GEOPROCESSAMENTO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Transcrição

1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO ESTADO Base Compartilhada de Dados sobre a Amazônia ESTADO DO PARÁ BCDAM/PA GEOPROCESSAMENTO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO A EXPERIÊNCIA DO IJSN Marcos Wellausen Dias de Freitas Coordenador de Geoespacialização Instituto Jones dos Santos Neves

2 APRESENTAÇÃO Desafios para implementar um Sistema de Informações Geográficas (SIG) de âmbito estadual: integração de dados geoespaciais com dados estatísticos econômicos, sociais e ambientais oriundos de fontes diversas geração de um banco de dados geográficos para disponibilização via internet Disponibilização dos dados geoespaciais destinada ao público em geral e aos pesquisadores, através de uma política de dados abertos Objetivo principal do SIG: geração de mapas temáticos, consultas e análises espaciais que possam contribuir para fortalecer a cultura de SIG no Espírito Santo

3 ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Região Sudeste do Brasil Área aproximada: Km² População: habitantes 78 Municípios

4 BASE CARTOGRÁFICA TRADICIONAL Base cartográfica: cartografia sistemática do IBGE e SUDENE dos anos 1970 nas escalas 1: (ao sul do paralelo 20 S) e 1: (ao norte do paralelo 20 S)

5 BASE CARTOGRÁFICA RMGV Base atualizada da Região Metropolitana da Grande Vitória ( ): ortofotos e base vetorial na escala 1:5.000 (IJSN-COMDEVIT-GEOBASES)

6 BASE ESTADUAL DE ORTOFOTOS Base de ortofotos 2007 (Vale/IEMA): ortofotos compatíveis com a escala 1: de todo Estado

7 NOVA CARTOGRAFIA URBANA (Perímetro urbano) (Setores Censitários 2007) Projeto do IJSN para geração de planos de informação como sistema viário (arruamentos e rodovias), perímetros urbanos, setores censitários urbanos de 2007, bairros e cursos d água através de técnicas e metodologias de SIG para as áreas urbanas dos 78 municípios do ES Incorporação, compatibilização e reprojeção para SIRGAS 2000 dos dados existentes: COMDEVIT, Prefeituras, Petrobrás Restituição da base cartográfica urbana com base nas ortofotos de 2007 nos casos onde não havia uma base atualizada e de escala acima de 1: Município de Conceição do Castelo

8 NOVA CARTOGRAFIA URBANA A delimitação dos bairros foi realizada em conjunto com os técnicos das prefeituras municipais, em especial dos setores de cadastro urbano. Esta delimitação foi gerada através de edição vetorial direta na tela de computador com base nas ortofotos e na base vetorial existente. Buscou-se nesta delimitação uma adequação, sempre que possível, com os setores censitários do IBGE. Foram definidos limites territoriais de fácil identificação em campo como cursos d água, eixos de logradouros, cercas e muros, com o cuidado de não formar linhas secas, especialmente as extensas. Município de Guaçuí

9 GEOBASES O Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo GEOBASES foi criado em 1999 e atualmente conta com 58 participantes Conjunto de planos de informações que forma uma base de uso comum, destinada a múltiplos usos em SIG com finalidade de facilitar o armazenamento, análise e gestão de dados geoespaciais Conta com uma Secretaria Executiva, atualmente presidida pela Diretora Presidente do IJSN, e uma Unidade Central com papel de coordenação dos trabalhos técnicos Como Unidade Local, o IJSN faz uso do GEOBASES e o utiliza em seus diversos projetos de interesse, como as outras instituições participantes

10 GEOBASES ONLINE Projeto em fase de implementação para efetivar um ambiente web do sistema GEOBASES Objetivo: Preparar o sistema GEOBASES para levantar, agregar e disponibilizar as suas informações, com acesso via web, para que, de forma centralizada, integrada e compartilhada, seus integrantes possam acessar, buscar, capturar, corrigir, atualizar e administrar as informações de sua responsabilidade, compartilhando-as com os demais participantes

11 PRINCIPAIS DESAFIOS DO SIG-IJSN (a) Modelagem do Banco de Dados Geográficos (BDG) e organização de metadados (b) Integração das ferramentas de SIG e Data Warehouse (DW) (c) Disponibilização de dados geoespaciais produzidos pelo IJSN via web através da geração de geoportais e de uma Sala de Situação

12 ARQUITETURA DE SIG Banco de Dados Geográficos (BDG) implementado pelo IJSN apresenta a seguinte arquitetura: Intranet Dados Geográficos Sistema Gerenciador de Banco Camada de intermediária Dados (SGBD) PostgreSQL, SIG Desktop com o suporte a dados geoespaciais PostGIS, para armazenamento dos dados vetoriais Sala de Situação PostgreSQL PostGIS MapServer I3Geo Dados vetoriais BDG Servidor de dados matriciais: imagens de satélite, ortofotos e outros. ArcGIS Server Internet Ferramentas desktop da família ArcGIS Info, Editor e Portal View I3Geo com Dados matriciais intermediação com os dados geográficos armazenados no SGBD através do ArcGIS Server Enterprise Portal de Mapas Ferramenta para a geração de geoportais I3Geo desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA)

13 INTEROPERABILIDADE Organização do BDG segue padrões de formatos reconhecidos pelo OGC (Open Geospatial Consortium) Mesmo em ferramentas proprietárias os padrões OGC possibilitam a interoperabilidade entre os mais diversos SIG s abertos ou não Dados vetoriais: formato de geometria do PostGIS (SFA) Dados matriciais: formato TIFF e outros com suporte da biblioteca GDAL Serviços web: formatos WMS, WFS, WCS e KML

14 MODELAGEM DO BDG Adaptação ao padrão das especificações técnicas para dados geoespaciais vetoriais modeladas para a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) (CONCAR, 2007) Metodologia de modelagem OMT-G Adaptações na modelagem para uma eficiente incorporação de dados em escalas de 1:5.000 até 1: Para a integração dos dados geográficos com os atributos oriundos de séries históricas é também necessária um adaptação das geometrias do BDG. Um exemplo é a malha municipal que necessita de alterações conforme a data ou período de interesse da consulta Adaptação e criação de novos diagramas de classes

15 METADADOS Visão ampla dos geodados, especialmente no que se refere às características técnicas dos diferentes planos de informação (escala, extensão espacial, sistema de coordenadas, etc.) Contemplam também os dados teóricos associados aos planos de informação (metodologias adotadas para geração de diferentes índices sociais, métodos de classificação de classes temáticas para dados sócio-econômicos, entre outras questões metodológicas). Ferramenta que está sendo testada pelo IJSN é o aplicativo de catálogo de dados geoespacias open source GeoNetwork.

16 INTEGRAÇÃO SIG E OLAP Sistema de Informações para Análise (SIA): armazém de dados ou Data Warehouse (DW) com uma ferramenta de Online Analytical Processing (OLAP) Banco de dados multidimensional com uma grande quantidade de informações estatísticas (dados econômicos, sociais e ambientais) de diversas fontes Integração de ferramentas SIG e OLAP possibilitará a ligação de uma base de dados geoespaciais com os atributos oriundos das informações do SIA Objetivos: 1) proporcionar aos usuários uma interface interativa de consulta de dados das duas bases (geográfica e analítica) 2) manter as bases geográficas e analíticas constantemente atualizadas 3) prover um ambiente seguro e de fácil navegação para a geração de mapas temáticos, consultas e análises espaciais

17 GEOPORTAIS Nova missão do IJSN: incentivar a disponibilização de informações que reflitam a relação entre espaço e sociedade no Estado do Espírito Santo para subsidiar políticas públicas e pesquisas Indispensável a geração e disponibilização de geoinformação que contemple variáveis sócio-econômicas, infra-estruturais e ambientais Desenvolvimento de dois tipos de geoportais voltados para públicos distintos: (a) uma ferramenta para operações de geoprocessamento e interface com aplicações de estatística, análise e consulta espacial (testes com I3Geo) (b) uma ferramenta de geração de mapas temáticos pela internet (testes com ArcGIS Server)

18 GEOPORTAL I3GEO Operação de Buffer (APP) Consulta dede de Integração com atabelas ferramenta estatística R Geração Integração com mapas Google temáticos Maps Visualização de dados deatributos alta resolução

19 GEOPORTAL I3GEO Outras funcionalidades: Impressão de mapas temáticos (PDF e formato de imagem) Ferramentas de geoprocessamento: buffer, medidas de distância e área, operações geométricas e outras Desenvolvimento de aplicativos baseados na ferramenta de estatística R Download e upload de dados geoespaciais em formato shapefile Criação de serviços WMS, KML e outros Entre outras

20 GEOPORTAL MAPAS Consulta Impressão Layouts de tabelas padrão de mapas de atributos

21 SALA DE SITUAÇÃO A sala de situação é um instrumento útil para análise da situação das políticas públicas e para destacar as dificuldades e qualidades das intervenções nas diversas áreas de atuação do poder público: saúde, educação, segurança pública, agricultura, meio ambiente e infra-estrutura Processo contínuo de articulação de quatro tipos de atividades: 1) coleta, tabulação e processamento de dados, produzindo consultas e análises espaciais, mapas, planilhas de indicadores e gráficos; 2) análise e comparação de dados; 3) avaliação de problemas, intervenções e tomada de decisões; 4) divulgação das informações para retroalimentar o sistema de políticas públicas.

22 SALA DE SITUAÇÃO Desafios para implantação da Sala de Situação: Construção de um ambiente seguro pela característica estratégica de certos dados que serão analisados Geração de ferramentas para análise espacial e estatística a serem utilizados Uso do I3Geo pelas funções de análise espacial já implementadas e pela integração com a ferramenta estatística R que possibilita o desenvolvimento de aplicações estatísticas diversas

23 CONCLUSÕES São diversos os desafios para a implantação de um SIG em nível estadual com especial destaque a: Modelagem e padronização de dados geoespaciais pensando na Infra- Estrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) Geração e catalogação de metadados Integração de diferentes tecnologias de informação (ex.: SIG/OLAP) Disponibilização de dados ao público Ferramentas web para disponibilização e interação do público com dados geoespaciais Disseminação da cultura de SIG é o principal desafio para uma maior contribuição das ferramentas geoespaciais às políticas de P&D e para sua maior utilização como suporte à tomada de decisões em políticas públicas

24 CRÉDITOS Paulo Cesar Hartung Gomes Ricardo de Rezende Ferraço José Eduardo Faria de Azevedo Ana Paula Vitali Janes Vescovi Andréa Figueiredo Nascimento Arilda Magna Campagnaro Teixeira José Geraldo Tedesco da Silva Governo do Estado do Espírito Santo Vice-Governador Secretaria de Estado de Economia e Planejamento Instituto Jones dos Santos Neves Diretoria Administrativa e Financeira Diretoria de Estudos e Pesquisas Diretoria de Tecnologia e Informação Equipe Técnica Marcos Wellausen Dias de Freitas Coordenação de Geoespacialização marcos.freitas@ijsn.es.gov.br