BEM-ESTAR ANIMAL NA SUINOCULTURA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES. Juliana Sarubbi
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1 BEM-ESTAR ANIMAL NA SUINOCULTURA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES Juliana Sarubbi
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5 ?????? Primeira reflexão: Uma questão de visão... BEM-ESTAR ANIMAL NA SUINOCULTURA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES Criação de suínos para produção de alimentos ato de instigar alguém para que realize alguma coisa; obstáculo a ser ultrapassado circunstância favorável para que alguma coisa aconteça
6 Desafio ou/e Oportunidade A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades. Marxwell Maltz
7 Estamos diante do principal e contundente desafio de se compreender o bem-estar animal como oportunidade! Como fazer isso?
8 Entender que há diferentes visões sobre os mesmos fatos OU/E
9 Essas visões podem mudar? Há cinco ex-vegetarianos para cada vegetariano nos EUA ( HRC, 2014) Um terço dos vegetarianos do Reino Unido comem carne quando bêbados (voucherscodespro.co.uk, 2015)
10 Quanto ao Bem-Estar Animal... Mudar pra onde?
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12 Como discutir o futuro, as oportunidades e desafios de algo que não se sabe o que é? A definição de BEA não é consensual O significado do BEA não é absolutamente conhecido
13 Os animais mantidos em instalações fechadas não devem estar nem em escuridão permanente nem serem expostos à luz artificial sem um período adequado de descanso. Quando a luz natural disponível for insuficiente para contemplar as necessidades comportamentais e fisiológicas dos animais, deve ser providenciada iluminação artificial adequada. (DIRECTIVA 98/58/CE) Os suínos devem ser expostos a uma luz com uma intensidade de pelo menos 40 lux durante um período mínimo de oito horas por dia (DIRECTIVE 2008/120/EC)
14 Amônia (NH 3 ) O isolamento, o aquecimento e a ventilação dos edifícios devem assegurar que a circulação do ar, o teor de poeiras, a temperatura, a humidade relativa do ar e as concentrações de gases se mantenham dentro de limites que não sejam prejudiciais aos animais ppm Morte (DEATON, 1995) a ppm ppm 50 ppm 20 ppm Provoca tosse e após 1 mês de exposição pode ser fatal Espirros, salivação e perda de apetite, irritação no sistema respiratório e convulsões (BARKER et al., 2002) Redução do apetite, convulsão e respiração irregular (STOMBAUGH, 1969). Limite máximo permitido (CIGR, 1994) Detectável pelo olfato humano (SAMPAIO et al., 2007)
15 Como discutir o futuro, as oportunidades e desafios de algo que não se sabe o que é? Definições sobre o que é BEM-ESTAR ANIMAL podem contribuir para que as visões se aproximem... Necessidades Homeostasia 5 liberdades Senciência Estados mentais e físicos ANTROPOMORFISMO
16 Bem-estar animal: custo ou investimento? Bem-estar na suinocultura = custo... Impressão comum! Valoração econômica do bem-estar? Componente com valor intangível Poucas iniciativas brasileiras em se estabelecer o custo-benefício da implantação das medidas de bem-estar animal Logo mais teremos o ônus da não implantação do BEA
17 Bem-estar animal: custo ou investimento? Pesquisas: Consumidores desejam produtos criados com bemestar... Demanda real? Na falta do valor agregado BEA como vantagem competitiva!
18 Credibilidade do bem-estar animal na cadeia suinícola O estabelecimento da credibilidade do BEA na cadeia suinícola é um ponto importante para que o tema passe de desafio à oportunidade. Tema relativamente novo Tema embalado por mitos sem definição uníssona Pesquisas ainda preliminares Dificuldade de difusão dos resultados de pesquisa
19 Quem são os responsáveis pela promoção do Bem-estar na suinocultura?
20 Somos TODOS corresponsáveis! Extensionistas Empresas Governo Universidades Instituições de pesquisa
21 Somos TODOS corresponsáveis! Governo Brasileiro - Fomento à pesquisas - Possibilidades de trabalho nas universidades - Legislações - Fiscalização
22 Somos TODOS corresponsáveis! Extensionistas - Propagação dos resultados de pesquisa - Desmistificação do tema
23 Somos TODOS corresponsáveis! Universidades e instituições de pesquisa - Propagação dos resultados de pesquisas na área - Cuidados com ponto de vista - Parcerias institucionais (interinstitucionais, com produtores, empresas...) - Mais pesquisas interdisciplinares e de cunho holístico
24 Somos TODOS corresponsáveis! Empresas - Valorizar o profissional recém-formado que tenha conhecimentos na área de bem-estar - Interferências diretas nas 5 liberdades e homeostasia - Propagandas dos produtos com bem-estar como pano de fundo - Investem pouco em pesquisas com a temática
25 Considerações finais Enquanto a definição de BEA não é consensual no meio científico e produtivo e a compreensão sobre o que causa ou fere o BEA ainda se aprofunda, é importante que se trabalhe na clara diferenciação entre o bem-estar ponto de vista e o bemestar ciência.
26 Considerações finais Urgem as necessidades de mais estudos sócio-econômicos do BEA no Brasil, especialmente os relativos ao custo-benefício de alterações estruturais e de manejo na suinocultura.
27 Considerações finais O preconceito e a falta de credibilidade do tema no meio rural precisam ser trabalhados por todos os envolvidos na produção.
28 Considerações finais As atitudes em prol do BEA não devem apenas apaziguar as sensações do consumidor, por meio de possibilidades muitas vezes pseudo - eficazes. É importante que sejam utilizadas comprovações científicas para contemplar os anseios do consumidor.
29 Considerações finais A nova ordem mundial exige que o BEA seja encarado muito mais como uma oportunidade que um desafio.
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Após anos 70: aumento significativo de recursos para restauração. Não se observa um aumento proporcional de
Aspectos sociais em projetos de restauração de áreas degradadas Maria Castellano CTR Campinas Gestão de recursos naturais Os recursos naturais são passíveis de serem utilizados por muitos indivíduos; É
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