COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL. Caracterização e Desafios
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- Ayrton Melgaço Rios
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1 O PAPEL DO INSTITUTO AGROPOLOS COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL Caracterização e Desafios leodilma@institutoagropolos.org.br Abril de 2012
2 Objetivos da Apresentação Constituição da Organização Social - Instituto Agropolos do Ceará Diferenciar setores de desenvolvimento do País: Primeiro, Segundo e o Terceiro Setor Conhecer o Terceiro Setor e compreender suas características Identificar o que é uma Organização Social (OS) Apresentar um breve histórico do Instituto Agropolos Refletir sobre os desafios presentes numa O.S.
3 O que é o Primeiro, Segundo e Terceiro Setor?
4 O que é o Primeiro, Segundo e Terceiro Setor? NATUREZA JURÍDICA Administração pública Entidades empresariais Entidades sem fins lucrativos PRIMEIRO SETOR ESTADO SEGUNDO SETOR MERCADO TERCEIRO SETOR representado pela prefeituras municipais, governos dos estados e a presidência da república, além das entidades a estes entes ligadas. constituído pelo conjunto das empresas que exercem atividades privadas, ou sejam, atuam em benefício próprio e particular. constituído de organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados. No caso, o Terceiro Setor não é nem público nem privado, gera bens e serviços de caráter público e privado, Entidades identificadas como ONG S e que podem ser legalmente constituídas sob a forma de Associação (arts.53/61 do Código Civil) ou Fundação (arts. 62/69 do Código Civil).
5 Primeiro, Segundo e Terceiro Setor Administração pública Entidades empresariais EM TERMOS FINANCEIROS Entidades sem fins lucrativos PRIMEIRO SETOR ESTADO SEGUNDO SETOR MERCADO TERCEIRO SETOR aplica o dinheiro público em ações para a sociedade. investe o dinheiro privado nas suas próprias atividades. Ações empresariais, recursos e aplicação revertem em benefício próprio. utiliza o dinheiro privado em atividades públicas. Atuação pública não governamental com iniciativas privadas e voluntárias, visando o bem comum
6 Terceiro Setor
7 Conceito de Terceiro Setor Organizações privadas, sem fins lucrativos, cuja atuação é dirigida a finalidades coletivas ou públicas Fischer, R.M (2002)
8 Século XVI Irmandades da Misericórdia O Terceiro Setor no Brasil Breve Histórico Século XVIII Associações Laicas e Religiosas Início do Séc XX - Instituições Filantrópicas, Sociedades de Auxílio Mútuo e Sindicatos Década de 1970 ONGs Década de 1980 Diversificação, visibilidade, institucionalização Década de 1990 até os dias atuais : - Privatização, terceirização e publicização - Conselho da Comunidade Solidária - Reforma do Marco Legal
9 Terceiro Setor - Relação com Primeiro e Segundo Setor Entre Terceiro Setor e Estado: Fundações de Apoio Sindicatos Organizações Sociais Sistema S - SENAI, SENAC, SESI, etc. Outras entidades privadas, sem fins lucrativos, estabelecidas pelo poder público PRIMEIRO SETOR ESTADO TERCEIRO SETOR SEGUNDO SETOR MERCADO Terceiro Setor: Associações culturais, educacionais, assistenciais,esportivas, etc. Fundações Privadas Movimentos Sociais Organizados Entre Terceiro Setor e Mercado: Fundações de Empresas Projetos sociais operados diretamente por empresas Câmaras de comércio Entidades de benefício privado Sindicatos Cooperativas
10 O que é Organização Social (O.S.)?
11 A Lei Federal 9.637, de 15 de Maio de 1998, define Organização Social como sendo: Entidades de direito privado que, por iniciativa do Poder Executivo, obtêm autorização legislativa para celebrar contrato de gestão com esse poder, e assim ter direito à adoção orçamentária. Organização Social (O.S.) no Brasil Breve Histórico São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que se constituem, via de regra, como associações, e recebem do Poder Executivo uma qualificação especial, tornando-as aptas a celebrarem um contrato de gestão com o Estado para o desenvolvimento de atividades de interesse público, e conforme requisitos previstos em Lei.
12 Organização Social (O.S.) no Brasil Breve Histórico Têm seu lugar no bojo do processo que se convencionou chamar de "reforma do Estado. Foram criadas a partir da aprovação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), elaborado pelo Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE). Um dos pontos estratégicos deste plano foi a aprovação do "Programa Nacional de Publicização.
13 Organização Social (O.S.) no Ceará
14 Organização Social (O.S.) no Ceará Breve Histórico A Lei Estadual , de 30 de Dezembro de 1997 Institui o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais. Da Qualificação Art. 1º. O Poder Executivo poderá, mediante decreto, qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura, ao trabalho e à educação profissional, à ação social e à saúde, atendidos os requisitos previstos nesta Lei. A Lei /2008 ampliou o leque também para: turismo, defesa do consumidor e esporte.
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16 Origem da criação do Instituto Agropolos do Ceará
17 Instituto Agropolos do Ceará Um POUCO DE HISTÓRIA 1999 : Início da organização do grupo de pessoas Anos
18 Instituto Agropolos do Ceará Um POUCO DE HISTÓRIA 2000 e 2001: Formação de capital humano especializado Anos
19 Instituto Agropolos do Ceará Um POUCO DE HISTÓRIA 07/01/2002: Primeira reunião do Grupo Integrado de Profissionais para o Desenvolvimento de Agropolos Eleita Diretoria Provisória 14/01/2002: constituição do INSTITUTO AGROPOLOS DO CEARÁ 07/03/2002: Decreto nº qualifica o Instituto Agropolos como Organização Social Anos
20 Instituto Agropolos do Ceará NATUREZA JURÍDICA O Instituto Agropolos do Ceará é uma organização civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de interesse público, criado com fundamento na Lei Estadual N , de 30 de dezembro de 1997, registrado no 1 0 Registro Civil das Pessoas Jurídicas Cartório Pergentino Maia, em 14 de janeiro 2002, sob o n
21 Instituto Agropolos do Ceará NATUREZA JURÍDICA Qualificado como Organização Social pelo Decreto Estadual n , de 07 de março de 2002, regido pela legislação indicada e pela complementar a ele aplicável, por seu Estatuto e pelo seu Regimento Interno. Com um conselho formado por órgãos do Governo do Estado, por representantes da sociedade civil e por representantes dos funcionários.
22 Apenas para pontuar: O Instituto Agropolos do Ceará não integra a Administração pública, ele possui uma qualificação dada pelo Poder Público Estadual e presta serviços de interesse público através do Contrato de Gestão.
23 MISSÃO INSTITUCIONAL Contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, fomentando e qualificando as políticas públicas, através da capacitação, da assessoria técnica e educativa e de execução e apoio a projetos referenciais estratégicos.
24 OBJETIVOS Apoiar o desenvolvimento sustentável das principais cadeias produtivas rurais com ações de assistência técnica adequada e direcionada, com maior atuação junto aos agricultores familiares; Promover o desenvolvimento da agroindústria e o fortalecimento do processo de comercialização da produção rural, sobretudo da agricultura familiar, com vistas a agregação de valor e o acesso mais dinâmico dos produtos aos mercados; Estimular a elevação do nível de investimentos públicos e apoiar a execução de projetos estruturantes nos municípios e territórios cearenses, especialmente fortalecendo os órgãos paritários de gestão e o planejamento com protagonismo social; e Desenvolver ações e projetos estratégicos ou estruturantes que contribuam para o desenvolvimento rural sustentável do Ceará.
25 DESAFIOS DAS ENTIDADES o desafio da legitimidade com responsabilidade, referente à formalização legal e transparência de suas ações e divulgação de seus resultados; apud Salamon (1997, p )
26 DESAFIOS DAS ENTIDADES o desafio da sustentabilidade, tanto de ordem financeira como humana; apud Salamon (1997, p )
27 DESAFIOS DAS ENTIDADES o desafio da qualidade com eficiência, referente à profissionalização da instituição; apud Salamon (1997, p )
28 DESAFIOS DAS ENTIDADES o desafio da articulação institucional através da colaboração com o Estado, o setor empresarial e as próprias entidades do setor. apud Salamon (1997, p )
29 Instituto Agropolos do Ceará Desafios de Gestão
30 Encerramento Não, não pares! É graça divina começar bem. Graça maior é persistir na caminhada certa, manter o ritmo. Mas a graça das graças é não desistir. D. Hélder Câmara
31 Obrigada! Coordenadora de Planejamento, Monitoramento e Avaliação leodilma@institutoagropolos.org.br
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