A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO CULTURAL AOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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1 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO CULTURAL AOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO WATANABE, Yukie Ely yukie_ely@hotmail.com BERTO, Fabiane Gisele giselefberto@hotmail.com CHICARELLE, Regina de Jesus (orientadora) rjchicarelle@uem.br Universidade Estadual de Maringá Formação de Professores e Intervenção Pedagógica Introdução O presente artigo propõe uma reflexão acerca da importância do lúdico aos processos de alfabetização e letramento, mediante os pressupostos da teoria histórico cultural. O motivo que instigou ao estudo dessa temática é devido a pouca importância dada ao aspecto lúdico pelos professores na educação infantil, e que levou a questionamentos sobre as contribuições que a ludicidade pode trazer ao desenvolvimento dos processos de alfabetização e letramento. O objetivo principal desse estudo é discutir sobre a importância do lúdico nos processos de alfabetização e letramento mediante a perspectiva histórico-cultural. Têm-se como objetivos específicos neste estudo, compreender a perspectiva histórico cultural e a importância da ludicidade nos processos de desenvolvimento humano, e entender sobre a alfabetização e letramento e as contribuições da ludicidade a fim de permitir a reflexão sobre a prática pedagógica e a utilização das ferramentas necessárias ao desenvolvimento desses processos. Este estudo tem como base a concepção de desenvolvimento humano de Lev Semenovich Vygotsky. Aborda-se também os autores contemporâneos, que continuam dando Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 continuidade à concepção Histórico Cultural. Concepção essa que tem como fundamento explicar como se formaram ao longo da história do homem, as características de comportamento e como se desenvolve o sujeito. Do ponto de vista dessa teoria, o desenvolvimento humano é socialmente construído e está inter-relacionado com a aprendizagem desde o nascimento da criança. Mediante os pressupostos da teoria histórico cultural, no início da idade pré-escolar, a criança envolve-se em um mundo ilusório e imaginário, onde seus desejos não realizáveis podem ser realizados. E, esse mundo é chamado de brinquedo. O brinquedo simbólico das crianças pode ser entendido como um sistema complexo de fala, por meio de gestos que comunicam o significado dos objetos utilizados para brincar. A representação simbólica dos objetos é muito importante para o aprendizado da escrita. Por meio da imaginação, a criança pode desenhar coisas e descobrir que pode desenhar as palavras. Para Vygotsky (1998) desenhar e brincar deveriam ser priorizados como uma importante fonte de desenvolvimento dos processos de alfabetização e letramento das crianças. E, cabe ao educador organizar o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Destaca ainda Vygotsky (1998) que o que se deve fazer é ensinar para as crianças a linguagem escrita e não a escrita de letras. Este trabalho apresenta resultados parciais dos estudos de um projeto de iniciação científica de caráter bibliográfico. A revisão de literatura foi direcionada pelos pressupostos da teoria histórico cultural. Aborda-se nesse artigo as análises e discussões a respeito da ludicidade na concepção histórico cultural, das investigações sobre a teoria histórico cultural e sobre possíveis reflexões referentes aos processos de alfabetização e letramento e as contribuições da ludicidade ao desenvolvimento desses processos. De acordo com os estudos de Vygotsky (1998), a brincadeira é a atividade na qual ocorrem as mais importantes mudanças no desenvolvimento psíquico da criança, e por meio da qual se desenvolvem processos psíquicos que preparam o caminho da transição da criança para um novo e mais elevado nível de desenvolvimento. Nesse sentido, os jogos e brincadeiras são instrumentos pedagógicos muito importantes e determinantes para o desenvolvimento da criança, pois no ato de jogar e brincar desenvolvem habilidades necessárias para o seu processo de alfabetização e letramento. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 O brincar e o jogar são necessários à saúde física, emocional e intelectual, visto que por meio dessas atividades, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização e a autoestima. O jogo tem suas diversas formas, ele auxilia no processo de ensinoaprendizagem, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade; auxilia a propor hipóteses, a agir diante de novas situações. Isso acontece quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição. Deste modo, percebe-se a importância e responsabilidade do professor para intervir e propiciar às crianças o seu desenvolvimento integral nas atividades lúdicas, evidenciando que a brincadeira se constitui como uma das linguagens mais significativas e ativas das crianças, por mobilizar capacidades intelectuais, afetivas e sociais para a sua realização. Sabe-se que a educação escolarizada tem um papel único no desenvolvimento do indivíduo. Portanto aquilo que a criança aprende com o adulto e com outras crianças, transforma seus modos de agir e de pensar, e se essa interação acontece de forma divertida a ação docente e o desenvolvimento infantil tornam-se mais efetivos. Investigações sobre a teoria histórico cultural e a ludicidade No decorrer deste assunto, faz-se uma análise à luz da teoria histórico cultural. Sabe-se que Vygotsky é o principal representante dessa teoria, contudo, apoia-se em Vygotsky, bem como em outros autores estudiosos da teoria em questão. Conforme os pressupostos do psicólogo russo Lev Semenovich Vygotsky, a teoria histórico cultural é também conhecida como teoria sócio histórica ou abordagem sóciointeracionista e têm como objetivo: Caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como essas características se formaram ao longo da história humana e de como se desenvolvem durante a vida de um indivíduo (VYGOTSKY,1984, p.21 apud REGO, 2008,p.38) Em relação ao desenvolvimento dos aspectos tipicamente humanos, uma das principais ideias de Vygotsky é que as características típicas do ser humano não nascem com Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 ele, isto é, não são inatas, e nem resultam de pressões do ambiente externo, mas resultam da interação dialética do homem com o meio sócio-cultural. E que a cultura é a parte constitutiva e essencial da natureza do ser humano. De acordo com Rego (2008) para Vygotsky há duas linhas de desenvolvimento, nas quais seu entrelaçamento permite a constituição humana. Essas linhas de desenvolvimento são as Funções Psicológicas Superiores, de origem sócio-cultural, e as Funções Psicológicas Elementares, de origem biológica. Vygotsky direcionou seus estudos especialmente às Funções Psicológicas Superiores, que constituem-se na forma de funcionamento psicológico tipicamente humano, nas quais se pode citar: controle consciente do comportamento, memorização ativa, lembrança voluntária, atenção voluntária, imaginação, concentração, raciocínio abstrato, formal, ou dedutivo, capacidade de planejamento, enfim, processos mentais que se realizam de maneira consciente. Observa-se que as Funções Psicológicas Superiores são unicamente humanas, contudo não nascem com o indivíduo, ou seja, não são inatas, mas acontecem por meio das relações entre os seres humanos, e destes com o meio cultural e social, e são desenvolvidas mediante a internalização dos modos culturais de comportamento. Pontua Rego (2008) que as Funções Psicológicas Elementares, as quais diferem das Funções Psicológicas Superiores, estão presentes nas crianças pequenas e animais, e consistem em: reações automáticas, ações reflexas e associações simples. Afirma Rego (2008) que as Funções Psicológicas Superiores acontecem por meio da interação de fatores biológicos com fatores culturais, portanto, do indivíduo com o contexto sócio-cultural. Para Vygotsky (1984) existem dois níveis de desenvolvimento: Nível de Desenvolvimento Real ou Efetivo (NDR) e Nível de Desenvolvimento Potencial (NDP). O Nível de Desenvolvimento Real ou Efetivo refere-se às conquistas já realizadas, consolidadas pelas crianças, aquilo que já consegue fazer sozinha, sem a ajuda de outra pessoa. Ressalta Rego (2008, p. 72) que são aquelas funções ou capacidades que ela já aprendeu e domina, pois já consegue utilizar sozinha, sem assistência de alguém mais experiente da cultura (pai, mãe, professor, criança mais velha etc.). Este nível indica um processo de desenvolvimento que já está organizado, na criança e que ela pode realizar de forma independente, por exemplo, quando anda de bicicleta. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 O Nível de Desenvolvimento Potencial relaciona-se às capacidades a serem construídas pela criança, aquilo que ela é capaz de fazer por meio da ajuda de outra pessoa, seja uma criança mais experiente ou um adulto. Nesse nível de desenvolvimento a criança realiza as tarefas por meio do diálogo, da colaboração, da imitação, da experiência compartilhada e das pistas que lhe são fornecidas (REGO, 2008, p. 73). Como exemplo, observa-se que uma criança talvez não consiga montar um quebra-cabeças, mas com o auxílio de alguém pode conseguir realizar esta tarefa. Há também dentro perspectiva histórico-cultural a Zona de Desenvolvimento Proximal, que consiste na distância entre aquilo que a criança realiza de forma independente (NDR), e o que ela realiza com a ajuda de outro indivíduo (NDP). A Zona de Desenvolvimento Proximal define as funções ainda imaturas, que irão amadurecer na criança. Nesse sentido, a atividade lúdica pode auxiliar no Nível de Desenvolvimento Potencial e na Zona de Desenvolvimento Proximal, pois por meio da mediação, contribui significativamente para a ampliação das funções psicológicas superiores. Devido à comunicação dos pensamentos e sentimentos que a criança utiliza para brincar, desenvolve a linguagem e consequentemente, novas capacidades humanas complexas que vão se expandindo ao longo de suas interações, como a memória, a criatividade a imaginação, a atenção voluntária, a capacidade de planejar, de formular hipóteses, de pensar abstratamente. O brincar envolve a atividade física e mental, as emoções, as interações com outros seres humanos e com o ambiente social e cultural. O brincar constitui-se como um importante instrumento para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança, visto que essa é uma linguagem muito importante ao progresso dos processos de alfabetização e letramento. No final da década de 20 e início dos anos 30, Vygotsky fez importantes estudos sobre a educação e o papel que exerce no desenvolvimento humano, dedicando-se especialmente ao estudo do desenvolvimento infantil. Visto que a interação social é fundamental a esse processo seu interesse direcionou-se ao estudo da infância. Vale ressaltar que Vygotsky não tinha preocupação em elaborar uma teoria do desenvolvimento da criança, entretanto, por meio da infância, queria explicar o comportamento humano como um todo. É importante ressaltar, que, no início da vida da criança, os fatores biológicos predominam sobre os fatores sociais. A criança é dependente dos adultos para satisfazer suas necessidades básicas, afetivas e para a formação de seu comportamento. Aos poucos, as interações com o grupo social e Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 com a cultura possibilitam o desenvolvimento do comportamento e pensamento da criança. Verifica-se, portanto, que o desenvolvimento dos processos psicológicos mais complexos formam-se por meio das intervenções dos adultos e das interações do sujeito com o meio social. Vygotsky (1998) analisou o desenvolvimento da brincadeira nas relações sociais da criança com o mundo adulto, bem como o caminho trilhado pela criança que leva ao aprendizado da leitura e a escrita antes do seu ingresso na escola, e considerou o brinquedo como uma importante fonte de promoção do desenvolvimento infantil. O termo brinquedo refere-se principalmente à atividade, ao ato de brincar, mais especialmente ao jogo de papéis ou a brincadeira de faz de conta (como exemplo- brincar de polícia e ladrão, de médico, de vendinha, de casinha, etc). Esse tipo de brincadeira é característico de crianças que aprendem a falar, e, portanto são capazes de representar por meio de símbolos e envolver-se em situação imaginária. De acordo com Rego (2008) a criança passa a criar uma situação ilusória e imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis (REGO, 2008, p. 82). O brinquedo não é o aspecto predominante da infância, mas é um fator muito importante do desenvolvimento. Ele fornece ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência. A ação numa situação imaginária, a criação das intenções voluntárias, a formação dos planos da vida real e as motivações volitivas aparecem no brinquedo, que se constitui no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. Conforme Vygotsky (1998) por meio do brinquedo, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas. Na idade pré-escolar, ocorre uma diferenciação entre os campos de significado e visão. O pensamento antes determinado pelos objetos do exterior passa a ser regido pelas ideias. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas aos objetos que tem acesso. Em toda situação imaginária existem regras de comportamento condizentes com aquilo que está sendo representado. E a criança, sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade e além do seu comportamento diário. É importante ressaltar que no jogo a criança faz coisas que ainda não consegue realizar no cotidiano. E, nas atividades cotidianas, a criança em idade pré-escolar age de acordo com o meio, os objetos e as situações concretas, tendo dificuldade em controlar voluntariamente seu Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 comportamento e submetê-lo a regras. Ela só submete seu comportamento a regras impostas obedecendo a uma autoridade exterior, pais ou professor. Mediante as ideias de Vygotsky (1998) a brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento da criança. Através da imitação realizada na brincadeira, a criança internaliza regras de conduta, valores, modos de agir e pensar de seu grupo social, que passam a orientar o seu próprio comportamento e desenvolvimento cognitivo (REGO, 2008, P. 113). A criança, no dizer de Vygotsky (1998) tenta atuar não apenas sobre coisas as quais tem acesso, mas esforça-se para agir como um adulto: quer, por exemplo, fazer comida ou dirigir um carro. Surgem na criança as necessidades não realizáveis imediatamente e que se tornam motivo para as brincadeiras. A brincadeira é a forma possível de satisfazer a essas necessidades, pois possibilita à criança agir como os adultos em uma situação imaginária, na qual, para imaginar ela precisa agir. Compreende-se, portanto, que a criança, por meio da imitação, envolve-se em um mundo imaginário, de faz de conta, incorporando em suas brincadeiras as ações que os adultos realizam. Alfabetização, letramento e as contribuições da ludicidade Rego (2008) destaca que não é apenas a linguagem falada que proporciona ao indivíduo o desenvolvimento de funções psicológicas superiores que permitem o relacionamento com o mundo que o cerca. O aprendizado da linguagem escrita representa uma importante evolução no desenvolvimento do individuo. Para Rego (2008) Vygotsky constatou nos estudos de seu tempo, que não se deve considerar a escrita como um processo mecânico ou como apenas uma habilidade motora. Vygotsky (1984) verificou que: Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que se acaba obscurecendo a linguagem escrita como tal (VYGOTSKY, 1984, p. 119 apud REGO, 2008, p. 68). A respeito da linguagem escrita na qual menciona Vygotsky (1984) pode-se observar que se trata de um conceito muito mais amplo no qual implica em compreender os processos de alfabetização e letramento. Para tanto, não se detém a autores da teoria histórico Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

8 cultural. Recorre-se às ideias e materiais, em autores que discutem especificamente sobre a alfabetização e o letramento para que seja possível elaborar uma interpretação e interpelação com a teoria histórico cultural. Soares (2011) afirma que, etimologicamente, o termo alfabetização limita-se a levar à aquisição do alfabeto, ensinar o código da língua escrita e as habilidades de ler e escrever. Nesse sentido, a alfabetização é um processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita, é o ato de alfabetizar, ou seja, de fazer com que o indivíduo seja capaz de ler e escrever. A palavra letramento deriva da tradução para o português da palavra da língua inglesa literacy, que significa o estado ou condição de quem aprende a ler e escrever. Para Soares (2001) a pessoa que aprende a ler e escrever torna-se distinta, e adquire outra situação: transforma-se, nos aspectos social, cultural, cognitivo, linguístico, modifica seu convívio com a sociedade, a cultura e com o contexto no qual se insere. Ressalta ainda Soares (2001, p.18) que letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever; o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter se apropriado da escrita. É necessário frisar, que apropriar-se da escrita e aprender a ler e escrever são conceitos diferentes. Este último consiste em apropriar-se de técnicas, enquanto apropriar-se da escrita, requer que se assuma a escrita com propriedade. Pontua Soares (2004) que em meados dos anos de 1980 se dá a invenção do letramento no Brasil, que surge no discurso dos especialistas da educação e das ciências linguísticas, distinguindo-o do fenômeno de alfabetização. A palavra letramento caracteriza o indivíduo que sabe ler e escrever, e faz o uso frequente da leitura e escrita nas práticas sociais, por exemplo, que consegue interpretar textos lidos, receitas, notícias de jornais e revistas, que não possui dificuldades ao escrever uma carta. Para Soares (2001) existem vários tipos e níveis de letramento, que para ocorrerem, dependem das necessidades, do meio social e cultural no qual se encontra o indivíduo. Afirma Soares (2004) que letramento são as práticas sociais de leitura e escrita, e alfabetização é a aprendizagem do sistema de escrita. Portanto, ser alfabetizado, é diferente de ser letrado, pois o indivíduo pode saber ler e escrever, ser alfabetizado, mas não utilizar a leitura e escrita nas práticas sociais, ou seja, ser letrado. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

9 Vale ressaltar para Soares (2004) que alfabetização (apropriação do sistema de escrita) e letramento (desenvolvimento de habilidades de uso de leitura e escrita nas práticas sociais de leitura e escrita) são processos distintos, entretanto não são processos dissociáveis, porque ocorrem de forma simultânea quando o analfabeto, criança ou adulto, adentram o mundo da escrita. Considerando o desenvolvimento dos processos de alfabetização e letramento, a ludicidade constitui-se como importante instrumento. A criança que ainda não é alfabetizada, mas já folheia livros, finge lê-los, brinca de escrever, ouve histórias que lhe são lidas, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, essa criança é ainda analfabeta, porque não aprendeu a ler e a escrever, mas já penetrou no mundo do letramento, já é de certa forma, letrada (SOARES, 2001, p. 24). Nesse sentido, Vygotsky (1998) entende que a criança aprende uma série de conhecimentos sobre o mundo que a cerca muito antes de entrar na escola. Entretanto, pontua que o aprendizado escolar apresenta novos elementos ao desenvolvimento da criança. Um aspecto essencial do aprendizado é que ele desperta vários processos internos de desenvolvimento, capazes de operar apenas quando a criança interage em seu ambiente com outras pessoas e em cooperação com seus companheiros. Uma vez que são internalizados esses processos, tornam-se parte de aquisições do desenvolvimento independente da criança. O aprendizado realizado de maneira adequada resulta no desenvolvimento mental e coloca em movimento vários processos de desenvolvimento. Dessa forma o aprendizado é um aspecto necessário do processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores, e, o meio ambiente precisa desafiar, exigir e estimular o intelecto para poder se conquistar estágios mais elevados de raciocínio. A escrita na concepção vygotskyana é um complexo processo que se inicia pela criança muito antes da primeira vez que pega um lápis na mão e aprende como formar as letras. Pontua Rego (2008, p. 69) que o aprendizado da linguagem escrita envolve a elaboração de todo um sistema de representação simbólica da realidade. Por esse motivo os gestos, o desenho, e o brinquedo são atividades simbólicas que contribuem para o desenvolvimento da representação simbólica (onde signos representam significados, e, consequentemente, para o processo de aquisição da linguagem escrita) (REGO, 2008, p.69). Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

10 Para Vygotsky (1984, p. 119) o gesto é o signo visual inicial que contém a futura escrita da criança. Destaca o autor que os gestos são a escrita no ar, e os signos escritos são os gestos fixados. Observa-se que para Vygotsky (1984) é por meio dos gestos que a criança desenvolverá a escrita. E os domínios que unem os gestos e a linguagem escrita são os desenhos e os jogos. No ato de rabiscar e desenhar, as crianças dramatizam por meio de gestos. Pode-se exemplificar mediante afirmações de Vygotsky (1984) que a criança ao desenhar o ato de correr, ao pegar no lápis realiza traços e pontos, gesticulando este ato com as mãos ao mesmo tempo, De acordo com Vygotsky (1984) os gestos também ligam-se à escrita por meio dos jogos das crianças. Os gestos das crianças dão significado aos objetos. As crianças podem brincar com quaisquer objetos, aos quais são dados o nome de símbolos ou signos, e dar a eles um significado para o que querem representar. Dessa forma desenvolvem um simbolismo no brinquedo. Os objetos nos quais a criança brinca podem ser substituídos, sem ter necessária semelhança um com o outro e adquirir diferente significado. Por exemplo, a criança pode pegar a tampa de uma panela e brincar como se fosse o volante de um carro, colocando em prática os gestos do ato de dirigir; ou colocar um cabo de vassoura entre as pernas para representar um cavalo. Observa-se, que com os avanços da idade da criança, os gestos diminuem nas brincadeiras e gradualmente a fala predomina. A compreensão da linguagem escrita se dá por meio da linguagem falada, e posteriormente se reduz e desaparece como elo intermediário. Para Vygotsky (1984) os gestos são a primeira representação do significado, e mais tarde, a representação gráfica começa a designar os objetos. Vygotsky (1984, p. 125) considera a brincadeira do faz-de-conta como um dos grandes contribuidores para o desenvolvimento da linguagem escrita. A ludicidade é uma importante ferramenta para a prática pedagógica, pois estimula os gestos, os desenhos, a representação simbólica no brinquedo, a fim de que as crianças desenvolvam a linguagem escrita. Nesse sentido o educador deve promover brincadeiras, proporcionar a organização do tempo e do espaço e os utensílios para incrementar as brincadeiras, bem como sugerir a construção de casinhas, cabanas, castelos e etc. E pode também disponibilizar materiais recicláveis de diversas cores e formas, de modo que as crianças fantasiem diversas situações. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

11 Considerações finais Este estudo permitiu algumas reflexões acerca da importância que exerce a ludicidade aos processos de alfabetização e letramento, sob o olhar histórico cultural. Com base nas ideias expostas retoma-se alguns aspectos do presente texto. Para a teoria histórico cultural há duas linhas de desenvolvimento que permitem a constituição humana quando se entrelaçam. São as Funções Psicológicas Elementares, e as Funções Psicológicas Superiores. A teoria histórico cultural objetiva fundamentalmente explicar como se desenvolvem as Funções Psicológicas Superiores no sujeito. E para que essas funções se desenvolvam é preciso que o homem estabeleça relações com outros homens e com o meio social e cultural. De acordo com a teoria de Vygotsky, o brinquedo simbólico das crianças é uma preciosa fonte, que proporciona o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e a aquisição da linguagem escrita. Linguagem essa que constitui-se por meio dos gestos, dos desenhos e dos brinquedos de faz de conta, que permitem a representação simbólica da realidade. Observa-se, que o brinquedo simbólico das crianças é fundamental aos processos de alfabetização e letramento, pois por meio do faz de conta, dos desenhos e gestos, a criança, a seu tempo, se insere no mundo do letramento e descobre que pode escrever as palavras. Observa-se também que a alfabetização é a aprendizagem do sistema de escrita e o letramento são as práticas sociais de leitura e escrita. A criança, mesmo sem estar alfabetizada, pode de certa forma ser letrada, quando, por exemplo, brinca de folhear livros e de escrever, pois percebe a função da escrita. Constata-se que o professor desempenha função de extrema importância no contexto escolar, pois é o mediador, o possibilitador das interações entre os alunos, e das crianças com os objetos de conhecimento, e deve organizar o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Na abordagem de Vygotsky, o professor não exerce papel único na formação dos adultos, mas as interações estabelecidas entre as crianças ganha importância fundamental ao desenvolvimento cognitivo e intelectual. A escrita na concepção vygotskyana é um complexo processo que se inicia pela criança muito antes da primeira vez que pega um lápis na mão e aprende como formar as letras. Portanto, o trabalho do professor é de suma importância, e tamanha é sua Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

12 responsabilidade para proporcionar o desenvolvimento integral das crianças nas atividades lúdicas. O professor deve promover brincadeiras, contar histórias, proporcionar a organização do tempo e do espaço e os utensílios para incrementar as brincadeiras, de modo que as crianças possam fantasiar as mais diversas situações. Deste modo o professor contribuirá para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança, e consequentemente para a alfabetização e o letramento. O fornecimento de informações aos alunos é muito importante, e, muito necessária é a promoção de situações que incentivem a curiosidade das crianças, que permitam a troca de informações entre os alunos e possibilitem o aprendizado das fontes de acesso ao conhecimento. Por fim, é fundamental a atuação do educador para que as brincadeiras infantis tenham lugar no cotidiano escolar e sejam reconhecidas como uma importante ferramenta de aprendizagem e desenvolvimento da criança. REFERÊNCIAS CHICARELLE, Regina de Jesus. Pressupostos Vigotskianos. In: O lugar da fala da criança na ação docente em instituições de educação infantil. Tese (Doutorado em Educação) Universidade de São Paulo, Cap 2.1, P FONTANA, Roseli. A Abordagem Histórico Cultural. O papel da brincadeira no desenvolvimento da criança. In: Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, Cap. 5, P.57-68; Cap. 10, P KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas infantis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.27, n.2, p , jul./dez KISHIMOTO, Tizuko Morchida; PINAZZA, Mônica Appezzato; MORGADO, Rosana de Fátima Cardoso; TOYOFUKI, Kamila Rumi. Jogo e letramento: crianças de 6 anos no ensino fundamental. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.37, n.1, 220p , jan./abr KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Alfabetização e letramento/literacia no contexto da Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

13 educação infantil: desafios para o ensino, para a pesquisa e para a formação. Revista Múltiplas Leituras v. 3, n. 1, p , jan. jun OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky Aprendizado e desenvolvimento um processo sóciohistórico. 4 ed. São Paulo: Scipione, REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 19 ed- Petrópolis, RJ. Vozes, SOARES, Magda. As muitas facetas da alfabetização. O conceito de alfabetização. In: Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, Cap.1, p SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação. Nº 25, p.5-8, jan.abr SOARES, Magda. Letramento em Verbete: O que é Letramento? Letramento em Texto Didático: O que é Letramento e Alfabetização? IN- Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Autêntico, ed. p VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6 ed. são Paulo: Martins Fontes, VYGOTSKY, L. S. A pré-história da linguagem escrita. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984, p VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alex N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2006 VIGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, VIGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991 Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

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