A RELEVÂNCIA DA PREVENÇÃO ACIDENTÁRIA E O RESUMO DOS PROCESSOS JUDICIAIS RELACIONADOS A ACIDENTE DE TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A RELEVÂNCIA DA PREVENÇÃO ACIDENTÁRIA E O RESUMO DOS PROCESSOS JUDICIAIS RELACIONADOS A ACIDENTE DE TRABALHO"

Transcrição

1 A RELEVÂNCIA DA PREVENÇÃO ACIDENTÁRIA E O RESUMO DOS PROCESSOS JUDICIAIS RELACIONADOS A ACIDENTE DE TRABALHO FERNANDO RUBIN, Advogado, Bacharel em Direito pela UFRGS, com a distinção da Láurea Acadêmica. Mestre em processo civil pela UFRGS, com dissertação publicada pela Editora Livraria do Advogado a respeito do instituto da Preclusão na Dinâmica do Processo Civil. Professor da Graduação e Pósgraduação do Centro Universitário Ritter dos Reis UNIRITTER Laureate International Universities. Professor Colaborador do Centro de Estudos Trabalhistas do Rio Grande do Sul CETRA-IMED. Professor colaborador do Centro de Orientação, Atualização e Desenvolvimento Profissional COAD- ADV. Professor Pesquisador do Mérito Estudos de Porto Alegre. Articulista de diversas revistas em direito processual civil, previdenciário e trabalhista. Resumo: Em período de discussão mais acentuada em relação à proteção jurídica do trabalhador, apresentar-se-á, em largas linhas, a estrutura legal de prevenção e repressão que gira em torno do acidente de trabalho no Brasil. De acordo com a melhor doutrina e o entendimento prevalente da jurisprudência, desenvolver-se-á de maneira lógica quais são os mecanismos de prevenção acidentária, passando pelos encargos (suportados pela empresa) em caso de não prevenção, sendo destacados por fim, quais são as três centrais, e autônomas, demandas judiciais envolvendo um infortúnio laboral, sem deixar de ser mencionada a possibilidade de apresentação de uma anômala (quarta) demanda ação regressiva proposta pelo INSS contra o empregador negligente. Sumário: Resumo. Introdução. 1. Mecanismos de prevenção acidentária. 2. Encargos em caso de não prevenção acidentária. 3. Aspectos relevantes da ação regressiva. 4. Rol de demandas judiciais envolvendo acidente de trabalho. Conclusão. Referências doutrinárias consultadas.

2 Introdução Se é bem verdade que vivemos atualmente um cenário de queda dos índices de acidente de trabalho no Brasil, ainda assim podemos dizer que o patamar de incidência dos infortúnios laborais são muito altos. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, desde 2003, adotou 28 de abril como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo; no Brasil, segundo o relatório, são 1,3 milhão de casos 1. Tanto é verdadeira a assertiva que, em virtude de um número elevado de demandas de reparação de dano em razão de acidente de trabalho, foram recentemente adotadas medidas de prioridade nos julgamentos trabalhistas pátrios, de acordo com a recomendação conjunta assinada em 03/05/ primeira medida concreta do protocolo de Cooperação Técnica firmado pelo TST com os Ministérios da Saúde, do Trabalho e Emprego, da Previdência Social, Advocacia-geral da União e Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Tal situação aponta para a importância do tema acidentário, especialmente os mecanismos de prevenção acidentária, já que, conforme buscaremos expor, em ocorrendo o infortúnio laboral a empresa será penalizada pecuniariamente de múltiplas maneiras. Ciente dessas premissas, e desse contexto, destacaremos as principais medidas preventivas e repressivas em matéria acidentária, bem como a competência jurisdicional dessas demandas, com ênfase na ação regressiva proposta pelo INSS contra o empregador negligente. 1. Mecanismos de prevenção acidentária O ordenamento jurídico brasileiro estabelece regras para a prevenção em matéria acidentária, as quais visam tornar o ambiente de trabalho um local saudável e, tanto quanto possível, prazeroso para os empregados. O estabelecimento de tais mecanismos (documentalmente registrados), em geral, 1 O relatório da OIT registra que, a cada ano, ocorrem aproximadamente 2,2 milhões de mortes relacionadas a acidentes ou doenças do trabalho, tudo isso causando um custo econômico equivalente a 4% do PIB, cerca de 20 vezes superior a todos os recursos destinados à ajuda oficial ao desenvolvimento no mundo - dados obtidos no site OIT BRASIL ( acesso em: 13 maio

3 são de responsabilidade da empresa, que responde por omissão em caso de o acidente laboral ocorrer em virtude de inexistência ou má operação desses mecanismos. Estamos tratando de documentos vinculados ao Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SEESMET) e à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de cuja atuação e interação decorrem especialmente o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), e o controle sobre a utilização obrigatória do Equipamento de Proteção Individual do empregado (EPI). Com o objetivo de diminuir o número de acidentes de trabalho no Brasil, a legislação evoluiu para exigir medidas preventivas mais sérias das empresas, sendo tal esforço bem identificado com a publicação da Portaria n 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, e a conseqüente vigência de 33 Normas Regulamentares (NRs), que dispõem sobre procedimentos obrigatórios relacionados à medicina e à segurança no trabalho 2. Considera-se EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. É dever da empresa fornecer aos empregados gratuitamente o equipamento adequado, sendo, pois, fator importante na fixação da indenização por acidente de trabalho o fato de o empregador não fornecer e/ou não exigir o uso do material, resultando daí o evento infortunístico 3. Da mesma forma, é importante, notadamente nas lides de reparação de danos contra o empregador, a juntada pela própria empresa do PCMSO e do PPRA, a fim de se averiguar se foram tomadas as medidas preventivas para evitar o acidente de trabalho sendo daí importante a empresa contratar, respectivamente, um especialista Médico do Trabalho e um Engenheiro do Trabalho para fins de implementar e controlar adequadamente o desenvolvimento de tais programas de prevenção. 2 No contexto dessas 33 NRs, há espaço próprio para a regulamentação do SEESMT (NR n 4), CIPA (NR n 5), EPI (NR n 6), PCMSO (NR n 7) e PPRA (NR n 9). 3 A prova do não fornecimento do EPI, ou ainda de inexistência de exigência do empregador para o uso adequado do equipamento, embora possa ser provada documentalmente, é geralmente objeto de prova oral nas ações judiciais.

4 2. Encargos em caso de não prevenção acidentária Não há maiores dúvidas de que o objetivo de todos os profissionais envolvidos em medicina e segurança no trabalho, hoje no Brasil, é prevenção em matéria acidentária, até mesmo porque os encargos decorrentes de negligência da empresa no evento infortunístico são altíssimos. Os informados programas, custeados pela empresa, são integrantes do conjunto de iniciativas patronais no campo da saúde dos trabalhadores, sujeitando o empregador, em caso de falhas comprovadas 4, a uma (a) sensível indenização ao empregado acidentado além, especialmente, da (b) possibilidade de ser ajuizada ação judicial regressiva pelo INSS 5 e sofrer (c) penalidades administrativas a cargo da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), atualmente Superintendência Regional do Trabalho, e de seus Agentes de Inspeção (Auditores Fiscais do Trabalho) 6. Há ainda a (d) incidência de uma contribuição previdenciária mais elevada (SAT/FAP) em razão de um eventual número progressivo de acidentes de trabalho dentro da empresa, podendo a penalidade atingir até 6% da sua folha 7. E, por fim, (e) sabe-se que os primeiros 15 dias de afastamento do obreiro da atividade laboral é causa de interrupção do contrato de trabalho, devendo a empresa arcar com todos os custos e salário do trabalhador nesse período de meio mês 8, o que acaba por onerá-la em mais uma frente (o quinto pesado encargo, ora listado). Somados todos esses encargos que recaem sobre os ombros da empresa, parece evidente que a melhor solução patronal é investir realmente em prevenção acidentária, contratando pessoal qualificado e dando voz aos cipeiros para que as estruturas internas preventivas funcionem bem e evitem 4 Seguramente a falha comprovada mais grave seria a própria inexistência dos Programas ao tempo de ocorrência do acidente do trabalho, sendo demonstrado judicialmente que a empresa passou a se preocupar com prevenção acidentária, constituindo o PCMSO e o PPRA, em momento subseqüente à ocorrência do evento infortunístico. 5 A ação judicial regressiva está baseada no art. 120 da Lei nº 8.213/91, estabelecendo o dispositivo infraconstitucional a possibilidade do ajuizamento de demanda pelo INSS contra o empregador para cobrir os gastos que o órgão previdenciário arca com o pagamento de benefícios acidentários, justamente nos casos em que verificada negligência quanto às normas-padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva. 6 Cabível a menção à DRT, já que a legislação que organiza a medicina e segurança do trabalho prevê instrumentos para o Estado fiscalizar e punir as empresas descumpridoras da lei. Nesse sentir, a NR n 28 traz disposições gerais sobre fiscalização e penalidades administrativas. 7 A criação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), incidindo sobre o Seguro Acidente de Trabalho (SAT) é inovação concretizada pelo ordenamento jurídico brasileiro, a partir do início de 2010 (Decreto 6577/2008), e busca tornar mais justa a cobrança da contribuição previdenciária das empresas, de acordo com a sua real participação no incremento dos números de acidentados no país ao ano. 8 Pagamento de 15 dias prévios ao auxílio-doença acidentário (B91) Lei 8.213/91 e Decreto 3.048/99.

5 abalos graves à saúde do empregado à própria saúde (financeira) do empregador. 3. Aspectos relevantes da ação regressiva Dentre os cinco encargos suportados pela empresa em caso de acidente de trabalho, acima referidos, necessário desenvolvermos mais algumas linhas a respeito da ação regressiva proposta pelo INSS em desfavor da empresa negligente em razão dos mais recentes dispositivos legais que passaram a viger recentemente. Ocorre que a Lei de Benefício (Lei n 8.213/91) ao regular a matéria, no art. 120, informa que a ação regressiva deveria ser proposta pelo órgão previdenciário em toda e qualquer situação de incidência de evento infortunístico em razão de negligência da empresa, na prevenção acidentária, o que se daria em face de não cumprimento das normas de segurança e higiene no trabalho. Complementa o dispositivo legal, a previsão do art. 341 do Decreto n 3.048/99, o qual prevê que o Ministério do Trabalho e Emprego, com base em informações fornecidas trimestralmente, a partir de 1 de março de 2011, pelo Ministério da Previdência Social relativas aos dados de acidentes e doenças do trabalho constantes das comunicações de acidente de trabalho registradas no período, encaminhará à Previdência Social os respectivos relatórios de análise de acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho que possam contribuir para a proposição de ações judiciais regressivas. No entanto, restringindo, em boa medida, a área de concentração das ações regressivas, a Resolução MPS/CNPS n 1291/2007 explicita que os procuradores do INSS devem priorizar as situações que envolvam empresas consideradas grandes causadoras de danos e aquelas causadoras de acidentes graves, dos quais tenham resultado a morte ou a invalidez dos segurados. Ao que tudo indica, o genérico comando contido na Lei de Benefícios era difícil de ser cumprido, sendo proposto aos procuradores autárquicos, que, ingressem com a demanda regressiva, ao menos, nos casos mais graves envolvendo culpa ou mesmo dolo do empregador.

6 Com base na aludida Resolução MPS/CNPS n , o INSS, por intermédio de sua procuradoria, vem ajuizando ações regressivas apoiadas em provas emprestadas de ações de reparação de danos ajuizadas na justiça do trabalho, pelo trabalhador ou seus herdeiros, contra o empregador. É bem verdade que em muitas desses demandas há condenação da empresa pela mera aplicação da teoria do risco (responsabilidade objetiva), sendo certo que na ação regressiva, daí decorrente, pode ser exigido do INSS que explicite a circunstância de culpa grave ou dolo que determine a procedência do pleito (com base então na responsabilidade subjetiva do empregador). 4. Rol de demandas judiciais envolvendo acidente de trabalho Em razão de um mesmo acidente de trabalho, poderá o trabalhador ajuizadar três autônomas demandas judiciais, tudo de acordo com a legislação em vigor, especialmente o art. 7, XXVIII da CF/88. Ocorrendo um acidente no trabalho (acidente típico, doença ocupacional) ou no trajeto para o trabalho (acidente in itinere) é possível que o trabalhador (celetista 10 ) necessite de um maior período de afastamento para recuperação adequada do quadro infortunístico. A partir do 16 dia de afastamento, cabe ao órgão previdenciário (INSS) conceder benefício acidentário ao empregado lesionado, realizando perícias de rotina para avaliar o desenvolvimento do quadro clínico e as perspectivas de retorno do acidentado ao mercado de trabalho, para a prática da mesma atividade profissional ou para outra compatível com as suas atuais limitações funcionais. Permanecendo o obreiro por mais de quinze dias afastado do trabalho, será determinado pelo INSS a concessão de um benefício provisório o 9 Art. 1º da MPS/CNPS n Recomendar ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, por intermédio de sua Procuradoria Federal Especializada - INSS, que adote as medidas competentes para ampliar as proposituras de ações regressivas contra os empregadores considerados responsáveis por acidentes do trabalho, nos termos do arts. 120 e 121 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a fim de tornar efetivo o ressarcimento dos gastos do INSS, priorizando as situações que envolvam empresas consideradas grandes causadoras de danos e aquelas causadoras de acidentes graves, dos quais tenham resultado a morte ou a invalidez dos segurados. Parágrafo único. Para facilitar a instrução e o andamento dos processos, recomenda à Procuradoria Federal Especializada - INSS que discipline a utilização de prova colhida em autos de ações judiciais movidas pelo segurado ou herdeiros contra a empresa, bem como que avalie a possibilidade de celebração de convênio com o Poder Judiciário para uso de processo eletrônico. 10 O empregado celetista é, sem dúvida, o grande segurado obrigatório protegido contra acidentes de trabalho; mas também o trabalhador avulso e o segurado especial são segurados obrigatórios do sistema que podem obter a benesse acidentária, de acordo com a legislação previdenciária vigente.

7 auxílio-doença; sendo realmente improvável que se faça a opção imediata pela concessão de um benefício de natureza definitiva o auxílio-acidente ou até mesmo a aposentadoria por invalidez. Em casos acidentários mais graves, é de praxe a concessão pelo INSS de certo período para análise das peculiaridades do problema de saúde, em um Centro de Reabilitação Profissional (quando mantido o segurado em benefício provisório), para um posterior encaminhamento da melhor solução definitiva (quando então cogitada a possibilidade de transformação do benefício provisório em definitivo). Pois bem. Qualquer discussão a respeito de eventual ilegalidade nesse trato administrativo de concessão de benefício acidentário deverá ser resolvido na via judicial. Tal demanda judicial é de denominada Ação Acidentária contra o INSS, de acordo com a Lei 8.213/91 e corre perante a Justiça Estadual em razão de competência constitucional já assentada pela histórica Súmula 15 do STJ, tendo em Porto Alegre vara cível especializada (Vara de Acidentes de Trabalho VAT). A outra demanda autônoma que pode ser ajuizada pelo empregado é a chamada Ação de Reparação de Danos contra o empregador, de acordo com o Código Civil e legislação trabalhista (CLT) corre na Justiça trabalhista buscando indenização por danos morais e materiais decorrentes do infortúnio laboral, tendo em Porto Alegre vara trabalhista especializada (30ª Vara do Trabalho). A adoção da teoria subjetiva, ou seja, responsabilidade civil do empregador por dolo ou culpa, no caso de acidente do trabalho, conforme previsão do já citado art. 7, XXVIII da CF/88, se deve ao fato de que, ao lado da responsabilidade civil, existem os benefícios acidentários, que são inspirados na teoria objetiva (teoria do risco social). Por outro lado, desde a década de 60, com a Súmula nº 229 do STF, se permite cumular as reparações previdenciárias e civis decorrentes do trabalho. Se a reparação previdenciária é cumulável com a reparação civil, e ela é baseada na teoria objetiva, ao empregador somente seria obrigatório indenizar quando o feito ultrapassasse o risco natural da relação de trabalho. Por essa razão se entendeu que a reparação básica (previdenciária) seria orientada pela teoria do risco e a reparação mais severa (responsabilidade civil) teria que demonstrar culpa ou dolo do empregador. Saliente-se que a CF/88 trouxe um avanço, mesmo

8 dentro da teoria subjetiva, ao afastar o conceito de culpa grave previsto na Súmula nº 229 e dispor ser devida a reparação apenas por culpa (levíssima, leve ou grave) 11. Em se tratando de incapacidade laborativa decorrente do trabalho, o obreiro além da ação contra o INSS (ação acidentária) e contra o empregador (ação de reparação de danos), possui a oportunidade jurídica de ingressar contra a seguradora privada Ação Securitária, em demanda que deve correr em vara cível comum (Justiça Estadual), a fim de buscar um prêmio em decorrência do sinistro pelo qual pagou por boa parte de sua vida dentro da instituição empregadora. O seguro privado em razão de acidentes pessoais é oferecido, e não imposto, aos empregados via apólice coletiva. Sendo de interesse expresso do trabalhador, passa a ser descontado em contra-cheque, tendo em geral como estipulante o próprio empregador. Não raro o empregador constitui pessoa jurídica própria para administrar o seguro privado dos funcionários, sendo previstas coberturas pelos eventos infortunísticos desenvolvidos dentro do ambiente de labor, como o acidente típico (como a perda de segmento) e a doença laboral (como a Lesão por Esforços Repetitivos). A nominada ação de cobrança trata-se de demanda cível em que o estipulante não figura, por regra, como litisconsorte. No pólo ativo visualiza-se a figura do obreiro-segurado, que adquiriu o problema de saúde ocupacional em meio ao contrato de trabalho, e no pólo passivo a figura da seguradora privada, que se compromete a indenizar o segurado em caso de ocorrência do sinistro nesses casos em que o evento infortunístico não é prévio à contratação, aplicando-se prioritariamente o Código de Defesa do Consumidor. Como não há identidade entre o empregador e a seguradora privada, o mesmo acidente de trabalho poderá determinar uma indenização pela empresa e o pagamento do prêmio segurado, sem qualquer compensação dada a natureza jurídica distinta das relações firmadas. Tal lógica, aliás, é semelhante àquela, já bem explicitada, que prega a não compensação de verbas de 11 Se fosse interpretado isoladamente, não haveria dúvidas que o art. 7º, XXVIII, da Constituição brasileira consagra uma subjetiva responsabilidade civil do empregador por acidente do trabalho. A questão nevrálgica é que se mostra viável a interpretação sistemática daquele dispositivo constitucional com o art. 7º, XXII, que consagra a visão do risco. Este é o debate atual na doutrina e na jurisprudência brasileiras. Na condição atual, ainda prepondera a visão da responsabilidade subjetiva, mas começam a aparecer, cada vez em maior número, acórdãos no sentido da responsabilidade objetiva.

9 reparação de danos com a do benefício acidentário pago pelo órgão previdenciário. Na verdade, o mesmo acidente de trabalho autoriza, repite-se, de forma autônoma, a cobrança de benefício acidentário, reparação de danos causados por dolo ou culpa do empregador e indenização contratual da seguradora. Por fim, deve-se registrar que há espaço para se falar em uma quarta demanda judicial em caso de acidente de trabalho. Trata-se da já comentada Ação Regressiva proposta pelo INSS em desfavor do empregador que age negligentemente no trato da saúde do trabalhador, mormente naqueles casos em que age com culpa grave ou mesmo dolo tudo de acordo com exegese articulada do art. 120 da Lei n 8.213/91, art. 341 do Decreto n 3.048/99 e art. 1 da Resolução MPS/CNPS n 1.291/2007. Questão interessante em relação à aludida ação regressiva é a de sua competência, já que a ação acidentária é proposta na justiça estadual e a ação de reparação de danos, como visto acima, é atualmente de competência da justiça laboral. Corretamente, no nosso sentir, as ações regressivas vêm sendo interpostas, por grande parte dos procuradores do INSS, na justiça federal, com base no art. 109, I, da Constituição Federal, o qual regula que aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. Não se pode olvidar, no entanto, que, existe corrente defendendo que a competência para o julgamento dessas ações é da justiça do trabalho, e, também, há um entendimento minoritário, que refere que a competência pertence à justiça estadual tudo em razão, no nosso sentir, de verdadeira confusão em relação ao objeto daquelas demandas acidentárias e de reparação de dano com o objeto próprio da ação regressiva. Cabe referir, por necessário, que quando existe o conflito de competência, cabe ao Superior Tribunal de Justiça dirimir o conflito, nos termos do art. 105, I, d da CF/88, e, a mais alta Corte infraconstitucional, já se manifestou favoravelmente a competência da justiça federal para o julgamento das ações regressivas, conforme ementa paradigmática ora acostada:

10 CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ACIDENTE DO TRABALHO. AÇÃO DE RESSARCIMENTO PROPOSTA PELO INSS CONTRA O EMPREGADOR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. Compete à Justiça comum processar e julgar ação proposta pelo INSS objetivando o ressarcimento dos valores despendidos com o pagamento de pecúlio e pensão por morte acidentária, em razão de acidente de trabalho ocorrido nas dependências da empresa ré, por culpa desta. O litígio não tem por objeto a relação de trabalho em si, mas sim o direito regressivo da autarquia previdenciária, que é regido pela legislação civil. Conflito conhecido para declarar competente o Tribunal Regional Federal da 4ª Região 12. Temos então ao lado da ação acidentaria (j. estadual), ação de reparação de danos (j. trabalho) e ação securitária (j. estadual), uma quarta autônoma demanda, agora proposta não pelo lesionado, mas sim pelo próprio órgão estatal encarregado de prestar direto suporte ao segurado pelo período em que perdurar a convalescença ação regressiva (j. federal). Conclusão De acordo com o estudo conduzido, infere-se que há elementos jurídicos de prevenção e repressão muito fortes em matéria acidentária, e que encontram arrimo em normas de todas as hierarquias. Há, pois, condições legais suficientes para a redução do número de acidentes de trabalho no país. Por parte dos Tribunais pátrios, vê-se, por outro lado, uma preocupação mais atual de estabelecer prioridade de julgamento de tais temas, sendo autorizado ainda que o obreiro lesionado discuta em diversas esferas (civil e trabalhista) o seu direito diante de uma limitação decorrente do infortúnio laboral. Assim, poderá o trabalhador ingressar com ação acidentária contra o INSS, ação de reparação de danos contra a empresa e mesmo com ação securitária contra a seguradora privada, sem que seja determinada compensação de valores pela concomitância de pleitos de um mesmo agente. Isso sem contar a possibilidade de autônoma ação regressiva movida pelo 12 Superior Tribunal de Justiça. Acórdão em conflito de competência nº. 2006/ Autor: Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Réu: Frigorífico Nicolini Ltda. Suscitante: Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Suscitado: Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Relator Min. Castro Filho,

11 órgão previdenciário contra o empregador que age negligentemente no trato da saúde do trabalhador, mormente naqueles casos em que age com culpa grave ou mesmo dolo (justiça federal). Importante, pois, a divulgação/troca de informações, de forma multidisciplinar, a fim de ser possível maior cobrança na aplicação prática das disposições que garantam a saúde do trabalhador, a partir da formação de um ambiente saudável de trabalho; servindo ainda as decisões pecuniárias dos Tribunais como penalidades jurídicas importantes para que se ajude a precipitar a formação de consciência das empresas a respeito da importância de séria proteção ao trabalhador, servindo o incremento das ações regressivas, nesse sentido, como relevante medida pedagógica. Todas essas questões indicam para a importância da empresa implementar de maneira efetiva medidas de prevenção, cumprindo com rigor as determinações contidas no PCMSO e no PPRA, dando espaço para atuação independente e segura dos médicos do trabalho e dos engenheiros do trabalho, além de incentivar a colaboração permanente e interessada da CIPA, a fim de que o número de acidentes de trabalho diminua ainda mais e, por conseqüência, sejam reduzidas as penalidades das empresas diante de um evento infortunístico. Penalidades essas que são pesadas e podem ser cumulativas, a saber: encargos referentes aos primeiros 15 dias de afastamento do obreiro da atividade laboral; penalidades administrativas a cargo da Superintendência Regional do Trabalho; incidência de uma contribuição previdenciária mais elevada (SAT/FAP); indenização em ação de reparação de danos movida pelo empregado; e, ainda, indenização em ação regressiva movida pelo INSS. Referências doutrinárias consultadas BERNARDO, Leandro Ferreira; FRACALOSSI, William. Direito previdenciário na visão dos tribunais. São Paulo: Método, BRANDÃO, Cláudio Mascarenhas. Acidentes do trabalho - competência para julgamento da ação regressiva, decorrente de culpa do empregador. Revista LTr. 74-5/553 Vol. 74, n. 05, Maio de 2010.

12 CARDOSO, Alessandro Mendes. RODRIGUES, Raphael Silva. Da ilegal utilização da ação regressiva previdenciária como nova fonte de custeio. Revista Fórum de direito tributário. N. 48 (83-96): novembro/dezembro COSTA, Hertz J. Acidentes de trabalho na atualidade. Porto Alegre: Síntese, DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6ª Ed. São Paulo: LTr, DUARTE, Marina Vasques. Direito previdenciário. 7ª ED. Porto Alegre: Verbo Jurídico, FONTOURA, Adriana; ARAÚJO, Francisco Rossal de. Art. 114, VII Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. Goiânia: vol. 1, ano 8, FLORINDO, Valdir. Dano Moral e o Direito do Trabalho, Ed. LTr., São Paulo. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, JÚNIOR. Miguel Horvath. Ação regressiva em ação acidentária. Revista de Direito Social. N. 7 (34/41): MANUAL DE LEGISLAÇÃO SARAIVA. Segurança e medicina do trabalho. SP: Saraiva, ª ed. MACIEL, Fernando. Ações regressivas acidentárias. São Paulo: LTr, MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor. O novo regime das relações contratuais. São Paulo: RT, ª Ed.

13 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Prova e contraprova do nexo epidemiológico. São Paulo: LTr, MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, ª ed.. Direito processual do trabalho. São Paulo: Atlas, ª ed. MONTEIRO, Antônio Lopes; BERTAGNI, Roberto Fleury de Souza. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: Saraiva, ª Ed. OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Indenização por acidentes do trabalho ou doença ocupacional. 4ª Ed. São Paulo: LTr, Proteção jurídica à saúde do trabalhador. São Paulo: LTr, ª ed. RUBIN, Fernando. A preclusão na dinâmica do processo civil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, Provas atípicas. Revista Lex de Direito Brasileiro n 48 (2010): 44/71..; ROSSAL, Francisco. Elementos para a investigação/caracterização do nexo causal e matéria acidentária. Revista Justiça do Trabalho (2010): 43/52. HS Editora..; ROSSAL, Francisco. Benefícios acidentários e procedimento administrativo. Revista Trabalhista Direito e Processo n 36 (2011): 186/200. LTr Editora. TUPINAMBÁ, Miguel Castro do Nascimento. Curso de direito infortunístico. POA: Sérgio Fabris, ª ed. VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. São Paulo: Atlas, ª ed.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Parte 2 Prof.ª Eliane Conde A Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar Ação de Cobrança ajuizada por profissional

Leia mais

A Repercussão Previdenciária e Tributária dos Acidentes de Trabalho

A Repercussão Previdenciária e Tributária dos Acidentes de Trabalho A Repercussão Previdenciária e Tributária dos Acidentes de Trabalho Orion Sávio Santos de Oliveira Analista Técnico de Políticas Sociais ATPS DPSSO/SPPS/MF orion.oliveira@previdencia.gov.br Roteiro da

Leia mais

Médico de Saúde Ocupacional

Médico de Saúde Ocupacional } NR 3 - Embargo ou Interdição } NR 5 - CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes } NR 6 - EPI } NR 7 - PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional } NR 8 - Edificações } NR 9 - PPRA

Leia mais

Seminário CANPAT Região Sul Curitiba (PR) Consequências do Acidente do Trabalho. José Almeida Jr Auditor-Fiscal do Trabalho

Seminário CANPAT Região Sul Curitiba (PR) Consequências do Acidente do Trabalho. José Almeida Jr Auditor-Fiscal do Trabalho Seminário CANPAT Região Sul Curitiba (PR) Consequências do Acidente do Trabalho José Almeida Jr Auditor-Fiscal do Trabalho Coordenação-Geral de Fiscalização e Projetos - CGFIP Departamento de Segurança

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NO ACIDENTE DE TRABALHO. LANA REZENDE DOS SANTOS FACULDADE ALFREDO NASSER

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NO ACIDENTE DE TRABALHO. LANA REZENDE DOS SANTOS FACULDADE ALFREDO NASSER RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NO ACIDENTE DE TRABALHO LANA REZENDE DOS SANTOS FACULDADE ALFREDO NASSER lanarezende27@gmail.com ANA CELUTA F. TAVEIRA Faculdade Alfredo Nasser Mestre em Direito e

Leia mais

WLADIMIR NOVAES MARTINEZ

WLADIMIR NOVAES MARTINEZ WLADIMIR NOVAES MARTINEZ Advogado especialista em Direito Previdenciário AUXÍLIO-ACIDENTE São Paulo LTr 2006 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Leia mais

Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas

Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Trabalhador é selecionado na sociedade e encaminhado à empresa, com seu estado atual físico e de

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA Critérios de competência Parte 3 Prof(a). Bethania Senra Competência da Justiça Federal: Justiça Federal de 1ª instância: - O art. 109 da CF enumera, em onze incisos,

Leia mais

Eng.: Jaques Sherique. Diretor Secretário da Sobes Presidente da ABPA SP Conselheiro Efetivo do CREA/RJ

Eng.: Jaques Sherique. Diretor Secretário da Sobes Presidente da ABPA SP Conselheiro Efetivo do CREA/RJ Eng.: Jaques Sherique Diretor Secretário da Sobes Presidente da ABPA SP Conselheiro Efetivo do CREA/RJ 20 de setembro de 2001 Artigo 201 da Constituição Federal Segunda votação na Câmara Inclusão do parágrafo

Leia mais

LEMBRETES de Direito Processual do Trabalho

LEMBRETES de Direito Processual do Trabalho Prof. Bruno Klippel Advogado, Mestre em Direito pela FDV/ES, Doutorando em Direito do Trabalho pela PUC/SP, autor de diversas obras e artigos jurídicos, destacando-se Direito Sumular TST Esquematizado,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL COMPETÊNCIA - Parte 3 Prof(a). Bethania Senra g) ações em que a União e os Territórios forem partes ou intervenientes: o art. 99 do CPC deve ser entendido em harmonia com o art.

Leia mais

PROCEDIMENTOS APLICADOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO

PROCEDIMENTOS APLICADOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual do Trabalho Objetivo Aula: Competência na Justiça do Trabalho Professor (a): Leandro Antunes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins Aula 07 PROCEDIMENTOS APLICADOS

Leia mais

INFORMATIVO QL 11/04/2017

INFORMATIVO QL 11/04/2017 INFORMATIVO QL 11/04/2017 Reflexões sobre alterações do FAP e as ações regressivas previdenciárias - Inconstitucionalidade do artigo 120 da Lei 8.213/1991. Recentemente, o Ministério da Previdência divulgou

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2016.0000628960 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2170102-65.2016.8.26.0000, da Comarca de Sumaré, em que é agravante EMTU/SP EMPRESA METROPOLITANA

Leia mais

Medicina e Segurança do Trabalho

Medicina e Segurança do Trabalho Medicina e Segurança do Trabalho Dr. Eduardo Ferraz de Mendonça Rua Correia Dias, 317 Paraíso Fones: 5575-7024/5572-2189/5575-5985 mepan@mepan.com.br www.mepan.com.br QUEM OBRIGA E FISCALIZA A EXECUÇÃO

Leia mais

Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador em casos de acidente de trabalho.

Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador em casos de acidente de trabalho. APLICAÇÃO DO ART. 7º, INCISO XXVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL X ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL. Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador

Leia mais

Prioridades e Recomendações ( ) Relações do Trabalho

Prioridades e Recomendações ( ) Relações do Trabalho Prioridades e Recomendações (2011-2014) Relações do Trabalho Documento de Trabalho SESSÃO TEMÁTICA Relações do Trabalho Indicador de importância das prioridades (Resultado da pesquisa de opinião realizada

Leia mais

Planejamento Fiscal Previdenciário. Fábio Zambitte

Planejamento Fiscal Previdenciário. Fábio Zambitte Planejamento Fiscal Previdenciário Fábio Zambitte SAT SEGURO DE ACIDENTES DO TRABALHO CONCEITO: Contribuição social previdenciária incidente sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CASILDO MALDANER I - RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador CASILDO MALDANER I - RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 308, de 2012, de autoria do Senador Paulo Paim, que altera o artigo 120 da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991,

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO INTRODUÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NOVOS MEIOS DE PRODUÇÃO ACIDENTES DO TRABALHO DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO AÇÕES TRABALHISTAS RESPONDABILIDADE

Leia mais

QUARTA CÂMARA CÍVEL EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Nº 72106/ CLASSE CNJ CAPITAL

QUARTA CÂMARA CÍVEL EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Nº 72106/ CLASSE CNJ CAPITAL EXCIPIENTE: EXCEPTO: JOSÉ GERALDO RIVA EXMO. SR. DR. LUIS APARECIDO BERTOLUCCI JÚNIOR - JUIZ DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR Número do Protocolo: 72106/2011 Data de

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO. Lesões Acidentárias - II. Professor: Dr. Rogério Martir

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO. Lesões Acidentárias - II. Professor: Dr. Rogério Martir LEGALE PÓS GRADUAÇÃO ONLINE DIREITO DO TRABALHO Lesões Acidentárias - II Professor: Dr. Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Advogado militante

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. II - Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho. Professor: Dr. Rogério Martir

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. II - Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho. Professor: Dr. Rogério Martir LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Professor: Dr. Rogério Martir II - Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino,

Leia mais

Sumário. DOUTRINA A relevância da prevenção acidentária e o resumo dos processos judiciais relacionados a acidente do trabalho Fernando Rubin...

Sumário. DOUTRINA A relevância da prevenção acidentária e o resumo dos processos judiciais relacionados a acidente do trabalho Fernando Rubin... Fascículo Semanal nº 03 Ano XLVI 2012 FECHAMENTO: 19/01/2012 EXPEDIÇÃO: 22/01/2012 PÁGINAS: 030/021 Sumário DOUTRINA A relevância da prevenção acidentária e o resumo dos processos judiciais relacionados

Leia mais

Gestão de benefícios de risco

Gestão de benefícios de risco Gestão de benefícios de risco Segurado empregado Auxílio-doença Pensão por morte Falecimento Retorno total Aposentadoria por invalidez Amparo de terceiro Acréscimo 25% Sim Estabilidade parcial Auxílioacidente

Leia mais

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal.

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara

Leia mais

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO GESTÃO PARA CUMPRIMENTO DOS PRAZOS DE RECURSOS Carla Soares Gerente Jurídica do Sinduscon-Rio juridico@sinduscon-rio.com.br HISTÓRICO: MP 83/2002 art. 10 Lei 10.666/2003

Leia mais

Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária

Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária Revisão da folha de pagamento - oportunidades de redução da carga tributária Maria Carolina Maldonado M. Kraljevic Vanessa Inhasz Cardoso 07 de outubro de 2016 Discussão A Contribuição Previdenciária deve

Leia mais

Michel Gouveia (não respondo no messenger)

Michel Gouveia (não respondo no messenger) Michel Gouveia (não respondo no messenger) Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia (não respondo direct) Para não levar uma carência de ação, faça o requerimento administrativo.

Leia mais

Responsabilidades do Empregador e Prepostos e suas Terceirizadas SINDUSCON-SP 27/11/09

Responsabilidades do Empregador e Prepostos e suas Terceirizadas SINDUSCON-SP 27/11/09 Responsabilidades do Empregador e Prepostos e suas Terceirizadas SINDUSCON-SP 27/11/09 Violações Regulamentares nos EUA mais citadas 1. Andaimes Requisitos Gerais 2. Comunicação de Perigos 3. Proteção

Leia mais

II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho: Protegendo a Saúde do Trabalhador. Conselho Federal de Medicina

II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho: Protegendo a Saúde do Trabalhador. Conselho Federal de Medicina II Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho: Protegendo a Saúde do Trabalhador Conselho Federal de Medicina Mesa Redonda: Dilemas da Medicina do Trabalho Médico do Trabalho, Médico Perito

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL Art. 109. Aos juízes federais compete processar e

Leia mais

c) Acidentes de Trabalho ou Doenças relacionadas ao Trabalho

c) Acidentes de Trabalho ou Doenças relacionadas ao Trabalho PROVAS ANAMT 2014 No âmbito da Previdência Social, entende-se como Benefícios Acidentários o recebimento por parte do segurado de pagamentos decorrentes da incapacidade para o trabalho causadas por lesões

Leia mais

DA OBRIGAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO SOBRE O USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

DA OBRIGAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO SOBRE O USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO SOBRE O USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO A utilização dos equipamentos de proteção individual de trabalho pelos funcionários é objetivamente necessária à proteção de riscos capazes

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES DE TRABALHO IESC/UFRJ F.M e IESC/UFRJ ACIDENTES DE TRABALHO Disciplina Saúde e Trabalho Departamento de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina Aula para turma M6-2o. Semestre de 2008 Volney de M. Câmara - Professor

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS Engenheiro de Segurança do Trabalho do Ministério Público do Estado do Paraná; Conselheiro da Câmara Especializada em

Leia mais

VERITAE. Cursos/Rio de Janeiro/Curitiba/Março/2013 CURSO ACIDENTES DO TRABALHO E SUAS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. Com Módulo Especial:

VERITAE. Cursos/Rio de Janeiro/Curitiba/Março/2013 CURSO ACIDENTES DO TRABALHO E SUAS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. Com Módulo Especial: VERITAE Cursos/Rio de Janeiro/Curitiba/Março/2013 CURSO ACIDENTES DO TRABALHO E SUAS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS Com Módulo Especial: AÇÕES REGRESSIVAS ACIDENTÁRIAS DO INSS Rio de Janeiro: Dia 08.03.2013 Curitiba:

Leia mais

COMO EVITAR PASSIVO TRABALHISTA Reinaldo de Francisco Fernandes

COMO EVITAR PASSIVO TRABALHISTA Reinaldo de Francisco Fernandes COMO EVITAR PASSIVO TRABALHISTA Reinaldo de Francisco Fernandes email: GRÁFICO COMPARATIVO encargos sociais (fonte José Pastore) 2 QUADRO EVOLUTIVO DO VOLUME DE AÇÕES fonte TST 3 O complexo normativo Constituição

Leia mais

ACIDENTES DO TRABALHO: ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS. Carlos Alberto Pereira de Castro https://www.facebook.

ACIDENTES DO TRABALHO: ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS. Carlos Alberto Pereira de Castro  https://www.facebook. ACIDENTES DO TRABALHO: ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS Carlos Alberto Pereira de Castro www.agindodireito.com.br https://www.facebook.com/profcapcastro/ - OS ACIDENTES E A INFORMALIDADE: O PROBLEMA DO RECONHECIMENTO

Leia mais

Advocacia-Geral da União Procuradoria-Geral Federal

Advocacia-Geral da União Procuradoria-Geral Federal Advocacia-Geral da União Procuradoria-Geral Federal Acidente de Trabalho: Competência Jurisdicional Renato Rodrigues Vieira Procurador-Geral Federal Brasília Abril/2016 Cenário Atual Art. 109. Aos juízes

Leia mais

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Cível do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de (nome da cidade).

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Cível do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de (nome da cidade). Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara Cível do Juizado Especial Federal da Subseção Judiciária de (nome da cidade). (Nome do autor), brasileiro, casado, engenheiro de minas, carteira de identidade

Leia mais

CRIMINALIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO

CRIMINALIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO CRIMINALIZAÇÃO DO O Direito Penal tutela os bens chamados primários, indispensáveis a própria existência da sociedade: - O direito à vida; - O direito à integridade corporal; - O direito à segurança: -

Leia mais

INVESTIR EM SEGURANCA DO TRABALHO? Cels: (54) // (51)

INVESTIR EM SEGURANCA DO TRABALHO? Cels: (54) // (51) INVESTIR EM SEGURANCA DO TRABALHO? Email: gilberto.fontes@yahoo.com.br 1 Despesas: -impostos; $ venda do produto -folha de pagamento; -material em geral; -etc. -PPRA -PCMSO -TREINAMENTOS -SEG. TRAB. $

Leia mais

WEBNÁRIO REFORMA PREVIDENCIÁRIA FACULDADE LEGALE/IBDP. Tema: Mudanças no processo judicial através da PEC 6/2019.

WEBNÁRIO REFORMA PREVIDENCIÁRIA FACULDADE LEGALE/IBDP. Tema: Mudanças no processo judicial através da PEC 6/2019. WEBNÁRIO REFORMA PREVIDENCIÁRIA FACULDADE LEGALE/IBDP Tema: Mudanças no processo judicial através da. Professor: Rodrigo Sodero Instagram: @profrodrigosodero Facebook/FANPAGE: Rodrigo Sodero III e Professor

Leia mais

COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO

COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO COMPETÊNCIA JUSTIÇA DO TRABALHO CONCEITO: É O ESPAÇO DO EXERCÍCIO DO PODER JURISDICIONAL. NOSSO ESTUDO SERÁ DIRECIONADO EM DUAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS, E SÃO ELAS: Competência em Razão da Matéria art.

Leia mais

Prof. Dr. Rodrigo Goldschmidt

Prof. Dr. Rodrigo Goldschmidt DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE NAS RELAÇÕES DE TRABALHO: A RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR EM CASO DE DANOS À SAÚDE MENTAL DO EMPREGADO JUSTIFICATIVAS: Alto número de doenças e acidentes de trabalho;

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS ACIDENTE DE TRABALHO:

PERGUNTAS E RESPOSTAS ACIDENTE DE TRABALHO: PERGUNTAS E RESPOSTAS ACIDENTE DE TRABALHO: 1- Como se dá o Acidente de Trabalho? R- Trata-se, evidentemente, de um acidente ocorrido em razão do trabalho exercido pelo trabalhador, que pode causar uma

Leia mais

Artigo 109: ou será julgada pela Justiça Federal comum e JEF, ou será julgada pela Justiça Comum;

Artigo 109: ou será julgada pela Justiça Federal comum e JEF, ou será julgada pela Justiça Comum; RESUMO DA AULA 20 DE MARÇO 2019 PRÁTICA PROCESSUAL PREVIDENCIÁRIO PROF. RODRIGO SODERO COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Fundamentação legal artigo 109 da CF/88. Duas possibilidades: Artigo 109: ou

Leia mais

RESPONSABILIDADES. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil.

RESPONSABILIDADES. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil. Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Contratos administrativos Duração, extinção, inexecução, sanções e responsabilidade Parte 2 Prof. Denis França o Se a extinção ocorrer com culpa do contratado (art. 80, 86 e 87):

Leia mais

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO DA COMPETÊNCIA MATERIAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO Objetivos da disciplina conteúdo programático

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA DENISE ARRUDA EMENTA CONFLITO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO FISCAL AJUIZADA PELA CEF. COBRANÇA DO FGTS. LEI 8.844/94. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL INALTERADA PELA EC 45/2004. 1. Discute-se

Leia mais

Legislação Previdenciária Aplicada à Segurança E Saúde Do Trabalho

Legislação Previdenciária Aplicada à Segurança E Saúde Do Trabalho - Uanderson Rébula De Oliveira Legislação Previdenciária Aplicada à Segurança E Saúde Do Trabalho By Uanderson Rébula De Oliveira Release Date : 2017-02-07 Genre : Negócios e finanças pessoais FIle Size

Leia mais

TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos

TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos TST não pode contrariar normas ao definir ultratividade de acordos Por Gustavo Filipe Barbosa Garcia Há intenso debate a respeito da integração dos direitos previstos em instrumentos normativos coletivos

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES LEI 13.467/2017 MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Visão Geral Departamento Sindical - DESIN - Considerações Iniciais - Relações Coletivas de Trabalho LEI 13.467/17 Modernização

Leia mais

RELATÓRIO VOTO. Conhecimento. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Fundamentação

RELATÓRIO VOTO. Conhecimento. Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso. Fundamentação PROCESSO TRT/SP Nº0007100-96.2009.5.02.0361 10ª TURMA Fls. 1 RECURSO ORDINÁRIO RECORRENTE: RECORRIDOS: ORIGEM: MARIA HELENA BARBOSA FERRAZ SCHIMIT IND COM IMP E EXPORTAÇÃO LTDA. E OUTRO 1ª Vara do Trabalho

Leia mais

Projeto Gestão FAP RAT NTEP

Projeto Gestão FAP RAT NTEP Projeto Gestão FAP RAT NTEP RAT x FAP ÚNICO TRIBUTO ADMINISTRÁVEL Ausência ao trabalho Central de Inteligência Atestado Médico Licença Médica 1-15 dias (CLT) Custo da Empresa Afastamento Previdenciário

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Ações Judiciais Possíveis no Acidente do Trabalho

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Ações Judiciais Possíveis no Acidente do Trabalho LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Ações Judiciais Possíveis no Acidente do Trabalho Professor: Dr. Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino,

Leia mais

Portaria Interministerial MPS/MF nº 432, de DOU de

Portaria Interministerial MPS/MF nº 432, de DOU de Portaria Interministerial MPS/MF nº 432, de 29.09.2015 - DOU de 30.09.2015 Dispõe sobre a publicação dos róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por Subclasse da Classificação Nacional de

Leia mais

FACULDADE BAIANA DE DIREITO

FACULDADE BAIANA DE DIREITO FACULDADE BAIANA DE DIREITO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO ADRIANA DE MENEZES MOREIRA MELLO INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DE TRABALHO NAS HIPÓTESES DE PATOLOGIAS PSIQUICAS, DECORRENTES OU AGRAVADAS PELO TRABALHO.

Leia mais

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio doença previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Estadual.

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio doença previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Estadual. Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio doença previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Estadual. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO EMPRESARIAL DE A À Z

DIREITO PREVIDENCIÁRIO EMPRESARIAL DE A À Z DIREITO PREVIDENCIÁRIO EMPRESARIAL DE A À Z CINDY FERNANDES GOUVEIA Advogada, especialista em Direito Previdenciário e Direito do Trabalho, militante na seara Previdenciária Empresarial. Cindy Fernandes

Leia mais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 432, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 432, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 432, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015 Dispõe sobre a publicação dos róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Direitos Trabalhistas que Surgem com o. Acidente do Trabalho. Professor: Dr.

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Direitos Trabalhistas que Surgem com o. Acidente do Trabalho. Professor: Dr. LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Direitos Trabalhistas que Surgem com o Professor: Dr. Rogério Martir Acidente do Trabalho Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÕES INDENIZATÓRIAS INDIVIDUAIS

ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÕES INDENIZATÓRIAS INDIVIDUAIS CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO PGT/CCR N 235/2006 INTERESSADOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ E GUILHERME EMER ASSUNTO: ACIDENTE DE TRABALHO E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RELATÓRIO EMENTA: ACIDENTE

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO PRÁTICA PROCESSUAL PREVIDENCIÁRIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO PRÁTICA PROCESSUAL PREVIDENCIÁRIA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO PRÁTICA PROCESSUAL PREVIDENCIÁRIA Professor: Rodrigo Sodero Instagram: @profrodrigosodero Facebook/FANPAGE: Rodrigo Sodero III e Professor Rodrigo Sodero De início,

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br DELEGAÇÃO DA COMPETÊNCIA FEDERAL Art. 109. Aos juízes federais compete processar

Leia mais

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia

Leia mais

RELATÓRIO. 3. Não foram apresentadas contrarrazões. 4. É o que havia de relevante para relatar. VOTO

RELATÓRIO. 3. Não foram apresentadas contrarrazões. 4. É o que havia de relevante para relatar. VOTO PROCESSO Nº: 0800286-13.2014.4.05.8201 - APELAÇÃO APELANTE: VICENTE SEBASTIAO DE LIMA ADVOGADO: MARCOS ANTONIO INACIO DA SILVA APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A)

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES DE TRABALHO

RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES DE TRABALHO RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR NOS ACIDENTES DE TRABALHO Mestrando em Direito pela Unicuritiba. PEDRO FRANCO DE LIMA Mestranda em Direito pela Unicuritiba. FRANCELISE CAMARGO DE LIMA Mestrando em

Leia mais

SUMÁRIO Capítulo I Capítulo II

SUMÁRIO Capítulo I Capítulo II SUMÁRIO Capítulo I INSERÇÃO DO MEIO AMBIENTE LABORAL nos sistemas de segurança e medicina do trabalho e de direitos humanos fundamentais... 17 Bibliografia... 23 Capítulo II SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO:

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Palmas

Faculdade de Tecnologia de Palmas PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITOPREVIDENCIÁRIO VI Matriz Curricular: 1) Seguridade Social 60hs/a. A Seguridade Social: conceitos fundamentais - Noções históricas do instituto - Conceito de seguridade

Leia mais

Cód. barras: STJ (2012)

Cód. barras: STJ (2012) Cód. barras: STJ00095904 (2012) SÚMARIO 1 Introdução..,.. "...,...,...,...,...,...,...,... ", 23 2 Conceito.. ".. ".. ".. """,,,..,,..,,.. "" ".. ".. ".. ",...,""'" """""" """.. ", 31 2,1 O Que é Acidente""""..."""""...

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 133.536 - SP (2014/0094067-4) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 24A VARA CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO SUSCITADO : JUÍZO

Leia mais

54 ISSN Ministério da Previdência Social. Nº 187, quarta-feira, 30 de setembro de 2015 GABINETE DO MINISTRO

54 ISSN Ministério da Previdência Social. Nº 187, quarta-feira, 30 de setembro de 2015 GABINETE DO MINISTRO 54 ISSN 677-7042 Nº 87, quarta-feira, 30 de setembro de 205. Ministério da Previdência Social GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 432, DE 29 DE SETEMBRO DE 205 Dispõe sobre a publicação

Leia mais

Com o advento da Revolução Industrial e a modernização das máquinas começaram a surgir doenças e acidentes decorrentes do trabalho.

Com o advento da Revolução Industrial e a modernização das máquinas começaram a surgir doenças e acidentes decorrentes do trabalho. Legislação Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 33 MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO Com o advento da Revolução Industrial e a modernização das máquinas começaram a surgir doenças e acidentes decorrentes

Leia mais

5.6 Ações Trabalhistas Advindas da Relação de Emprego

5.6 Ações Trabalhistas Advindas da Relação de Emprego Dano moral individual o Competência Súmula nº 392 do TST - DANO MORAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 327 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

Leia mais

CONSULTORIA PREVIDENCIÁRIA EMPRESARIAL

CONSULTORIA PREVIDENCIÁRIA EMPRESARIAL CONSULTORIA PREVIDENCIÁRIA EMPRESARIAL Serviço de assessoria jurídica consultiva e contenciosa, relativas aos direitos e deveres empresariais em matéria previdenciária. (12) 3922-5786 (11) 3214-3142 São

Leia mais

Prof. Adriana Rodrigues

Prof. Adriana Rodrigues Prof. Adriana Rodrigues Latim ius - Direito Dicere dizer Dizer o Direito Dicção do Direito Conceito É a atividade do Estado, exercida por intermédio do juiz, que busca a pacificação dos conflitos em sociedade

Leia mais

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA www.trilhante.com.br 1 RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. Responsabilidade da Administração Pública Quando a administração pública é responsável juridicamente?

Leia mais

MITOS E VERDADES NOS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

MITOS E VERDADES NOS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE MITOS E VERDADES NOS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE CINDY FERNANDES GOUVEIA Advogada, especialista em Direito Previdenciário e Direito do Trabalho, militante na seara Previdenciária Empresarial/ Segurado.

Leia mais

MUDANÇAS NAS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO, ABONO SALARIAL ANUAL, AUXILIO-DOENÇA E PENSÃO POR MORTE

MUDANÇAS NAS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO, ABONO SALARIAL ANUAL, AUXILIO-DOENÇA E PENSÃO POR MORTE MUDANÇAS NAS REGRAS DO SEGURO-DESEMPREGO, ABONO SALARIAL ANUAL, AUXILIO-DOENÇA E PENSÃO POR MORTE Em 30/12/2014, por meio das Medidas Provisórias 664 e 665, publicadas no Diário Oficial da União, as normas

Leia mais

SEGURO DE VIDA PRESTAMISTA

SEGURO DE VIDA PRESTAMISTA SEGURO DE VIDA PRESTAMISTA Condições Especiais Processo SUSEP Nº 15414.003063/2009-70 0 ÍNDICE CLÁUSULA ADICIONAL DE INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL POR ACIDENTE IPTA 1. OBJETO DA COBERTURA 2 2. GARANTIAS DO

Leia mais

SEGURANÇA DO TRABALHO

SEGURANÇA DO TRABALHO Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi SEGURANÇA DO TRABALHO Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Programa Normas Regulamentadoras; Higiene no trabalho;

Leia mais

MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS

MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS Prof. Joseval Martins Viana Curso de Pós-Graduação em Direito da Saúde Judicialização da Saúde A judicialização da saúde refere-se à busca do Judiciário como a última alternativa

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Atuação do Advogado do Empregador Reclamada no Acidente do Trabalho. Professor: Rogério Martir

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO. Atuação do Advogado do Empregador Reclamada no Acidente do Trabalho. Professor: Rogério Martir LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Atuação do Advogado do Empregador Reclamada no Acidente do Trabalho Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 64.199 - MG (2006/0114936-2) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX AUTOR : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADVOGADO : MARIA LUIZA DE CASTRO RACHID E OUTROS RÉU : ESCOLA MATERNAL DOM PIXOTE

Leia mais

CUMULAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

CUMULAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ CUMULAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM SUBSÍDIO DE MANDATO ELETIVO Benedito Gonçalves Ministro do Superior Tribunal de Justiça CUMULAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ COM SUBSÍDIO DE MANDATO ELETIVO

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito PERÍODO: 8º Semestre DISCIPLINA: Direito Previdenciário CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 33 horas I EMENTA Evolução histórica da previdência

Leia mais

A COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO

A COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO A COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO Eneida Cornel * A Emenda Constitucional nº 45/2004 trouxe mudanças profundas de competência dos órgãos do Poder Judiciário, especificamente

Leia mais

ACIDENTE DO TRABALHO: A INTERCONEXÃO ENTRE OS ASPECTOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS. Ana Maria Isquierdo*

ACIDENTE DO TRABALHO: A INTERCONEXÃO ENTRE OS ASPECTOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS. Ana Maria Isquierdo* ACIDENTE DO TRABALHO: A INTERCONEXÃO ENTRE OS ASPECTOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS Ana Maria Isquierdo* SUMÁRIO PRÉVIO I Introdução II Conceito de Acidente do Trabalho III Competência para Julgamento

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Direito Previdenciário CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I EMENTA Evolução histórica da previdência

Leia mais

FAP Multiplicador da contribuição GIIL-RAT. São Paulo, SP Av. Nove de Julho, º Andar

FAP Multiplicador da contribuição GIIL-RAT. São Paulo, SP Av. Nove de Julho, º Andar FAP 2014 Multiplicador da contribuição GIIL-RAT São Paulo, SP Av. Nove de Julho, 5.109 3º Andar +55 11 3254 0050 www.porto.adv.br O QUE É E COMO FUNCIONA O FAP Contribuição para o custeio do Seguro de

Leia mais

Tudo sobre acidente de trabalho: quais são os direitos do trabalhador e os deveres da empresa?

Tudo sobre acidente de trabalho: quais são os direitos do trabalhador e os deveres da empresa? Tudo sobre acidente de trabalho: quais são os direitos do trabalhador e os deveres da empresa? Introdução 3 O que o colaborador deve fazer após sofrer um acidente de trabalho? 4 O que o empregador deve

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA BANCÁRIOS REVISÃO PERICIA INSS. Ao ser convocado deve ligar e agendar a perícia dentro de 5 dias através do número 135 do INSS.

ORIENTAÇÕES PARA BANCÁRIOS REVISÃO PERICIA INSS. Ao ser convocado deve ligar e agendar a perícia dentro de 5 dias através do número 135 do INSS. ORIENTAÇÕES PARA BANCÁRIOS REVISÃO PERICIA INSS Ao ser convocado deve ligar e agendar a perícia dentro de 5 dias através do número 135 do INSS. Procurar seu médico e se possível atualizar os exames. para

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM PRÁTICA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

PÓS-GRADUAÇÃO EM PRÁTICA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PÓS-GRADUAÇÃO EM PRÁTICA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO OBJETIVOS: O curso de Pós-graduação em Direito Previdenciário oferecido pela Escola Superior de Direito - ESD tem como objetivo qualificar, ampliar e

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Benefícios em espécie Acidente do Trabalho Parte 2 Prof. Bruno Valente Caracterização do acidente do trabalho: LESÃO INCAPACITANTE OU MORTE DO SEGURADO Acidente do trabalho é o que

Leia mais

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO DO TRABALHO II Período: 8 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO DO TRABALHO II Período: 8 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO DO TRABALHO II Período: 8 Período Carga Horária: 72H/a: EMENTA A disciplina envolverá a continuidade dos temas relativos aos direitos individuais do trabalho

Leia mais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 432, DE 29 DE SETEMBRO DE 2015 (DOU de 30/09/2015 Seção I Pág. 54) Dispõe sobre a publicação dos róis dos percentis de

Leia mais

Processo do Trabalho I Simulados_Corrigidos_UNESA

Processo do Trabalho I Simulados_Corrigidos_UNESA Processo do Trabalho I Simulados_Corrigidos_UNESA SIMULADO 1: 1a Questão: A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza que o Direito Processual Comum seja aplicado subsidiariamente ao Direito Processual

Leia mais