'GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO:

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1 UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina CTC - Centro Tecnológico INE - Departamento de Informática e Estatística Resumos Artigos: Emeide Nóbrega Duarte Alzira Karla Araújo da Silva Suzana Queiroga da Costa 'GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO: práticas de empresa excelente em gestão empresarial extensivas à unidades de informação'. Maria Tereza Leme Fleury APRENDIZAGEM E GESTÃO DO CONHECIMENTO. Projeto Final Título de Especialista: Daniele Collyer Girão Fátima Regina Ferreira M. Peixoto Gladys Machado Pereira Santos Lima José Américo Borges de Bastos Laura de Britto Perdigão C. de Souza GESTÃO DE MUDANÇAS APLICADA À IMPLANTAÇÃO DE PROJETO DE LIÇÕES APRENDIDAS. Alunos: Durval Junior Vargas Vieira Anderson Gaspar de Medeiros Orientador: Prof. Carlos Roberto Pacheco Florianópolis, 17 Janeiro de 2008.

2 1. 'GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO: práticas de empresa excelente em gestão empresarial extensivas à unidades de informação'(emeide Nóbrega Duarte, Alzira Karla Araújo da Silva, Suzana Queiroga da Costa) O artigo em questão é o resultado de uma tentativa do governo Paraibano de diagnosticar as praticas de gestão da informação e do conhecimento para adequá-las as unidades de informação. Em razão do desafio lançado pelo governo: Excelência em Gestão Empresarial cujo prêmio é o PPQ (Prêmio Paraibano de Qualidade), foram escolhidas algumas empresas para estudo e dentre elas a empresa Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA. O artigo mostra conceitos de Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento. A partir daí mostra os procedimento metodológicos usados no estudo. avaliação do universo de estudo, que seria no âmbito das empresas participantes do desafio do governo e a amostra escolhida, no caso a SAELPA; entrevistas na empresa com gestores e relatórios da própria empresa sobre as praticas de GI e GC adotas. Os gerentes de nível intermediário da empresa foram os sujeitos da pesquisa, como segmento mais significativo e de maior envolvimento com as questões ligadas à gestão da informação e do conhecimento; objetos de estudo em pauta. Além desses sujeitos, foram abordadas com entrevistas as pessoas chave da organização, apontadas pelos diretores gerais. Como resultado do trabalho fora exibido o quadro abaixo, no que se refere à Gestão da Informação: Quadro 01. 2

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4 Quadro 02: 4

5 2. Aprendizado e Gestão do Conhecimento (Maria Tereza Leme Fleury). O artigo da Fleury tem como objetivo propor uma discussão acerca dos conceitos de aprendizagem e de gestão do conhecimento, buscando ao mesmo tempo clarificar idéias e encaminhar discussões praticas. Afirma que é por meio do processo de aprendizagem e de gestão do conhecimento que as organizações podem desenvolver as competências necessárias para a realização de sua estratégia competitiva. Ela começa recuperando o conceito de aprendizagem, que pode ser pensada como um processo de mudança, provocado por estímulos diversos, mediado por emoções e que pode se manifestar ou não em modificações no comportamento de uma pessoa. Os especialistas acreditam que existe uma distinção entre o processo que ocorre dentro do organismo de um individuo que aprende e as respostas dadas por essa pessoa, respostas que podem ser observáveis e mensuráveis. Com isso existem duas vertentes teóricas em que os modelos de aprendizagem se sustentam: MODELO BEHAVIORISTA; MODELO COGNITIVO. Numa empresa o processo de aprendizagem pó ocorrer em três níveis: NO NÍVEL DO INDIVIDUO; NO NÍVEL DO GRUPO E NO NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO. Peter Senge comenta que o ser humano vem ao mundo motivado a aprender, a explorar e a experimentar. Acontece que, a maioria das instituições em nossa sociedade é orientada mais para controlar do que para aprender, compensando as pessoas pela mera obediência destas aos padrões estabelecidos, não pelo desejo que têm de aprender. Utilizando a idéia dos modelos mentais de Senge (1993), dividiu-se o processo de aprendizagem em dois níveis: De aprendizagem operacional; 5

6 De aprendizagem conceitual. Embora o conhecimento operacional seja essencial para o funcionamento e qualquer empresa, cada vez mais deve associar-se ao conhecimento conceitual e precisam ocorrem em todos os níveis da organização. O conhecimento é um recurso que pode e deve ser gerenciado em prol da melhora da performance da empresa, que, por sua vez, deve descobrir as formas pelas quais o processo de aprendizagem organizacional pode ser estimulado, bem como investigar de que maneira o conhecimento dentro de uma empresa pode ser administrado para atender as necessidades estratégicas da organização. Existem três pontos principais acerca da natureza intrínseca do conhecimento e relevantes para a ação estratégica: A definição do conhecimento que realmente vale a pena ser desenvolvido pela empresa; A maneira pela qual as pessoas podem compartilhar o conhecimento que sustentará a vantagem competitiva e, As formas de proteger o conhecimento e que são a vantagem da empresa. A autora mostra algumas características do conhecimento que agregam valor à organização, apresentadas por GRANT (1996) e que são: Transferibilidade; Capacidade de agregação; Apropriabilidade; Especialização na aquisição de conhecimento e, Importância para a produção. A autora finaliza o artigo apontando que a gestão do conhecimento nas organizações está relacionada aos processos de aprendizagem e à conjugação dos processos de aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, bem como a disseminação e de construção de memórias, num processo coletivo para a elaboração das competências necessárias à organização. 6

7 3. GESTÃO DE MUDANÇAS APLICADA À IMPLANTAÇÃO DE PROJETO DE LIÇÕES APRENDIDAS. (Daniele Collyer Girão, Fátima Regina Ferreira M. Peixoto, Gladys Machado Pereira Santos Lima, José Américo Borges de Bastos, Laura de Britto Perdigão C. de Souza). Este trabalho foi desenvolvido como projeto final para obtenção do grau Especialista na área de Gestão do Conhecimento e inteligência empresarial. Mostra a proposta de um modelo de implantação de gestão de Lições Aprendidas para o processo de homologação de software na Marinha do Brasil. Informações como o objetivo do projeto, a metodologia adotada e os resultados fazem parte do conteúdo do trabalho. Foi analisado um conjunto de ferramentas no projeto apresentado, dentre elas, a descrição do processo, Análise SWOT, Mapa de Relacionamento e Mapa de Valor (Verna Allee). Foram apresentados os conceitos para Gestão de Mudanças, um modelo de mudança e o diagnóstico da cultura da organização escolhida, bem como um plano de ação para a Gestão das Lições Aprendidas. No primeiro capitulo os autores fazem a apresentação do tema de modo a contextualizar os leitores dentro do trabalho que será apresentado. Dentre os itens abordados no capitulo citamos: Motivação e Justificativa, o problema propriamente dito, metodologia usada no decorrer do projeto. O capitulo dois nos fornece embasamento teórico para o conceito de lições aprendidas e engenharia de software, bem como discorre o assunto de gestão de mudanças na organização. Para falar de lições aprendidas, antes os autores apresentaram o tema de memória organizacional cujo foco foi de mostrar que uma organização que aprende, é habilidosa em cinco atividades tidas como principais: solução de problemas de forma sistemática; aventuras em novas abordagens; aprendizado com as próprias experiencias; rápida e eficaz na transferência de 7

8 conhecimentos em toda organização e aprendizado com experiencias e melhores praticas alheias. O estudo feito mostrou quatro elementos principais para um sistema de lições aprendidas: Coleta; Verificação; Armazenagem e Disseminação. No capitulo ainda fala sobre o tema mais amplo de engenharia do conhecimento e posteriormente umas aplicações na engenharia de software. Gestão de mudanças é outro tema abordado no capitulo. A aplicação desse modelo nas organizações, os elementos organizacionais envolvidos em determinada mudança bem como algumas técnicas existentes. Fala também sobre uma mudança importante aliada a todo processo, a questão da mudança cultural, suas barreiras e alguns estímulos. O capitulo apresenta ainda um modelo de mudança, composto por 4 fases: sensibilização, diagnóstico, ativação de mecanismos e modelagem na nova cultura e discorre sobre cada uma delas. No capitulo 3 passa-se ao estudo de caso do software administrativo da Marinha do Brasil. Um pequeno histórico da marinha, os conceitos utilizados por ela na estruturação de seus softwares de apoio operacional e administrativo. Um estudo feito sobre a homologação dos Softwares Digitais Administrativos SDA passando pela base de conhecimento utilizada até a produção da matriz S.W.O.T de conhecimento. Nesse capitulo vimos a aplicação do conceito de lições aprendidas bem como todo modelo necessário. No capitulo quatro é proposto o modelo completo de Gestão de Mudança abordando também a questão da mudança cultural. Uma tarefa importante trabalhada no processo foi sem duvida a elaboração de um plano de comunicação indispensável em todo processo que exige mudança. Definições das ações de comunicação, com todos os seus requisitos bem como os canais de comunicação adotados. Todo esse plano direcionado aos respectivos públicos-alvo e algumas mensagens principais. O próximo capitulo aborda o plano de ação para a proposta de Gestão de Mudança à implantação de LA. No Plano de Ação foram utilizados as fases 8

9 de Johann que são, Sensibilização, Diagnostico, Ativação dos mecanismos de revalorização e Modelagem da Nova Cultura. O objetivo é obter uma quebra para as atividades macro, de maneira a organizar as fases da Gestão de Mudança para implantação de LA. O ultimo capitulo faz as considerações finais e a avaliação de todo modelo proposto. Um resumo do trabalho desenvolvido é apresentado e sua avaliação. Antes de concluir o trabalho os autores mostraram alguns pontos que poderão originar trabalhos futuros, como exemplo: o projeto cria uma base em Lições Aprendidas e pode ser aprimorado para um banco de Melhores Práticas (MP) e Alertas, gerando padronização. Sugere-se a criação de uma taxonomia, considerando as áreas-chave e as unidades da Marinha, para que possa ser usada em um banco de Melhores Práticas. 9