Curso de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis em Ambiente Hospitalar. Regulamento Sanitário Internacional RSI -2005
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- Leonor Lancastre Eger
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1 Curso de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis em Ambiente Hospitalar Regulamento Sanitário Internacional RSI -2005
2 O novo RSI e o desafio de fortalecer as capacidades de detecção e resposta.
3 Antecedentes do RSI Epidemias cólera na Europa(1830 e 1847); Primeira Conferencia Sanitária Internacional (París,1851); Em1948entrouemvigoraconstituiçãodaOMS; Em 1951, os Estados membros da Organização aprovaram o RSI; Substituído em Modificado em 1973 y 1981;
4 Porque um novo Regulamento Sanitário Internacional?
5 Riscos: mudanças Populações crescem, envelhecem e se movem Doenças viajam rápido Adaptação de agentes Bioterrorismo Crescem os riscos químicos, radioativos e dos alimentos A saúde internacional está em risco
6 Outubro mil infectados 2.8 mortos en 2005 Farmaco-resistencias Sem Vacina OMS
7 Ébola: Zaire, abril casos Doença hemorrágica 250 mortes (letalidade 80%) Preocupação global OMS coordena a resposta
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9 Etapas até o novo RSI 1990: Cólera América do Sul, peste na Índia, Febres Hemorrágicas. A 48ª AMSadotouem1995aresoluçãoderevisão; 1996: Assembléia Mundial da Saúde: resolução sobre doenças emergentes. Criação do departamento da OMS dedicado a doenças infecciosas emergentes. Em 1998 realizada estrategia para enfrentar a ameaça comum das Doenças Infecciosas Emergentes: colaboração internacional em rede, como iniciativa de varios países da região. Criação da Rede de Vigilancia doconesuledaregiãoamazônicadaaméricadosul
10 Etapas até o novo RSI Em maio de 2001, a WHA 54.14: Segurança sanitária mundial: alerta e resposta ante epidemias; pela globalização do comercio e da mobilidade das pessoas, animais, bens e alimentos, e pela velocidade com que são produzidas; Se reconhece que, como resultado, qualquer aumento de doenças infecciosas em qualquer país é de interesse potencial para a comunidade internacional.
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12 SARS 2003 OMS recomendação para viajantes SARS: coronavirus 8098 casos 774 mortes 26 países afetados Perdas economicas: U$S 60 billões OMS recomendações novas 25 Maio 23 Junho Nº de pasajeros /16 3/19 3/22 3/25 3/28 3/31 4/3 4/6 4/9 4/12 4/15 4/18 4/21 4/24 4/27 4/30 5/3 5/6 5/9 5/12 5/15 5/18 5/21 5/24 5/27 5/30 6/2 6/5 6/8 6/11 6/14 6/ May Fte: OMS
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14 A cada ano ou quase... não só doenças infecciosas emergentes
15 Desastres naturais Frequencia crescente Inundações, tormentas, terremotos, calor e frio excessivos Um desafio para os sistemas de saúde pública Planos de preparação e resposta em saúde pública
16 Outros são de origem humana Liberação acidental ou deliberada (bioterrorismo) de agentes infecciosos
17 Riscos: eventos HIV/SIDA CHERNOBYL FHD EBOLA / MARBURG VNO FEBRE AMARELA... ANTRAX SARS MENINGITES COLERA RISCO QUIMICO INFLUENZA AVIAR TB- multires....
18 Emergencias de saúde pública Criam uma demanda repentina e intensa aos sistemas sanitários Interrumpem os programas de controle, colapsam sistemas Afectam a actividade econômica Milhões de perdas (EEB, SARS, Nipah, gripe aviária) Afetam a seguridade nacional Grandes acontecimentos (pandemias), bioterrorismo Afectam muchos sectores Agricultura, turismo, industria, transporte, defensa
19 Assim Em maio de 2003, em virtude da resolução WHA56.28, se estabeleceu um grupo de trabalho (Estados membros) para projeto de revisão do RSI para a AMS. O Grupo de Trabalho Intergovernamental celebrou reuniões em novembro de 2004 y fevereiro/maio de 2005, para elaborar um texto para a 58ª AMS;
20 O que é o RSI? Conjunto de normas e procedimentos acordados por 193 países Objetivos: Limitar a propagação internacional de epidemias e outras emergências de saúde pública; incrementar a segurança da saúde pública global; minimizar interferências as viagens, ao comercio e as economias.
21 Mudança de Paradigma A Assembléia adotou o RSI (2005), em 23 de maio de 2005 em sua resolução WHA58.3. Do controle de fronteiras para contenção na fonte Da lista de doençaspara todas amenaçasde saúdepública De medidas pre estabelecidas para respostas adaptadas
22 Regulamento Sanitario Internacional Títulos Título I: Definições, finalidade e alcance, princípios, e autoridades responsáveis Título II: Informação e resposta de saúde pública Título III: Recomendações Título IV: Pontos de entrada Título V: Medidas de saúde pública Titulo VI: Documentos sanitários Título VII: Taxas sanitárias Título VIII: Disposições gerais Título IX: Lista de expertos do RSI, Comitê de Emergências y Comitê de exame Título X: Disposições finais
23 Regulamento Sanitario Internacional Anexos Anexo 1A: Capacidade básica de vigilância e resposta. Anexo 1B: Capacidade básica de aeroportos, portos e fronteiras terrestres. Anexo 2: Instrumento de decisão para a avaliação e notificação de eventos que possam constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional. Anexo 3: Modelo de certificado de controle de saúde a bordo. Anexo 4: Prescrições técnicas relativas aos meios de transporte y aos operadores de meios de transporte. Anexo 5: Medidas relativas as doenças transmitidas por vetores. Anexo 6: Vacinação, profilaxia y certificados conexos. Anexo 7: Vacinação ou profilaxia contra doenças determinadas Anexo 8: Modelo de declaração marítima de saúde. Anexo 9: Documento declaração geral da aeronave.
24 Compromisos º Assembléia Mundial da Saúde: Estados membros adotam a Resolução WHA 58.3 Revisão do Regulamento Sanitário Internacional º Assembléia Mundial da Saúde: alguns países aderem antecipar se a implementação do RSI (2005) entra em vigor o RSI (2005)
25 Compromisos: vigilancia Cada Estado desenvolverá, reforçará emanteráemumprazodecincoanosa capacidade de detectar, avaliar e notificar eventos e apresentar boletins (anexo 1A) Ava Avaliará os eventos ocorridos em seu território com base no instrumento de decisão aprovado e notificará a OMS antes de 24 horas o que possa constituir um ESPII e as medidas aplicadas (anexo 2) Centro Nacional de Enlace
26 Varíola Poliomielite por poliovirus selvagem Influenza humana pelo novo subtipo SARS ESPII: avaliação Eventos detectados pelo sistema nacional de vigilancia no nivel local Evento de potencial importância para a saúde pública internacional, incluindo aqueles por causa desconhecida Cólera Peste pneumônica Febre Amarela Febres Hemorrágicas Virais (Ébola, Lassa, Marburg) Outros eventos de importância nacional /regional Algoritmo Impacto para a saúde pública Inusitado e/ou inesperado Propagação internacional Restrição viagens ou comercio Notificar o evento avaliado segundo Regulamento Sanitário Internacional
27 Compromissos: pontos de entrada Em todo momento: Acesso a serviços médicos Transporte de viajantes doentes Inspeção de meios de transporte Controle de vetores e reservatórios Em resposta ante eventos: Plano de contingência Espaços para isolamento (humano e animal), para entrevistas ou quarentena Aplicação de medidas específicas de controle
28 Capacidades básicas necessárias para as atividades de vigilância e resposta
29 Prevenção e resposta ante emergencias internacionais de Saúde Pública Fortalecer os sistemas de alerta e resposta Mundiais OPS/OMS Nacionais Estaduais Municipais
30 Fortalecer os sistemas nacionais de vigilância, prevenção, controle e resposta as doenças. Sistema de Saúde Epidemiologia Laboratório Preparativos Manejo de casos Controle de infecções Mobilização social Comunicação
31 No nível local e ou no nível primário de resposta de saúde pública Capacidade para: Detectar eventos inusitados ou que se supõe níveis de morbidade o mortalidade superiores aos previstos para tempo e lugar. Notificar de imediato ao nível apropriado de resposta, toda informação essencial disponível. Aplicar de imediato medidas preliminares de controle. Dispor do 1º informe no máximo em 6 h. depois de detectado o evento.
32 Tempo das ações (depende do esforço nacional e mundial) Inicio evento Mediana 15 días OPAS OMS Alerta Mediana 7 días Verificação t 0 Detecção (MS) hrs Mobilização em Avaliação Risco hrs Intervenção
33 Fortalecimento das capacidades Cada país constrói sua capacidade O antes possível o más tardar cinco anos depois da entrada em vigor (Artículos 5, 13) Línha do tempo 2 anos (2) + (2) 15 Junho Planificação Implementação
34 Atividades estratégicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para a implementação do novo regulamento: 1. Revisão da legislação sanitária brasileira; 2. Envio do texto do RSI (2005) ao Congresso Nacional; 3. Coordenação da implementação do RSI (2005) no âmbito do Ministério da Saúde; 4. Elaboração de instrumentos para avaliação de capacidades básicas de vigilância epidemiológica e em pontos de entrada, junto aos países do MERCOSUL; 5. Apoio à OPAS e OMS na elaboração dos instrumentos para avaliação e classificação das emergências de saúde pública de relevância internacional e utilização destes instrumentos na rotina da SVS para detecção e análise de emergências nacionais.
35 Fortalecer os sistemas mundiais de alerta e resposta da OMS Alerta Verificação Avaliação do risco Resposta (Equipes de Resposta Rápida) Logística
36 Anexo 2: Instrumento de decisão Pólio (póliovirus selvagem), Varíola, Influenza humana pelo novo subtipo, SARS. Utilizar sempre o algoritmo: cólera, peste pneumônica, febre amarela, FHV (Ebola, Lassa, Marburg, FHB), VNO, otras. P1: impacto grave saúde publica? P2: inusitado ou imprevisto? P3: risco de propagação internacional? P4: risco de restrições viagens/comercio? Informação insuficiente: reavaliar
37 Casos inusitados nos Serviços de Saude: Detecção Notificação Medidas de Control Eventos detectados pelo sistema nacional de vigilancia NOTIFICAR CADA CASO: Varíola Poliomielite pelo poliovirus selvagem Gripe humana causada por um novo subtipo de virus Síndrome Respiratorio Agudo Severo Se aplicará Algoritmo para evento com possibilidades de constituir problema de salud de importancia internacional, incluidos os que tenham causas desconhecidas e os que apresentem doenças ou eventos diferentes dos enumerados. APLICAR INSTRUMENTO DE DECISÃO: Cólera Peste pneumônica Febre Amarela Febres Hemorrágicas Virais (FHD, VHA, VHB, VHV) Febre do Nilo Occidental Doença meningocóccica, OUTRAS
38 A melhormaneirade prevenir a propagação internacional de doenças consiste em detectar precocemente as ameaçaspara a saúde pública e suprimirlas quando ainda constituam um problema nacional limitado. A detecção precoce dos eventos de salud pública pouco comuns requer uma vigilância nacional sensível.
39 Conclusões Impacto do regulamento na segurança sanitária mundial. Aponta ao sistema mundial atual de alerta e resposta ante epidemias e Exige aos países que melhorem os mecanismos internacionais de vigilância e notificação de eventos de saúde pública e reforcem sua capacidade nacional de vigilância e resposta. Papelchavedascapacidadesdedetecçãoerespostaanível local para o comprimento do RSI. Ressaltamos a importância da implementação da vigilância epidemiológica no âmbito hospitalar na aplicação do RSI
40 Obrigada!! Suzana Moreira
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