QUANDO A VIDA. DOS BRASILEIROS MUDA, O BRASIL MUDA TAMBÉM. Saiba como participar dessa mudança. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
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- Márcia Coelho Guterres
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1 QUANDO A VIDA DOS BRASILEIROS MUDA, O BRASIL MUDA TAMBÉM. Saiba como participar dessa mudança. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
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3 Esta é Dona Alenita Ferreira da Silva, beneficiária do Bolsa Família, ao lado da sua família. Da esquerda para direita: Vanderlea, Daniel, Daniela, Seu Davi, Dona Anelita, Gabriela e Rosineide. Não estão na foto Francilene, Francineide e Francisco.
4 DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. PROGRAMAS E AÇÕES. O GOVERNO E A SOCIEDADE CONTAM COM A SUA PARTICIPAÇÃO Prefeitos, gestores estaduais e municipais e beneficiários participam de modo mais direto da gestão e da implementação em âmbito nacional. Mas todos os cidadãos podem ajudar a mudar o Brasil. Inclusive você. Conhecer o funcionamento das ações e programas e os canais para ter acesso a mais informações pode ser o primeiro passo. É a participação social, articulada com os governos federal, estaduais e municipais, que garante a realização plena das políticas de assistência social, transferência de renda com condicionalidades (ou renda familiar com acesso à educação e saúde) e de segurança alimentar, articuladas no âmbito do Fome Zero. Por isso, você também pode articular. Ajudando a garantir os direitos de cidadania de todos os brasileiros e a valorizar a família, como núcleo fundamental para a construção de um Brasil de todos. A estrutura de funcionamento dos programas e ações está baseada também em outros dois elementos estratégicos, como você poderá ver poderá ver nesta publicação. a avaliação do efeito das políticas sociais sobre a população, a economia local e o desenvolvimento regional; a construção de parcerias com a sociedade e governos, para aumentar o alcance das políticas sociais. Se tiver dúvidas, entre em contato com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
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6 FOME ZERO. UMA POLÍTICA PÚBLICA DE COMBATE À FOME E À EXCLUSÃO SOCIAL. O Fome Zero representa uma mudança política fundamental para o Brasil, ao expressar a decisão do Governo Federal de colocar a luta contra a fome no centro da agenda política nacional, como fundamental para a construção de um País justo e soberano. Fome Zero não é um programa específico, mas uma política pública que articula diversas ações do Governo e da sociedade, com o objetivo de eliminar a fome e a desnutrição que afetam milhões de compatriotas. Entretanto, não se trata de uma luta apenas do Governo. A sociedade está mobilizada diante do desafio de acabar com a fome e resgatar a dignidade de milhões de cidadãos brasileiros. A mobilização se expressa nas parcerias que vêm sendo estabelecidas entre os vários níveis de Governo com a Sociedade. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi criado em janeiro de Para cumprir a sua missão, está organizado em cinco secretarias; Secretária Nacional de Segurança Aliment ar; Secretária Nacional de Renda da Cidadania; Secretaria Nacional de Assistência Social; Secretaria Nacional de Articulação Institucional e Parcerias; e Secretaria Nacional de Avaliação e Gestão da Informação.
7 SEGURANÇA ALIMENTAR UM BRASIL SEM FOME. A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional tem como objetivo garantir a todos os brasileiros o acesso à alimentação de qualidade. Além das ações emergenciais de combate à fome, o Governo Federal vem desenvolvendo um conjunto de programas para que o cidadão consiga seu próprio sustento. Com o incentivo à Agricultura Familiar, a compra da produção de milhares de agricultores está garantida. E os produtos adquiridos já têm destino. São distribuídas cestas básicas para situações de emergências (secas, enchentes, etc.), formação de estoques e distribuição para entidades beneficentes, creches, hospitais e famílias de baixa renda. Além disso, em convênio com dez estados brasileiros, a população infantil recebe leite diariamente. O produto é adquirido de pequenos produtores. Mas, é preciso ir além. As ações englobam também uma nova educação alimentar do povo brasileiro. Os estados e municípios são incentivados a implementar equipamentos de balanceamento de refeições como restaurantes populares e cozinhas comunitárias, que oferecem alimentos de qualidade e de baixo custo. Os restaurantes populares estão sendo implantados em parceria entre o MDS e as prefeituras. E diariamente centenas de pessoas estão sendo capacitadas para não desperdiçar alimentos e se alimentar cada vez melhor.
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9 TRANSFERÊNCIA DE RENDA E INCLUSÃO SOCIAL. As políticas de transferência de renda promovem o acesso aos direitos sociais básicos a partir da concessão de benefícios financeiros às famílias pobres. Com a implantação do Programa Bolsa Família, em outubro de 2003, foram unificados quatro programas de transferência de renda do Governo Federal Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, Cartão Alimentação e Auxílio-Gás. Além de conferir maior racionalidade administrativa, a unificação privilegiada a família, que, por sua vez, tem o compromisso de manter crianças e adolescentes na escola e realizar o acompanhamento de saúde. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vem desenvolvendo um processo de pactuação com estados e municípios visando o co-financiamento, que permite ampliar o valor e o número de famílias beneficiadas pelo Programa. Além disso, a articulação para a promoção das ações e programas complementares que apontam para a emancipação das famílias beneficiárias, principalmente através de programas de geração de trabalho e renda, une esforços e cria sinergias no combate à pobreza. A unificação também reforçou o papel do Cadastro Único como um ferramenta valiosa de formulação, gestão e controle social de políticas públicas para os governos federal, estaduais e municipais. O Cadastro Único garante que as políticas de combate à pobreza sejam de fato públicas, obedecendo a critérios universais.
10 UMA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL. A Secretaria Nacional de Assistência Social é responsável por coordenar a garantia de proteção básica e especial para as famílias e seus membros. Protege também indivíduos sem referência familiar e comunitária, bem como aqueles em situação de rua. A proteção básica tem como objetivo prevenir situações de risco e vulnerabilidade social. Dá importância central à família e, para tanto, desenvolve o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). Este Programa acontece nos municípios, em unidades locais de Assistência Social (Centro de Referência da Assistência Social Casa das Famílias). Por intermédio do PAIF, a proteção básica organiza ações de apoio ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e desenvolve serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência, socialização e estímulo a iniciativas de famílias e seus membros, sendo direito das pessoas com deficiência de particular. Dentre os serviços e programas locais de assistência social, estão a convivência de idosos, socialização de crianças e adolescentes, incentivo ao protagonismo juvenil e inclusão produtiva. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) compõe a proteção social básica como garantia de renda, no valor de um salário mínimo mensal, para as pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos (são 2,3 milhões de beneficiários). A proteção especial é garantida para famílias e indivíduos que estão em situação de risco, tais como: crianças no trabalho infantil, por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual e violência doméstica, por meio do Programa Sentinela;
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13 pessoas com deficiência e com risco de não conviver com sua família e comunidade, por meio do Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência; pessoas em situação de abandono ou negligência (crianças, adolescentes e adultos), por meio dos Programas de Abrigo; pessoas em situação de abandono na velhice, por meio do Programa de Atenção à Pessoa Idosa. O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em implementação, organiza a rede de proteção básica e especial, avalia, monitora e financia as ações da área e capacita os recursos humanos envolvidos, em conjunto com os estados e municípios brasileiros. ARTICULAR POLÍTICAS E CONSTRUIR PARCERIAS. A construção de parcerias com distintos segmentos da sociedade brasileiras e com organismos internacionais, além da interlocução com os governos federal, estaduais e municipais, é o papel da Secretária de Articulação Institucional e Parcerias. O objetivo é potencializar as ações de inclusão social e evitar superposições de esforços, buscando obter sinergia entre as ações públicas de combate à fome e à pobreza. São 99 empresas e organizações certificadas parcerias do Fome Zero, como a Pastoral da Criança, entre outras. São também estabelecidas diversas outras parcerias pontuais com organizações que buscam o MDS para doaç ões e ações eventuais, como shows e outros eventos.
14 AVALIAR O IMPACTO DAS POLÍTICAS E PROGRAMAS. A Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação trabalha no sentido de acompanhar os resultados das políticas públicas, monitorando programas e ações, de modo a aferir sua eficiência e efeito real sobre a vida das pessoas, das comunidades e das economias locais. INCLUIR PARA CRESCER. Além de garantir a melhoria das condições de vida da população, as políticas e programas de inclusão social criam condições para o desenvolvimento sustentado. Isso se aplica tanto às ações emergenciais, quanto às políticas de caráter universal assistência social, saúde e educação. As ações do Fome Zero têm grande impacto na realidade local. Por aumentar a quantidade de dinheiro em circulação, geram consumo e negócios e têm efeito positivo para o comércio, a indústria e a agricultura local e sobre a arrecadação municipal. É assim que as políticas sociais devem ser entendidas: não como meros corretivos das distorções decorrentes do mercado de trabalho, mas orientadas para a universalização de direitos e inclusão social. Estão baseadas no princípio de que não basta crescer para incluir; é preciso incluir para crescer.
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