Lei de Responsabilidade Fiscal: é possível comparar as informações divulgadas pelos Entes da Federação?

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Lara Malheiro da Fonseca
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1 Lei de Responsabilidade Fiscal: é possível comparar as informações divulgadas pelos Entes da Federação? 5º SGESP Seminário de Gestão Pública Fazendária Ribeirão Preto - SP

2 Lei de Responsabilidade Fiscal LRF 16 anos 2

3 Responsabilidade das Regras de Consolidação Conselho de Gestão Fiscal ( não foi Criado) Órgão Central de Contabilidade da União Edição de normas gerais para consolidação das contas públicas 3

4 Manual de Demonstrativos Fiscais MDF Estabelece regras de harmonização a serem observadas pela Administração Pública para a elaboração do Anexo de Riscos Fiscais (ARF), do Anexo de Metas Fiscais (AMF), do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), e define orientações metodológicas, consoante os parâmetros definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. 4

5 Grupos Técnicos Grupo Técnico de Padronização de Relatórios e de Demonstrativos Fiscais GTREL Grupo Técnico de Contabilidade GTCON Próxima reunião: 25 a 27/10/2016 5

6 Transparência LRF Prestações de Contas Planejamento RREO e RGF Instrumentos de Transparência 6

7 Transparência LRF Disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União 7

8 Antigo sistema Sistema gerido pela CEF Informações inseridas manualmente Consultas de informações em formato PDF 8

9 SISTN Esgotamento As mudanças nos relatórios demandavam flexibilidade do sistema A forma de inserção de dados demandava mais tempo do usuário A forma de divulgação dos dados não atendia às necessidades dos usuários FINBRA ainda era construído artesanalmente 9

10 Cenário de mudanças Convergência às normas internacionais de contabilidade Nova Plano de Contas PCASP Novos Procedimentos Contábeis MCASP 10

11 11

12 Objetivos Siconfi Ser uma ferramenta de recebimento de informações Melhorar a forma de obtenção e divulgação de dados Curto Prazo Melhorar a qualidade da informação do Setor Público Médio e longo prazo Contribuir para o aumento da transparência 12

13 Estatísticas de utilização homologações Total de Declarações homologadas no período /jan 1/fev 1/mar 1/abr 1/mai 1/jun 1/jul 1/ago 1/set 1/out 1/nov 1/dez Diferença * Contas nacionais e relatórios fiscais Dados de 22/06/

14 Acesso aos Dados: Finbra Antes do Siconfi No Siconfi Atualização manual e artesanal Banco de dados Access no Site da STN Compreendia parte das tabelas das contas anuais Não existia Finbra RREO e RGF Atualização automática e on line Na área pública do Siconfi Todas as tabelas das contas anuais Finbra RREO e RGF (algumas tabelas) 14

15 Despesa total com pessoal Estados 3º Quadrimestre de 2015 DESPESA TOTAL COM LIMITE MÁXIMO LIMITE PRUDENCIAL LIMITE DE ALERTA Estados PESSOAL AC 48,80 49,00 46,55 44,10 AL 48,48 49,00 46,55 44,10 AM 47,98 49,00 46,55 44,10 AP 43,42 49,00 46,55 44,10 BA 47,61 CE 45,93 48,60 46,17 43,74 DF 46,78 49,00 46,55 44,10 ES 43,39 49,00 46,55 44,10 GO 48,44 48,60 46,17 43,74 MA 43,80 49,00 46,55 44,10 MG 47,91 49,00 46,55 44,10 MT 50,20 49,00 46,55 44,10 PA 47,33 48,60 46,17 43,74 PE 46,19 49,00 46,55 44,10 PI 42,70 49,00 46,55 44,10 RO 44,39 49,00 46,55 44,10 RR 47,31 49,00 46,55 44,10 SC 48,35 49,00 46,55 44,10 SP 46,28 49,00 46,55 44,10 TO 52,28 49,00 46,55 44,10 PB 51,51 49,00 46,55 44,10 RJ 33,48 49,00 46,55 44,10 RN 52,53 49,00 46,55 44,10 15

16 Despesa com pessoal LRF Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. 1 o Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal. 2 o A despesa total com pessoal será apurada somando se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando se o regime de competência.

17 Despesa com pessoal LRF Na verificação do atendimento dos limites, não serão computadas as despesas: de indenização por demissão de servidores ou empregados; relativas a incentivos à demissão voluntária; decorrentes de decisão judicial edacompetência de período anterior ao da apuração a que se refere o 2o do art. 18; com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: o da arrecadação de contribuições dos segurados; o o da compensação financeira entre os regimes de previdência; das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

18 Como cumprir, efetivamente, a regra de transparência prevista na LRF? 18

19 Demonstrativo da Despesa com Pessoal Siconfi Notas Explicativas Notas Explicativas Notas Explicativas Valores 31/08/ A Contribuição Previdenciária dos Servidores, instituída pela Lei estadual de 29 de março de 2004, está sendo deduzida das despesas com Inativos na proporção 79,22% de setembro a dezembro/14 e 79,37% de janeiro a agosto 2015, do total arrecadado pelo IPERGS, relativo ao pessoal do Poder Executivo, conforme Instrução do TCE. 2 - A Despesa Líquida com Pessoal está apresentada de acordo com a decisão do Tribunal de Contas do Estado - TCE quanto à Prestação de Contas de Gestão Fiscal do exercício de 2000, adotando-se subsidiariamente, a orientação contida na Informação TCE 43/2001, no Parecer Coletivo 2/2002 e na Informação TCE 24/2004, aprovados pelo Tribunal Pleno nas sessões de 10 de outubro de 2001, 08 de maio de 2002 e 21 de julho de 2004, respectivamente. Neste sentido, não estão computados como despesa de pessoal os gastos com pensões, assistência médica, auxílio-refeição, auxílio-transporte, auxílio-creche, bolsa de estudos, auxílio-funeral, abono de permanência e o Imposto de Renda Retido na Fonte da remuneração dos Servidores. 3 - A partir de 2012, as despesas com inativos e pensionistas empenhadas pelo regime de previdência, que eram contabilizadas no grupo 3, voltaram a ser contabilizadas no grupo 1. Essa alteração ocasionou uma dupla contagem nas despesas brutas com Pessoal Inativo e Pensionistas. A eliminação dessa duplicidade ocorre por meio do item Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados constante na parte de Despesas Não Computadas. 19

20 Matriz de Saldos Contábeis MSC Compartilhar a informação detalhada Dado sumarizado em relatórios Dados detalhados em balancetes Informação declaratória Informação extraída da contabilidade Matriz de Saldos Contábeis Periodicidade de acordo com o relatório Periodicidade mensal Converter a MSC em relatórios 20

21 MANUAL DE DEMONSTRATIVOS FISCAIS Aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios Válido a partir do exercício financeiro de ª edição 21

22 Mapeamentos Exemplo A base é o PCASP estendido mais as informações complementares. 22

23 Obrigada! tesouro.fazenda.gov.br Subsecretaria de Contabilidade Pública SUCON Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONF Núcleo de Consolidação e Transparência das Contas Públicas Cláudia Magalhães Dias Rabelo de Sousa Gerente de Normas e Procedimentos de Gestão Fiscal Acesse o Fórum da Contabilidade: Acesse o Siconfi: Eventos: casp.cfc.org.br

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