A solução de Onsager para o modelo de Ising em 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A solução de Onsager para o modelo de Ising em 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico"

Transcrição

1 A solução de Onsager para o modelo de Ising em 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico Ivan de Paula Miranda

2 Nanomagnetismo Redução do tamanho efeitos quânticos individuais Desenvolvimento de técnicas experimentais (STM) e teóricas (DFT) Frustrações magnéticas A. Bergman et al., Phys. Rev. B 75, (2007) H = J ij S i S j i,j Fe Fe Fe

3 Nanomagnetismo Redução do tamanho efeitos quânticos individuais Energia de ponto zero > K (flutuação dos momentos) Frustrações magnéticas Efeitos de paridade A. Bergman et al., Phys. Rev. B 75, (2007) S. Lounis et al., Phys. Rev. Lett. 101, (2008) S. Holzberger et al., Phys. Rev. Lett. 110, (2013)

4 Nanomagnetismo Redução do tamanho efeitos quânticos individuais Skyrmions Frustrações magnéticas Efeitos de paridade A. Bergman et al., Phys. Rev. B 75, (2007) S. Lounis et al., Phys. Rev. Lett. 101, (2008) N. Romming et al., Science 341, 636 (2013) S 1 Skyrmion 1 nˆ nˆ S nds ˆ S 1 Anti - Skyrmion 4 x y s S 0 Estado trivial (FM) nˆ é o vetor normalizado de magnetização

5 Nanomagnetismo Redução do tamanho efeitos quânticos individuais Skyrmions Interação RKKY Frustrações magnéticas Efeitos de paridade A. Bergman et al., Phys. Rev. B 75, (2007) S. Lounis et al., Phys. Rev. Lett. 101, (2008) Elétrons de condução (itinerantes) ordem magnética de longo alcance (terras-raras) N. Romming et al., Science 341, 636 (2013) M. M. Bezerra-Neto et al., Sci. Rep. 3, 3054 (2013)

6 Nanomagnetismo Redução do tamanho efeitos quânticos individuais Skyrmions Interação RKKY Frustrações magnéticas Efeitos de paridade A. Bergman et al., Phys. Rev. B 75, (2007) S. Lounis et al., Phys. Rev. Lett. 101, (2008) N. Romming et al., Science 341, 636 (2013) M. M. Bezerra-Neto et al., Sci. Rep. 3, 3054 (2013) Entendimento desses efeitos desenho racional de novos dispositivos

7 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. Partículas indistinguíveis (férmions) + interação de Coulomb: princípio de exclusão de Pauli

8 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. S 1 S 2 F ex F ex S 1 F ex F ex S 2 Partículas indistinguíveis (férmions) + interação de Coulomb: princípio de exclusão de Pauli Generalização de Heisenberg para um cristal (S i é o operador de spin no sítio i): H = 2 J ij S i S j = J ij S i S j i<j i,j

9 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. S 1 S 2 F ex F ex S 1 F ex F ex S 2 Partículas indistinguíveis (férmions) + interação de Coulomb: princípio de exclusão de Pauli Generalização de Heisenberg para um cristal (S i é o operador de spin no sítio i): Antiferromagnético J ij 0 H = 2 J ij S i S j = i<j i,j J ij S i S j Menor energia i j

10 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. S 1 S 2 F ex F ex S 1 F ex F ex S 2 Partículas indistinguíveis (férmions) + interação de Coulomb: princípio de exclusão de Pauli Generalização de Heisenberg para um cristal (S i é o operador de spin no sítio i): Ferromagnético J ij 0 H = 2 J ij S i S j = J ij S i S j i<j i,j Menor energia i j

11 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. S 1 S 2 F ex F ex S 1 Para duas partículas: S tot = S 1 + S 2 (coeficientes de Clebsch-Gordan) F ex F ex S 2 S 1 S 2 = 1 2 S tot S tot + 1 2S S + 1 Partículas indistinguíveis (férmions) + interação de Coulomb: princípio de exclusão de Pauli Generalização de Heisenberg para um cristal (S i é o operador de spin no sítio i): Para mais partículas: solução complexa! S 1, S 2 0 Ferromagnético J ij 0 H = 2 J ij S i S j = J ij S i S j i<j i,j Menor energia i j

12 A Interação de Troca Modelo fundamental para o Magnetismo Quântico. Competição entre a temperatura e a interação entre spins Para duas partículas: S tot = S 1 + S 2 (coeficientes de Clebsch-Gordan) S 1 S 2 = 1 2 S tot S tot + 1 2S S + 1 Para mais partículas: solução complexa! S 1, S 2 0 Generalização de Heisenberg para um cristal (S i é o operador de spin no sítio i): Ferromagnético J ij 0 H = 2 J ij S i S j = J ij S i S j i<j i,j Menor energia i j

13 A Interação de Troca Primeira aproximação: interações de curto alcance: J ij = ቊ J 0, se i e j são vizinhos 0, caso contrário S i S j = S i S i+1 = S x x i S i+1 + S y i S y i+1 + S z z i S i+1 Segunda aproximação: campo médio. Assumindo o eixo z como direção de magnetização β = 1 k B T m = 2 J ij S z k = 2nJ 0 S z k j H = 2 m S i + Nm S z S = 1 2 Z = eβm + e βm N e βnm S z = e βm + e βm Τ eβm 2 N 2nJ 0 i Magnetização espontânea: M T T T C b Campo médio: b = 1 2 n Hamiltoniano de Ising: sistema com spins em uma direção em particular. H = 2J 0 i S z z i S i+1

14 A Interação de Troca Primeira aproximação: interações de curto alcance: J ij = ቊ J 0, se i e j são vizinhos 0, caso contrário S i S j = S i S i+1 = S x x i S i+1 + S y i S y i+1 + S z z i S i+1 Segunda aproximação: campo médio. Assumindo o eixo z como direção de magnetização m = 2 J ij S z k = 2nJ 0 S z k j H = 2 m S i + Nm S z i Modelo bidimensional de Ising Hamiltoniano de Ising: sistema com spins em uma direção em particular. H = 2J 0 i S z z i S i+1

15 Dzyaloshinskii-Moriya e Correções Modelo fenomenológico baseado na Teoria de Landau (interação antissimétrica). H DM = D ij S i S j i,j Correção possível ao modelo de Heisenberg Manifestação do acoplamento spin-órbita (λs L). Fe Pt

16 Dzyaloshinskii-Moriya e Correções Outras correções (4-spin: A. H. MacDonald et al., Phys. Rev. B 37, 9753 (1988)): TB H 4S = i,j,k,l K ijkl S i S j S k S l + S i S l S j S k S i S k S j S l Consequência da possibilidade de Hopping eletrônico nos 4 sítios adjacentes (extensão do mod. Hubbard) Estrutura espontânea de spins Fe/Ir(111) j i S. Heinze et al., Nature Phys. 7, 713 (2011)

17 Modelo de Ising dd=1 e dd=2). Um dos únicos modelos realistas de muitos corpos rigorosamente resolvidos (= 1 e d = 2) Propôs Wilhelm Lenz Ernst Ising

18 Modelo de Ising Um dos únicos modelos realistas de muitos corpos rigorosamente resolvidos (d = 1 e d = 2) Aplicações: modelo clássico Propôs Modelo para isolantes magnéticos; Toy-model para Mecânica Estatística; Modelo para ligas binárias: S = +1 (Átomo A) S = 1 (Átomo B) Wilhelm Lenz Assumindo o eixo z como direção de magnetização Heisenberg simplificado H = J ij S z i S z j μ B B 0 i,j Grandezas escalares i Ernst Ising S i z Interação com B 0 (se B 0 0) S i z = ±1, para i = 1,2,, N Modelo para materiais ferroelétricos; Modelo para sistemas biológicos.

19 Modelo de Ising 1D Cadeia linear com N spins (B 0 = 0): J ij = ቊ J i, se j = (i ± 1) 0, caso contrário T c? M (espontânea) 2 N a S i = ±1, para i = 1,2,, N Função de partição canônica (Z N ): a W. Nolting and A. Ramakanth, Quantum Theory of Magnetism, Springer, 2009

20 Modelo de Ising 1D Para obter uma relação de recursão, basta calcular o mesmo para uma cadeia com 1 spin a mais: ±1 Mas, como σ SN+1 exp j N S N S N+1 = exp j N S N + exp j N S N = 2 cosh j N S N = 2 cosh j N : Em termos da função de partição de uma só partícula:

21 Modelo de Ising 1D Para obter uma relação de recursão, basta calcular o mesmo para uma cadeia com 1 spin a mais: ±1 Mas, como σ SN+1 exp j N S N S N+1 = exp j N S N + exp j N S N = 2 cosh j N S N = 2 cosh j N : Sem interações

22 Modelo de Ising 1D Finalmente: E, assumindo J i = J (interação isotrópica): Assim, derivamos a função de correlação de spin: Partindo da primeira expressão para Z N :

23 Modelo de Ising 1D Partindo da primeira expressão para Z N :

24 Modelo de Ising 1D Assim, usando o fato que: Chegamos em: J i = J (isotrópico)

25 Modelo de Ising 1D J i = J (isotrópico)

26 Modelo de Ising 1D O modelo de Ising unidimensional não apresenta transição de fase à temperatura finita (magnetização espontânea em T < T c ) J i = J (isotrópico)

27 Modelo de Ising 1D O modelo de Ising unidimensional não apresenta transição de fase à temperatura finita (magnetização espontânea em T < T c ) J i = J (isotrópico)

28 Modelo de Ising 1D O modelo de Ising unidimensional não apresenta transição de fase à temperatura finita (magnetização espontânea em T < T c ) + Wilhelm Lenz E. Ising não conseguiu resolver o modelo para duas e três dimensões J i = J (isotrópico) Outra solução analítica possível (1D): B 0 0

29 Modelo de Ising 2D Antes da prova exata (em 1944 por Lars Onsager), Peirels a demonstrou a existência de uma transição de fase ferromagnética (FM) paramagnética a uma temperatura finita (T c > 0) para o modelo de Ising bidimensional; Assim, iniciamos com uma Hamiltoniana de Ising válida para interações entre primeiros vizinhos e sem campo magnético externo (B 0 = 0) isotrópico (J ij = J): Lars Onsager 1968 (Química) Analogamente ao modelo 1D: H(S) J S z z i S j (i,j) S i z = ±1, para i = 1,2,, N Pares próximos a R. Peierls, Proc. Camb. Phil. Soc. 32, 477 (1936)

30 Modelo de Ising 2D Rede de spins finita (suficientemente grande): T c? M (espontânea) Para encontrar a transição de fase: (i, j) j i A assinatura de uma transição de fase deve ocorrer como uma irregularidade da energia livre f. Uma vez que S i = ±1 v = tanh(βj) :

31 Modelo de Ising 2D Como vamos tomar o limite termodinâmico, desconsideramos efeitos de superfície: Existem 4N pares de vizinhos mais próximos, sendo que, por semelhança, restam 2N pares distintos. Assim, pela expressão de Z N (T): Cada interação j Ou, rearranjando os termos: S i S j v i Spin products

32 Modelo de Ising 2D Alguns exemplos: Portanto, como há apenas interação entre primeiros vizinhos: J ij = ቊ J, se primeiros vizinhos 0, caso contrário Então: {S} S iα S jα S iρ S jρ = ቊ 2N, para todos vértices ordem par 0, caso contrário W. Nolting and A. Ramakanth, Quantum Theory of Magnetism, Springer, 2009

33 Modelo de Ising 2D Alguns exemplos: Portanto, como há apenas interação entre primeiros vizinhos: J ij = ቊ J, se primeiros vizinhos 0, caso contrário Então: {S} S iα S jα S iρ S jρ = ቊ 2N, para todos vértices ordem par 0, caso contrário W. Nolting and A. Ramakanth, Quantum Theory of Magnetism, Springer, 2009

34 Modelo de Ising 2D Logo, usando a função Z N (T): Onde l é o número de linhas nos gráficos com vértices pares, e g l é o número de gráficos deste tipo (g 0 1). Assim, nos resta determinar a quantidade de loops (g l ): Um nó: Um loop:

35 Modelo de Ising 2D Método para dissolver estes nós: Self-intersection (SI) Fator peso η: η loop = 1 SI η família = η loop η família = 1 SI na família Gera 3 k famílias de loops para k nós implica na quantidade g l

36 Modelo de Ising 2D É possível mostrar que: g l é a soma dos pesos de todas as famílias de loops de um total de l linhas Assim, introduzindo uma nova quantidade: D l Soma dos pesos de todos os loops com l linhas Correção para que não sejam contadas várias vezes

37 Modelo de Ising 2D E, portanto: (pois temos que somar de l = 0 a l = ) Neste caso, o vínculo σ l i = l não faz mais sentido.

38 Modelo de Ising 2D Deste resultado, a função de partição canônica torna-se: Contar quantos SI existem em um loop Então, introduzindo um step P = z, α (imaginando a rede de Ising no plano complexo):

39 Modelo de Ising 2D... Chega-se na energia livre por spin (f(t)): M 2 T = μ B 2 lim m S 1,1S 1,1+m A assinatura da transição de fase deve ocorrer quando: Magnetização espontânea: M T T T C b Modelo de Ising 2D: b = 1 8 T c 2.27 J k B

40 Modelo de Ising 2D M(T) = 1 1 sinh 4 2βJ 1 8 Para o caso de J 1 e J 2 como as interações horizontal e vertical, respectivamente: M(T) = 1 1 sinh 2 2βJ 1 sinh 2 2βJ Podemos nos desfazemos de algumas aproximações: J ij entre segundos, terceiros, quartos... n-ésimos vizinhos; B 0 0 para este caso, uma solução exata não foi encontrada; Aumentar a dimensionalidade da rede (para 3D); Incluir outras interações; Tratar S i z como operadores de spin.

41 Modelo de Ising 2D M(T) = 1 1 sinh 4 2βJ 1 8 O modelo de Ising bidimensional apresenta uma transição de fase à temperatura finita (magnetização espontânea em T < T c ) Podemos nos desfazemos de algumas aproximações: J ij entre segundos, terceiros, quartos... n-ésimos vizinhos; B 0 0 para este caso, uma solução exata não foi encontrada; Aumentar a dimensionalidade da rede (para 3D); Incluir outras interações; Tratar S i z como operadores de spin.

42 Expoentes Críticos: Modelos T c? M (espontânea) Modelo de Ising 1D NÃO Modelo de Ising 3D? Em aberto. Modelo de Ising 2D SIM M. Getzlaff, Fundamentals of Magnetism, Springer, 2007

43 Modelo de Ising: NP-completo

44 Skyrmions (1960) Algumas propriedades: São topologicamente estáveis ( protected ); Definem um ordenamento não-trivial do espaço real (ou no espaço de momentos) embora seja trivial no infinito (estruturas finitas); Apresentam propriedades de partícula ( particle-like ); Em matéria condensada: São definidos por uma carga topológica S: S 1 4 Onde : s nˆ nˆ x y nds ˆ nˆ é o vetor normalizado de magnetização S 1 Skyrmion S 1 Anti - Skyrmion S 0 Estado trivial (FM)

45 Skyrmions (1960) Algumas propriedades: S Onde : São topologicamente estáveis ( protected ); Definem um ordenamento não-trivial do espaço real (ou no espaço de momentos) embora seja trivial no infinito (estruturas finitas); Apresentam propriedades de partícula ( particle-like ); Em matéria condensada: São definidos por uma carga topológica S: 1 4 s nˆ nˆ x y nds ˆ nˆ é o vetor normalizado de magnetização S 1 Skyrmion S 1 Anti - Skyrmion S 0 Estado trivial (FM)

46 Skyrmions (1960) Algumas propriedades: S Onde : São topologicamente estáveis ( protected ); Definem um ordenamento não-trivial do espaço real (ou no espaço de momentos) embora seja trivial no infinito (estruturas finitas); Apresentam propriedades de partícula ( particle-like ); Em matéria condensada: São definidos por uma carga topológica S: 1 4 s nˆ nˆ x y nds ˆ nˆ é o vetor normalizado de magnetização Ponta SP S 1 Skyrmion S 1 Anti - Skyrmion S 0 Estado trivial (FM) a N. Romming et al., Science 341, 636 (2013) Evidência experimental de criação e aniquilação dessas cargas topológicas com a aplicação de corrente local a IFUSP a N. Romming et al., Science 341, 636 (2013) 26 de novembro, 2015

47 Conclusão O Magnetismo Quântico apresenta uma rica variedade de propriedades físicas emergentes e complexas, e é um efeito de muitos corpos.

48 Obrigado!

O Modelo de Ising. para sistemas clássicos. Mateus Schmidt. ...Centro de Ciências Naturais e Exatas Grupo de Teoria da Matéria Condensada

O Modelo de Ising. para sistemas clássicos. Mateus Schmidt. ...Centro de Ciências Naturais e Exatas Grupo de Teoria da Matéria Condensada .....Universidade Federal de Santa Maria...Centro de Ciências Naturais e Exatas Grupo de Teoria da Matéria Condensada O Modelo de Ising para sistemas clássicos Mateus Schmidt Santa Maria - RS, 2012 1 /

Leia mais

Paramagneto, Ferromagneto e Transições de Fase

Paramagneto, Ferromagneto e Transições de Fase Paramagneto, Ferromagneto e Transições de Fase Estudo a partir da mecânica estatística Mecânica Estatística 014 Sistemas paramagnéticos Sistemas ferromagnéticos Transições de fase Modelo de Ising Sistema

Leia mais

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO MODELO DE ISING BIDIMENSIONAL VIA MONTE CARLO

PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO MODELO DE ISING BIDIMENSIONAL VIA MONTE CARLO EXATAS E DA TERRA PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS DO MODELO DE ISING BIDIMENSIONAL VIA MONTE CARLO FRANCELINO, Isabella Grinberg. Estudante do Curso de Engenharia Física- ILACVN UNILA; E-mail: isabella.francelino@aluno.unila.edu.br;

Leia mais

Ferromagnetismo. 2 Modelo de Ising

Ferromagnetismo. 2 Modelo de Ising Capítulo 8 Ferromagnetismo 1 Introdução As substâncias ferromagnéticas são caracterizadas por possuírem uma magnetizaçao (espontânea) que pode persistir mesmo na ausência de um campo magnético. Esse comportamento

Leia mais

CRÍTICOS MAGNÉTICOS. Aluno: Ney M. Barraz Jr. UFRGS - INSTITUTO DE FÍSICA. 3 de julho de 2009

CRÍTICOS MAGNÉTICOS. Aluno: Ney M. Barraz Jr. UFRGS - INSTITUTO DE FÍSICA. 3 de julho de 2009 TRANSIÇÃO DE FASE E FENÔMENOS CRÍTICOS MAGNÉTICOS Aluno: Ney M. Barraz Jr. UFRGS - INSTITUTO DE FÍSICA 3 de julho de 2009 IF - UFRGS (UFRGS - INSTITUTO DE FÍSICA) 3 de julho de 2009 1 / 20 Onde se encontra

Leia mais

O Modelo de Ising 2D

O Modelo de Ising 2D Física Estatísica - O Modelo de Ising D 1 O Modelo de Ising D Lucas Modesto da Costa Instituto de Física, Departamento de Física Geral - USP O modelo de Ising é uma ferramenta importante para o estudo

Leia mais

Monte Carlo Quântico

Monte Carlo Quântico Monte Carlo Quântico Tiago Pinheiro Ursulino Aluno de doutorado do Prof. Dr. Nestor Caticha Instituto de Física da USP PGF5295 - Teoria Quântica de Muitos Corpos em Matéria Condensada Prof. Dr. Luis Gregório

Leia mais

O Método de Monte Carlo

O Método de Monte Carlo .....Universidade Federal de Santa Maria...Centro de Ciências Naturais e Exatas Grupo de Teoria da Matéria Condensada O Método de Monte Carlo Aplicações do algoritmo de Metropolis no Modelo de Ising Mateus

Leia mais

denominação de férmions pesados (FP). O que caracteriza estes sistemas não é somente o elevado valor de γ, a susceptibilidade constante χ

denominação de férmions pesados (FP). O que caracteriza estes sistemas não é somente o elevado valor de γ, a susceptibilidade constante χ 1 Introdução A descoberta de uma nova classe de compostos intermetálicos, denominados sistemas de férmions pesados, tem despertado grande interesse entre físicos da matéria condensada desde sua descoberta.

Leia mais

Modelo de Ising e suas Propriedades

Modelo de Ising e suas Propriedades Modelo de Ising e suas Propriedades Eric Ossami Endo (Universidade de São Paulo) 13 de junho de 2015 II EPA Dinâmica 1 / 34 Quem é Ernst Ising? 1 Ernst Ising (1900 1998) foi um físico alemão, professor

Leia mais

Rafael Cardeal Tavares (Aluno de ICV), Prof. Dr. Paulo Renato Silva de Carvalho(Orientador, Depto de Física UFPI)

Rafael Cardeal Tavares (Aluno de ICV), Prof. Dr. Paulo Renato Silva de Carvalho(Orientador, Depto de Física UFPI) RAZÃO ENTRE AMPLITUDES DA SUSCEPTIBILIDADE PARA O PONTO DE LIFSHITZ Rafael Cardeal Tavares (Aluno de ICV), Prof. Dr. Paulo Renato Silva de Carvalho(Orientador, Depto de Física UFPI) Introdução Muitas ideias

Leia mais

Mecânica Estatística - Exercícios do EUF Professor: Gabriel T. Landi

Mecânica Estatística - Exercícios do EUF Professor: Gabriel T. Landi Mecânica Estatística - Exercícios do EUF Professor: Gabriel T. Landi (2016-2) Sólido cristalino Num modelo para um sólido cristalino podemos supor que os N átomos sejam equivalentes a 3N osciladores harmônicos

Leia mais

Teoria de Campo Médio Aplicada ao Modelo de Ising Quântico

Teoria de Campo Médio Aplicada ao Modelo de Ising Quântico 1 / 15 Teoria de Campo Médio Aplicada ao Modelo de Ising Quântico Jonas Maziero Bagé - RS, Novembro de 2012 Modelo xy Quântico 2 / 15 Hamiltoniano operador hermitiano em um espaço de estados H n, H = C

Leia mais

Susceptibilidade Magnética do Modelo de Hubbard Unidimensional em Duas Bandas

Susceptibilidade Magnética do Modelo de Hubbard Unidimensional em Duas Bandas SCIENIA PLENA VOL. 1, NUM. 1 5 www.scientiaplena.org.br Susceptibilidade Magnética do Modelo de Hubbard Unidimensional em Duas Bandas (Magnetic Susceptibility of the One-dimensional wo Bands Hubbard Model)

Leia mais

Estudo analítico e numérico de transições de fase em sistemas magnéticos. Analytical and numerical study of phase transitions in magnetic systems

Estudo analítico e numérico de transições de fase em sistemas magnéticos. Analytical and numerical study of phase transitions in magnetic systems Estudo analítico e numérico de transições de fase em sistemas magnéticos Analytical and numerical study of phase transitions in magnetic systems Estudio analítico y numérico de transiciones de fase en

Leia mais

n, l, m l, ms (1) quando estes quatro números quânticos são dados, o estado físico do sistema (no caso, um elétron) é então especificado.

n, l, m l, ms (1) quando estes quatro números quânticos são dados, o estado físico do sistema (no caso, um elétron) é então especificado. Introdução. Consideramos nos textos anteriores sistemas quantum mecânicos que possuem vários níveis de energia mas somente um elétron orbital, ou seja, consideramos até o presente momento átomos hidrogenóides.

Leia mais

A técnica matriz de transferência aplicada ao modelo de Hubbard degenerado clássico

A técnica matriz de transferência aplicada ao modelo de Hubbard degenerado clássico SCIENTIA PLENA VOL. 7, NUM. 5 2011 www.scientiaplena.org.br A técnica matriz de transferência aplicada ao modelo de Hubbard degenerado clássico D. M. C. de Lucena & A. M. C. Souza Departamento de Física,

Leia mais

Spin Ice. Deancarlo Bordin Degregori. 15 de Dezembro de Deancarlo Bordin Degregori () Spin Ice 15 de Dezembro de / 32

Spin Ice. Deancarlo Bordin Degregori. 15 de Dezembro de Deancarlo Bordin Degregori () Spin Ice 15 de Dezembro de / 32 Spin Ice Deancarlo Bordin Degregori 15 de Dezembro de 2011 Deancarlo Bordin Degregori () Spin Ice 15 de Dezembro de 2011 1 / 32 1 Definição 2 História 3 4 Interpretação Monopolar 5 Perspectivas Deancarlo

Leia mais

A solução de Onsager para o modelo de Ising 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico

A solução de Onsager para o modelo de Ising 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico A solução de Onsager para o modelo de Ising 2D: a complexidade do Magnetismo Quântico Ian de Paula Miranda Introdução Apesar de amplamente conhecidos desde a antiguidade, os fenômenos magnéticos são, ainda

Leia mais

ÍNDICE. INTRODUÇÃO À FÍSICA ESTATÍSTICA xiii 1 PASSEIO ALEATÓRIO 1

ÍNDICE. INTRODUÇÃO À FÍSICA ESTATÍSTICA xiii 1 PASSEIO ALEATÓRIO 1 ÍNDICE INTRODUÇÃO À FÍSICA ESTATÍSTICA xiii 1 PASSEIO ALEATÓRIO 1 1.1 Probabilidades: definições elementares 3 1.2 Variáveis aleatórias e funções de distribuição 5 1.3 Passeio aleatório simples 9 1.3.1

Leia mais

CONGELAMENTO INVERSO NO MODELO DE CLUSTER DE VIDRO DE SPIN COM INTERAÇÃO ANTIFERROMAGNÉTICA

CONGELAMENTO INVERSO NO MODELO DE CLUSTER DE VIDRO DE SPIN COM INTERAÇÃO ANTIFERROMAGNÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA LABORATÓRIO DE TEORIA DA MATÉRIA CONDENSADA CONGELAMENTO INVERSO NO MODELO DE CLUSTER DE VIDRO DE SPIN COM INTERAÇÃO ANTIFERROMAGNÉTICA C.F. Silva 1, F.M. Zimmer 1,

Leia mais

Eq. de Dirac com campo magnético

Eq. de Dirac com campo magnético Eq. de Dirac com campo magnético Rafael Cavagnoli GAME: Grupo de Médias e Altas Energias Eletromagnetismo clássico Eq. de Schrödinger Partícula carregada em campo mag. Eq. de Dirac Partícula carregada

Leia mais

Princípios de Magnetoquímica. Prof. Fernando R. Xavier

Princípios de Magnetoquímica. Prof. Fernando R. Xavier Princípios de Magnetoquímica Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2015 Parte da física é simples, parte da física é complicada. Magnetismo está na segunda parte. (1921) 2 Conceitos básicos Magnetismo é uma propriedade

Leia mais

2.2.1 Efeito Hall e Magnetoresistência Condutividade Elétrica AC Corrente Elétrica em um Campo Magnético

2.2.1 Efeito Hall e Magnetoresistência Condutividade Elétrica AC Corrente Elétrica em um Campo Magnético Conteúdo 1 Revisão de Física Moderna 1 1.1 Equação de Schrödinger; Autoestados e Valores Esperados.. 1 1.2 O Poço de Potencial Innito:Quantização da Energia.............................. 7 1.3 O Oscilador

Leia mais

Efeito Hall quântico de vale no grafeno

Efeito Hall quântico de vale no grafeno Universidade de são paulo Instituto de física Departamento de física de materiais Efeito Hall quântico de vale no grafeno Walace de sousa elias Disciplina: teoria quântica de muitos corpos Prof. Dr. Luis

Leia mais

Nanomagnetismo. Parte 1. Escola do CBPF

Nanomagnetismo. Parte 1. Escola do CBPF Nanomagnetismo Parte 1 Escola do CBPF 2008 1-1 Nanomagnetismo Escola do CBPF 2008 Alberto P. Guimarães Renato A. Silva 1 Introdução 14/07 2 Preparação e Caracterização; Magnetismo de Pequenas Partículas

Leia mais

Nanomagnetismo. Parte 2. Escola do CBPF ftp://ftp2.biblioteca.cbpf.br/pub/apub/2006/mo/mo_zip/mo00206.pdf 2-1

Nanomagnetismo. Parte 2. Escola do CBPF ftp://ftp2.biblioteca.cbpf.br/pub/apub/2006/mo/mo_zip/mo00206.pdf 2-1 Nanomagnetismo Parte 2 Escola do CBPF 2008 ftp://ftp2.biblioteca.cbpf.br/pub/apub/2006/mo/mo_zip/mo00206.pdf 2-1 Nanomagnetismo Escola do CBPF 2008 Alberto P. Guimarães Renato A. Silva 1 Introdução 14/07

Leia mais

Efeito Hall Quˆantico de Spin

Efeito Hall Quˆantico de Spin Efeito Hall Quˆantico de Spin Carlos Augusto Mera Acosta Teoria quântica de Muitos Corpos Prof. Luis Gregorio Dias Departamento de Física dos Materiais Instituto de Física Universidade de São Paulo 2013

Leia mais

Fundamentos e Aplicações dos Magnetos Moleculares

Fundamentos e Aplicações dos Magnetos Moleculares Fundamentos e Aplicações dos Magnetos Moleculares Mario Reis Universidade Federal Fluminense marior@if.uff.br IX Escola Brasileira de Magnetismo Vitória, Novembro 2013 Roteiro O que são magnetos moleculares?

Leia mais

Spintrônica Uma palestra introdutória. Tatiana G. Rappoport

Spintrônica Uma palestra introdutória. Tatiana G. Rappoport Spintrônica Uma palestra introdutória Tatiana G. Rappoport http://www.if.ufrj.br/~tgrappoport 1 1 Linhas gerais A eletrônica O spin Spintrônica em metais magnéticos Spintrônica em semicondutores Spintrônica

Leia mais

Cadeia de spins do Modelo XY

Cadeia de spins do Modelo XY Cadeia de spins do Modelo XY Matheus de Oliveira Schossler 6 de dezembro de 014 Resumo Neste trabalho introduzimos o formalismo de segunda quantização, definindo o espaço de Foc e obtendo a álgebra dos

Leia mais

Física de Partículas

Física de Partículas matheus@ift.unesp.br http://www.ift.unesp.br/users/matheus/ Física de Partículas Parte 1 Ricardo D Elia Matheus O que queremos da Física de Partículas? Animação: Scales of the Universe II http://htwins.net/scale2/

Leia mais

CF100 - Física Moderna II. 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018

CF100 - Física Moderna II. 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018 CF100 - Física Moderna II 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018 1 Átomos Multieletrônicos 2 Partículas Idênticas 3 Na física quântica, o princípio da incerteza impede a observação

Leia mais

Terceira série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 13/9/ ensemble canônico -

Terceira série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 13/9/ ensemble canônico - Terceira série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 3/9/00 - ensemble canônico - We consider especially ensembles of systems in which the index (or logarithm) of probability of phase is a linear

Leia mais

Gases quânticos sem interação

Gases quânticos sem interação UFABC - Mecânica Estatística Curso 2018.1 Prof. Germán Lugones CAPÍTULO 6 Gases quânticos sem interação!1 Regime clássico e regime quântico Para um gás ideal clássico em equilíbrio térmico a uma temperatura

Leia mais

Consequências termodinâmicas da quasiperiodicidade em sistemas magnéticos de spins localizados

Consequências termodinâmicas da quasiperiodicidade em sistemas magnéticos de spins localizados PublICa V (2009) 31-41 Consequências termodinâmicas da quasiperiodicidade em sistemas magnéticos de spins localizados Filipe Augusto de Souto Borges¹, Claudionor Gomes Bezerra² ¹Bolsista PIBIC/CNPq, ²Professor

Leia mais

13.1 Propriedades Magnéticas da Matéria

13.1 Propriedades Magnéticas da Matéria Capítulo 13 Materiais Magnéticos 13.1 Propriedades Magnéticas da Matéria Apresentaremos neste tópico uma discussão qualitativa tentando não usar a mecânica quântica. No entanto, devemos ter em mente que:

Leia mais

b) (4 pt) Escreva a carga conservada em termos da Lagrangiana e a função f j (x).

b) (4 pt) Escreva a carga conservada em termos da Lagrangiana e a função f j (x). Mecânica Clássica ) Considere uma Lagrangiana L(x j, d dt xj ) onde j = a 3 que seja invariante sobre a transformação δx j = f j (x). Esta simetria implica a existência de uma carga conservada. a) ( pt)

Leia mais

EUF. Exame Unificado

EUF. Exame Unificado EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o primeiro semestre de 2016 14 de outubro de 2015 Parte 1 Instruções ˆ Não escreva seu nome na prova. Ela deverá ser identificada apenas através do

Leia mais

Método de Monte Carlo para o estudo de transições de fase e fenômenos críticos

Método de Monte Carlo para o estudo de transições de fase e fenômenos críticos 1 / 23 Método de Monte Carlo para o estudo de transições de fase e fenômenos críticos February 21, 2018 Revisão 2 / 23 A enumeração exata das configurações é possível apenas para sistemas pequenos; Amostragem

Leia mais

Além destas duas representações irredutíveis (chamada de Espinores de Weyl), ainda temos uma terceira, definida pela propriedade:

Além destas duas representações irredutíveis (chamada de Espinores de Weyl), ainda temos uma terceira, definida pela propriedade: Esse fator global na ação não parece ter importância, e de fato não afeta a solução clássica, mas quando quantizarmos faz toda diferença ter um fator 2 no operador que estamos invertendo (obtemos um propagador

Leia mais

Física de Semicondutores. Aula 9 DEFEITOS EM SEMICONDUTORES

Física de Semicondutores. Aula 9 DEFEITOS EM SEMICONDUTORES Física de Semicondutores Aula 9 DEFEITOS EM SEMICONDUTORES Defeitos permitem controlar o comportamento elétrico e/ou óptico dos materiais e estruturas semicondutoras; tornam possível a imensa variedade

Leia mais

Física de Partículas

Física de Partículas matheus@ift.unesp.br http://www.ift.unesp.br/users/matheus/ Física de Partículas Parte 1 Ricardo D Elia Matheus O que queremos da Física de Partículas? Animação: Scales of the Universe II http://htwins.net/scale2/

Leia mais

Modelo de Ising. 1 Introdução. Caroline Garcia Forlim e Paulo Matias. 18 de dezembro de O método de Monte Carlo

Modelo de Ising. 1 Introdução. Caroline Garcia Forlim e Paulo Matias. 18 de dezembro de O método de Monte Carlo Modelo de Ising Caroline Garcia Forlim e Paulo Matias 18 de dezembro de 2011 Resumo Neste trabalho simulamos o modelo de Ising bidimensional usando dois métodos: Metropolis e Banho Térmico. Aprendemos

Leia mais

Teoria Quântica de Campos I 195 Da mesma forma podemos obter a linha externa do fóton (usando a expansão da pag 149):

Teoria Quântica de Campos I 195 Da mesma forma podemos obter a linha externa do fóton (usando a expansão da pag 149): Teoria Quântica de Campos I 195 Da mesma forma podemos obter a linha externa do fóton (usando a expansão da pag 149): (Mink.) na pg 149 escolhemos ε real, que é útil para polariz. transversa. Para polarizações

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Ronaldo Rodrigues Pela Tópicos HF Dois elétrons N elétrons Thomas Fermi Átomo de Hélio 1D Energia exata: 3,154 H Vamos resolver este problema usando o método

Leia mais

Problemas de Física Estatística e Termodinâmica

Problemas de Física Estatística e Termodinâmica 1 Problemas de Física Estatística e Termodinâmica Todas as grandezas físicas se supõem expressas no Sistema Internacional de Unidades. 1. Uma variável aleatória y pode tomar valores no conjunto {1,2,3,4,5}

Leia mais

Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF

Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF º Semestre/01 Parte 1 4/04/01 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova constitui

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais. Ênfase Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais Ênfase Identificação Disciplina 0049188A - Tópicos em Magnetismo de Materiais Docente(s) Pablo Antonio Venegas Urenda Unidade Faculdade de Ciências Departamento

Leia mais

Física Quântica. Aula 11: Spin do Elétron, Princípio de Exclusão de Pauli. Pieter Westera

Física Quântica. Aula 11: Spin do Elétron, Princípio de Exclusão de Pauli. Pieter Westera Física Quântica Aula 11: Spin do Elétron, Princípio de Exclusão de Pauli Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/quantica.html Quantização do Momento Angular

Leia mais

Propriedades magnéticas de minerais e rochas

Propriedades magnéticas de minerais e rochas Propriedades magnéticas de minerais e rochas Magnetismo de rochas Associação do movimento do eletron ao redor do núcleo atômico com o movimento dos planetas ao redor do Sol. - carga orbitando forma uma

Leia mais

Física da Matéria Condensada - GFI 04129

Física da Matéria Condensada - GFI 04129 Física da Matéria Condensada - GFI 04129 Antonio T. Costa I semestre, 2007 Programa 1 A estrutura eletrônica de sólidos cristalinos a O que é um sólido cristalino b Comportamento do elétron num sólido

Leia mais

8. Spin do elétron e átomos complexos

8. Spin do elétron e átomos complexos 8. Spin do elétron e átomos complexos Sumário Revisão: momento magnético do elétron Efeito Zeeman Spin do elétron Experiência de Stern-Gerlach O princípio da exclusão de Pauli Configuração eletrônica Tabela

Leia mais

Mestrado e Doutorado em Física

Mestrado e Doutorado em Física UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO FUNDAÇÃO Instituída nos termos da Lei nº 5.15, de 1/10/1996 São Luís Maranhão CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA Eame de Seleção

Leia mais

COMPORTAMENTO MULTICRÍTICO NO MODELO DE HEISENBERG FRUSTRADO: TRANSIÇÕES DE FASES CLÁSSICA E QUÂNTICA

COMPORTAMENTO MULTICRÍTICO NO MODELO DE HEISENBERG FRUSTRADO: TRANSIÇÕES DE FASES CLÁSSICA E QUÂNTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FÍSICA (CONVÊNIO UFAM/UFSCAR) COMPORTAMENTO MULTICRÍTICO NO MODELO DE HEISENBERG

Leia mais

Introdução ao Método de Hartree-Fock

Introdução ao Método de Hartree-Fock Introdução ao Método de Hartree-Fock CF352 - Fundamentos de Física Atômica e Molecular Departamento de Física Universidade Federal do Paraná M. H. F. Bettega (UFPR) CF352 1 / 24 Preliminares Aproximação

Leia mais

Gás de elétrons livres. Introdução à Mecânica Estatística 29/10/2009

Gás de elétrons livres. Introdução à Mecânica Estatística 29/10/2009 Gás de elétrons livres Introdução à Mecânica Estatística 9/10/009 1 Distribuição de Fermi-Dirac Distribuição de Fermi-Dirac ou f ( ) 1 ( ) e 1 também chamada função de Fermi 1 kt B Exemplo: elétrons em

Leia mais

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mecânica Quântica. Spin 1/2 e a formulação da M. Q. Parte II. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Mecânica Quântica Spin 1/ e a formulação da M. Q. Parte II A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 10 de Maio de 01 Mais dois postulados, agora

Leia mais

Rotação de Wick para o tempo Euclideano

Rotação de Wick para o tempo Euclideano Teoria Quântica de Campos I 81 só temos a parte de aniquilação no futuro livre é autovalor de Como verificamos que isto é o mesmo que as condições 75.1. O que ganhamos fazendo de novo este caminho? Para

Leia mais

A Estrutura Eletrônica dos Átomos. Prof. Fernando R. Xavier

A Estrutura Eletrônica dos Átomos. Prof. Fernando R. Xavier A Estrutura Eletrônica dos Átomos Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2015 Estrutura Atômica, Antencedentes... Modelos de Demócrito, Dalton, Thomson, etc 400 a.c. até 1897 d.c. Nascimento da Mecânica Quântica

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Tema de hoje: Problema de 2 elétrons Férmions Hartree-Fock Troca

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Ronaldo Rodrigues Pela Tópicos O problema de 1 elétron O princípio variacional Função de onda tentativa Átomo de H unidimensional Íon H2 + unidimensional Equação

Leia mais

Antônio Mário de Torres Ramos. 10 de julho de 2009

Antônio Mário de Torres Ramos. 10 de julho de 2009 Transição de Fase Antônio Mário de Torres Ramos 10 de julho de 2009 Introdução Definições Termodinâmicas Transição de fase em um processo estocástico Quebra espontânea de simetria Modelo Cinético de Bragg-Williams

Leia mais

Estudo do Comportamento Crítico do Modelo Ising com Interações Mistas Através de Técnicas Analíticas e Computacionais

Estudo do Comportamento Crítico do Modelo Ising com Interações Mistas Através de Técnicas Analíticas e Computacionais SCIENTIA PLENA VOL. 3, NUM. 7 007 www.scientiaplena.org.br Estudo do Comportamento Crítico do Modelo Ising com Interações Mistas Através de Técnicas Analíticas e Computacionais J. B. Santos-Filho 1, N.

Leia mais

Campo na matéria II. 1 Resumem da aula anterior. Aula de março de campo magnetizante

Campo na matéria II. 1 Resumem da aula anterior. Aula de março de campo magnetizante Campo na matéria II Aula 4 3 de março de 11 1 Resumem da aula anterior A fim de explicar o magnetismo observado na matéria Ampère propões a existência de corrente internas, hoje conhecidas como correntes

Leia mais

Teoria de Cordas. Nelson R. F. Braga. Instituto de Física UFRJ. Tópicos em Física Geral I, 06 de abril de

Teoria de Cordas. Nelson R. F. Braga. Instituto de Física UFRJ. Tópicos em Física Geral I, 06 de abril de Teoria de Cordas Nelson R. F. Braga Instituto de Física UFRJ Página: www.if.ufrj.br/~braga Tópicos em Física Geral I, 06 de abril de 2017 2 Física das Partículas Elementares: Estuda os constituintes elementares

Leia mais

Sumário. núcleons propriedades dos núcleos modelos nucleares energia de ligação

Sumário. núcleons propriedades dos núcleos modelos nucleares energia de ligação 9. O núcleo atômico Sumário núcleons propriedades dos núcleos modelos nucleares energia de ligação Experiência de Geiger-Marsden (1911) descoberta do núcleo atômico espalhamento de partículas alfa por

Leia mais

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Livro texto: Modern Quantum Chemistry Introduction to Advanced Elecronic Structure Theory

Leia mais

EUF. Exame Unificado

EUF. Exame Unificado EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o segundo semestre de 2015 14 de abril 2015 Parte 1 Instruções ˆ Não escreva seu nome na prova. Ela deverá ser identificada apenas através do código

Leia mais

Átomo de Hidrogênio 1

Átomo de Hidrogênio 1 Átomo de Hidrogênio 1 Potencial central Solução: separação de variáveis satisfaz a equação para qualquer valor de m l. g() deve satisfazer a condição m l deve ser inteiro. 3 Solução: separação de variáveis

Leia mais

Física Moderna II - FNC376

Física Moderna II - FNC376 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Moderna II - FNC376 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto o. Semestre de 008 Conteúdo (P) Cap. 7, 8 e 9 Eisberg (/ do 9.7), Cap. 7 do Tipler, Cap. 7 e parte

Leia mais

Regras de Feynman no espaço dos momentos (Euclideano): Regras de Feynman para a matriz S (Minkowski / Momentos):

Regras de Feynman no espaço dos momentos (Euclideano): Regras de Feynman para a matriz S (Minkowski / Momentos): Regras de Feynman no espaço dos momentos (Euclideano): Teoria Quântica de Campos I 193 propagador do férmion: (Euclid.) índices espinoriais (α,β=1...4) ( eq. 193.1 ) o sentido do momento não importa (Euclid.)

Leia mais

Supercondutividade e magnetismo em pnictídeos baseados em ferro no formalismo do grupo de renormalização até dois loops

Supercondutividade e magnetismo em pnictídeos baseados em ferro no formalismo do grupo de renormalização até dois loops Supercondutividade e magnetismo em pnictídeos baseados em ferro no formalismo do grupo de renormalização até dois loops Vanuildo Silva de CARVALHO ; Hermann Freire Ferreira Lima e SILVA Instituto de Física,

Leia mais

Exame Unificado EUF. 1º Semestre/2013 Parte 1 16/10/2012

Exame Unificado EUF. 1º Semestre/2013 Parte 1 16/10/2012 Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF 1º Semestre/2013 Parte 1 16/10/2012 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova

Leia mais

Momento Magnético Momento de Dipolo

Momento Magnético Momento de Dipolo Propriedades Magnéticas I Magnetismo Fenômeno pelo qual certos materiais exercem uma força ou influência atrativa e repulsiva sobre outros materiais Aplicações mais importantes Geradores de potência elétrica

Leia mais

No limite. é livre. é livre. Note que a equação 78.1 está na forma:

No limite. é livre. é livre. Note que a equação 78.1 está na forma: Teoria Quântica de Campos I 78 (aqui está a vantagem dos estados coerentes, se tentássemos fazer o mesmo no espaço de Fock apareceriam problemas pois o termo com fontes mistura níveis de Fock diferentes)

Leia mais

só temos a parte de aniquilação no futuro Até agora viemos fazendo integrais que tipicamente envolviam exponenciais do tipo:

só temos a parte de aniquilação no futuro Até agora viemos fazendo integrais que tipicamente envolviam exponenciais do tipo: Teoria Quântica de Campos I 38 só temos a parte de aniquilação no futuro livre é autovalor de Como verificamos que isto é o mesmo que as condições 32.1. O que ganhamos fazendo de novo este caminho? Para

Leia mais

Introdução ao Grupo de Renormalização. Deancarlo Bordin Degregori Orientação: Leonardo Fernandes Guidi

Introdução ao Grupo de Renormalização. Deancarlo Bordin Degregori Orientação: Leonardo Fernandes Guidi Introdução ao Grupo de Renormalização Deancarlo Bordin Degregori Orientação: Leonardo Fernandes Guidi Junho de 2010 1 Agradecimentos Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, aos meus pais por tudo em

Leia mais

Magnetismo IF-UFRJ, 9 de abril de 2009 Marcello Barbosa da Silva Neto

Magnetismo IF-UFRJ, 9 de abril de 2009 Marcello Barbosa da Silva Neto Magnetismo IF-UFRJ, 9 de abril de 2009 Marcello Barbosa da Silva Neto Aplicações do MAGNETISMO! Magnetismo no dia a dia... Produção de Energia Transporte Discos Rígidos Ressonância Magnética Medicina do

Leia mais

PGF Física do Estado Sólido I

PGF Física do Estado Sólido I PGF5110 - Física do Estado Sólido I 2as e 4as 10h-12h. Sala 210 Ala Central Prof. Luis Gregório Dias da Silva Depto. Física Materiais e Mecânica IF USP Ed. Alessandro Volta, bloco C, sala 214 luisdias@if.usp.br

Leia mais

A integral de trajetória fermiônica

A integral de trajetória fermiônica Teoria Quântica de Campos I 131 ( eq. 131.1 ) Mais uma vez temos uma energia infinita no vácuo dada pelo último termo acima. Mais uma vez definiremos o ordenamento normal. A novidade aqui é que, para passar

Leia mais

Expoentes Críticos numéricos na rede quadrada para o modelo de Ising

Expoentes Críticos numéricos na rede quadrada para o modelo de Ising UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL BACHARELADO EM FÍSICA Matheus Phellipe Brasil de Sousa Expoentes Críticos

Leia mais

Eletromagnetismo Aplicado

Eletromagnetismo Aplicado Eletromagnetismo Aplicado Unidade 3 Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Materiais dielétricos, polarização e permissividade elétrica Materiais magnéticos, magnetização e permeabilidade magnética

Leia mais

Oitava lista de exercícios

Oitava lista de exercícios Oitava lista de exercícios 7dejunhode2016 Docente Responsável: Prof. Dr. Antônio C. Roque Monitor: Cristiano Granzotti Os exercícios desta lista devem ser resolvidos em Matlab. Para a criação dos códigos,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA TESE DE DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA TESE DE DOUTORADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA TESE DE DOUTORADO PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DO MODELO DE HEISENBERG NAS APROXIMAÇÕES DE CAMPO MÉDIO E EFETIVO por Adelino dos Santos Filho

Leia mais

Modelos e técnicas para epidemias na rede

Modelos e técnicas para epidemias na rede Modelos e técnicas para epidemias na rede Wellington G. Dantas 4 de março de 2010 W. G. Dantas () Modelos e técnicas 4 de março de 2010 1 / 28 1 Sistemas em equiĺıbrio e fora-do-equiĺıbrio Condições de

Leia mais

Priscila Valdênia dos Santos. Efeitos de Campos Aleatórios no Modelo Blume-Capel de Alcance Infinito

Priscila Valdênia dos Santos. Efeitos de Campos Aleatórios no Modelo Blume-Capel de Alcance Infinito Priscila Valdênia dos Santos Efeitos de Campos Aleatórios no Modelo Blume-Capel de Alcance Infinito Natal, RN, Brasil 15 de Julho de 2015 Priscila Valdênia dos Santos Efeitos de Campos Aleatórios no Modelo

Leia mais

CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II. q exp( q 2 ) ( 2 π. 2 (2q 2 1) exp( q 2 )

CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II. q exp( q 2 ) ( 2 π. 2 (2q 2 1) exp( q 2 ) CF372 Mecânica Quântica I Segunda Lista de Exercícios - Capítulo II 1) Dadas as funções ψ 1 (q) e ψ 2 (q), definidas no intervalo < q < + : ψ 1 (q) = ( 2 π ) 1/2 q exp( q 2 ) Calcule: a) (ψ 1, ψ 2 ); b)

Leia mais

Nanomagnetismo. Parte 3. Escola do CBPF

Nanomagnetismo. Parte 3. Escola do CBPF Nanomagnetismo Parte 3 Escola do CBPF 2008 1-1 Nanomagnetismo Escola do CBPF 2008 Alberto P. Guimarães Renato A. Silva 1 Introdução 14/07 2 Magnetismo de Pequenas Partículas 15/07 3 Filmes Finos e Multicamadas

Leia mais

NÚMEROS QUÂNTICOS. As teorias da MECÂNICA QUÂNTICA (Planck, De Broglie, Schrödinger e Heisenberg e outros), auxiliam na identificação dos elétrons.

NÚMEROS QUÂNTICOS. As teorias da MECÂNICA QUÂNTICA (Planck, De Broglie, Schrödinger e Heisenberg e outros), auxiliam na identificação dos elétrons. NÚMEROS QUÂNTICOS As teorias da MECÂNICA QUÂNTICA (Planck, De Broglie, Schrödinger e Heisenberg e outros), auxiliam na identificação dos elétrons. Prof. Ailey Aparecida Coelho Tanamati Mecânica = movimento

Leia mais

TCMCC aplicada ao Modelo de van Hemmen

TCMCC aplicada ao Modelo de van Hemmen .....Universidade Federal de Santa Maria...Centro de Ciências Naturais e Exatas Grupo de Teoria da Matéria Condensada TCMCC aplicada ao Modelo de van Hemmen Competição entre vidro de spin e ferromagnetismo

Leia mais

Disciplinas NMA-207 Magnetismo FIS-601 Tópico de Física III Magnetismo. Prof. Dr. Jose Antonio Souza

Disciplinas NMA-207 Magnetismo FIS-601 Tópico de Física III Magnetismo. Prof. Dr. Jose Antonio Souza Disciplinas NMA-207 Magnetismo FIS-601 Tópico de Física III Magnetismo Prof. Dr. Jose Antonio Souza 02/2016 Ementa da Disciplina CAMPO MAGNÉTICO; MAGNETIZAÇÃO E MOMENTO MAGNÉTICOS; MEDIDAS MAGNÉTICAS;

Leia mais

Lista Definimos uma rotação em termos de um vetor unitário que difine o plano da rotação e o ângulo em torno deste vetor.

Lista Definimos uma rotação em termos de um vetor unitário que difine o plano da rotação e o ângulo em torno deste vetor. Lista 4 1. Definimos uma rotação em termos de um vetor unitário que difine o plano da rotação e o ângulo em torno deste vetor. = ( ) (a) Mostre que a rotação própria (o que não envolve inversão dos eixos,

Leia mais

Seminarios de Ressonância Magnetica Nuclear

Seminarios de Ressonância Magnetica Nuclear Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC Seminarios de Ressonância Magnetica Nuclear Transporte iônico em vidros e vitrocerâmicas de AgI Prof. Dr. José Pedro Donoso AgI : condutor

Leia mais

Introdução à Física Atômica e Molecular

Introdução à Física Atômica e Molecular 4005 Introdução à Física Atômica e Molecular Átomos Multieletrônicos Referências: D. Vianna, A. Fazzio e S. Canuto, Teoria Quântica de Moléculas e Sólidos. P. Atkins e R. Friedman, Molecular Quantum Mechanics,

Leia mais

Exame Unificado EUF. 2º Semestre/2013 Parte 1 23/04/2013

Exame Unificado EUF. 2º Semestre/2013 Parte 1 23/04/2013 Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF º Semestre/013 Parte 1 3/04/013 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova constitui

Leia mais

Mecânica Quântica:

Mecânica Quântica: Mecânica Quântica: 016-017 6 a Série 1. Considere as matrizes de Pauli, dadas por ( 0 1 0 i 1 0 σ x =, σ 1 0 y =, σ i 0 z = 0 1 ) 1.1. Demonstre que estas matrizes são Hermíticas. Determine os seus valores

Leia mais

Quantização de um campo fermiônico

Quantização de um campo fermiônico Teoria Quântica de Campos II 54 p linhas ( eq. 54.1 ) Um exemplo trivial seria: Quantização de um campo fermiônico (Nastase 12 e 13; Peskin 3.1-3.4 [campo clássico], 3.5 [quant. canônica], 9.5 [quant.

Leia mais

Física Estatística ??? Representação macroscópica. Representação microscópica. sistema U (S, V, N) S (U, V, N)

Física Estatística ??? Representação macroscópica. Representação microscópica. sistema U (S, V, N) S (U, V, N) Física Estatística sistema Representação macroscópica U (S, V, N) S (U, V, N) Representação microscópica??? Física Estatística - Prof. Paulo Suzuki 1 Física Estatística Formalismo microcanônico S (U, V,

Leia mais