Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB

Transcrição

1 ESTUDOS E PESQUISAS Nº 639 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB Ricardo A. M. Castanheira * Fórum Nacional (Sessão Especial) O Brasil que Queremos Nova Grande Concepção: Sair da Crise e Enfrentar os Desafios do Alto Crescimento, Integrando-se à Nova Revolução Industrial para Aproveitar a Magia das Grandes Oportunidades Rio de Janeiro, 15 e 16 de setembro de 2015 * Conselho Consultivo - ABDIB. Versão Preliminar Texto sujeito à revisões pelo(s) autor(es). Copyright INAE - Instituto Nacional de Altos Estudos. Todos os direitos reservados. Permitida a cópia desde que citada a fonte. All rights reserved. Copy permitted since source cited. INAE - Instituto Nacional de Altos Estudos - Rua Sete de Setembro, 71-8º andar - Rio de Janeiro Tel.: (21) Fax: (21) forumnacional@inae.org.br - web:

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3 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB A QUESTÃO 1

4 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB PLANEJAMENTO 2

5 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB AUTORIDADE METROPOLITANA DE TRANSPORTES 3

6 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB Diretrizes e Objetivos da Autoridade Competências da Autoridade 4

7 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB o o Estrutura da Autoridade o Modais de Transporte a Cargo da Autoridade Metropolitana de Transportes 5

8 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB 6

9 Agenda da Mobilidade Urbana - ABDIB Vantagens da adoção da Autoridade Metropolitana de Transporte Passos para a criação de uma Autoridade Metropolitana de Transporte 7

10 AGENDA DA MOBILIDADE URBANA ABDIB Ricardo Castanheira 16 de Setembro de 2015

11 Agenda da Mobilidade Urbana É Preciso desatar este Nó Excesso de transporte individual por falta de transporte de massa de qualidade Massacre no Ônibus, ou em Metrôs com linhas insuficientes, ou trens suburbanos com equipamentos obsoletos Conforto do Automóvel (?) 2

12 Agenda da Mobilidade Urbana Incentivos e Políticas Inadequadas Inflação de > 83% (IPCA) Variação dos preços no mesmo período Diesel > 94% Tarifa de ônibus > 111% Gasolina > 44% Automóvel > 27% Aumento da Frota de Carros > 105%

13 Agenda da Mobilidade Urbana Falta de Planejamento e Políticas de Estado Propostas individualizadas de projetos, inviabilizando os investimentos (sem fundamentação ou sustentação) Mudanças de Governos > Mudança de Planos (questionamentos da sociedade, Tribunais de Contas e outros órgãos de controle) Mudanças constantes e experimentação com modelos de licitação e de contratação

14 Agenda da Mobilidade Urbana Projetos com + de 10 anos Metrô de BH Linha 3 do Metrô do Rio Metrô de Salvador, Brasília, Curitiba Trem para Guarulhos Anel Rodoviário de BH Arco do RJ Rodoanel de SP Ferroanel de SP (Retirar carga do centro de São Paulo) PAC 2 Mobilidade Urbana 362 Projetos listados

15 Agenda da Mobilidade Urbana Legislação Existente Lei nº 10257/2001 Estatuto das Cidades Lei nº 11107/2005 Consórcios Públicos Lei nº 12587/2012 Política Nacional de Mobilidade Urbana Plano de Mobilidade Urbana Lei nº 13089/2013 Estatuto da Metrópole Decreto nº 7390/2010 Política Nacional sobre Mudança de Clima Plano Setorial de Transportes e de Mobilidade Urbana para Mitigação e Adaptação à Mudança de Clima.

16 Autoridade Metropolitana de Transportes Ações ordenadas de viabilidade da Mobilidade Urbana Âmbito de Estados e Municípios; Consórcio Público na forma de associação pública (Art. 6º, Lei nº /2005) Organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum; Atividades de transporte em Regiões Metropolitanas e Implementação de Políticas, Diretrizes e Plano de Mobilidade Urbana

17 Autoridade Metropolitana de Transportes Principais Diretrizes e Objetivos da Autoridade Integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais, (habitação, saneamento, industrial), planejamento e ocupação do uso do solo (Art. 6º, I, Lei nº 12587/2012) Integração entre os modais e serviços de transporte urbano intermunicipal ( Art. 6º, III, Leo nº 12,587/2012); Incentivo ao desenvolvimento tecnológico e ao uso de energias renováveis nos serviços de transporte (Art.6º, V, Lei 12587/2012); Promover a gestão demográfica das políticas urbanas, (Arts. 43 a 45, Lei nº10257/2001; Processo permanente e compartilhado de planejamento e de tomada de decisões quanto ao desenvolvimento urbano e políticas setoriais afeta às funções de mobilidade urbana, (Art.7º, I, Lei 13089/2015); Participação da sociedade civil através de consultas públicas (Art. 7º, V, Lei nº 13089/2015).

18 Autoridade Metropolitana de Transportes Competências Políticas Públicas e diretrizes para o desenvolvimento do Sistema de Transportes da Região Metropolitana; Planejamento de Longo Prazo (20 anos) de transporte integrado dos diferentes tipos de modais; Verificação dos impactos sistemáticos de cada novo projeto; Supervisão e acompanhamento da qualidade da prestação de serviços aos usuários e recomendações às Agências Reguladoras

19 Autoridade Metropolitana de Transportes Estrutura Instância Executiva com representação dos Poderes Executivos dos entes federados; Assembléia Geral é instância máxima e o Representante Legal é o Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado (Art. 5º, caput, VII e VIII do Decreto nº 6017/2007; Art. 4º, caput, VII e VIII da Lei nº 11107/2005. Instância colegiada com representação da sociedade civil; Aprovação de projetos por Conselho/Board; Organização Pública com funções técnico-consultivas; Sistema integrado de alocação de recursos e de prestação de contas

20 Autoridade Metropolitana de Transportes Vantagem ao Final Planejamento integrado de Longo Prazo Transparência na tomada de decisão; Racionalidade na aplicação de recursos; Desvinculação política das decisões; Validação de projetos para recebimento de recursos federais; Maior atrativo para o investimento privado; Participação da sociedade civil consultas públicos para planejamento e decisões; Integração aos planos de expansão, de desenvolvimento urbano e do uso do solo

21 Autoridade Metropolitana de Transportes Ações para Implantação Constituição de Região Metropolitana por Lei complementar (Lei 13089/2015); Assinatura de protocolo de intenções pelos chefes dos poderes executivos dos entes consorciados e sua publicação; Edição de Lei na esfera de cada ente consorciado para ratificar o protocolo de intenções celebrado; Eventual adaptação normativa nos níveis Estadual e Municipal; Formalização do contrato de rateio de despesas, se aplicáve, (art. 8º, Lei nº /2015); Compatibilização dos planos plurianuais, leis de diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais dos entes envolvidos na governança interfederativa (art. 7º, VI, Lei nº /2015); Convocação da Assembleia Geral da Autoridade Metropolitana para aprovação do seu Estatuto Social.