Profa. Dra. Fernanda Maria P. F. Ramos Ferreira. Departamento de Edifícios
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- Lorenzo Soares Vidal
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1 Profa. Dra. Fernanda Maria P. F. Ramos Ferreira Departamento de Edifícios
2 - Método do diagrama de precedência (MDP) Utiliza caixas ou nós para representar as atividades São conectados por setas orientadas que indicam as dependências É o método utilizado pela maioria dos softwares de gerenciamento de projetos Tem um marco de início e de término do projeto Inclui quatro tipos de ligações lógicas: Término para Início Término para Término Início para Início Início para Término A ligação Término para Início é a mais utilizada
3 MDP Tipos de Ligações A B TI ou FS - Término/Início ou Finish to Start Utilizado quando a regra de precedência é mandatória, ou seja, precisamos terminar uma atividade para iniciar outra. Exemplo: Atividade A = Elaborar tela 1 da web Atividade B = Testar tela 1 da web Ou seja, existe uma obrigatoriedade para antes de testar, terminar a elaboração da tela no computador.
4 MDP Tipos de Ligações A B II ou SS - Início/Início ou Start to Start Quando precisamos seqüenciar atividades que podem caminhar juntas. No entanto, existe uma certa obrigatoriedade de iniciarmos uma para começarmos outra. Exemplo: Atividade A = Elaborar software Atividade B = Comprar computador Assim que começarmos a desenvolver um software, liberamos o início da compra do hardware.
5 MDP Tipos de Ligações A B TT ou FF Término/Término ou Finish to Finish Esta relação de precedência indica que na programação, para uma atividade terminar, ela depende do término de outra. Exemplo Atividade A Termino do software Atividade B Elaborar manual do software Quando o software terminar de ser elaborado, o pessoal que desenvolve o Manual, já deverá estar com ele concluído.
6 MDP Tipos de Ligações A B IT ou SF - Início/Término ou Start to Finish Ocorre raramente, mas quando ocorre é para dizermos que o término de B ocorre quando A se inicia. Exemplo Atividade A Início operacional Atividade B Término da Operação Assistida O término do apoio do pessoal que dá assistência técnica ao pessoal operacional ocorre quando a operação, ou seja, o uso do software torna-se operacional.
7 Antecipações e esperas 2 A B Lead e Lag Time Quando a lógica pede um certo retardo-latência (LAG) ou um certo adiantamento (LEAD) em relação a programação das atividades. Podemos utilizar este recurso de programação para todos os tipos de sequenciamento. Tudo vai depender da necessidade. II ou SS - Início/Início ou Start to Start Exemplo: Atividade A = Elaborar software Atividade B = Comprar computador 2 unidade de tempo depois de começarmos a desenvolver o software, inicia-se a liberação para compra do hardware.
8 O exemplo do rev. cerâmico O exemplo de revestimento cerâmico e rejunte em um prédio de 3 pavimentos: Revestimento cerâmico 15 dias Rejunte 15 dias Três gerentes de projetos diferentes, três soluções diferentes
9 Estimativa paramétrica Pode ser determinada multiplicando a quantidade de trabalho a ser realizado pelo valor da produtividade. Ex.: A atividade de alvenaria estrutural de blocos de concreto. Produtividade = 1 m 2 necessita de 0,80 horas de trabalho do pedreiro e 0,95 horas de trabalho do servente.
10 Estimativa paramétrica A ativ. de alvenaria estrutural de blocos de concreto 500 m 2. Recursos necessários RN ped = 0,80 [hh/m 2 ] x 500 [m 2 ] = 400 hh RN serv = 0,95 [hh/m 2 ] x 500 [m 2 ] = 475 hh Recursos indicados RI ped = 5 [h] x 8 [h/dia] = 40 hh/dia RI serv = 6 [h] x 8 [h/dia] = 48 hh/dia
11 Estimativa paramétrica 400 hh T ativ ped = = 10 dias 40 hh/dia Trabalho necessário 475 hh T ativ serv = = 9,89 dias 48 hh/dia Duração da atividade Unidade de recursos pelo tempo de trabalho diário T ativ = 10 dias com uma equipe de 5 pedreiros e 6 serventes.
12 Conceitos: Data de Início Cedo É a data mais cedo que uma atividade pode ser iniciada. Data de Início Tarde É a data mais tarde que uma atividade pode ser iniciada. Data de Término Cedo É a data mais cedo que uma atividade pode ser terminada. Data de Término Tarde É a data mais tarde que uma atividade pode ser terminada.
13 PDM Método do Diagrama de precedências Atividades Precedências Duração A -- x -- 1 B A 5 C B 9 D C 5 E A 7 F E 7 G D, F 5
14 Cálculo das Datas Cedo DATA CEDO = Data Início Cedo (DIC) + Duração (DUR) = Data Término Cedo (DTC) A B C D DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT E F G Legenda: Folga Livre FL e Folga Total FT
15 Cálculo das Datas Tarde DATA TARDE = Data Término Tarde (DTT) - Duração (DUR) = Data Início Tarde (DIT) A 1 B C D DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT E F G Legenda: Folga Livre FL e Folga Total FT
16 FOLGA TOTAL(FT) = Data Término Tarde (DTT) Data Término Cedo (DTC) A 0 B 0 C 0 D DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT E 5 F 5 G Legenda: Folga Livre FL e Folga Total FT
17 FOLGA LIVRE(FL) = Data Início Cedo Suces (DIC) Data Término Cedo (DTC) No caso do DIC das sucessoras serem diferentes, adote a menor data, para respeitar o início da próxima A 0 0 B 0 0 C 0 0 D DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT E 5 5 F 5 0 G Legenda: Folga Livre FL e Folga Total FT
18 Caminho crítico do projeto A 0 0 B 0 0 C 0 0 D E 5 5 F 5 0 G DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT Legenda: Atividades Críticas do projeto
19 Fazer a EAP Proj. A EAP Treinamento do projeto de Treinamento Project de Project Atividades Precedentes Duração R$ x 100 Recursos Fase I A -- X pedreiro, 4 serventes B -- X pedreiros, 4 serventes C A pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira D B serventes Fase II E B pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira F C serventes G D pedreiros, 5 serventes H D pedreiros, 2 serventes Fase III I F, G, H pedreiros, 2 serventes, 1 betoneira J G, H pedreiros, 4 serventes K E, G, H serventes L J, K, C pedreiros, 3 serventes
20 A EAP do projeto Treinamento de Project Treinamento de Project Fase I Fase II Fase III A B C D E F G H I J K L
21 Fazer a rede de precedências do projeto Treinamento de Project
22 Início A 17 0 C 17 9 F 18 9 I B 0 0 D 0 0 G 0 0 J L Legenda: DIC DUR DTC FL A FT DIT DTT H E 8 2 K Caminho crítico Fim
23 Atividades Precedentes Duração R$ x 100 Recursos Folga Livre Folga Total A -- X pedreiro, 4 serventes 0 17 Situação Atividade crítica Se atrasar, atrasa as suas sucessoras e o prazo de entrega do projeto B -- X pedreiros, 4 serventes 0 0 C A pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 0 17 D B serventes 0 0 E B pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 6 8 F C serventes 9 18 G D pedreiros, 5 serventes 0 0 H D pedreiros, 2 serventes 2 2 I F, G, H pedreiros, 2 serventes, 1 betoneira 9 9 J G, H pedreiros, 4 serventes 0 0 K E, G, H serventes 2 2 L J, K, C pedreiros, 3 serventes 0 0
24 Atividades Precedentes Duração R$ x 100 Recursos Folga Livre Folga Total A -- X pedreiro, 4 serventes 0 17 Situação B -- X pedreiros, 4 serventes 0 0 C A pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira Atividade tem folga total, mas a folga livre é zero Se atrasar dentro do limite da folga, atrasa as suas sucessoras, mas não compromete prazo de entrega do projeto 0 17 D B serventes 0 0 E B pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 6 8 F C serventes 9 18 G D pedreiros, 5 serventes 0 0 H D pedreiros, 2 serventes 2 2 I F, G, H pedreiros, 2 serventes, 1 betoneira 9 9 J G, H pedreiros, 4 serventes 0 0 K E, G, H serventes 2 2 L J, K, C pedreiros, 3 serventes 0 0
25 Atividades Precedentes Duração R$ x 100 Recursos Folga Livre Folga Total A -- X pedreiro, 4 serventes 0 17 Situação B -- X pedreiros, 4 serventes 0 0 C A pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira Atividade tem folga total, e parte dessa folga total é livre Se atrasar dentro do limite da folga livre, não atrasa as suas sucessoras e nem compromete o prazo de entrega do projeto. Se atrasar além da folga livre, mas dentro do limite da folga total, atrasa as suas sucessoras, mas não compromete prazo de entrega do projeto 0 17 D B serventes 0 0 E B pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 6 8 F C serventes 9 18 G D pedreiros, 5 serventes 0 0 H D pedreiros, 2 serventes 2 2 I F, G, H pedreiros, 2 serventes, 1 betoneira 9 9 J G, H pedreiros, 4 serventes 0 0 K E, G, H serventes 2 2 L J, K, C pedreiros, 3 serventes 0 0
26 Atividades Precedentes Duração R$ x 100 Recursos Folga Livre Folga Total A -- X pedreiro, 4 serventes 0 17 Atividade tem folga total, e toda a folga total é livre Se atrasar dentro do limite da folga livre, não atrasa as suas sucessoras e nem compromete o prazo de entrega do projeto B -- X pedreiros, 4 serventes 0 0 C A pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 0 17 D B serventes 0 0 E B pedreiros, 3 serventes, 1 betoneira 6 8 F C serventes 9 18 Situação G D pedreiros, 5 serventes 0 0 H D pedreiros, 2 serventes 2 2 I F, G, H pedreiros, 2 serventes, 1 betoneira 9 9 J G, H pedreiros, 4 serventes 0 0 K E, G, H serventes 2 2 L J, K, C pedreiros, 3 serventes 0 0
27 Nivelamento de recursos Técnica de análise aplicada a um cronograma que já foi analisado pelo método do caminho crítico. Usada para abordar situações em que recursos necessários, críticos ou compartilhados, estão disponibilizados em determinados períodos ou em quantidades limitadas. Objetiva manter os recursos selecionados em um nível constante durante períodos de tempo específicos do trabalho. O nivelamento de recursos pode fazer com que o caminho crítico original mude. Esta técnica produz um cronograma limitado por recursos.
28 Histograma de recursos É uma apresentação gráfica da utilização de cada recurso ao longo do tempo.
29 Linha de base do cronograma É aceita e aprovada pela equipe de gerenciamento do projeto, tendo as suas datas base de início e de término. Será a base de comparação com o realizado.
30 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan % Relatório de progresso Estes relatórios incluem informações como as datas de início e término reais das atividades, bem como a duração remanescente das atividades não concluídas. Pode incluir gráficos de avanço físico (curva S ) Curva S - avanço físico Meses
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