Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS)

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1 Fotos: Alberto Jacob Filho Escola Municipal Ana de Barros Câmara Ao Programa de Saúde da Família também está associado o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, que cria esse ator, o Agente Comunitário de Saúde, morador da comunidade onde trabalha e atua. Ele deve ser instrumentalizado para desenvolver ações de educação em saúde e apoiar a comunidade na melhoria das suas condições de vida. Desempenha papel relevante de interlocutor com a comunidade, que pode contribuir para identificação mais cuidadosa de suas necessidades e ainda estimular a participação da comunidade no controle de suas condições de saúde e de qualidade de vida. Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) Arquivo Multirio Arquivo Multirio Por tantas reflexões e propostas, destacamos a importância de abordar esse tema com a comunidade escolar, pois nas comunidades atendidas pelos Programas e Serviços de Saúde encontram-se muitas escolas da rede municipal de educação. Desse modo, podemos entender que serão muitos novos atores com possibilidade de estabelecer parcerias e contribuir para melhorias das condições de saúde e da qualidade de vida nas comunidades escolares e de seus representantes. A política de atenção à saúde da família de forma integral envolve as questões de educação e práticas educativas com a família, que é parte integrante da comunidade escolar. O que exige maior articulação das políticas de educação e de saúde na valorização de ações integradas ao núcleo familiar, ainda hoje fundamental referência para crianças e adolescentes em processo de desenvolvimento e aprendizagem. 34 Programa de agente comunitário de saúde

2 ESCOLA FAMÍLIA SERVIÇO DE SAÚDE COMUNIDADE Se considerarmos que: A estratégia de saúde da família elege a família e seu espaço como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde. A Multiedução, Núcleo Curricular Básico, valoriza a sintonia do aluno com o mundo e suas relações, percebendo-o, também, a partir do contexto da família e na recriação do processo pedagógico de cada escola. Estudos realizados (Pesquisa Solta a Voz/2002) com escolares no município do Rio de Janeiro apontam a família como principal núcleo de referência dessas crianças e adolescentes em situações de dúvidas e atendimento de suas necessidades. O aluno é o mesmo agente sujeito das ações, quer de práticas de saúde, quer de práticas pedagógicas. Cada equipe da ESF acompanha cerca de 600 a famílias de uma determinada comunidade definida como território de abrangência? No município do Rio de Janeiro há 76 equipes de saúde da família cobrindo habitantes e 742 agentes comunitários de saúde (PACS) responsáveis por habitantes? Há previsão de implantação de 450 equipes de ESF até 2007, estimando-se uma cobertura da ordem de habitantes, que deverá corresponder a 30% da população total do município do Rio de Janeiro? Você sabia? Programa de agente comunitário de saúde 35

3 Poderíamos refletir sobre: Que cuidados ou que estratégias devem ser considerados para não segmentar o indivíduo em partes, mas reconhecê-lo na sua unidade do todo, sujeito ativo de uma vida de relações capaz de propor transformações em si próprio e no mundo que o rodeia? Ou seja, como setores de políticas sociais devem se articular para uma ação efetiva com o indivíduo e suas relações no coletivo? Como traçar uma ação efetivamente intersetorial? Quais seriam as ações das Equipes de Saúde da Família em relação às escolas de sua abrangência? Que propostas você ou sua escola construiriam com essas equipes? Como se pode transformar em ações mais integradas os dados apurados no processo de cadastramento dos diferentes núcleos familiares da comunidade, por exemplo, de crianças e adolescentes de uma dada comunidade que estão e dos que não estão na escola? Vale visitar o site da Prefeitura - Secretaria Municipal de Saúde ( Na página da Estratégia de Saúde Família pode-se identificar locais no município do Rio de Janeiro, em que há Unidades de Saúde da Família e de Agente Comunitário de Saúde. Vale conferir! 36 Programa de agente comunitário de saúde

4 Os Serviços de Saúde e a Promoção de Saúde O que pode fazer diferença? A reorientação dos serviços de saúde na perspectiva de promoção de saúde estimula novos olhares, como: O indivíduo deixa de ser visto isoladamente e apenas como paciente, mas é considerado no contexto de suas relações de vida e história social, física e mental. Os técnicos dos serviços deixam de lado uma postura autoritária de saber e estimulam a participação do usuário como proposta de constituição de um novo conhecimento. Os serviços de saúde e a promoção de saúde: o que pode fazer diferença? 37

5 Os serviços se voltam também para a demanda ativa, questões da comunidade que não chegam aos serviços de saúde, identificadas por atividades extramuro dos serviços, com visitas domiciliares, à comunidade e/ou, por exemplo, às escolas de sua abrangência. Os serviços avançam no processo de humanização das relações entre técnicos e usuários, valorizam as questões ambientais e suas relações com as condições de vida da comunidade. Os serviços trabalham pela inclusão social, postura também essencial, para as possibilidades de melhores condições de saúde, eqüidade e justiça social. Atividades de promoção de saúde devem articular a participação de todos no processo de construção coletiva e de conquista da saúde, e não se restringem aos serviços de saúde. Quando se aborda saúde relacionada à educação e se projetam atividades, programas de Saúde Escolar ou estratégias de promoção de saúde na escola, é importante ressaltar que o atendimento em saúde, nas suas diversas concepções, deve, preferencialmente, ocorrer em espaços e locais mais adequados e/ou específicos para tal, ou seja, nas unidades da rede de saúde. Os recursos e equipamentos instalados e disponíveis dos serviços de saúde devem ser a referência básica para a atenção integral à saúde na comunidade escolar, de modo a solidificar e tornar sustentáveis as propostas e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Desse modo, deve-se priorizar no espaço da escola ações coletivas de saúde e de promoção de saúde. Adiante estaremos apresentando reflexões de propostas de integração de educação e saúde na perspectiva da Iniciativa Escolas Promotoras de Saúde em que se particulariza atividades de promoção de saúde na escola visando melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar por meio da parceria dos setores de Educação com o da Saúde. Além dos Conselhos de Saúde, Municipais e Distritais, há outros como: Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Alimentação Escolar, Conselho Municipal de Entorpecentes, Conselhos Tutelares, ou Conselho Municipal de Assistência Social. São outras esferas que representam fóruns importantes da formulação de políticas públicas da Cidade e que devem garantir a participação da população, tanto na elaboração como no controle da execução dessas políticas. É importante que todos participem do processo de formulação de políticas públicas, cuidando para que elas estejam voltadas para a ótica da promoção de saúde, para que se formulem, efetivamente, políticas públicas saudáveis, congregando forças de governo e da sociedade civil organizada para melhorar as condições de saúde e de vida da população. Participe! 38 Os serviços de saúde e a promoção de saúde: o que pode fazer diferença?

6 Mas, por que apresentar tantas questões relacionadas à organização dos serviços de saúde numa revista voltada especificamente para professores e para a escola? Em primeiro plano, porque todos são cidadãos, precisam se integrar ao processo e se instrumentalizar acerca de como o Governo propõe suas políticas de saúde. A população deve participar dessa formulação e do controle social dos planos e políticas, de modo que atuem e lutem para que sejam favoráveis às suas condições de saúde e de qualidade de vida, como uma questão de direitos de cidadania. As demandas relativas à saúde que emanam da escola e das salas de aula são inúmeras e bem diversas e precisam ser atendidas da melhor forma possível. Isto exige reflexão conjunta entre os profissionais dos serviços de saúde e a comunidade escolar favorecendo melhor conhecimento sobre os serviços de saúde, suas funções, papéis, deveres e disponibilidades. Torna-se importante repensar a melhor forma de articular as ações dos serviços de saúde com a comunidade escolar e especialmente com o espaço da escola, que tem funções próprias da educação. Por outro lado, com o destacado papel da escola na constituição do conhecimento de crianças e adolescentes, uma reflexão crítica sobre seus direitos à saúde pode contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos na luta por melhores condições de vida. Vamos voltar a essa questão mais à frente! Também podemos assinalar a importância dos profissionais de saúde conhecerem mais os aspectos de como se organizam a escola, a rede de educação e os aspectos pedagógicos, históricos e sociais do processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças e adolescentes, alunos na comunidade. Os serviços de saúde e a promoção de saúde: o que pode fazer diferença? 39

7 Professor, reflita junto aos alunos e/ou familiares, membros da comunidade Qual a relação da escola e da comunidade com a unidade de saúde de sua área? Qual a unidade de saúde mais próxima de sua comunidade? Há dificuldades de acesso a essa unidade de saúde? Ela atende de forma suficiente a comunidade? Quais são essas dificuldades? Como a escola e a unidade de saúde podem se tornar parceiras e promover saúde e melhorar a qualidade de vida da comunidade? Quais os temas referentes à saúde que mais interessam ou preocupam a comunidade escolar? Arquivo IPP 40 Os serviços de saúde e a promoção de saúde: o que pode fazer diferença?

8 Como subsidiar melhores informações e maior participação da comunidade nas questões de saúde na escola? A escola conhece os projetos desenvolvidos nas unidades de saúde? (grupo de adolescentes, distribuição de preservativos, folhetos, métodos contraceptivos, grupos de hipertensos, grupos de diabetes, entre outros). A comunidade escolar sabe que algumas vacinas quando não utilizadas no mesmo dia em que foram abertas terão que ser desprezadas? Muitas vezes, por isso e para evitar o desperdício, o posto agenda alguns dias e horários mais específicos para fazer vacinação e aproveitar o maior número de doses de cada frasco aberto. Você, professor, sabia que mesmo na adolescência e na terceira idade ainda existem vacinas que são obrigatórias e muito importantes? Seus alunos estão com o calendário das vacinas atualizado? Será que os profissionais de saúde de sua área conhecem o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola? Mediante acesso ao PPP eles podem formular propostas mais proveitosas à realidade da escola? Por sua vez, o Projeto Político-Pedagógico também prevê maior participação da comunidade nos programas elaborados pelos serviços de saúde? Que ações voltadas para a promoção de saúde sua escola realiza? Professor, você conhece o GUIA DE SAÚDE DA CIDADE DO RIO JANEIRO, editado pela Secretaria Municipal de Saúde, com as informações sobre os diversos tipos de serviços ou atendimentos em saúde que você ou sua comunidade necessitam? Procure-o na sua escola. Cada Coordenadoria Regional de Educação (CRE) tem como referência geográfica a Coordenação de Área Programática de Saúde (CAP) do município e em cada uma há um Conselho Distrital de Saúde, ao qual a comunidade pode e deve recorrer. Você sabe onde ele se reúne? Há integração da unidade de saúde com o Conselho Escola- Comunidade? A MULTIRIO também produziu Guia de Serviços Integrados da Prefeitura para crianças e adolescentes cariocas: Infância Carioca e Juventude Carioca. Sua escola, você e seus alunos já têm, cada um o seu Guia? Os serviços de saúde e a promoção de saúde: o que pode fazer diferença? 41

9 O trabalho articulado entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação tem gerado ações e atividades de práticas educativas na rede de Ensino Fundamental que visam à promoção de saúde e à melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes e outros membros da comunidade escolar. Essas ações compõem projetos e parcerias, subsidiadas por políticas integradas de extensão curricular, contidas no Núcleo Curricular Básico Multieducação que objetivam, por meio da valorização das diferentes identidades, linguagens e culturas, incorporar à prática escolar temáticas atuais em nossa sociedade que se expressam tanto no campo da Educação quanto no da Saúde e de outras áreas sociais. A articulação da Educação com a saúde: um desafio! Os pressupostos de contribuir para a constituição de uma escola cidadã, em que a escola se configure como um espaço de permanente interlocução com as demandas da sociedade e o de considerar que Saúde não é ação exclusiva e não está restrita apenas aos profissionais e aos serviços de saúde, têm favorecido uma revisão das formas pelas quais as áreas de Educação e de Saúde formulam suas políticas. O desenvolvimento de atividades a partir de ações integradas que valorizam os indivíduos e suas relações cotidianas identifica diferentes fatores determinantes das condições de vida da população e que destacam o processo de convivência calcada na qualidade de vida como de direito de todo cidadão, tendem a favorecer e a exigir o controle social das políticas implementadas pelos governos nessas duas áreas das políticas sociais. Nesse aspecto tem sido oportuno manter uma revisão crítica de como se consolidam os Programas de Saúde Escolar, que ao longo de décadas têm delineado ações e estratégias na interface dos serviços de saúde com as escolas. Ao mesmo tempo não se pode deixar de lado a observação retrospectiva de diversas experiências, que se desenvolveram e/ou que se desenvolvem nos diferentes 42 A articulação da Educação com a saúde: um desafio!

10 espaços e áreas programáticas da Cidade, nem tão pouco a análise do processo pelo qual elas se estabelecem, ou não, como práticas efetivas de promover a saúde no cotidiano da comunidade escolar. Medidas que podem sugerir a dimensão do quanto todas essas experiências têm contado na sua formulação com uma construção mais coletiva e participativa dos sujeitos nelas envolvidos. Do mesmo modo, um olhar crítico da forma pela qual as políticas de saúde e de educação se articulam ao longo do desenvolvimento histórico, no qual se esboçam programas de saúde e práticas pedagógicas, poderá nos instrumentalizar melhor no debate sobre como e quão efetivos têm sido os esforços e iniciativas defendidas na interface desses setores. Uma grande questão é perceber como ocorre essa articulação: como parceria? Como construção coletiva? Como ação participativa? Utilizando-se do espaço da escola? Para compensar dificuldades de uma das áreas? Para atender aos indivíduos e às comunidades no contexto de suas relações? Articulação que deixa de considerar a integralidade e a intersetorialidade das ações? Como garantir melhores condições de saúde, de educação e de qualidade de vida por meio do processo de desenvolvimento e aprendizagem capazes de formar o homem pleno em seus direitos e deveres, solidário com o outro e com a natureza e meio ambiente em que convive? Como buscar atitudes mais saudáveis de vida, construir ambientes mais favoráveis à saúde sem que se compreenda a Política de Saúde articulada a outras Políticas Sociais? A articulação da Educação com a saúde: um desafio! 43

11 Escola Prom Nos últimos anos, uma das principais diretrizes propostas pelo Programa de Saúde Escolar do município do Rio de Janeiro tem sido a construção de Escolas Promotoras de Saúde, entendidas como ação estratégica de promoção de saúde na escola. Antes de apresentar muitas considerações, pode ser muito interessante se o leitor, parceiros e aliados, profissionais de saúde, professores, alunos e familiares, principalmente em grupos de trabalho, fizerem uma pausa para refletir sobre a construção de conceitos, atitudes, situações e condições que contribuem para que uma escola se identifique como Escola Promotora de Saúde: O que se entende por uma Escola Promotora de Saúde? Existem muitas maneiras de se definir uma Escola Promotora de Saúde, por exemplo: uma escola que trabalhe para melhorar as condições de saúde e qualidade de vida da comunidade escolar; uma escola na qual alunos, professores, funcionários, pais e familiares atuam em conjunto para melhorar a qualidade de vida, educação, saúde e o ambiente em que vivem, aprendem e se desenvolvem com vistas à melhoria da qualidade de vida das pessoas. No primeiro momento, com estas descrições e com as que você e seu grupo pensaram talvez se possa perceber o quão próximo, por vezes, se está de participar de uma escola promotora de saúde, não? 44 Escola Promotora de Saúde

12 otora de Saúde Você identifica, por exemplo, trabalhos na comunidade escolar com estes propósitos ou objetivos? É importante trazer para reflexão que não se pode esperar que a escola sozinha se responsabilize pelas questões de saúde da comunidade. Uma escola que se configure nos princípios democráticos e de cidadania contribui para se firmar como Escola Promotora de Saúde quando garante o direito de todos à constituição de conhecimentos e valores numa perspectiva crítica e transformadora. Nesse sentido as questões relativas às condições de saúde da comunidade podem estar inseridas nesse processo, favorecendo um ambiente de promoção de saúde. Mas não se pode deixar de lado a necessidade de integração da escola com outros setores, particularmente o setor saúde, seus profissionais e serviços e a parceria com a comunidade e suas representações, para que se garanta uma perspectiva mais participativa de promoção de saúde e melhora das condições de vida. Escola Promotora de Saúde Iniciativa que pressupõe compromisso que a escola, a comunidade e os serviços de saúde têm de estabelecer parcerias e otimizar recursos locais. Constitui-se, portanto, numa aliança entre setores e instituições com prioridade para ação integradora e articulada para o desenvolvimento de práticas de promoção de saúde que englobam, entre outros, conhecimentos, habilidades para a vida, tomada de decisões, atitudes saudáveis e construção de ambientes favoráveis à saúde. Escola Promotora de Saúde 45

13 Há três eixos básicos para uma Escola Promotora de Saúde Educação em Saúde Refere-se a refletir, debater e abordar as necessidades, demandas e desafios da escola a partir de suas próprias prioridades, com metodologias participativas e práticas educativas que estimulem envolvimento de toda comunidade escolar na construção de planos ou projetos que melhorem as condições de saúde e a qualidade de vida. Ilustrar sala de direção mesas arrumadinhas, iluminadas, crianças circulando à vontade - ambiente com clima de trabalho tranqüilo. 46 Escola Promotora de Saúde

14 É importante considerar o enfoque de educação em saúde de forma integral e a inserção das questões de saúde no projeto político-pedagógico da escola para que favoreçam uma abordagem contextual e a participação da comunidade no controle dessas condições. Construção de Ambientes Saudáveis Refere-se a cuidar do ambiente da escola no aspecto de estar atento ao espaço físico, como instalações sanitárias, água, rede de esgoto, coleta de lixo, ventilação, iluminação, prevenção de acidentes. Do mesmo modo, destaca o cuidado e a preocupação com os aspectos emocionais e psicológicos que favorecem melhores relações interpessoais na comunidade escolar, maior solidariedade e convivência mais harmônica entre seus membros. Ambientes favoráveis à saúde, por exemplo, são estratégicos na prevenção da violência porque incentivam a construção de uma cultura de paz. A proposta de pensar o espaço da escola e o da comunidade como saudáveis representa, ainda, oferecer ambientes que favoreçam escolhas mais positivas e atitudes mais saudáveis dos indivíduos e da comunidade em seu cotidiano. Reorientação dos Serviços de Saúde Priorizar ações de promoção de saúde Buscar demanda ativa Ouvir a comunidade e estimular a participação na construção dos programas de saúde Acolher (porta de entrada) e atender (serviços) com mais humanização Destacar ações que estimulem a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar Abrir a porta da unidade de saúde à comunidade escolar de modo regular e sistemático Articulação e Reorientação dos Serviços de Saúde A Iniciativa Escola Promotora de Saúde tem a escola como cenário estratégico para a promoção de saúde, que protagoniza mudanças de qualidade de vida na comunidade. Contudo, é preciso que haja garantia de acesso e oferta de serviços de saúde que respondam às demandas de atenção integral à saúde da comunidade escolar, nos diferentes graus de complexidade. Vale ressaltar que a reorientação dos serviços de saúde para promoção de saúde qualificará melhor a parceria com a escola e a comunidade, por exemplo, com uma porta de entrada à comunidade escolar mais acolhedora e humanizada. Outro eixo importante para a criação de Escolas Promotoras de Saúde. Escola Promotora de Saúde 47

15 Pode-se abordar a questão da promoção de saúde na escola por meio de componentes que contribuem para uma Escola ser Promotora de Saúde. Observe, reflita, discuta e sugira outros: Criar ambientes favoráveis à saúde. Estimular hábitos alimentares saudáveis. Estimular a prática regular da atividade física. Estimular crianças e adolescentes a elevarem sua auto-estima. Instrumentalizar profissionais de educação, de saúde e representantes da comunidade no campo da promoção de saúde. Construir relações harmônicas e solidárias, especialmente quanto a gênero. Construir uma cultura de paz e convivência solidária. Discutir questões relacionadas à sexualidade e à saúde reprodutiva. Identificar e favorecer fatores de proteção à saúde de crianças e adolescentes. Atuar em parceria com outros núcleos de convivência dos alunos, como a família e a comunidade. Articular com os serviços de saúde locais e outros equipamentos sociais. Investir em atividades e múltiplas linguagens artísticas e culturais no contexto da comunidade. Otimizar recursos locais. Estimular a ação protagonista de crianças e adolescentes. Estimular habilidades para a vida que favorecem a capacidade de crianças e adolescentes negociarem conflitos e optarem por escolhas mais positivas e saudáveis. Inserir a promoção de saúde no projeto políticopedagógico da escola. Estimular a boa escolaridade e a seriação adequada. Outros, que você pode sugerir ou identificar como ação ou componente de uma Escola Promotora de Saúde: 48 Escola Promotora de Saúde

16 Construindo uma Escola Promotora de Saúde, você estará contribuindo para um Rio de Janeiro mais saudável! Um exercício que pode contribuir para a reflexão na sua comunidade é o de olhar para o que ocorre no cotidiano da comunidade escolar e tentar responder se a sua escola é uma Escola Promotora de Saúde. Seguem algumas dicas ou sugestões: Identifique na comunidade escolar demandas e necessidades e discuta em grupo as prioridades, propostas e busca de soluções possíveis. Destaque os trabalhos, projetos e sugestões para melhoria da qualidade de vida e observe se eles se encaixam, ou não, nos eixos principais de uma Escola Promotora de Saúde. A elaboração de um painel para divulgar, repensar, planejar e incentivá-los na comunidade pode ser uma boa estratégia para debate do tema. Um grupo de trabalho facilita a construção coletiva com encaminhamento de propostas e ações e o desenvolvimento de uma ação local mais efetiva e sustentável. Identifique os parceiros locais da escola e outros possíveis que possam se articular e somar às atividades de promoção de saúde na comunidade. Parcerias e alianças: um passo importante para melhoria da qualidade de vida na comunidade escolar. Escola Promotora de Saúde 49

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