só pela voz. Para o autor, a neurose é consciente ou inconscientemente manifestada na voz. Muitas vezes a expressão vocal e verbal se contradizem e quando isso acontece é a voz quem revela a verdade sobre a personalidade do falante. O autor enfatiza que os limites do desenvolvimento são flexíveis e desconhecidos e que apresentam um fluxo dinâmico através do movimento. Então, nesse sentido, a voz é um grande e apropriado meio para espelhar a fisionomia mental do indivíduo, porque sua essência é movimento e todas suas qualidades e atributos são dinâmicos. O autor comenta que a disfunção funcional, em geral é caracterizada por hiper ou hipofunção dos músculos vocais ou da combinação de ambos. E, podem aparecer em variedades de condições. Entretanto, existem desordens funcionais que não pertencem aos quadros citados, ou, se pertencem, os sintomas também mostram resistência ao tratamento de rotina. São os casos que o laringologista precisa entrar no domínio da psiquiatria ou psicoterapia. Como o estudo da psiquiatria não contém análise de vozes, o estudo de laringologia não inclue entendimentos para os problemas emocionais que afetam a voz. MURPHY (1964) afirma que tanto pessoas com excessiva intensidade de voz como com deficiência na intensidade podem ter uma motivação emocional. Estes quadros tem maior ocorrência em adultos, ocasionalmente em adolescentes e raramente em crianças. O autor relata ainda que quando uma afonia ocorre com ausência de fatores físicos, pensa-se no emocional. Em casos orgânicos, o paciente tem dificuldade em tossir, respirar, abduzir uma ou as duas pregas vocais, bem como dificuldade nas funções vitais como: comer, deglutir. Já na afonia emocional tais sintomas estão preservados. As afonias orgânicas desenvolvem-se

9 8 durante um certo período de tempo e as emocionais subitamente. Quando de origem orgânica, está geralmente associada a gripes, laringites, ou outras doenças. Outras patologias podem estar envolvidas como: paralisia de uma ou duas pregas vocais ou músculos adjacentes; irritação laríngea; efeitos de anemia, fumo ou álcool; ou ainda, como sinais de doenças cardíacas ou respiratórias.... Para o autor, as alterações sintomáticas com estruturas intactas constituem a conversão do estresse psicológico e, as disfunções sensoriais ou motoras são as chamadas conversões histéricas. O termo histeria refere-se a uma grande variedade de comportamentos psicológicos excepcionais como alucinações, sonambulismo, desagregação, etc. Conforme COHEN e colaboradores (1983) os sintomas de disfonia podem ser evidências de sérios problemas, tanto locais, na laringe, como resultado de doença sistêmica. Só se chegaria a diagnóstico específico da alteração, através de um completo exame da criança. Para os autores estas são as causas e mecanismos de alterações vocais em crianças: neurológica; anormalidades congênitas e genéticas; tumores; infecções; traumas; doenças metabólicas e endócrinas; alterações fisiológicas; psicogênicas; e iatrogênicas. Em relação à causas psicogênicas relatam que a afonia psicogênica é incomum em crianças, ocorrendo predominantemente em mulheres, todas as idades podem ser afetadas. PRATER & SWIFT (1986) afirmam que é pouco provável que só a musculatura laríngea possa estar afetada em distúrbios vocais. Portanto, as reações de conversão são exemplos de conflitos psicológicos expressos com a linguagem do corpo, onde na maioria das vezes, não existe uma patologia orgânica capaz de explicar os sintomas. Para os autores, os transtornos de conversão representam uma forma de conversão na qual o conflito psicológico se resolve usando o instrumento da fala para não falar, mas sim

10 9 como auto defesa satisfazendo, assim, as necessidades de dependência, os desejos de castigar a si mesmo por causa de sentimentos hostis ou, as necessidades de eliminar de maneira satisfatória a agressão verbal. Muitos casos de conversão de voz desenvolvem-se em combinação com uma disfonia, relacionada com uma patologia laríngea. Estes pacientes, apresentam sintomas de voz mais graves do que normalmente se esperaria em um paciente com semelhante patologia laríngea. Em relação aos fatores causais predisponentes e agravantes das disfonias infantis, BEHLAU & GONÇALVES (1988) ressaltam que é de fundamental importância a qualidade das relações entre os membros da família, não somente entre pais e filhos, mas também entre irmãos. Pois frequentemente crianças que não se sentem ouvidas, integrantes de prole numerosa ou com pais muito ocupados, tendem a ganhar seu espaço através da voz, para não passarem despercebidas. O aspecto fundamental do tratamento refere-se ao uso excessivo da voz; no entanto, não é o uso excessivo em si, mas o uso sob tensão, ansiedade e responsabilidade. As autoras assinalam que muitos casos não evoluem satisfatoriamente pela falta de reconhecimento dos fatores psicossomáticos das disfonias. Todas as tentativas de se tratar um paciente portador de disfonia infantil deveriam ser consideradas, pois um resultado positivo contribuiria para que se eliminasse uma barreira ao crescimento social e emocional da criança. Para BEHLAU & PONTES (1992) a voz humana é modificada constantemente, de acordo com a situação e o contexto da comunicação, sobretudo no que diz respeito aos nossos interlocutores. Variáveis psicológicas tem sido consideradas importantes na formação de padrões de comunicação de um indivíduo, envolvendo opções de tipo de voz, articulação, fluência da fala e linguagem. Particularmente quanto à voz, existem algumas relações básicas

11 10 entre os ajustes motores empregado, certas características da personalidade do falante e o efeito causado no ouvinte. Com a compreensão da participação dos fatores psico-emocionais nas alterações vocais, entende-se a importância da integração corpo/voz e voz/personalidade. Os autores assinalam que as variáveis psicológicas devem ser analisadas, tanto no processo diagnóstico, como na reabilitação. Os autores entendem a disfonia psicogênica como uma desordem funcional, já que o processo que levou ao aparecimento e à instalação da voz disfônica tem um simbolismo direto com a função fonação da laringe. A afonia funcional não é uma desordem comum, porém aparece na prática clínica e pode ser mal diagnosticada como um quadro orgânico. Os autores ressaltam que, na presença de sintomas vocais de conversão podem também ocorrer distúrbios orgânicos e lesões nas pregas vocais, cuja presença não afasta a possibilidade de um quadro de conversão. Normalmente, os pacientes correlacionam os quadros vocais com alterações nas vias respiratórias, tais como gripes, laringites, golpes de ar, bronquite, sinusite e, dificilmente faziam ligação com fatores emocionais. Os mesmos autores enfatizam a importância da avaliação global do paciente pois uma orientação estritamente psicológica, pode privar o paciente de um tratamento adequado e, uma orientação puramente organicista pode fixar ainda mais o distúrbio psicogênico, além de submeter o paciente a procedimentos cirúrgicos inadequados. Para os autores as alterações vocais são permeadas por fatores psicológicos como causa, co-ocorrência ou conseqüência. Porém, geralmente quando o paciente procura a fonoterapia, a causa psicológica já está inoperante. Para BOONE & McFARLANE (1994), desde a primeira infância e ao longo da duração de vida, o som das nossas vocalizações com freqüência, espelham nosso estado emocional interno.

12 11 Pelo fato da emotividade e da função vocal serem tão intimamente entrelaçadas, a terapia vocal eficaz, muitas vezes requer o tratamento da pessoa, considerando-a de maneira integral e, não apenas fixar-se na reparação dos sintomas da voz. Com relação à pacientes afônicos os autores relatam que eles raramente evitam expressões de comunicação; ao contrário, comunicam-se eficazmente usando expressões faciais, mãos e fala sussurrada altamente inteligível. O que lhes falta na comunicação é a voz. Tais pacientes podem obter alguns ganhos temporários que reforcem sua perda de voz. O início da afonia funcional é, às vezes, relacionado ao paciente ter experimentado alguma patologia laríngea ou outra doença. O termo disfonia funcional está confinado às disfonias nas quais o problema persiste independentemente de qualquer tipo de patologia observada em exames laringológicos. BEHLAU & PONTES (1995) relatam que é fácil a comprovação da influência de emoções em nossa voz, embora o processo seja bastante complexo, e que as relações entre esses processos e a voz ainda não estão bem esclarecidas. Os autores ressaltam a comparação entre a pobreza dos achados do exame otorrinolaringológico e a riqueza de todos os dados de anamnese e da avaliação fonoaudiológica dos pacientes com disfonia funcional. É muito freqüente o paciente possuir um laudo normal, na avaliação otorrinolaringológica de rotina, por não implicar em fonação normal ou comportamento vocal adequado. Por sua vez a avaliação fonoaudiológica expressa alterações até mesmo nos parâmetros vocais de mais fácil avaliação, como os tempos máximos de fonação e a relação s/z. A queixa do paciente envolve inúmeros dados de alterações vocais, tais como: mudança no tom, fadiga com uso contínuo, quebras de som e de tom, flutuações na qualidade vocal, além de inúmeras e variadas sensações proprioceptivas.

13 12 Os autores salientam a importância da intervenção fonoaudiológica nas disfonias funcionais por ser extremamente eficaz e de caráter preventivo a uma instalação de lesões orgânicas secundárias tais como: nódulos, pólipos e edemas. Para BRANDI (1995) a voz é a expressão do momento emocional da personalidde. O ser como um todo participa da formação da voz. E, quando uma voz está doente nem sempre é a laringe, ou só a laringe que está afetada. Outros distúrbios fisiológicos, malformações congênitas, infecções, afecções de toda ordem, inclusive provocadas por agentes físicos ou químicos, podem estar contribuindo para o mal. Pois convém lembrar, que os estímulos tálamo-diencefálicos são responsáveis pelas inflexões afetivas da nossa fala. E que, as sensações desagradáveis se relacionam com o sistema simpático e as agradáveis se relacionam com o parassimpático. Para a autora o indivíduo privado de voz é duplamente deficiente pois está intelectualmente e emocionalmente amputado. A voz é muito mais rica de elementos comunicativos que a palavra propriamente dita. A autora nos relata que quando uma voz se apresenta doente, é todo um ser humano que está em cogitação. Um indivíduo cuja voz se deteriora é um indivíduo emocionalmente afetado, quer o distúrbio vocal seja a causa ou a conseqüência de seu estado psicológico. O indivíduo cuja voz se deteriora é alguém que dramaticamente procura reencontrar sua própria afirmação. A autora assinala que quanto mais progride o estudo da psicologia do homem, mais aparece a importância dos problemas da voz e da fala. E que uma das características marcantes da personalidade humana seria o fato de poder estruturar-se e reestruturar-se continuamente. A terapia vocal é uma verdadeira psicoterapia, pois assim como a voz se altera conforme o comportamento, este se modifica com as mudanças na voz.

14 13 A voz é o primeiro elemento da profilaxia da doença mental, pois evita a volta excessiva para o mundo interior, para alienação da realidade. Em relação à disfonia psicogênica FEIJÓ & KRIMBERG (1996) ressaltam a importância de adequação do tratamento às necessidades do paciente, sem esquecer que as exigências são diferentes de acordo com cada realidade apresentada. O enfoque interdisciplinar deve ser visto com seriedade pelos profissionais envolvidos no diagnóstico e/ou processo terapêutico. Também consideram que os profissionais envolvidos nesta realidade devem encarar com seriedade e respeito os pacientes, visto que não são apenas os distúrbios orgânicos ou orgânicos-funcionais que impossibilitam o processo de comunicação humana. Para COLTON & CASPER (1996) a voz age como um espelho do eu interior das pessoas. A voz serve como uma válvula de escape emocional. O riso e o choro são ambos liberadores de emoção e frequentemente servem a importantes funções catárticas. Gritos de júbilo e berros de ódio ou medo transmitem sentidos que são facilmente reconhecidos. A voz pode revelar o estado físico de uma pessoa, bem como o estado físico da laringe. RIPER, EMERICK & DOMINGUES (1997) referem-se à afonia como a perda total da voz e disfonia como uma incapacidade parcial ou intermitente de fonar. No distúrbio denominado afonia histérica, a perda da voz devido ao estresse emocional, começa normalmente de forma súbita. Afirmam que muitas afonias histéricas resultam de laringite ou resfriado, sendo que a doença gera a explicação necessária para a perda da voz embora os verdadeiros motivos encontram-se no fundo de conflitos emocionais básicos. De acordo com os autores, os psicólogos clínicos classificam a afonia funcional como um distúrbio de conversão, uma neurose na qual a ansiedade é convertida em um sintoma físico: cegueira, surdez, paralisia ou

15 14 perda da voz. Apesar da ausência de anormalidade física, a pessoa realmente acredita que não consegue enxergar, ouvir, andar ou falar. Observa-se na maioria dos casos que a afonia do paciente não é um problema, mas uma solução para o problema. Os exames laringológicos constatam que não há presença de patologia laríngea ou de movimentos das pregas vocais na tentativa da fonação. Na maioria dos casos as pregas vocais são facilmente abduzidas, mas não se encontram na linha média, quando o paciente tenta produzir a fala, embora o fizesse durante tosse ou pigarro. Os autores assinalam que, muitos pacientes afônicos conseguem cantar ou cantarolar com a boca fechada sem dificuldade, e que, tais traços são indicativo que o distúrbio não tem origem orgânica. Talvez devido ao fato que pessoas estão atualmente muito mais sofisticadas em relação a seus problemas médicos, o número de casos decresceu vertiginosamente na última década. A maioria das pessoas com afonia histérica não apresentam problemas psiquiátricos graves. Sob o ponto de vista sintomatológico esse tipo de afonia deve ser visto como um mecanismo de proteção para lidar com dificuldades reais ou imaginárias.

16 15 DISCUSSÃO Ao analisar-se as pesquisas dos autores citados, procuraremos entedimento sobre as questões iniciais desse estudo. Os autores BOONE & McFARLANE (1994), COLTON & CASPER (1996), MOSES (1954), BRANDI (1995), BEHLAU & PONTES (1995), PRATER & SWIFT (1986) alertam sobre a importância das relações indivíduo-voz-emoção e voz-emoção-laringe: Sobre a relação indivíduo-voz-emoção, BOONE & McFARLANE (1994) afirmam que desde a primeira infância e ao longo da duração da vida, o som das nossas vocalizações com freqüência, espelham nosso estado emocional interno. O modo como nos sentimos afetivamente pode ser ouvido no som da voz, assim como nas mudanças dos padrões rítmicos prosódicos da vocalização. Para COLTON & CASPER (1996) a voz é um meio de expressão da emoção e age como um espelho do eu interior das pessoas. Ela é um reflexo da personalidade do indivíduo. MOSES (1954) reafirma os autores citados, ao explicar que voz é um grande e apropriado meio para espelhar a fisionomia mental do indivíduo. Para BRANDI (1995) a voz é a expressão do momento emocional da personalidade. Em seus estudos sobre a relação voz-emoção-laringe BEHLAU & PONTES (1995) relatam que é fácil a comprovação da influência de emoções em nossa voz, embora o processo de interferência seja bastante complexo; e, que as relações entre esses processos e a voz ainda não estão bem esclarecidas. BRANDI (1995) concorda com os autores, complementando que, quanto mais progride o estudo da psicologia do homem, mais aparece a importância dos problemas da voz

17 16 e da fala. O ser como um todo participa da formação da voz. Quando uma voz está doente, nem sempre é a laringe, ou só a laringe que está afetada, mas todo um ser humano que está em cogitação. As pesquisas de PRATER & SWIFT (1986) confirmam as da autora, ao afirmarem ser pouco provável só a musculatura laríngea estar afetada em distúrbios laríngeos. Para COLTON & CASPER (1996) a voz pode revelar o estado físico de uma pessoa, bem como o estado físico da laringe. BRANDI (1995) reafirma que a íntima relação entre a voz e as emoções é confirmada pela afonia súbita que se segue a certos traumas psíquicos. Essa mudez emocional já era conhecida na antigüidade, na mitologia grega, Penélope, a fiel esposa de Ulisses, perde a voz quando a avisam de que seu filho Telêmaco seria vítima de uma emboscada. BEHLAU & PONTES (1992) entendem que além das variáveis psicológicas atuarem decisivamente na formação dos padrões de comunicação de um indivíduo, podem ainda ser causa, co-ocorrência ou conseqüência de um distúrbio da comunicação. E que, é através da compreensão da participação dos fatores psico-emocionais nas alterações vocais que entende-se a importância da integração corpo-voz e voz personalidade. Concordamos com os referidos autores, entendendo ser de fundamental importância para a prática fonoaudiológica, enxergar além do indivíduo, do orgão, da patologia. Os autores, na seqüência, discorrem sobre os fatores que influenciam as afonias e disfonias psicogênicas. BEHLAU & GONÇALVES (1988) alertam que muitos casos não evoluem satisfatoriamente pela falta de reconhecimento dos fatores psicossomáticos das disfonias. RIPER, EMERICK & DOMINGUES (1997) relatam que os psicólogos clínicos classificam a afonia funcional como um distúrbio de conversão, uma neurose na qual a ansiedade é convertida em um sintoma físico cegueira, surdez, paralisia ou perda da voz.

18 17 Apesar da ausência de anormalidade física, a pessoa realmente acredita que não consegue enxergar, ouvir, andar ou falar. Observa-se na maioria dos casos que a afonia do paciente não é um problema mas uma solução para o problema, já que esse tipo de afonia deve ser vista como um mecanismo de proteção para lidar com dificuldades reais ou imaginárias. MOSES (1954) enfatiza que, ao contrário da surdez ou cegueira histérica, a afonia neurótica freqüentemente reserva um pequeno canal para expressão. O paciente é capaz de articular ou sussurrar. Mesmo em completa afonia, gestos e escritas podem contar sua história e somente em casos extremos a porta de retorno para a comunicação fecha completamente. O mesmo autor afirma que neurose pode ocorrer em órgãos normais, doentes ou que já estiveram doentes. O autor aplica o termo disposição para órgãos que são aptos para sintomas neuróticos, os quais reproduzem ou causam sintomas físicos de algumas doenças. A escolha do orgão é altamente significante e a verdadeira conversão revela muito dos profundos problemas do paciente. Entretanto, influências do meio ambiente e variações de tendências sociais tem muito a ver com o curso externo da neurose e freqüentemente determinam a escolha do órgão hospedeiro. De acordo com o autor, os processos autônomos de alguns indivíduos são mais suscetíveis para interferência cerebral do que outros. É a chamada disposição para úlcera péptica, cólica espástica, etc. PRATER & SWIFT (1986) também entendem que as reações de conversões são exemplos de conflitos psicológicos expressos com a linguagem do corpo, onde na maioria das vezes não existe uma patologia orgânica capaz de explicar os sintomas. Para os autores, os transtornos de conversão representam uma forma de conversão na qual o conflito psicológico se resolve usando o instrumento da fala para não falar, mas sim como auto defesa e assim satisfazer as necessidades de dependência, os desejos de castigar a si mesmo por causa de sentimentos hostis ou, a necessidade de eliminar de maneira satisfatória a agressão verbal.

19 18 Ainda com relação à pacientes afônicos BOONE & McFARLANE (1994) relatam que eles raramente evitam expressões de comunicação, ao contrário, comunicam-se eficazmente usando expressões faciais, mãos e fala sussurada altamente inteligível. O que lhes falta na comunicação é a voz. Tais pacientes podem obter alguns ganhos temporários que reforcem sua perda de voz. Quanto à pacientes disfônicos, MOSES (1954) ressalta que apesar do paciente apresentar típicas queixas de rouquidão, fadiga vocal, dor, tosse e outros, continua usando a voz errada, a qual dá razão para acreditar que algo mais forte que a dor e desconforto forçao a manter o uso alterado das pregas vocais. O autor afirma que existe uma distinção entre neurose do comportamento que envolve mau uso ou abuso do aparelho vocal e neurose do comportamento onde o controle do mecanismo vocal falha sozinho. O primeiro tipo de desordem refere-se a uma forma de mau hábito, como a desenvolvida após alguma doença aguda e o segundo tipo tem uma causa mecânica e parece mais próximo de doenças psicossomáticas. BEHLAU & GONÇALVES (1988) entretanto, alertam para a necessidade de modificações nos fatores ambientais, tanto a nível físico como psicológico, que induzem ao uso excessivo ou mau uso vocal. As autoras enfatizam que, muitas vezes, não é o uso vocal excessivo em si, mas o uso sob tensão, ansiedade e responsabilidade. Os autores citados concordam que, em se tratando de disfonias ou afonias psicogênicas, existem geralmente fatores de outra ordem envolvidos, com substrato emocional. Com relação a fatores emocionais ocorrerem na presença ou ausência de fatores físicos, BEHLAU & PONTES (1992) ressaltam que na presença de sintomas vocais de conversão, podem também ocorrer distúrbios orgânicos e lesões nas pregas vocais, cuja presença não afastam a possibilidade de um quadro de conversão. Os pacientes geralmente

20 19 correlacionam os quadros vocais com alterações das vias respiratórias, tais como gripes, laringites golpes de ar, bronquites, sinusites e dificilmente fazem ligações com fatores emocionais. PRATER & SWIFT (1986) também afirmam que muitos casos de conversão de voz desenrolam-se em combinação com uma disfonia, relacionada com uma patologia laríngea. Esses pacientes, apresentam sintomas de voz mais graves do que normalmente se espera em um paciente com semelhante patologia laríngea. Por exemplo, um paciente afetado com laringite branda não deveria apresentar uma voz com intensa soprosidade. Em contra partida, RIPER & EMERICK (1997) enfatizam que, nos casos de conversão não há presença de patologia laríngea ou de patologia nos movimentos das pregas vocais na tentativa de fonação. Na maioria dos casos as pregas vocais são facilmente abduzidas e não se encontram na linha média quando o paciente tenta produzir voz para a fala, embora o façam durante a tosse ou o pigarro. Os autores assinalam que muitos pacientes afônicos conseguem cantar ou cantarolar à boca fechada sem dificuldade e que, tais traços indicam que o distúrbio não tem origem orgânica. MURPHY (1964) relata que quando uma afonia ocorre na ausência de fatores físicos, pensa-se no emocional. Em casos orgânicos, o paciente tem dificuldade em tossir, respirar, abduzir uma ou as duas pregas vocais, dificuldade nas funções vitais (comer, deglutir) e as afonias desenvolvem-se em certo período de tempo, estando geralmente associadas a gripes, laringites ou, outras doenças mais sérias. Já na afonia emocional os sintomas citados nos casos orgânicos estão preservados e elas desenvolvem-se subitamente. Em ambos os casos podem ocorrer fonação intermitente. BOONE & McFARLANE (1994) afirmam que o início da afonia funcional é, as vezes, relacionado ao paciente ter experimentado alguma patologia laríngea ou outra doença.

21 20 E que, o têrmo disfonia funcional está confinado às disfonias nas quais o problema persiste independentemente de qualquer tipo de patologia observada em laringoscopia. Quando se trata hiper ou hipo função da voz, MOSES (1954) afirma que o aparelho vocal, que espelha todos processos dinâmicos, pode mostrar sinais de falta de controle ao apresentar hiper ou hipo função, ou ambos. MURPHY (1964) concorda com o autor ao relatar que pessoas com excessiva intensidade de voz ou, com deficiência na intensidade, podem ter uma motivação emocional. No primeiro caso, pode haver compensação para uma inadequação de sentimentos interiores e no segundo, observa-se que vozes fracas freqüentemente ocorrem com pessoas de estrutura depressiva. Os autores citados a seguir reconhecem a atuação do fator estresse nos distúrbios vocais. Para MURPHY (1964), as alterações sintomáticas com estruturas intactas constituem a conversão do estresse psicológico e, as disfunções sensoriais ou motoras são as chamadas conversões histéricas. BEHLAU & PONTES (1992) afirmam que nem todas disfonias tinham sua gênese em fatores psicológicos. Enfatizam o estresse emocional como um denominador comum da maior parte das desordens vocais hipercinéticas. PRATER & SWIFT (1986) relatam que geralmente os pacientes com transtornos de conversão apresentam história de estresse emocional. Com relação a incidência das alterações vocais na cultura, MOSES (1954) ressalta que com a crescente influência da voz em nossas vidas e o conseqüente aumento nas profissões com trabalhadores cuja ferramenta é a voz, a neurose está ficando mais freqüente nos órgãos do mecanismo vocal. Em contra partida RIPER, EMERICK & DOMINGUES (1997), assinalam que devido ao fato das pessoas estarem atualmente muito mais sofisticadas

22 21 em relação a seus problemas médicos, o número de casos decresceu vertiginosamente na última década. Quanto à incidência relacionada à sexo e idade, COHEN e cols. (1983) afirmam que a causa psicogênica é incomum em crianças; vista predominantemente em mulheres, todas as idades podem ser afetadas. MURPHY (1964) assinala que quadros psicogênicos tem maior ocorrência em adultos, ocasionalmente em adolescentes e raramente em crianças. PRATER & SWIFT (1986) ressaltam que 80% dos pacientes afetados de sintomas de conversão são mulheres. Para RIPER & EMERICK (1997), na maioria das vezes, os pacientes são mulheres, emocionalmente imaturas, sugestionáveis, que tem uma necessidade exacerbada de aprovação. Também, acham difícil expressar seus sentimentos, particularmente emoções negativas de forma aberta. Vários autores enfatizam a importância da avaliação global do paciente. Para MOSES (1954) o laringologista precisa tratar o paciente como um todo e não meramente como possuidor de um órgão isolado ou de um grupo de órgãos. O autor explica que devemos cobiçar o todo do fenômeno, o qual é essencial no caminho científico. O todo é a âncora firme da realidade. As partes precisam ser isoladas para análise. Porém, é um processo artificial. Sem o entendimento da relação das partes com o todo, nenhuma síntese ou criação é possível. COHEN e col. (1983), concordam com o autor ao afirmarem que sintomas de disfonia podem ser evidências de sérios problemas, tanto locais, na laringe, como resultado de doença sistêmica. E que, só se chega à um diagnóstico específico da alteração através de um completo exame, local e sistêmico. BEHLAU & PONTES (1992) reafirmam a importância da avaliação global do paciente, pois uma orientação estritamente psicológica, pode privar o paciente de um

23 22 tratamento adequado e, uma orientação puramente organicista pode fixar ainda mais o distúrbio psicogênico, além de submeter o paciente a procedimentos cirúrgicos inadequados. Os autores relatam que as variáveis psicológicas devem ser analisadas tanto no processo diagnóstico como na reabilitação. Porém, geralmente quando o paciente procura a fonoterapia, a causa psicológica já está inoperante. FEIJÓ & KRIMBERG (1996) ressaltam a importância da adequação do tratamento às necessidades do paciente, sem esquecer que as exigências são diferentes de acordo com cada realidade apresentada. O enfoque interdisciplinar deve ser visto com seriedade e respeito pelos profissionais envolvidos nessa realidade, visto que não são apenas os distúrbios orgânicos ou orgânicos-funcionais que impossibilitam o processo de comunicação humana. BOONE & McFARLANE (1994) também acreditam que os problemas funcionais da voz podem ser tratados com sucesso sintomaticamente. Na maioria dos casos, no entanto, os clínicos deveriam oferecer aos pacientes muito apoio psicológico, numa tentativa de minimizar suas ansiedades e preocupações e deveriam buscar com os pacientes as melhores vozes que eles podem produzir. Os autores enfatizam que pelo fato da emotividade e da função vocal serem tão intimamente entrelaçadas, a terapia vocal eficaz, muitas vezes, requer o tratamento da pessoa, consideradando-a de maneira integral e não fixar-se apenas na reparação dos sintomas da voz. COLTON & CASPER (1996) concordam com os autores citados, afirmando que o clínico deve entender a natureza da fisiologia alterada, levar em conta a dinâmica psicológica que pode ser funcional e então, ser capaz de selecionar uma abordagem apropriada para reabilitação. O relacionamento entre a voz e a pessoa é um componente essencial tanto no diagnóstico como no manejo. No entanto, mesmo no paciente com um distúrbio vocal

24 23 psicologicamente embasado, os desvios na maneira de produzir e de usar a voz devem ser entendidos. MOSES (1954) faz uma reflexão sobre a atuação convencional dos laringologistas ao afirmar que os mesmos ficam apreensivos ao transpassar seu campo de trabalho. O autor alerta aos profissionais que, para obterem sólidos resultados no tratamento de distúrbios funcionais, muito dos quais são de caráter neurótico, precisam tratar o todo do paciente, bem como unir todos os tratamentos: físicos e psicoterapêuticos. Ressalta que, o laringologista precisa adquirir o conhecimento que o possibilitará a fazer isso como profissional e não como amador. Pois, é menos importante a classificação da neurose do que encontrar os conflitos emocionais latentes que ajudarão ao paciente a entender seus efeitos na voz. Para o autor, os tratamentos deveriam começar onde usualmente terminam quando o paciente readquire sua voz. Treatment really should start where it usually ends where the patient regains his voice. (MOSES, 1954, p. 125). Entende-se que as reflexões do autor são pertinentes para a atuação fonoaudiológica. As pesquisas apresentadas nos direcionam para a necessidade crescente do profissional da voz, muitas vezes, rever a sua prática clínica, sem objetivar apenas a reparação dos sintomas da voz. Considerando a pessoa de maneira integral, onde emotividade e função vocal estão intimamente entrelaçadas.

25 24 CONCLUSÃO O estudo contínuo da anatomia e fisiologia do aparelho fonador, tanto na produção da voz normal como patológica, são necessários e certamente possuem seu lugar na Fonoaudiologia. Entretanto, entendemos que os profissionais da voz e o fonoaudiólogo devem ter sua atuação voltada para além da anatomia e fisiologia, para o ser humano. Um paciente afônico ou disfônico, não representa só pregas vocais em mau funcionamento. Há todo um indivíduo em desequilíbrio. Quando frente à um distúrbio de voz o fonoaudiólogo lançar seu olhar só para fatores orgânicos ou organo-funcionais, limitará sua visão e consequentemente sua atuação.

26 25 RESUMO Pesquisa referente à disfonia psicogênica onde foram revistas: as relações indivíduo voz emoção e voz emoção laringe; fatores psicossomáticos na fonação; ocorrência de fatores emocionais na ausência ou presença de fatores físicos; hiper e hipo função vocal; estresse como fator desencadeante e/ou atuante nas disfonias; incidência na cultura e incidência relacionada ao sexo e a idade; avaliação e tratamento das disfonias. No decorrer do estudo entendeu-se a voz como expressão da emoção e reflexo da personalidade.

27 26 SUMMARY Research regarding to dysphonia psychogenic where were reviewed: the relationships individual voice emotion and voice emotion larynx; psychosomatic factors in the fonação; occurrence of emotional factors in the absence or presence of physical factors; hiper and hipo vocal function; stress as factor that causes and/or acts in the dysphonia; incidente in the culture and incidence related to the sex and the age; evaluation and treatment of the dysphonias. In elapsing of the study voice is understood as expression of the emotion and reflex of the personality.

28 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEHLAU, M & GONÇALVES, M. I. Considerações sobre Disfonia Infantil. FERREIRA, L. P. - Trabalhando a Voz. São Paulo Summus, p In: BEHLAU, M. & PONTES, P. Disfonias Psicogênicas. In: FERREIRA, L. P. Um pouco de nós sobre voz. São Paulo, Pró-fono, p O processo de Desenvolvimento de uma disfonia. In: - eds Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo, Lovise, p BOONE, D. R; McFARLANE, S. C.. A voz e a terapia vocal. Trad. Sandra Costa. Artes Médicas, 5 a ed., Porto Alegre, BRANDI, E. S. M. Voz e Comunicação. In: - eds Educação da Voz Falada. 3. ed. Rio de Janeiro, ATHENEU, p COLTON, R. H.; CASPER, K J. Compreendendo os problemas de voz: uma perspectiva fisiológica ao diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre, P. 48; 89-90; Original de WILLIANS & WILKINS; Understanding Voice Problems A Physiological Perspectiva for Diagnosis anda Treatment, COHEN, S. R.; GELLER, K. A.; THOMPSON, J. W.; BIRNS, J. W. Voice Change in the Pediatric Patient. In:?Ann. Otol Rhinol Laryngol 92:1983.? Los Angeles, EUA;? Symposium on Sensorineural Hearing Loss: Mechanisms, Diagnosis and Treatment. Iowa City, EUA, de Abril de 1984?. FEIJÓ, A. V. & KRIMBERG, C. D. Disfonia Psicogênica: Revisão de aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. In: MARCHESAN, I. Q.; GOMES, I. C.; ZORZI, J. L. Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo, Lovise, p MOSES, P. The voice of neurosis. New York, EUA, Grune, p MURPHY, A. T. Functional Voice Disorders. Englewood Cliffs, Prentice, p PRATER, R. J. & SWIFT, R. W. Manual of Voice Therapy. Little Brown and Company of Boston, Tradução de PERELLÓ, J. G. Manual de terapêutica de la voz. Ediciones Científicas y Técnicas, S.A. Barcelona, Espanha, 1992 (Trad.). p. 35; 55; Van RIPER, C.; EMERICK, L.; DOMINGUES, M. A. Distúrbios de Voz. In: eds Correção da Linguagem: uma introdução à patologia da fala e à audiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, p

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho Voz Patologia da Voz Doença Profissional Locais de trabalho saudáveis O que é a voz A voz é o som produzido pela vibração das cordas vocais, na laringe, pelo

Leia mais

Boletim COMVOZ n o. 1

Boletim COMVOZ n o. 1 Boletim COMVOZ n o. 1 O COMITÊ BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE VOZ OCUPACIONAL, órgão interdisciplinar composto por membros pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), Associação Brasileira de

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado;

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; Afeta homens e mulheres na mesma proporção; Eugen Bleuler, importante

Leia mais

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011 FOZ DO IGUAÇÚ PR 30/NOV á 02/12/2011 Dr. Osni de Melo Martins Especialista em Medicina do Trabalho e Otorrinolaringologia Pós-graduado e Certificado pela AMB em Perícias Médicas Professor convidado do

Leia mais

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,

Leia mais

Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta)

Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta) Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta) Anexo 2: Fig. 2 Músculos intrínsecos da laringe. (McFarland, D. [2008].

Leia mais

DESCRIÇÃO DO PERFILVOCAL DE PROFESSORES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ

DESCRIÇÃO DO PERFILVOCAL DE PROFESSORES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ DESCRIÇÃO DO PERFILVOCAL DE PROFESSORES ASSISTIDOS POR UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ MASCARENHAS 1, Vanessa SOUZA 2, Vânia ALVES³, Jônatas LIMA- SILVA, Maria Fabiana ALMEIDA, Anna Alice Centro de Ciências

Leia mais

PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO

PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.... 3 FICHA TÉCNICA.... 3 OBJETIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM.... 3 COORDENADOR... 4 ESTRUTURA DETALHADA... 4 METODOLOGIA...

Leia mais

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Elaboração: Conselho Federal de Fonoaudiologia Assessoria Técnica: Eduardo Santana de Araujo (membro do GT do COFFITO e Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

Plano de Ensino da Disciplina

Plano de Ensino da Disciplina Plano de Ensino da Disciplina Disciplina: Voz profissional Código da disciplina: FON050 Classificação: Obrigatória (OB) Unidade / Departamento: Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia Professor

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio Roteiro- aula 2 Teoria 1. Desenvolvimento da voz: evolução da voz do neonato ao senescente 2. Psicodinâmica vocal: impacto psicológico

Leia mais

Disciplina: Atuação Fonoaudiológica nas Alterações de Linguagem Oral:

Disciplina: Atuação Fonoaudiológica nas Alterações de Linguagem Oral: 4º Período Disciplina: Atuação Fonoaudiológica nas Alterações de Linguagem Oral: CH 40 HA 2 Mecanismos de aquisição da Linguagem. A linguagem na criança em desenvolvimento. Estudos sobre aquisição da linguagem.

Leia mais

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox)

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Generous support has been provided by our Platinum Sponsors: VOZ COMUNICA ANTES DAS PALAVRAS 1 VOZ COMUNICA ANTES

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS À ALTERAÇÕES VOCAIS EM DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

INVESTIGAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS À ALTERAÇÕES VOCAIS EM DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO INVESTIGAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS À ALTERAÇÕES VOCAIS EM DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO Irlanne Cristhine da Silva dos Santos ¹; Marisa Vasconcelos Sousa ¹ ; Ivonete Maria da Conceição ¹ ; Wellington

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX RESUMO GAMA, Beatriz Soares¹ COSTA, Daniel Fonsêca Nicolau² CABRAL, Gyllyane Furtado² NUNES, Paulo Arthur do Nascimento² LOPES, Leonardo

Leia mais

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga. Contribuições das Neurociências para a Qualidade e Inclusão na Educação Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga,

Leia mais

Pediatricians knowledge on paediatric dysphonia in the Federal District, Brazil

Pediatricians knowledge on paediatric dysphonia in the Federal District, Brazil Artigo Original Conhecimento dos pediatras do Distrito Federal em relação à disfonia infantil Pediatricians knowledge on paediatric dysphonia in the Federal District, Brazil Jane Kátia Mendes Cravo Quintanilha

Leia mais

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [...

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [... QUESTÃO: 39 O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. O sistema de ressonância é considerado como o conjunto de elementos do aparelho fonador que moldam e projetam o som

Leia mais

Checklist (por referência à CIF)

Checklist (por referência à CIF) Checklist (por referência à CIF) I Perfil de Funcionalidade Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os

Leia mais

2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11

2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11 Sumário 1 Introdução, 1 2 Conceitos, 5 2.1 PSIQUIATRIA, PSICANÁLISE E PSICOLOGIA, 5 2.1.1 Psiquiatria, 5 2.1.2 Psicanálise e Psicoterapia, 6 2.1.3 Psicologia, 8 2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO,

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico Profa. Dra. Nádia Aparecida Bossa Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

Leia mais

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS Titulação: Aprimoramento e Especialização Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade Características:

Leia mais

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Josiane Mendes Ferreira Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso de Fonoaudiologia

Leia mais

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS

Leia mais

Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes?

Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes? Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes? Sávia M. Emrich Pinto Psicóloga Serviço de Radioterapia Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar

Leia mais

Vitiligo e psicossomática

Vitiligo e psicossomática Vitiligo e psicossomática Roberto Azambuja Hospital Universitário de Brasília Vitiligo é o paradigma de dermatose psicossomática. Psicossomática É uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face.

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face. ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Dores na mandíbula e na face. O que é ATM? ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto, temos duas ATM, cada

Leia mais

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO

SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO CASTRO.M.B. 1 ; MARRONI.N.M.O. 2 ; FARIA.M.C.C. 3 ; RESUMO A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, ou seja, um grupo de problemas que algumas crianças tem quando

Leia mais

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

Leia mais

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; Wégina Jordana Nascimento da; COSTA, Bianca Oliveira Ismael

Leia mais

Avaliação psicológica do doente com dor

Avaliação psicológica do doente com dor Avaliação psicológica do doente com dor THIAGO ROBLES JUHAS Psicólogo do Hospital das Clínicas (ICHCFMUSP). Especialista em Neuropsicologia. Especialista em Psicologia Hospitalar. Psicologia Estados e

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.

Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra. Transtornos Mentais no Trabalho Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR 20879. Psiquiatra. carlosamloyola@icloud.com No período Medieval - caráter de Possuído. O tratamento: pregações, exorcismo, santificação

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 2ª aula Diferenciação

Leia mais

A voz do Professor professor VOZ Araraquara (SP) São Bernardo do Campo (SP) Botucatu (SP) Rio de Janeiro (UFRJ) Curitiba (PUC-PR): Dourados

A voz do Professor professor VOZ Araraquara (SP) São Bernardo do Campo (SP) Botucatu (SP) Rio de Janeiro (UFRJ) Curitiba (PUC-PR): Dourados A voz do Professor Todos possuem um instrumento com o qual exerce o seu trabalho. Tomemos por exemplo o pintor, que necessita de pincel, tinta e tela para realizar seu trabalho. O artista plástico necessita

Leia mais

O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO APRESENTA. Dificuldades nas relações sociais e emocionais.

O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO APRESENTA. Dificuldades nas relações sociais e emocionais. O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO APRESENTA AUTISMO? O QUE É O TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)? Indivíduos com transtorno do espectro do autismo muitas vezes apresentam: Meninos em idade escolar

Leia mais

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Lidando com o inesperado O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Para começar bem Olá! Sejam todos muito bem-vindos!

Leia mais

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO 134 LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO Vocal folds edge lesions and maximum phonation times Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2), Márcia Amaral Siqueira (3) RESUMO

Leia mais

Fonte: Monteiro e Ferreira, 2011.

Fonte: Monteiro e Ferreira, 2011. Belo Horizonte, 15 de Maio de 2015 1/6 VOZ HUMANA E COMUNICAÇÃO Marli Soares de Souza Rosana M. Gomes Juliana Mascarenhas Guedes Todo ser humano possui uma voz única que, além de mera ferramenta de comunicação,

Leia mais

TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO TGD

TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO TGD TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO TGD Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO TGD AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5 A B

Leia mais

Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior

Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior Transtorno de Sintomas Somáticos e transtornos relacionados Alcion Sponholz Junior Médico psiquiatra assistente do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento do HC-FMRP-USP. Transtorno de

Leia mais

Linguagem e Comunicação Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Linguagem e Comunicação Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso e Comunicação 1 Sumário Arco Teleológico As condutas expressivas e simbólicas Decomposição da Mensagem Pensamento e Psicopatologia 2 A linguagem é considerada como um processo mental de carácter cter essencialmente

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 6ª aula Psicopatologia

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º AN224- ANATOMIA GERAL PARA FONOAUDIOLOGIA OBRIG 30 45 75 3.0 Fórmula: AN001 AN001- ANATOMIA 1 ESTUDO TEÓRICO-PRÁTICO DOS ASPECTOS DO CORPO HUMANO, ABRANGENDO AS ESTRUTURAS DOS SISTEMAS LOCOMOTOR,

Leia mais

Aspectos neurológicos da deficiência mental (DM) e da paralisia cerebral (PC) - IV Congresso Paulista da ABENEPI - VI(s1)

Aspectos neurológicos da deficiência mental (DM) e da paralisia cerebral (PC) - IV Congresso Paulista da ABENEPI - VI(s1) P Paralisia Cerebral / Personalidade Borderline / Pesquisa / Prevenção / Psicanálise/ / Psicofarmacoterapia / Psicose / Psicoterapia / Psiquiatria Infantil PARALISIA CEREBRAL Aspectos neurológicos da deficiência

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: SINAIS E SINTOMAS VOCAIS E FEIRANTES DA CIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 Simone Simões Oliveira 2, Henrique Da Silva Dos Santos 3, Angélica Dos Santos Motta 4, Ricardo Da Silva Hammarstron 5, Simone Simões Oliveira 6 1 Trabalho apresentado

Leia mais

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Seminário Interdisciplinar Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Apresentadores: Dr. Paulo Zupelari Gonçalves (Cirurgião e Traumatologista Bucomaxilofacial) Franciele Fumagali (4º ano

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Um ambiente desfavorável no trabalho é um fator de risco para 60% das doenças não transmissíveis Ban Ki-Moon marcoavezzani@gmail.com

Leia mais

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Dândara Bernardo Siqueira Profa Titular Regina Helena Garcia Martins Dr. Norimar Hernandes

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

Ao término desta unidade, você será capaz de:

Ao término desta unidade, você será capaz de: Aula 02 PRINCIPAIS ESCOLAS Objetivos de aprendizagem Ao término desta unidade, você será capaz de: Conhecer as principais escolas da Psicologia Compreender as principais Correntes teóricas da Psicologia.

Leia mais

Condições de variabilidade da fluência de fala

Condições de variabilidade da fluência de fala DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA 9º EVENTO DA CIDADE DE SÃO PAULO GAGUEIRA: Apoiando-nos mutuamente DIAG 2013 Condições de variabilidade da fluência de fala Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto

Leia mais

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Bem Estar Vocal Profa. Dra. Lourdes Bernadete Rocha de Souza

Leia mais

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva Caracterização das demandas de psicodiagnóstico infantil em uma clínica-escola de São Paulo Characterization of the demands of child psychodiagnosis in a school clinic in São Paulo Tabela 1. Distribuição

Leia mais

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO Autora: Conceição de Maria Aguiar Costa Melo Mestre Fonoaudióloga Docente na Faculdade Pitágoras de Imperatriz conceicaoaguiar@oi.com.br

Leia mais

DIAG 2012 AUTOPERCEPÇÃO DA GAGUEIRA E IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

DIAG 2012 AUTOPERCEPÇÃO DA GAGUEIRA E IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DIAG 2012 AUTOPERCEPÇÃO DA GAGUEIRA E IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA Fga. Eliane Lopes Bragatto NIFF- Núcleo de Investigação Fonoaudiológica da Fluência - UNIFESP Qualidade de Vida percepção do indivíduo

Leia mais

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma

Leia mais

Atualização. Perfil de Funcionalidade

Atualização. Perfil de Funcionalidade Agrupamento de Escolas de Montelongo Escola: Atualização do Perfil de Funcionalidade (Informação por referência à CIF-CJ) (Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro) Identificação do aluno: N.º processo: Ano:

Leia mais

VIVER COM. Narcolepsia. Sintomas Diagnóstico Tratamento ISTEL

VIVER COM. Narcolepsia. Sintomas Diagnóstico Tratamento ISTEL VIVER COM Narcolepsia Sintomas Diagnóstico Tratamento O que é a Narcolepsia? É uma perturbação intrínseca do sono, crónica, de origem neurológica e em que existem alterações na ciclicidade e estabilidade

Leia mais

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015.

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015. Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Podemos entender as di culdades de aprendizagem como um sintoma, e se compararmos a uma febre isso ca mais

Leia mais

RESUMO SIMPLES. AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA

RESUMO SIMPLES. AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA RESUMO SIMPLES AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA Autores: Rayane Kelly Santana Santos, Raissa Dias Marques, Eduardo Magalhães

Leia mais

APRAXIA DA FALA INTRODUÇÃO

APRAXIA DA FALA INTRODUÇÃO 1 APRAXIA DA FALA COIMBRA, Emmely¹ GIOPATO, Samara 2 ORCINO, Luciano Vial 3 TUNALA, Rosemeri Vieira Nascimento 4 GARIOLI, Daniele de Souza 5 INTRODUÇÃO Praxia refere-se à capacidade de executar movimentos

Leia mais

DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO

DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO DOENÇAS MENTAIS E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO Prof. Duílio Antero de Camargo Psiquiatra clínico e forense Médico do Trabalho Instituto de Psiquiatria HC FM USP Núcleo de Psiquiatria Forense (NUFOR)

Leia mais

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL PROF.ª: DANIELLA KOCH DE CARVALHO A avaliação é a coleta e interpretação

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

Para os cargos com exigência de curso de ensino fundamental, exceto Auxiliar de Serviços Gerais.

Para os cargos com exigência de curso de ensino fundamental, exceto Auxiliar de Serviços Gerais. PREFEITURA MUNICIPAL DE TIJUCAS PROCESSO SELETIVO PÚBLICO EDITAL 007/2011 TERMO ADITIVO N 1 A COMISSÃO ORGANIZADORA do Processo Seletivo da Secretaria Municipal da Saúde, destinado ao provimento de vagas

Leia mais

PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO PSICOPATOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO RISCO, PROTEÇÃO E RESILIÊNCIA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA VOCAL PARA PRESBIFONIA COM USO DA TÉCNICA DO TUBO DE RESSONÂNCIA

CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA VOCAL PARA PRESBIFONIA COM USO DA TÉCNICA DO TUBO DE RESSONÂNCIA CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA VOCAL PARA PRESBIFONIA COM USO DA TÉCNICA DO TUBO DE RESSONÂNCIA Mariana Rebeka Gomes Queiroz ¹ ; Jonia Alves Lucena ² ¹ Estudante do Curso de Fonoaudiologia- CCS UFPE; E-mail:

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 08:30 às 13:30 Tarde - 14:30 às 19:30

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 08:30 às 13:30 Tarde - 14:30 às 19:30 REABILITAçãO VESTIBULAR: A INTERVENçãO NAS DISFUNçõES DO EQUILíBRIO (MAI 2015) - PORTO As queixas de tonturas e/ou vertigem são comuns, principalmente em indivíduos de uma faixa etária mais elevada. Este

Leia mais

Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico. Contingência.

Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico. Contingência. Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico Profa. Dourtora: Letícia de Faria Santos Texto: Análise funcional aplicada em ambiente clínico Costa

Leia mais

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel

Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde. Claudia Witzel Determinantes do processo saúde-doença. Identificação de riscos à saúde Claudia Witzel CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA Saúde pode ser definida como ausência de doença Doença ausência de saúde... Saúde é um

Leia mais

PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ACOLHIMENTO/ APRESENTAÇÃO Apresentação : Se apresente a criança dizendo seu nome e sua função ; sempre com simpatia, educação e disposição;

Leia mais

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Autoras: Sabrina Mazzer Paes, Fernanda Carla Mendes Ross, Renata Rangel Azevedo Descritores: voz, disfonia, criança Introdução

Leia mais

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho!

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho! Guia de Saúde Vocal O seu companheiro de trabalho! Elaboração/Arte: Joseilma de Azevedo Garrido Impressão: Gráfica Universitária É com imensa satisfação que o Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de

Leia mais

Escore Máximo. Masculino 50,63 17, , Feminino 52,21 18, ,27 29, Total 51,86 18, ,18 27,

Escore Máximo. Masculino 50,63 17, , Feminino 52,21 18, ,27 29, Total 51,86 18, ,18 27, INTRODUÇÃO O modo que uma pessoa lida com situações estressantes é chamado enfrentamento e, embora tal aspecto tenha sido pesquisado em diversos problemas de saúde, na área da comunicação humana e particularmente

Leia mais

D.N.: NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: Funções do Corpo

D.N.: NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: Funções do Corpo NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: D.N.: Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os seguintes qualificadores:

Leia mais

Informativo. Junho Estamos sempre pensando em você! A perda de audição nos idosos

Informativo. Junho Estamos sempre pensando em você! A perda de audição nos idosos Informativo Estamos sempre pensando em você! Entrevista exclusiva com o Dr. Giuliano Bongiovanni Otorrinolaringologista da UNIFESP Os idosos vão sofrer com a perda de audição, mas podemos aliviar os sintomas

Leia mais

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Autores: EDYANNE MYRTS TAVARES LINO DOS SANTOS, JONIA ALVES LUCENA, ANA NERY BARBOSA DE ARAÚJO, ZULINA SOUZA DE LIRA, ADRIANA DE OLIVEIRA

Leia mais

Protocolo de Anamnese Estandardizado na Área da Voz

Protocolo de Anamnese Estandardizado na Área da Voz -5- Protocolo de Anamnese Estandardizado na Área da Voz Mestrado em Ciências da Fala e Audição Maria João Azevedo Padrão Ferreira Orientador: Professor Doutor Luís Miguel Teixeira de Jesus OBJECTIVOS Realizar

Leia mais

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS REFERENTES A HÁBITOS PREJUDICIAIS À SAÚDE VOCAL DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE CAXIAS - MA.

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS REFERENTES A HÁBITOS PREJUDICIAIS À SAÚDE VOCAL DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE CAXIAS - MA. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS REFERENTES A HÁBITOS PREJUDICIAIS À SAÚDE VOCAL DOS PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE CAXIAS - MA. Kellyane Karen Ferreira Aguiar Cesar (1) ; Laura Almeida de Oliveira

Leia mais

Plano de Formação 2018/2021

Plano de Formação 2018/2021 Plano de Formação 2018/2021 Curso n.º 042_PROForma_18/21 A Voz melhor conhecer para bem usar. (DREAçores/AAFC/000/2019) Cronograma /Caracterização N.º de horas: 20 horas Unidades de Crédito: 0,8 unidades

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

Se você sofre com os sintomas da endometriose, pode estar fazendo isso.

Se você sofre com os sintomas da endometriose, pode estar fazendo isso. Se você sofre com os sintomas da endometriose, pode estar fazendo isso. Trabalhar doente, no ambiente corporativo, tem nome. Designa-se presenteísmo quando o funcionário não desempenha suas funções nas

Leia mais

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO - PMBS

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO - PMBS FONOAUDIOLOGIA 21. (CONCURSO BREJO SANTO/2019) A avaliação da função auditiva pode ser feita por meio de vários testes. Marque a alternativa correta de um exame auditivo. A) Laringoscopia B) Imitanciometria

Leia mais

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa SAÚDE DO TRABALHADOR - LER Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa Este trabalho tem por objetivo trazer mais conhecimento sobre uma patologia que aflige muitas pessoas atualmente

Leia mais

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas.

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas. Disciplina Ementas Anatomia I Introdução a Anatomia Humana. Sistema Esquelético. Sistema Articular. Sistema Muscular. Sistema Circulatório. Sistema Respiratório. Sistema Urinário. Sistema Genital Masculino

Leia mais

Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo. II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH

Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo. II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH Transtorno de Personalidade Obsessivo Compulsivo II Simpósio Terapia Cognitivo Comportamental Instituto Brasileiro de Hipnose IBH - 2014 Modelo atual do DSM-5, Os transtornos de personalidade são caracterizados

Leia mais

PRODUTO TÉCNICO DO MESTRADO PROFISSIONAL INTRODUÇÃO

PRODUTO TÉCNICO DO MESTRADO PROFISSIONAL INTRODUÇÃO 1 PRODUTO TÉCNICO DO MESTRADO PROFISSIONAL INTRODUÇÃO No decorrer da pesquisa, que desembocou na dissertação de mestrado PERCEPÇÃO DA VOZ EM PROFESSORAS: Narrativas de vida entre os espaços do trabalho

Leia mais