ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EBOLA. Versão 1 14 de agosto de 2014

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1 ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EBOLA Versão 1 14 de agosto de 2014 Grupo e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Núcleo de Vigilância Epidemiológica Divisão e Departamento de Moléstias Infecciosas Hospital das Clínicas da FMUSP 1

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3 INTRODUÇÃO A OMS declarou a atual epidemia de Ebola como uma Emergência de Saúde Pública Internacional considerando que, dadas as condições de infra-estrutura e de saúde pública dos países mais afetados e de seus fronteiriços, é alto o risco de que a epidemia continue se espalhando internacionalmente e uma resposta internacional e coordenada é essencial para controlar e reverter essa situação. Esta é a mais extensa e mais duradoura epidemia já registrada. Até o momento, não há casos suspeitos registrados em São Paulo, e o Ministério da Saúde considera improvável a disseminação da epidemia no país, dadas as características da transmissão da doença. No entanto, é possível que ocorra a detecção de casos em viajantes provenientes de países com a transmissão do vírus e, assim, se faz necessário manter o alerta para a detecção oportuna e a correta manipulação de casos suspeitos. O vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976 no Zaire (atual República Democrática do Congo), e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. Esse vírus foi transmitido para seres humanos que tiveram contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos. Existem cinco tipos de vírus Ebola (Zaire ebolavirus, Sudão ebolavirus, Bundibugyoebolavirus, Restonebolavirus e Tai Forest ebolavirus), sendo o Zaire ebolavirus o que apresenta a maior letalidade, geralmente acima de 60% dos casos diagnosticados. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 1 a 21 dias (mais frequentemente 4 a 10 dias) TRANSMISSÃO : A transmissão só se inicia após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato direto com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos ou animais infectados ou do contato com superfícies e objetos contaminados. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Febre Tifoide, Shiguelose, malária, Cólera, Leptospirose, Peste, Ricketsiose, Febre Recorrente, Meningite, Hepatite e outras febres hemorrágicas. 3

4 DEFINIÇÃO DE CASO Considerando a atual situação epidemiológica, será considerado caso suspeito de infecção por Ebola: Caso suspeito: Todo indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola (Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria) que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia como: diarréia sanguinolenta, gengivorragia, enteroragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Em viajantes ou profissionais de saúde provenientes destes países e que apresentem história de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas doentes ou contato com animais doentes ou mortos, a suspeita deve ser reforçada. Caso confirmado: Paciente com resultado laboratorial conclusivo para Ebola realizado em Laboratórios de Referência. 4

5 ATENDIMENTO INICIAL NO HC FMUSP MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO Para os casos suspeitos ou confirmados de Ebola, tomar a seguinte conduta: Encaminhar o paciente para sala no consultório 1 (consultório 2 se sala 1 ocupada) Ligar para (disk- CVE) que irá se responsabilizar pelo transporte em veículo especial (GRAU) e internação no Instituto de Infectologia Emilio Ribas Os profissionais que avaliarem e assistirem estes pacientes devem utilizar os seguintes EPIs: o Protetor facial o Avental impermeável o Cobre bota o Máscara PFF2 (N95) o 2 luvas em cada mão Usar dispositivos descartáveis para o atendimento ao paciente sempre que possível. Quando não houver dispositivo descartável, implantar material de uso exclusivo para cada paciente (estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro) que deverão sofrer desinfecção após o uso LIMPEZA DO AMBIENTE Limpeza concorrente e terminal: Realizar limpeza de todas as superfícies com desinfetante (Cloro a 1%) após a realização de procedimento consultório do Pronto socorro e quarto se internado. Nos equipamentos de monitorização do paciente proceder a limpeza com quaternário de amônia/biguanida ou álcool 70%. DESCARTE: Descartar enxoval (roupa de cama, roupa usada pelo paciente), EPI e utensílios usados durante a alimentação (pratos e talheres descartáveis) em saco branco infectante. Atenção:Comunicar imediatamente ao serviço de gestão de resíduos/limpeza para que possa providenciar o lixo branco com sinalização vermelha (grupo A5). 5

6 FLUXO DE ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS DE EBOLA Todo indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola (Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria), que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia como: diarréia sanguinolenta, gengivorragia, enteroragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Em viajantes ou profissionais de saúde provenientes destes países e que apresentem história de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas doentes ou contato com animais doentes ou mortos, a suspeita deve ser reforçada. Isolamento de contato e para aerossol: Protetor facial; avental impermeável; cobre bota; máscara PFF2 (N95); 2 luvas em cada mão Atendimento inicial médico no consultório 1 (consultório 2 se sala 1 ocupada) Manipular o paciente o mínimo possível Ligar para o do CVE para solicitar transferência ao Hospital Emilio Ribas Não coletar exames (incluindo bioquímica e hemograma) Notificação imediata de segunda a sexta das 7h as 18h para a Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HCFMUSP ramal Plantões noturnos, finais de semana e feriados notificar diretamente ao CIEVS através do telefone:

7 Referências: Ebola- informe técnico e orientações para as ações de vigilância e serviços de saúde de referência. 7

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