Diagnóstico da gestão ambiental municipal na região da Mesopotâmia da Biodiversidade, no Corredor Central da Mata Atlântica.

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1 Diagnóstico da gestão ambiental municipal na região da Mesopotâmia da Biodiversidade, no Corredor Central da Mata Atlântica Com apoio de OUTUBR BRO DE 27

2 MATA ATLÂNTICA: PATRIMÔNIO DO BRASIL E DA HUMANIDADE A Mata Atlântica constitui a origem e a plataforma natural de todo o processo histórico que desenhou e consolidou a nação brasileira. Desde os primeiros encontros entre nativos e europeus, no século XVI, abrigou e sustentou com seus recursos os mais importantes ciclos econômicos e políticos que construíram este país. À época da chegada dos portugueses, a Mata Atlântica cobria mais de 1,3 milhões de quilômetros quadrados, mas, atualmente, restam apenas cerca de 8% desta cobertura florestal original. Em 17 estados por ela abrangidos geram-se 8% do Produto Interno Bruto [...] e vivem 7% da população do país. Nestas áreas, tanto as atividades econômicas quanto a população de maneira geral dependem diretamente dos recursos naturais que são produzidos ou regulados pela Mata Atlântica. (SIQUEIRA e MESQUITA, 27, p. 15) A conservação e restauração da Mata atlântica em toda a extensão do seu domínio original tem sido objeto de debates, projetos, iniciativas de organizações ambientalistas, do estado brasileiro, produtores rurais e organismos internacionais. Tanto interesse é justificado, por diversos pontos de vista proteção da biodiversidade, conservação do patrimônio nacional, abastecimento de água das principais regiões metropolitanas do país, subsistência de comunidades extrativistas tradicionais ou agregação de valor a marcas e produtos florestais e agropecuários. O significado de resultados positivos na direção de sua preservação e restauração, no entanto, é muito maior que a soma dos diversos benefícios inicialmente previstos, e não apenas para a nação brasileira. A Mata Atlântica é considerada patrimônio da humanidade em duas instâncias. A primeira se inclui no programa MAB da Unesco 1, em que adquire significado especial, por se tratar da maior reserva da biosfera em área florestada do planeta. Na segunda instância de proteção, a Mata Atlântica se configura como Sítio do Patrimônio Mundial Natural. 2 Dos sete sítios do patrimônio mundial natural no Brasil três se encontram no bioma Mata Atlântica, sendo um deles no chamado Sítio do Descobrimento, que abrange porções do território da Bahia e do Espírito Santo. 1 MAB: Man and Biosphere (Homem e Biosfera). O Sistema de Reservas da Biosfera do MAB-Unesco foi consolidado na década de 7, sob a influência da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente. As Reservas da Biosfera têm três prioridades como base de todos os trabalhos a serem nelas desenvolvidos: a conservação da natureza e de sua biodiversidade, o desenvolvimento social sustentado das populações que vivem na Reserva, com ênfase para as comunidades tradicionais, e o aprofundamento da educação ambiental e do conhecimento científico. (COSTA, s/d, p.1) 2 Segundo o estabelecido pela convenção da UNESCO sobre a proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, [...] todos os monumentos, conjuntos arquitetônicos, sítios e formações naturais que preencham determinados critérios e testes de autenticidade serão considerados como de valor universal excepcional e, consequentemente, integrados na Lista do Patrimônio Mundial. [...] Por esse motivo [...] a sua deterioração ou desaparecimento constituiriam um empobrecimento danoso do patrimônio de todas as nações do mundo. (SANTOS, 26, p )

3 Figura 1: Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) Fonte: BRASIL, 24. Disponível em: Figura 2: Sítio do Patrimônio Mundial Natural do Descobrimento Fonte:

4 Além de ser considerada patrimônio da humanidade, o domínio da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo, no sul, baixo sul e extremo sul da Bahia, configura o Corredor Central da Mata Atlântica, considerado um hot spot da biodiversidade mundial. Isto significa que se trata de uma das regiões com maior concentração de biodiversidade do planeta, apesar de todo o processo de degradação ambiental sofrido desde 15 e acelerado nos últimos 6 anos. Figura 3: Corredor Central da Mata Atlântica Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica Figura 4: Corredor Central da Mata Atlântica Fonte: Figura 5 Perda da cobertura vegetal original no Extremo Sul da Bahia ( ) Fonte: REZENDE MENDONÇA, 1997.

5 MESOPOTÂMIA DA BIODIVERSIDADE No Corredor Central da Mata Atlântica a região situada entre o rio Jequitinhonha, e o rio Doce é aqui designada Mesopotâmia da Biodiversidade, 3 e inclui o território de 21 municípios do Extremo Sul da Bahia e 28 municípios do norte-noroeste do Espírito Santo. Restam ali cerca de 2% da cobertura florestal original, em estado de extrema fragmentação, e apenas 2% da área remanescente se encontra em unidades de conservação de proteção integral. Esta situação mantém alto o risco de extinção de espécies ameaçadas, pela falta de fluxo gênico entre as populações isoladas. Figuras 6 e 7: Mesopotâmia da Biodiversidade no Corredor Central da Mata Atlântica Fonte: Mapas elaborados por Roberta Raggi, sobre imagem do Corredor Central (Fonte), malha municipal IBGE (BRASIL, 21) e fotos de satélite da EMBRAPA (BRASIL, 27) Para promover a conservação e o restabelecimento da conectividade ecológica nesta região o Ministério do Meio Ambiente, em cooperação com os governos estaduais do Espírito Santo e da Bahia, além de diversas organizações ambientalistas, vem executando o Projeto Corredores Ecológicos, com foco no Corredor Central da Mata Atlântica. A Mesopotâmia da Biodiversidade está inserida na área central deste corredor, abarcando mais de um terço da porção terrestre do mesmo. 3 Mesopotâmia: (do grego mésos = meio + potamós = rio) designa terra ou região situada entre rios. (HOUAISS, 22)

6 Um dos resultados destas políticas e diretrizes é o interesse cada vez maior demonstrado por organizações locais, prefeituras municipais e proprietários rurais, incluindo empresas do setor de papel e celulose, em projetos de restauração florestal, para formação de corredores ecológicos e recuperação das bacias hidrográficas. Entretanto, a despeito da competência e compromisso com resultados identificados entre estes agentes, é notável a carência de informações e ferramentas de planejamento e monitoramento, fundamentais para assegurar a efetividade destes resultados. Complementando a ação do estado brasileiro, o projeto Mesopotâmia da Biodiversidade 4 propõe análise, planejamento e integração de iniciativas presentes e potenciais de proteção e restauração florestal, tendo como meta a construção participativa de um programa regional integrado, com objetivo de implantação continuada de corredores ecológicos efetivos, abrangendo os 49 municípios da região. O diagnóstico apresentado a seguir, que serve como uma linha de base visando acompanhamento futuro, pretende ser também o primeiro passo para melhor integração dos municípios nos processos de planejamento e gestão participativos em curso na região. DIAGNÓSTICO DA GESTÃO AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS Esta etapa do projeto tem como principal função a elaboração de um diagnóstico da capacidade institucional para gestão ambiental dos 49 municípios da Mesopotâmia da Biodiversidade. O diagnóstico pretende contribuir para fortalecimento institucional, técnico e administrativo destes municípios, se transformando em instrumento de captação de novos recursos e geração de oportunidades para atuação integrada, além de maiores e melhores resultados dos projetos ambientais integrados, existentes e futuros. Para sua elaboração, as 49 prefeituras da região foram visitadas por agentes locais 5, no primeiro semestre de 27. Os responsáveis pela gestão ambiental de cada município foram entrevistados, 6 contribuindo também com fornecimento de documentos referentes à gestão ambiental municipal. Os dados primários coletados nestas entrevistas foram comparados a dados secundários, cuja fonte principal foi a Pesquisa de Informações Básicas Municipais MUNIC, em sua seção relativa ao Meio Ambiente, realizado pelo IBGE em 21/22 (BRASIL, 22). O cruzamento dos dados primários e secundários propiciou uma avaliação parcial de evolução da gestão ambiental municipal, de 21, data do levantamento do IBGE até 27, momento das entrevistas. 4 A íntegra do projeto Mesopotâmia da Biodiversidade segue, ao final, em anexo. 5 Anderson Lanusse Vaccari Sant Anna, nos municípios do Espírito Santo; Sidvaldo Pereira Oliveira e Geiza Bonfim, membros do Grupo Ambiental Naturezabela, nos municípios baianos. 6 Os questionários também seguem em anexo.

7 As informações coletadas foram organizadas e avaliadas em sete seções: 1. Perfil Municipal: população, economia, receitas públicas e desenvolvimento humano; 2. Estrutura administrativa das prefeituras para gestão ambiental; 3. Conselhos Municipais de Meio Ambiente; 4. Gestão de Unidades de Conservação; 5. Organizações da Sociedade e Projetos Ambientais; 6. Evolução 21 27; Figuras 8 e 9 Área de atuação do projeto Mesopotâmia da Biodiversidade Fonte: Mapas elaborados por Roberta Raggi e Edson Santiami. Para necessária ponderação dos dados apresentados a seguir, é importante observar uma característica da divisão político-administrativa deste território: apesar da ocorrência de 28 municípios no Espírito Santo (totalizando 25.5 km²), a porção baiana da Mesopotâmia da Biodiversidade, com apenas 21 municípios (que totalizam 3.75 km²), é cerca de 25% maior. A predominância dos pequenos municípios no norte-noroeste capixaba pode, portanto, acarretar um desvio nas interpretações dos dados, que deve ser considerado pelo leitor.

8 1. Perfil municipal: população, economia, receitas públicas e desenvolvimento humano Tabela 1 Perfil Geral dos Municípios UF BA Nome do Município População 22 cobertura florestal % PIB 24 (R$ x mil) Arrecad. Impostos (R$ x mil) PIB per capita (R$ x mil) IDH-M 2 Alcobaça , , Belmonte , , Caravelas , ,6.668 Eunápolis , ,29.74 Guaratinga , , Ibirapuã , , Itabela , , Itagimirim , , Itamaraju , ,18.65 Itanhém , , Itapebi , , Jucuruçu , Lajedão 3.323, , Medeiros Neto 2.851, , Mucuri , ,88.69 Nova Viçosa , ,7.658 Porto Seguro , , Prado , , Santa Cruz Cabrália , , Teixeira de Freitas , ,93,698 Vereda , ,1.597 Média Bahia ,3 % R$ 2.7 6,84,685 Água Doce do Norte , , Águia Branca , , Alto Rio Novo , , Baixo Guandú , ,19.7 Barra de S. Francisco , ,2.71 Boa Esperança , ,8.694 Colatina , ,5.773 Conceição da Barra 27.38, , Ecoporanga , , Gov. Lindenberg , ,36 indisponível Jaguaré , , Linhares , , ES Mantenópolis , , Marilândia , , Montanha , ,.717 Mucurici 6.4 1, , Nova Venécia , , Pancas , , Pedro Canário , , Pinheiros , ,99.79 Ponto Belo , , Rio Bananal , , S. Domingos do Norte , ,58.7 S. Gabriel da Palha , ,8.742 São Mateus , ,5.73 Sooretama , ,73.72 Vila Pavão , , Vila Valério 14.2, , Média Espírito Santo ,9 % ,39,75 Legenda: situações dos municípios precária insuficiente razoável boa cobertura florestal PIB (R$) Arrecad. Impostos (R$) PIB per capita (R$) IDH M - de % - de milhões - de milhões de,65 % a 2% a 3 milhões a 2 milhões 5. a.,651 a,7 2% a 3% 3 a 6 milhões 2a 5 milhões. a 15.,71 a,75 + de 3% + de 6 milhões + de 5 milhões + de R$ de,751 Fonte: IBGE, MUNIC, 22; Coordenação de Contas Nacionais, 24; Dados sobre IDH disponíveis em

9 Tabela 2 Perfil da População Municipal 7 População N o de Municípios BA % N o de Municípios ES % N o de Municípios Mesopotâmia % Até 2. habitantes De 2 a 5. habitantes De 5 a. habitantes Mais de. habitantes Tabela 3 Produto Interno Bruto (PIB) R$ x Milhões Municípios BA % Municípios ES % N o Mun. Mesopotâmia % Abaixo de Entre e Entre 3 e Acima de Tabela 4 Arrecadação de impostos R$ x mil Municípios BA % Municípios ES % Municípios Mesopotâmia % - de a a a a de Tabela 5 PIB per capita R$ x mil Municípios BA % Municípios ES % Municípios Mesopotâmia % a a de R$ Tabela 6 IDH M 8 IDH M Municípios BA % Municípios ES % Municípios Mesopotâmia % - de, ,651 a, ,71 a, de,751 Total Todas as tabelas, mapas e gráficos deste trabalho (quando não citadas outras fontes) foram elaboradas por Roberta Raggi, com base nos dados do IBGE Coordenação de Contas Nacionais, 24 disponível em IBGE Cidades e em IBGE Estados e nos dados coletados nos trabalhos de campo do Projeto Mesopotâmia, no primeiro semestre de Não considerado o IDH do município de Governador Lindenberg, ES, não disponível na fonte.

10 Tabela 7 Quadro comparativo: municípios da Mesopotâmia x Estados BA e ES População % PIB 24 Impostos 22 população (xr$ mil) % em PIB (x R$ mil) % Impostos Mesopotâmia BA ,3 % % % Total BA % % % Mesopotâmia ES ,4 % ,7 % % Total ES % % % Total Mesopotâmia A maior parte deste território é constituída por cidades de pequeno porte (81% dos municípios baianos e 86% dos capixabas têm menos que 5. habitantes) com baixa produção de riquezas 48% dos municípios Baianos e 54% dos municípios capixabas apresentam o Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de R$... A baixa arrecadação de impostos é ainda mais significativa: a maior parte das prefeituras (76% das prefeituras baianas e 82% das capixabas) arrecadam menos que. Reais por ano. A pobreza relativa dos municípios e suas prefeituras em relação ao restante dos Estados são também reveladas na Tabela 7: a parte baiana da Mesopotâmia abriga 5,3% de sua população, mas gera 4,68 % do PIB e apenas 2,79 % da arrecadação total do Estado. No Espírito Santo o contraste é ainda maior: 24,44 % da população da população capixaba residente na Mesopotâmia gera apenas 13,65% do PIB estadual e 5,22% da arrecadação do Estado. É possível, mas não evidente, que baixa arrecadação dos municípios tenha influência sobre a qualidade de vida de seus habitantes, mas certamente compromete os gastos com a contratação e capacitação de funcionários, além de impossibilitar a criação de órgãos de secretarias instrumentadas para suprir as demandas ambientais. Apesar do PIB gerado nos 21 municípios baianos ser superior ao dos 28 municípios capixabas, o índice de desenvolvimento humano (IDH) médio dos municípios capixabas é superior à média dos municípios baianos da Mesopotâmia. Com os dados pesquisados não foram encontradas relações positivas ou negativas entre índices econômicos ou de qualidade de vida com a cobertura florestal remanescente nos municípios. Curioso notar também que a incidência de índices de desenvolvimento humano mais elevados não apresenta relação clara com PIB per capita ou com receitas municipais mais elevadas, demandando explicação que ultrapassa abordagem meramente econômica. Um conclusão óbvia que se extrai deste perfil municipal é a necessidade de ampliação de receitas municipais para gestão ambiental, o que poderia vir da ampliação da arrecadação própria dos municípios ou do acesso a fundos específicos para meio ambiente em outras esferas do estado brasileiro e organizações internacionais. O chamado ICMS Verde, em discussão no legislativo estadual da Bahia, pode se tornar também importante instrumento de captação de recursos para gestão ambiental dos municípios da região, caso venha a ser aprovado.

11 2. Estrutura administrativa das prefeituras para gestão ambiental À pequena capacidade de arrecadação dos municípios da Mesopotâmia se soma o fato de que grande parte deles não acessam fundos disponíveis com recursos específicos para o meio ambiente. Isso tanto pode ser considerado motivo como conseqüência de não encontramos, em 22, secretarias de meio ambiente em 47% dos municípios da Mesopotâmia. Tabela 8 - Recursos financeiros específicos para Meio Ambiente em 22 Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % Recebeu recursos Não recebeu recursos Gráfico 1 - Recursos financeiros específicos para Meio Ambiente em 22 Porcentagem dos Municípios % 76% 82% 24% 14% 18% BA ES Mesopotâmia Recebeu recursos Não recebeu recursos Tabela 9 Secretarias Municipais de Meio Ambiente em 22 Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % Possui SMMA Não possui SMMA Gráfico 2 - Secretarias municipais de meio ambiente em 22

12 7 67% Porcentagem de Municípios % 53% 43% 47% 33% BA ES Mesopotâmia Possui SMMA Não possui SMMA Para melhor qualificação dos dados no levantamento de campo de 27, apresentados nas tabelas e gráficos abaixo, além da existência de secretarias municipais de maior ambiente, levou-se em conta a posição da instância de gestão ambiental na estrutura administrativa do município, ou na hierarquia municipal. Se esta se remete diretamente ao prefeito, é classificada como nível 1 na hierarquia. Isto significa que é considerada (e não apenas denominada) uma secretaria efetiva, não se confundindo com órgãos hierarquicamente inferiores a outras instâncias municipais, um sinal da importância política do meio ambiente nos municípios. Tabela 16 Posição das instâncias de gestão ambiental na Hierarquia Municipal em 27 níveis superiores Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % 1 nível níveis níveis Órgão inexistente Sem informação Gráfico 3 Posição das instâncias de gestão ambiental na Hierarquia Municipal em 27 Porcentagem dos Municípios % 68% 67% 25% 18% 14% % % 7% % % % 4% 6% 4% BA ES Mesopotâmia 1 nível 2 níveis 3 níveis Órgão inexistente Sem informação

13 A maior parte dos municípios possui órgãos de gestão ambiental diretamente ligados à prefeitura tanto nos municípios baianos quanto nos capixabas da Mesopotâmia. A comparação entre as situações de 22 e 27 (gráficos 2 e 3) demonstra o grande crescimento no número de secretarias nestes municípios (de 53% para 67%), notadamente nos capixabas (de 43% para 68%), onde 57% das prefeituras ainda não possuíam qualquer instância de gestão ambiental em 22. Isto demonstra um aumento considerável da importância política da questão ambiental na região, mesmo que em uma parte significativa das prefeituras a questão ambiental ainda esteja submetida a outras lógicas produção agro-pecuária, turismo etc. Neste panorama, o tamanho reduzido dos municípios e de suas receitas poderiam ser as causas para dificuldade de criação de estrutura administrativa especializadas. As mesmas causas poderiam explicar o fato do crescimento em número de secretarias de meio ambiente efetivas não ter sido acompanhado pela estruturação administrativa das mesma, apesar de se notar alguma evolução também neste item: cerca de 55% dos municípios da Mesopotâmia tinham, em 22, menos de 4 servidores ligados a questões ambientais, número reduzido para 49% em 27, como mostrado abaixo. Tabela 17 N o de servidores do Meio Ambiente em 22 N o servidores Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % + de a a de Não se aplica Gráfico 4 - N o de servidores do Meio Ambiente em 22 Porcentagemde municípios % 55% 33% 33% 24% 24% 18% % % 7% 6% 4% 4% % % BA ES Mesopotâmia Acima de funcionários De 8 a funcionários De 4 a 7 funcionários Menor ou igual a 3 funcionários Não se aplica Tabela 18 N o de servidores do Meio Ambiente em 27 N o servidores Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % a a de Não se aplica Gráfico 5 N o de servidores do Meio Ambiente em 27

14 Número de funcionários Porcentagem dos municípios % 46% 49% 29% 24% 21% 21% 14% % 7% 5% 5% 4% 8% 4% BA ES Mesopotâmia Acima de funcionários De 8 a funcionários De 4 a 7 funcionários Menor ou igual a 3 funcionários Sem Informação Em 27 foram também pesquisados o número de funcionários públicos efetivos ( concursados ) e a capacitação técnica dos servidores (aferida pelo número de cursos de treinamento recebidos), para verificar as condições mínimas de acumulação e manutenção de conhecimentos, estabilidade e continuidade da gestão ambiental nos municípios. Estes dados se complementam com uma avaliação qualitativa, com a opinião do gestor de meio ambiente municipal sobre adequação do número e qualificação profissional dos funcionários. Tabela 19 Número de funcionários efetivos 27 N o funcion. efetivos Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % + de a De 4 a de Sem Informação Gráfico 6 Número de funcionários efetivos Porcentagem dos Municípios % 62% 63% 19% 18% 14% 14% % 11% 7% 5% 5% 6% % 2% BA ES Mesopotâmia Acima de funcionários efetivos De 8 a funcionários efetivos De 4 a 7 funcionários efetivos Menor ou igual a 3 funcionários efetivos Sem Informação Tabela 2 Capacitação dos funcionários: n de cursos n cursos de treinamento Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % + de a a de Sem Informação

15 Gráfico 7 Capacitação dos funcionários: n cursos Porcentagemdos Municípios % 51% 43% 38% 29% 21% 14% 11% % 7% 8% 5% 4% 2% % BA ES Mesopotâmia Até 3 treinamentos De 4 a 6 treinamentos De 7 a 8 treinamentos Mais de 9 treinamentos Sem Informação Tabela 21 Capacitação dos funcionários: temas dos cursos Cursos de treinamento BA ES Mesopotâmia temas n cursos n cursos n cursos Nível superior Manejo de resíduos 2 2 Manejo dos recursos naturais Educação Ambiental Gestão ambiental 7 17 Jardinagem / viveiros de mudas Outros não ligados a meio ambiente Total Tabela 22 Adequação do corpo de funcionários Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % Insuficiente n bom; capacitação ruim Suficiente Sem Informação A avaliação destes dados mostra com clareza a situação de precariedade predominante no que se refere ao quadro de funcionários da prefeitura, tanto em números quanto em qualificação, com o que concordam os próprios administradores públicos responsáveis: 84% dos gestores entrevistados considera a quantidade e capacitação de seus funcionários insuficiente, número superior aos 73% de prefeituras pesquisadas com menos de 7 funcionários para gestão ambiental. A situação dos municípios baianos encontra-se particularmente pior 81% dos municípios apresentam menos de 7 funcionários, em relação a 67% dos municípios capixabas, onde a situação não deixa de ser grave. Curioso notar que, enquanto a situação no norte-noroeste do Espírito Santo apresentou alguma evolução (em 22, 89% destes municípios tinham menos de 7 funcionários), notou-se significativa regressão na Mesopotâmia baiana (66% em 22), o que demonstra a importância de se atentar para a situação funcional dos servidores municipais. Neste sentido a precariedade se mostra ainda maior quando se analisa o número de funcionários efetivos que, em tese, possibilitariam a

16 existência de programas eficazes de qualificação e manutenção dos conhecimentos adquiridos na administração pública municipal. A pequena disponibilidade de recursos públicos, o reduzido número de funcionários efetivos e a dificuldade de estruturação da gestão em pequenos (e pobres) municípios certamente dificulta a existência de um corpo técnico capacitado, seja pela falta de treinamento dos funcionários existentes, seja pela falta de recursos para remuneração justa de profissionais qualificados. O resultado desta situação pode ser encontrado na tabela 19: cerca de 51% dos funcionários participaram de menos de 3 treinamentos e, dos diferentes tipos de treinamento ou capacitação apresentados pelos funcionários, apenas 2% corresponde à formação em nível superior. O quadro geral da estrutura administrativa é apresentado a seguir. Para avaliação geral da estrutura administrativa foram considerados pesos diferentes para os itens pesquisados. Atribui-se maior importância ao número de funcionários efetivos com capacitação do que ao número total de servidores (que inclui trabalhadores temporários) ou à posição na hierarquia municipal. Desta forma os itens número de funcionários efetivos e número de cursos receberam peso 2 enquanto os itens número de servidores e hierarquia municipal receberam peso 1. Foram sempre consideradas as médias em relação ao número total de respostas obtidas, não ao número total de municípios. A classificação da soma geral de pontos, na última coluna, serve de base para elaboração do mapa 1, apresentado a seguir. Tabela 23 Caracterização Geral da Estrutura Administrativa Municipal UF Municípios Hierarquia n o servidores n o func. efetivos n o cursos Soma Geral Alcobaça Belmonte 3 3 Caravelas Eunápolis 3 Sem inform. Sem inform. Sem inform. Sem inform. Guaratinga Sem inform. Sem inform. Ibirapuã Sem inform. Sem inform. Sem inform. Itabela 3 3 Itagimirim 3 3 Itamaraju Itanhém 3 3 BA Itapebi Jucuruçu 3 3 Lajedão Sem inform. Sem inform. Sem inform. Medeiros Neto 2 2 Mucuri Sem inform. Sem inform. Nova Viçosa 2 1 Sem inform. Sem inform. Porto Seguro 2 1 Sem inform. Sem inform. Prado Sem inform. Sem inform. Sem inform. Santa Cruz Cabrália Teixeira de Freitas Vereda Sem inform. Sem inform. Sem inform. Média Bahia 2,4,7,8,8 5, ES Água Doce do Norte 3 3 Águia Branca Alto Rio Novo 2 2 Baixo Guandú Barra de São Francisco Boa Esperança 2 2 Sem inform. Sem inform. Colatina Conceição da Barra Ecoporanga Governador Lindenberg 3 Sem inform. Sem inform. Jaguaré 3 Sem inform. Sem inform. Sem inform. Sem inform. Linhares Mantenópolis Marilândia 3 3

17 Montanha Mucurici Sem inform. Sem inform. Nova Venécia Pancas 3 3 Pedro Canário Pinheiros 2 2 Ponto Belo 2 2 Rio Bananal 2 Sem inform. Sem inform. Sem inform. São Domingos do Norte 3 3 São Gabriel da Palha 2 2 São Mateus Sooretama 3 Sem inform. Sem inform. Vila Pavão 2 Sem inform. Sem inform. Vila Valério Média Espírito Santo 2,6,9,9 1, 5,6 Legenda notas (x 1 para hierarquia e n de servidores; x 2 para n de cursos e funcionários efetivos) Crítica: Insuficiente: 1 Razoável: 2 Adequada: 3 Sem informação soma geral Crítica: até 4 Insuficiente: 5 a 7 Razoável: 8 a 9 Adequada: ou + Sem informação Mapa 1 Estrutura Administrativa Local.

18 Legenda Crítica Insuficiente Razoável Adequada Sem informação Obs.: o estabelecimento dos critérios segue a coluna soma geral da tabela 23, acima; os municípios em cor cinza são os que deixaram de fornecer informações em mais de 2 itens pesquisados.

19 3. Conselhos Municipais de Meio Ambiente (CMMA) A existência dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente são importantes indicadores do de adequação e efetividade da gestão ambiental nos municípios. Para avaliar esta situação foram adotados três critérios, além da própria existência dos CMMA: composição (participação proporcional da sociedade civil e do poder público), regulamentação (existência formal / legal) e efetividade dos Conselhos (regularidade de reuniões e funcionamento registrados em atas). Privilegiou-se, nesta análise, os conselhos em formação, considerados mais próximos da situação de efetividade, em relação aos conselhos regulamentados, mas inativos. Tabela 24 Existência e efetividade dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente Situação Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % Efetivo Em formação Inativo Não existe Indisponível Gráfico 8 Existência e efetividade dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente 6 57% Porcentagem dos Municípios % 38% 36% 37% 29% 19% 16% % 7% 5% 4% 2% % % BA ES Mesopotâmia Efetivo Em formação Inativo Não existe Indisponível Nota-se grande diferença entre municípios baianos e capixabas quanto à existência de conselhos: enquanto no Espírito Santo 57% dos municípios não os possuem, apenas 29% dos municípios baianos encontram-se nesta situação (somando aqui os inexistentes aos inativos). No que diz respeito à efetividade, no entanto, os números dos dois estados se encontram mais próximos. Nota-se um forte movimento de formação de novos conselhos na Bahia, fenômeno menos verificado nos municípios capixabas. Por outro lado, não se observa existência de CMMAs inativos nos Espírito Santo. Uma característica parece ser comum aos dois estados: a composição dos Conselhos apresenta predominância de entidades do poder público, como mostrado no gráfico seguinte. Uma vez que o CMMA é peça fundamental no sistema de gestão ambiental, além de requisito para captação de recursos específicos em várias instâncias, esta é uma situação que merece atenção especial.

20 Gráfico 9 - Composição dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente Porcentagem das entidades participantes dos CMMAs % 53% 55% 44% 47% 45% BA ES Mesopotâmia Poder Público Sociedade Civil Poderia ser deduzida daí uma intenção de controle das ações e decisões do CMMA por parte do executivo municipal, reforçada pelo fato de, em grande parte das situações, serem os demais membros do Conselho também indicados pelo poder público. Esta possibilidade de controle político, aliada à pequena tradição e experiência em processos de democracia participativa na região, pode ser considerada uma das principais barreiras para maior envolvimento da população nas questões relativas à gestão ambiental municipal, resultando, ao final, em prejuízo para os próprios municípios. Já o critério de regulamentação trata da conformidade jurídica dos Conselhos, que também indica, em tese, a consolidação dos mesmos na estrutura da gestão administrativa dos municípios. Tabela 25 Regulamentação dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente Situação dos CMMA Municípios BA % Municípios ES % Mun. Mesopotâmia % Regulamentados Em regulamentação Inativo Inexistentes / s. regulam Sem Informação Fonte: Elaboração de Roberta Raggi baseada dos dados do levantamento de campo do projeto Mesopotâmia da Biodiversidade, 27. Gráfico Regulamentação dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente Porcentagem dos Municípios % 43% 38% 27% 19% 19% 18% 14% 14% % 11% 11% 12% 4% % BA ES Mesopotâmia Regulamentados Em regulamentação Inativo Sem regulamentação Sem Informação

21 Para avaliação geral dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente privilegiou-se o item de existência efetiva, que recebeu peso 3, enquanto a existência legal, verificada no item regulamentação recebeu peso 1. A classificação da soma geral de pontos seguiu o seguinte critério: Zero, significando a inexistência do CMMA, representa a situação crítica; até 6 pontos, significando situação insuficiente, de 12 a 14 pontos situação razoável e de 15 a 16 pontos situação adequada. Tabela 16 Caracterização geral dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente UF Municípios Existência e efetividade Regulamentação Soma Geral Alcobaça Belmonte 3 3 Caravelas Eunápolis Sem Informação Sem Informação Sem Informação Guaratinga Ibirapuã Itabela Itagimirim Itamaraju Itanhém BA Itapebi Jucuruçu Lajedão Medeiros Neto 6 6 Mucuri Nova Viçosa Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália Teixeira de Freitas 9 Sem Informação 9 Vereda Média Bahia 5,7 1,9 7,6 Água Doce do Norte Águia Branca Alto Rio Novo Baixo Guandú Barra de São Francisco Boa Esperança Colatina Conceição da Barra Ecoporanga Governador Lindenberg Jaguaré 9 9 ES Linhares Mantenópolis Marilândia Montanha Mucurici Nova Venécia Pancas 6 Sem Informação 6 Pedro Canário Pinheiros Ponto Belo Rio Bananal São Domingos do Norte São Gabriel da Palha 9 Sem Informação Sem Informação São Mateus Sooretama 9 Sem Informação Sem Informação Vila Pavão Vila Valério Média Espírito Santo 3,6,8 4, Legenda Notas (x 3 para existência e efetividade; x 1 para regulamentação) Crítica: Insuficiente: 1 Razoável: 2 Adequada: 3 Soma geral Crítica: Insuficiente: até 6 Razoável: 7 a Adequada: + que

22 Mapa 2 Caracterização geral dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente (revisar cores: Itamaraju) Obs.: o estabelecimento dos critérios segue a coluna soma geral da tabela 26, acima; os municípios em cor cinza são os que deixaram de fornecer informações em mais de 1 item pesquisado.

23 4. Unidades de Conservação, Conselhos Gestores e Comitês de Bacia Esta etapa de avaliação aborda a inserção dos municípios da Mesopotâmia no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos 9. A existência de Unidades de Conservação municipais é o primeiro indicador da importância relativa da conservação ambiental para os municípios, complementado pela participação do poder público municipal em Conselhos Gestores Unidades de Conservação, estaduais ou federais. Já a importância da gestão integrada das águas para as administrações municipais se refletiria na participação dos municípios em Comitês de Bacias Hidrográficas. Tabela 27 Unidades de Conservação BA % ES % Mesopotâmia % Possui UC Municipal UC em processo de criação Não possui UC Sem Informação Gráfico 11 Unidades de Conservação Unidades de Conservação P orcentagem dos m uniciípios % 57% 57% 29% 14% 14% 11% 2% 18% 16% 6% % BA ES Mesopotâmia Apresenta UC UC em processo de regulamentação Não apresenta UC Sem Informação A inexistência de UCs municipais conforma-se como situação predominante na Mesopotâmia da Biodiversidade e nota-se, neste aspecto, uma equivalência dos municípios capixabas e baianos desta região: 57% deles não possuem unidades de conservação municipais. Observa-se, no entanto, um movimento recente de criação de Unidades de Conservação municipais (3 novas UCs) no Espírito Santo não observado na Bahia, que apresenta um quadro mais consolidado ou estagnado. 9 Conforme definidos nas Leis Federais de 18/7/2 e de 8/1/1997.

24 Mapa 3: Unidades de Conservação e terras indígenas na Mesopotâmia da Biodiversidade A Mesopotâmia da Biodiversidade abriga 23 das 55 Unidades de Conservação estaduais e federais (incluídos nestes número outras áreas protegidas em terras indígenas) existentes do Corredor Central da Mata Atlântica, a maior parte concentrada no estado da Bahia.

25 Interessante notar o pequeno número de Unidades de Conservação na porção capixaba da Mesopotâmia, em comparação com o mesmo indicador na porção baiana, e mesmo em relação ao restante do território do Espírito Santo. Pode-se observar a existência de uma lacuna, com baixa densidade de UCs na parte central da Mesopotâmia, considerando as terras mais setentrionais no norte-noroestre capixaba e as mais meridionais do extremo sul baiano. Tabela 28 Participação em Conselhos Gestores de UCs Estaduais / Federais BA % ES % Mesopotâmia % Participa de Conselho de UC Conselho inativo Não participa de Conselho de UC Sem Informação Gráfico 12 Participação em Conselhos Gestores de UCs Estaduais / Federais Conselhos Gestores de Unidades de Conservação Porcentagem dos municípios % 59% 46% 29% 19% 21% 2% 18% % 5% 4% 2% BA ES Mesopotâmia Apresenta Conselho Conselho inativo Não apresenta Conselho Sem Informação Tabela 29 Participação em Comitês de Bacias Hidrográficas BA % ES % Mesopotâmia % Participa de pelo menos 1 comitê Comitê inativo Não participa de comitê Sem Informação Gráfico 13 Participação em Comitês de Bacias Hidrográficas Porcentagem de Municípios % 64% 39% 35% 29% 22% 14% 5% 7% 4% % % BA ES Mesopotâmia Participa de pelo menos 1 comitê Comitê inativo Não participa de comitê Sem Informação

26 O nível de participação em Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) e Conselhos Gestores de UCs federais e estaduais é também muito pequeno em ambos os estados. Neste caso, no entanto, a situação não pode ser totalmente debitada na conta dos municípios, uma vez que nem todas as UCs ali presentes possuem conselhos gestores efetivamente participativos, além de não existir ainda nenhum comitê de bacia dos rios estaduais do extremo sul da Bahia. Mesmo assim considerou-se este aspecto na avaliação geral da gestão de UCs, já que a mobilização dos municípios e de seus moradores poderiam pesar bastante para consolidação de outra realidade na região. Em relação aos Comitês de Bacias Hidrográficas, a situação na Bahia é significativamente pior, já que 81% dos municípios não participam de nenhum comitê, o que pode ser explicado pela especificidade da política baiana de recursos hídricos. Contrariamente ao espírito da Lei das Águas Federal, a Lei Estadual de Recursos Hídricos da Bahia não considera a bacia hidrográfica unitária como unidade de planejamento e gestão. Antes trabalha com o conceito de região hidrográfica do extremo sul, um conjunto de bacias hidrográficas em que inclui vários rios federais que nascem no estado de Minas Gerais, cujo território pode ser comparado, em tamanho, ao estado de Sergipe. Esta opção dificulta a mobilização da sociedade em torno da questão das águas e a integração dos municípios para gestão compartilhada dos rios da região, o que pode servir de explicação para a inexistência do comitê de bacias do extremo sul. Para se ter uma idéia da diferença, no caso dos municípios do Espírito Santo, que adota a bacia como unidade de planejamento, 64% dos municípios participam de pelo menos um comitê de bacia. A observação do gráfico deixa clara que a participação média em comitês de bacias da Mesopotâmia é até razoável, graças, no entanto, à performance dos municípios capixabas. É significativa e positiva a participação destes municípios em comitês de bacias, o que não se repete, na mesma proporção em relação á gestão de UCs, demonstrando o avanço relativo da política de recursos hídricos no estado, quando comparada à política de conservação ambiental. Para avaliação geral da gestão de Unidades de Conservação nos municípios, apresentada na tabela 3 a seguir, privilegiou-se a existência de Unidade de Conservação municipal, considerado um sinal de compromisso claro da gestão municipal com a conservação ambiental, motivo da atribuição do peso 2 para este critério. A participação na gestão de Unidades de Conservação Estaduais e Federais, bem como em Comitês de Bacias Hidrográficas foram menos consideradas e receberam peso 1, uma vez que não dependem apenas de iniciativas dos municípios.

27 A classificação da soma geral de pontos, na mesma tabela, seguiu o seguinte critério: Zero, significando a ausência de UC e de participação em conselhos e comitês, representa a situação crítica em relação à gestão de UCs, indicada pela cor vermelha; até 4 pontos, significando situação insuficiente, indicada pela cor laranja; de 5 a 8 pontos, significando situação razoável, indicada pela cor amarela;e de mais que 8 pontos, em que a cor verde demonstra uma situação adequada. UF BA ES Tabela 3 Caracterização Geral da Gestão de Unidades de Conservação UC Municipal Conselho de UC Comitê de Bacia Soma Geral Municípios (peso 2) (peso 1) (peso 1) Alcobaça 6 6 Belmonte 3 3 Caravelas 3 3 Eunápolis Sem informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação Guaratinga Ibirapuã Sem informação Itabela Itagimirim Itamaraju 6 6 Itanhém Itapebi 6 6 Jucuruçu Lajedão Medeiros Neto Mucuri Sem Informação Nova Viçosa Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália Teixeira de Freitas Vereda Média Bahia 2,,6,5 2,9 Água Doce do Norte Sem Informação Sem Informação Sem Informação Águia Branca Alto Rio Novo Sem Informação Baixo Guandú 4 Sem Informação 3 7 Barra de São Francisco Boa Esperança Colatina Conceição da Barra Ecoporanga Sem Informação Governador Lindenberg 3 3 Jaguaré Sem informação Sem Informação Sem Informação Linhares Mantenópolis Marilândia Sem Informação Montanha 3 3 Mucurici 3 3 Nova Venécia Pancas 3 3 Pedro Canário Sem Informação 3 3 Pinheiros Ponto Belo Sem informação Sem Informação 3 Sem Informação Rio Bananal Sem informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação São Domingos do Norte Sem Informação Sem Informação Sem Informação São Gabriel da Palha Sem informação Sem Informação 3 Sem Informação São Mateus Sem Informação 3 3 Sooretama 3 Sem Informação 3 Vila Pavão Sem informação Vila Valério Média Espírito Santo 1,6 1, 2,7 4,8 Notas (x2 para existência de UCs municipais; x 1 para participação em comitês e conselhos) Crítica: Insuficiente: 1 Razoável: 2 Adequada: 3 Soma geral Crítica: Insuficiente: até 4 Razoável: 5 a 8 Adequada: + que 8

28 Mapa 3 Caracterização Geral da gestão de Unidades de Conservação Obs.: o estabelecimento dos critérios segue a coluna soma geral da tabela 3, acima; os municípios em cor cinza são os que deixaram de fornecer informações em mais de 1 item pesquisado.

29 5. Organizações da sociedade e atuação em projetos ambientais Nesta seção se avalia o capital social dos municípios o número de organizações e instituições locais com potencial para atuação em processos de gestão ambiental compartilhada. Também se aborda o número de projetos e parcerias nos quais a prefeitura tenha eventualmente participado. Faz-se aqui uma distinção entre organizações ambientalistas e sindicatos rurais (trabalhadores ou produtores), de maior interesse específico para a gestão ambiental, e outras organizações, que incluem todas as que têm efetiva atuação social no município, com potencial para participação em processos de mobilização ampliados. Tabela 21 Organizações ambientalistas BA % ES % Mesopotâmia % Sem organizações ambientalistas Com 1 organização ambientalista Com 2 organizações ambientalistas Com 3 organizações ambientalistas Sem Informação Tabela 32 Sindicatos rurais (trabalhadores / produtores) BA % ES % Mesopotâmia % Possui sindicatos rurais Sem Informação Tabela 33 Outras organizações BA % ES % Mesopotâmia % a 1 organização a 3 organizações a 5 organizações acima de 6 organizações Sem Informação Gráfico 14 - Organizações ambientalistas Porcentagem dos municípios % 19% 19% 19% 14% 14% 4% 39% 29% 24% 21% 21% 2% 16% % BA ES Mesopotâmia Sem organizações ambientalistas Com 1 organização ambientalista Com 2 organizações ambientalistas Com 3 organizações ambientalistas Sem Informação

30 Gráfico 15 Outras organizações Porcentagem dos municípios % 46% 31% 24% 25% 14% 14% 14% 7% 7% 5% 5% 16% % BA ES Mesopotâmia 29% a 1 organização 2 a 3 organizações 4 a 5 organizações acima de 6 organizações Sem Informação De uma forma geral pode-se notar a tendência de maior participação da sociedade ou maior capital social acumulado em questões relacionadas a meio ambiente nos municípios baianos, tanto através de sindicatos rurais como de organizações ambientalistas. Enquanto 95% dos municípios baianos possuem algum sindicato rural e 67% dos mesmos abrigam organizações ambientalistas, 64% dos municípios capixabas apresentam sindicatos rurais, sendo que apenas 39% possuem associações voltadas para atuação pelo ambiente. Se esta forma de participação nos municípios capixabas é bem menos presente, a situação curiosamente se inverte quando se aborda os outros tipos de organizações: cerca de 76% dos municípios baianos possuiriam menos de 3 organizações deste tipo, contra apenas 21% dos municípios capixabas na mesma situação. Tabela 34 Participação em projetos ambientais BA % ES % Mesopotâmia % Até 2 projetos De 3 a 4 projetos De 5 a 6 projetos Acima de 7 projetos Sem Informação Gráfico 16 - Participação em projetos ambientais Porcentagem dos municípios % 47% 32% 24% 21% 21% 14% 14% 11% 12% 8% 8% 5% % % BA ES Mesopotâmia Sem organizações ambientalistas Com 1 organização ambientalista Com 2 organizações ambientalistas Com 3 organizações ambientalistas Sem Informação

31 É curioso notar que, apesar do maior número de organizações ambientalistas na Bahia, a participação dos municípios em projetos ambientais é bem menor que nos capixabas. A pesquisa não permite determinação segura de causas, mas pode-se especular sobre duas hipóteses: a distancia entre organizações ambientalistas baianas e o poder público municipal, com raras parcerias entre estes setores, e a forte atuação do Estado do Espírito Santo junto aos municípios, já que o grande número de projetos não pode ser explicado pela estrutura administrativa destes ou pelo número de organizações, por mais ativas e eficazes que fossem. Tabela 35 - Situação geral das organizações sociais Sindicatos rurais Participação em Org. ambientalistas Soma Geral UF Município (peso 1) Projetos (peso 3) (peso 2) Alcobaça Belmonte 1 3 Sem Informação 4 Caravelas Eunápolis Sem Informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação Guaratinga Ibirapuã Itabela 1 Sem Informação 2 3 Itagimirim Itamaraju Itanhém BA Itapebi Jucuruçu 1 Sem Informação 1 Lajedão 1 1 Medeiros Neto Mucuri Nova Viçosa 1 Sem Informação 1 Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália Teixeira de Freitas Vereda 1 6 Sem Informação 7 Média Bahia 1 2,7 3,1 6, Água Doce do Norte Águia Branca Alto Rio Novo Baixo Guandú Barra de São Francisco Boa Esperança Colatina Conceição da Barra Ecoporanga 1 Sem Informação 2 3 Governador Lindenberg Sem Informação Jaguaré Sem Informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação Linhares Mantenópolis 1 Sem Informação 2 3 ES Marilândia 1 Sem Informação 1 Montanha Mucurici Sem Informação Sem Informação Sem Informação Nova Venécia Sem Informação Pancas 1 Sem Informação Sem Informação Sem Informação Pedro Canário Sem Informação Pinheiros Ponto Belo Sem Informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação Rio Bananal Sem Informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação São Domingos do Norte São Gabriel da Palha 1 Sem Informação 1 São Mateus Sooretama Sem Informação Sem Informação Sem Informação Sem Informação Vila Pavão Sem Informação 6 6 Vila Valério Sem Informação Média Espírito Santo 1, 14,8 1,5 15,1 Legenda Situação Crítica Situação Insuficiente Situação Razoável Situação Adequada

32 Mapa 4 Situação geral das organizações sociais

33 6. Análise comparativa: Para esta avaliação levou-se em conta apenas alguns dos indicadores principais pesquisados nos dois anos, uma vez que as informações coletadas nos diferentes momentos, em 22 e 27, não são exatamente coincidentes nos termos questionados, não permitindo uma avaliação comparativa mais precisa. Também foram desconsiderados aqui os indicadores de menor peso, privilegiando-se a análise daqueles considerados de maior importância. No que se refere à estrutura da gestão ambiental nos municípios o quadro abaixo permite inferir algum esforço por parte das prefeituras para ampliação do número de funcionários dedicados à questão ambiental, demonstrada pela variação positiva nas faixas superiores e redução do número de prefeituras com menos de 3 funcionários. Tabela 12 Evolução do número de servidores 22 % 27 % Variação % Acima de servidores 3 6% 4 8% + 2% De 8 a servidores 2 4% 7 14% + 8% De 4 a 7 servidores 12 24% 12 24% + 3% Menor ou igual a 3 servidores 27 55% 24 49% - 6% Não se aplica / Sem informação 5 % 2 4% - 6% Total 49 % 49 Gráfico 7 - Evolução do número de funcionários Porcentagem de Municípios % 8% Acima de funcionários 4% 12% De 8 a funcionários 24% 27% De 4 a 7 funcionários 55% 49% Menor ou igual a 3 funcionários % 4% Sem informação/ Não se aplica Mesmo com esta pequena evolução, é nítida a permanência da situação crítica encontrada em 22, caracterizada pela insuficiência dos recursos humanos necessários para uma gestão ambiental mais eficaz. Esta situação já caracteriza a demanda por maior número de servidores dedicados e tecnicamente capacitados, importante requisito para integração das prefeituras nos processos de gestão ambiental compartilhados que se planejam na região.

34 Quanto à existência de Unidades de Conservação municipais, o estudo comparativo revela também uma evolução pequena, mas significativa: pelo menos duas novas unidades já foram criadas e outras 3 se encontram em processo de criação, com % de acréscimo em relação a 22, número que poderia até crescer caso todos os municípios tivessem cedido as informações requisitadas em tempo hábil. Mesmo assim a maioria das cidades ainda não possuiria qualquer Unidade de Conservação municipal em seus territórios. Tabela 13 Evolução de Unidades de Conservação Municipais 22 % 27 % Variação % Possuem UCs municipais 8 16% 2% + 4% UCs municipais em processo de criação % 3 6% + 6% Não possuem UCs municipais 41 84% 28 57% - 27% Sem Informação % 8 16% + 16% Total 49 % 49 % Gráfico 8 - Evolução de Unidades de Conservação Municipais Evolução de UCs Municipais 9% 8% Percentuals de Municípios 7% 6% 5% 4% 3% 2% % % Possuem em criação não possuem sem inform. É certo que a dinâmica do quadro atual permite algum otimismo, uma vez que se trata de um provável processo cumulativo, em que o número final de UCs municipais dificilmente apresentará redução no futuro. A questão de maior interesse passa a ser, portanto, a velocidade deste processo, assim como a ampliação da capacidade dos municípios para proteção e manutenção destas unidades. Outro importante aspecto a se considerar, nos futuros processos de gestão ambiental integrada, é a localização das unidades de conservação municipais em relação a outras áreas protegidas, para estudos de conectividade e formação de corredores ecológicos na Mesopotâmia da Biodiversidade.

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