Construção coletiva. Infantil Currículo da Educação Infantil. Diretrizes Municipais da Educação. Municípios pertencentes - AMOSC
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- Luana Diegues Rosa
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1 Diretrizes Municipais da Educação Infantil Currículo da Educação Infantil Construção coletiva 2015 Municípios pertencentes - AMOSC Claudia Maria da Cruz Consultora Educacional FEVEREIRO/2015 AMOSC-EGEM-FECAM
2 Diferentes pesquisadores têm enfatizado a importância de levar em conta os sujeitos (professores, crianças e jovens, famílias) na produção das propostas e nos estudos dos processos educacionais. Um campo que nos parece profícuo remete à necessidade de conhecer não só histórias e trajetórias individuais de professores, mas também as histórias das propostas e das equipes institucionais, seus rumos, erros e acertos.
3 NECESSIDADE DE COERÊNCIA ENTRE AS VÁRIAS PROPOSTAS DIRETRIZ NACIONAL DIRETRIZ ESTADUAL DIRETRIZ MUNICIPAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA CRECHE/PRÉ-ESCOLA
4 Avanços na construção de caminhos próprios para a Educação Infantil dos municípios a partir dos anos Desafios: -Centralidade das decisões nas secretarias de educação; -Ausência de diálogo entre o que se pretende e o que se tem; -Descontinuidade; - Encontrar unidade na diversidade.
5 Objetivo: Pensar coletivamente estratégias de ação a curto, médio e longo prazo que garantam uma construção de fato coletiva, uma implementação mais eficiente, uma avaliação constante e mudanças e/ou fortalecimento dos rumos.
6 PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA DIRETRIZ DA EDUCAÇÃO INFANTIL É NECESSÁRIO CONSENSO NO QUE SE REFERE ÀS CONCEPÇÕES: DE CRIANÇA DE INFÂNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURRÍCULO
7 CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E INFÂNCIA Ambas as concepções são produtos da cultura e da história, todas são crianças, porém, podemos encontrar nos diversos contextos sociais várias formas de infância;
8 Defendemos a concepção de criança contextualizada em sua concretude de existência social, cultural e histórica, participante da sociedade e da cultura de seu tempo e espaço, modificando e sendo modificada por ela; CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E INFÂNCIA
9 Tê-la como um sujeito de direitos socialmente competente com direito à voz e a participação nas escolhas, que consegue recriar, refundar, resignificar a história individual e social, que vê o mundo com seus próprios olhos, capaz de estabelecer múltiplas relações, de produzir cultura do grupo, as culturas infantis, por meio da expressão e manifestação nas diferentes linguagens e de diferentes modos de agir. Constrói seus saberes, reproduzindo e criando novas brincadeiras com novos significados; CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E INFÂNCIA
10 Dar visibilidade aos bebês, pois defendemos a ideia de que são competentes e capazes de interagir entre si desde muito pequenos, não dependendo do nível de competência cognitiva ou linguística. São capazes de criar uma série de estratégias que aproximam umas das outras, realizando uma verdadeira fusão eu outro, através das imitações, oposições e sincronias de ritmos e harmonia com grupos de crianças e dos adultos/educadores com os quais convive. CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E INFÂNCIA
11 Defesa de que a Infância não se encerra aos 05 anos quando as crianças saem da Educação Infantil; sua entrada no Ensino Fundamental, não a destitui dessa categoria que segundo alguns autores se estendem até aos doze anos, ECA por exemplo. CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E INFÂNCIA
12 É a primeira etapa da Educação Básica, que devem ser considerada como espaços coletivos e privilegiados de vivência da Infância (0 a 5 anos), que contribuem para a identidade social e cultural das crianças, fortalecendo o caráter integrado do cuidar e educar, em ação complementar a da família; CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
13 É o lugar onde se garante o direito à infância e o direito a melhor condição de vida para todas as crianças meninos e meninas, pobres, ricas, negras, brancas, indígenas, com deficiência sensorial, física, intelectual e com distúrbios globais do desenvolvimento reconhecendo e valorizando a diversidade cultural das crianças e de suas famílias; CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
14 Considerar a criança como principal protagonista da ação educativa; PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA A indissociabilidade do cuidar e educar no fazer pedagógico;
15 Possibilitar à criança o acesso aos bens culturais, construídos pela humanidade, considerando-a: sujeito de direitos, portadora de história e construtora das culturas infantis; PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA Reconhecer e valorizar a diversidade cultural das crianças e de suas famílias;
16 PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA Dar destaque ao brincar, a ludicidade e às expressões das crianças na prática pedagógica de construção de todas as dimensões humanas; Considerar a organização do espaço físico e tempo como um dos elementos fundamentais na construção dessa pedagogia;
17 Efetivar propostas que promovam PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA a autonomia e a multiplicidade de experiências; Possibilitar a integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas;
18 PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA Estabelecer parcerias de participação com as famílias; Estender o espaço educativo para a rua ou bairro e a cidade;
19 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO Partindo dos conceitos apresentados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, de currículo: conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, cientifico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5 anos.
20 É necessário: Efetivar uma reflexão sobre o currículo para que possamos promover um movimento de reorientação curricular que vá ao encontro com as concepções de criança/infância, educação infantil e princípios da pedagogia da infância que defendemos;
21 O PROFESSOR DA INFÂNCIA Consideramos que todos (as) os (as)profissionais da Unidade de Educação Infantil são educadores (as) porque contribuem para a formação e crescimento das crianças, cuidando e educando-as;
22 O PROFESSOR DA INFÂNCIA O (a) professor(a) da Infância deve ter um papel fundamental como observador participativo, que intervém para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações significativas e promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças expressem a cultura infantil;
23 O PROFESSOR DA INFÂNCIA Investir nas reflexões dos (as) educadores (as) enquanto sujeitos na construção de sua competência destacando e respeitando os seus saberes da experiência, os seus saberes pedagógicos e seus saberes das diversas áreas do conhecimento (sociologia, antropologia, historia, arte, matemática, meio ambiente, tecnologia, linguísticos ), para torna-los profissionais sensíveis, capazes de lidar com a especificidade exigida para o trabalho com as crianças de 0 a 5 anos e capazes de contribuir para os rumos da educação infantil.
24 QUALIDADE E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Tendo como ponto de partida o que nos aponta Bondioli, 2003 a qualidade não é um valor absoluto, não é um produto, não é um dado, mas sim se constrói, através da consciência, da troca de saberes, do confronto construtivo de pontos de vista, do hábito de pactuar e examinar a realidade, da capacidade de cooperar para aspectos da transformação para melhor, entendemos que possamos instaurar um movimento para que sejam construídos critérios para avaliarmos a qualidade do trabalho desenvolvido na rede, levando em conta organização dos tempos e espaços, materiais, relação com a família e comunidade, infraestrutura dos prédios e outros aspectos indicados pelos educadores.
25 QUALIDADE E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A avaliação se dá em vários âmbitos, e no âmbito da aprendizagem das crianças, deve estar em sintonia entre a prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento do (a) professor (a), constituindo-se em um elo significativo refletindo permanentemente sobre as ações e pensamentos das crianças, realizando, uma análise teórico-reflexiva de suas observações. Nunca terá como objetivo classificar as crianças por suas aprendizagens e saberes, mas sim historicizar o percurso por elas vivido;
26 Pontos a considerar: Interesse político e pedagógico; Despertar e convencer da necessidade de fazer essa tarefa;
27 Pontos a considerar: Se já existe Diretriz, Proposta considerar essa trajetória; Construir um Plano estratégico: consultoria, tamanho da rede, momentos para estudo, discussão, encaminhamentos de propostas, sistematização, revisão, aprovação (presenciais ou outras formas de participação), recursos;
28 Pontos a considerar: Construir coletivamente um esboço do que é necessário constar nessa diretriz; Definir referenciais teóricos;
29 Pontos a considerar: Elaborar os textos bases (preliminares); Distribuir no tempo etapas: estudo, discussão, proposições, sistematização, revisão, aprovação; Definir o que é diretriz para o município (Princípios, Fundamentos e Procedimentos) e o que é proposta pedagógica da instituição (Princípios, Fundamentos e Procedimentos);
30 Elementos da Diretriz Municipal História da Infância Histórico da Educação Infantil no Brasil Marcos Legais A Educação Infantil no município avanços e desafios Compromisso com os princípios éticos, políticos e estéticos Concepção de criança Concepção de Infância Concepção de currículo
31 Elementos da Diretriz Municipal Os bebês As crianças de 4 e 5 anos O cuidar e o educar como aspectos integrados As interações e as brincadeiras O corpo e o movimento O processo inclusivo A relação com as famílias
32 Elementos da Diretriz Municipal A organização dos tempos e dos espaços; A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças; A avaliação da qualidade; O curriculo A articulação com o ensino fundamental
33 Elementos da Diretriz Municipal O papel do professor; O papel dos demais profissionais; Os mecanismos de monitoramento e avaliação da Diretriz.
34 Criança tem pressa de viver, e não lhe prometam uma compensação no futuro, a necessidade é urgente, o bálsamo que venha já, amanhã será tarde demais... Carlos Drummond de Andrade
35 Grata pela atenção!
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