ANÁLISE DO DESEMPENHO DA INOVAÇÃO EM EMPRESAS PERNAMBUCANAS DE PEQUENO PORTE

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1 ANÁLISE DO DESEMPENHO DA INOVAÇÃO EM EMPRESAS PERNAMBUCANAS DE PEQUENO PORTE GUILHERME ALVES DE SANTANA (UFPB) BRENO JOSE BURGOS PAREDES (UFPE) O estudo visa diagnosticar e analisar a evolução do grau de inovação de Empresas de Pequeno Porte (EPPs) de diferentes segmentos empresariais localizados no estado de Pernambuco. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo com a aplicação do diagnóstico Radar da Inovação em 500 EPPs enquadradas nos segmentos de turismo, diversos, comércio varejista, gesso e confecções. Entre os setores, a Indústria de Confecções apresentou a maior evolução entre os R0-R2 (39,30%). De forma global os 500 empreendimentos obtiveram uma evolução de 38,46%, demonstrando a capacidade inovadora destes segmentos.os resultados obtidos apontam qual é o desempenho da inovação em diferentes dimensões, permitindo verificar os principais pontos fortes e fracos de cada segmento e os aspectos que devem ser aperfeiçoado pelo empresariado Pernambucano. Palavras-chave: Inovação, Grau de Inovação, Empresas de Pequeno Porte

2 1. Introdução Segundo estudos realizados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2014), empreendedores brasileiros vêm se conscientizando (e sendo sensibilizados) quanto à importância da inserção da cultura de inovação em suas organizações, e adotando práticas inovadoras para o desenvolvimento de produtos e processos. Esta situação se deve ao novo entendimento acerca do tema, já que a inovação não é mais vista como predominantemente centrada em tecnologia e de alto custo, e sim, como um fator que pode potencializar novas formas de produção e comercialização de bens e serviços. Análises realizadas sobre o impacto da inovação em organizações (SILVA NÉTO; TEIXEIRA, 2011; LIMA; et al., 2014; OLIVEIRA, et al., 2014) revelaram as contribuições de mensurar e gerar indicadores sobre a inovação em Empresas de Pequeno Porte (EPPs). A partir dos indicadores é possível identificar pontos fortes e negativos relativos à inovação, provendo informações para tomada de decisão em âmbito organizacional. Apesar de imprescindível para uma compreensão da dinâmica da inovação no país, a tarefa de analisar a evolução do grau de inovação de pequenas empresas ainda deve ser aprimorada, devendo ser realizada nos mais diversos segmentos econômicos e localidades Brasil afora. Caminhando nesta direção, este artigo visa diagnosticar e analisar a evolução do grau de inovação (GI) de EPP, localizadas no estado de Pernambuco, e pertencentes a diferentes segmentos empresariais. 2. Inovação Organizacional A inovação pode ser considerada um ativo composto por diversos elementos que auxiliam e desenvolvem a sustentação do relacionamento da empresa com seus clientes. Apesar de se 2

3 diferenciarem quanto aos conceitos, os estudiosos de inovação apontam que uma organização inovadora possui a habilidade de criar valor para o cliente (MACHADO; CARVALHO, 2008; SHIEH; WANG, 2010). Essa situação resulta num diferencial frente aos concorrentes, o que pode resultar na empresa ir migrando para posição de destaque no mercado. A qualidade deste elo e o seu potencial para incrementar seus rendimentos dependem diretamente do alinhamento estratégico do processo de inovação organizacional realizado nas empresas em conjunto com seus stakeholders (VALENCIA; VALLE, 2010). Noutro ponto de vista, Dornelas (2003, p. 17) argumenta que a inovação: tem a ver com a mudança, fazer coisas de forma diferente, de criar algo novo, de transformar o ambiente onde está inserido. É algo mais abrangente que apenas a comum relação que se faz com a criação de novos produtos ou serviços. É um termo econômico ou social, mais do que técnico. Em outras palavras, a inovação é uma ação original ou aperfeiçoada que não havia sido adotada na empresa e também pode ser percebida como uma idéia, uma prática ou um artefato material reconhecido como novo, relevante e único, adotados em determinado processo, área ou por toda a organização e sua rede de negócios. Portanto, mudanças no âmbito organizacional que geram impactos e são sustentáveis podem ser consideradas ações inovadoras. Dentre os objetivos inerentes à busca da inovação organizacional, pode-se destacar: reduzir custos, melhorar a qualidade do serviço, produto e/ou processo; modificar o serviço, produto e/ou processo existente ou substituir por outro com mesma ou outra finalidade; integrar verticalmente novos serviços, produtos e/ou processos; trazer um resultado positivo para a organização, que seja financeiro, social ou estrutural, visível para os clientes ou acionistas em curto ou médio espaço de tempo (LIMA; et al., 2014; OLIVEIRA, et al., 2014). Neste contexto, as empresas que buscam ter uma cultura de inovação devem entender que a inovação inicia com uma idéia, e que deve haver estímulos e orientação para o 3

4 desenvolvimento de um produto, processo, estratégia de marketing ou ação de gestão organizacional (OCDE, 2006; VALENCIA; VALLE, 2010). Em síntese, a inovação organizacional é fundamental para o processo produtivo, pois pode ser de baixo impacto financeiro ou de nenhum custo. 3. Procedimentos Metodológicos Quanto aos fins, a pesquisa é descritiva, pois envolve uma área que necessita de contribuições, que é a da mensuração do grau de inovação (GI). Quanto aos meios, este estudo foi construído a partir das seguintes etapas: i) pesquisa bibliográfica, e; ii) pesquisa de campo, através da aplicação de um diagnóstico em 500 pequenas empresas. A distribuição das empresas ocorreu de forma não-aleatória, sendo alocadas da seguinte forma: 250 empresas do segmento turístico pernambucano, espalhadas pela Região Metropolitana de Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul; 100 empreendimentos do segmento diversos (tecnologia da informação, salões de beleza e academias de ginástica); 50 empresas do segmento de confecções, na RMR; 50 indústrias de gesso, localizados em Araripina/PE, e; 50 empresas de comércio varejista também situados na cidade de Araripina/PE. Há diversos diagnósticos desenvolvidos para mensurar a inovação, todavia, este estudo utilizou a ferramenta Radar da Inovação (formado por 13 dimensões e por 40 construtos) desenvolvida por Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) e aprimorada por Bachmann e Destefani (2008). Os constructos são avaliados segundo escores que variam entre 1 e 5, sendo atribuído 1 para uma organização pouco inovadora, 3 para uma organização com inovação ocasional e 5 para uma organização inovadora sistêmica. Para cada empresa, o diagnóstico foi aplicado em três distintos momentos (que serão chamados de R ), sendo o primeiro (R0) em 2012, o segundo (R1) em 2013 e o terceiro (R2) 4

5 em A partir da aplicação do Radar da Inovação foi possível calcular o GI médio de cada dimensão, ou seja, o escore médio de todas as empresas inseridas em um segmento, e o grau de inovação global, dado pela média aritmética das dimensões do radar. 4. Análise e Discussão dos Resultados Esta seção apresentará uma análise sobre a evolução do GI das EPPs de cada um segmentos, a saber: turismo, diversos, comércio varejista, e as indústrias de gesso e de confecções. Desta forma, cada um dos segmentos terá seu grau de inovação médio e global analisado, bem como as evoluções obtidas através da implementação de ações. 4.1 Turismo Para iniciar a discussão, tomam-se as empresas envolvidas de turismo como foco (agências de viagens, locadoras de veículos, organizadoras de eventos, meios de hospedagem, transportadoras turísticas). Logo, a Tabela 1 apresenta os dados gerais referentes o GI das empresas enquadradas no segmento turístico. Tabela 1 Grau de Inovação do Segmento de Turismo Evolução Evolução Evolução DIMENSÕES R0 R1 R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Oferta 2,4 2,7 3,0 10,25 11,53 22,97 Plataforma 3,8 4,0 4,1 04,31 04,96 09,48 Marca 3,6 3,8 4,0 06,03 04,94 11,26 Clientes 2,6 3,1 3,4 18,29 10,22 30,38 Soluções 2,9 3,2 3,5 12,62 07,30 20,85 Relacionamento 3,3 3,9 4,3 20,43 08,84 31,08 Agregação de valor 2,3 2,6 2,9 15,44 09,33 26,21 Processos 1,9 2,3 2,8 23,57 22,77 51,70 Organização 2,9 3,4 3,8 15,06 12,79 29,77 Cadeia de fornecimento 2,3 2,5 2,8 08,76 10,63 20,32 Presença 1,8 2,1 2,6 15,63 24,85 44,37 Rede 2,2 3,2 4,1 47,65 28,21 89,31 5

6 Ambiência inovadora 2,1 2,4 2,7 13,82 13,92 29,67 Grau de Inovação Global 2,6 3,0 3,4 15,23 12,28 29,38 Fonte: Dados da pesquisa de campo ( ) Com base na percepção obtida através da pesquisa realizada, os empresários do segmento buscam promover e reconhecem a importância de ações inovadoras em seus empreendimentos, principalmente por estarem envolvidos em um segmento que necessita de mudanças constantes para atrair ou captar novos mercados. Consequentemente, as dimensões que obtiveram maior evolução do R0 para o R2 foram: Rede, com um aumento de 89,31%; Processos (51,70%), e; Presença (44,37%). O impacto nestas dimensões se justifica pelo lançamento de novas promoções e canais de comunicação com os clientes (dimensões rede e presença) e por ações realizadas para a melhoria de processos e adequações relativas a aspectos ambientais e gestão de resíduos (processos). Por outro lado, as dimensões Plataforma, Marca e Relacionamento não foram tão enfatizadas pelos empresários, por terem apresentado inicialmente escores elevados. Já as dimensões que precisam de maior atenção e desenvolvimento são: Agregação de Valor, já que iniciou com grau 2,3 e chegou apenas a 2,9; Ambiência Inovadora, que passou de 2,1 (no R0) para 2,7 (no R2), e; Cadeia de Fornecimento, passando de 2,3 para 2,8. Por sua vez, o gráfico 1 apresenta o Radar da Inovação com as médias do GI do segmento turístico. Gráfico 1 Radar da Inovação do Segmento de Turismo 6

7 O gráfico 1 permitiu verificar que as dimensões com maior evolução não foram às mesmas que apresentaram melhor média de grau inovativo (executando a dimensão rede). Logo, as dimensões com médias mais próximas do escore máximo durante o R2 foram Relacionamento (4,3), Marca e Rede (ambas com 4,1). Neste sentido, ressalta-se a prioridade dada pelos empresários da atividade turística para a captação e manutenção de clientes, corroborando Krohling e Pelisari (2013) que argumentam que este tipo de empreendedor busca implantar ações no sentido de personalizar as relações com seus clientes. 4.2 Diversos O segmento de diversos foi composto por 100 empresas (Tecnologia da Informação e Comunicação, salões de beleza e academias de ginástica), localizadas na RMR. A análise revelou que as empresas analisadas possuem a capacidade de realizar ações rapidamente, gerando benefícios iniciais (ver tabela 2), apresentando um GI final satisfatório. Tabela 2 Grau de Inovação do Segmento de Diversos Evolução Evolução Evolução DIMENSÕES R0 R1 R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Oferta 2,7 3,0 3,2 10,90 07,29 18,98 Plataforma 3,1 3,2 3,5 03,85 07,56 11,70 Marca 3,3 3,7 3,9 13,85 04,73 19,23 Clientes 2,6 3,0 3,5 19,33 13,25 35,15 Soluções 2,7 2,9 3,1 07,92 09,62 18,30 Relacionamento 3,0 3,9 4,3 28,74 09,68 41,20 Agregação de valor 2,2 2,7 3,0 20,12 10,28 32,47 Processos 2,0 2,4 2,7 24,51 12,77 40,41 Organização 2,6 3,1 3,4 16,67 09,42 27,65 Cadeia de fornecimento 2,4 2,7 3,0 13,03 12,45 27,10 Presença 2,0 2,3 2,7 15,82 16,74 35,20 Rede 2,9 3,5 4,0 21,82 11,57 35,91 Ambiência inovadora 2,1 2,4 2,8 14,50 15,52 32,28 Grau de inovação global 2,6 3,0 3,3 16,03 10,48 28,18 7

8 Ao avaliar os dados do segmento de diversos, é possível visualizar que a evolução em inovação ocorrida se deu nas dimensões: Relacionamento (crescimento de 41,20% do R0 para o R2); Processos (40,41%), e; Rede (35,91). Um aspecto sobressalente é de que as empresas deste segmento direcionaram a execução de ações para um impacto inicial, devido ao fato de que o percentual de evolução do R1 para o R2 é menor de que o do R0 para o R1 em 10 das 13 dimensões da inovação. Esta dinâmica confirma Motta e Fonseca (2007) no que diz respeito ao imediatismo que o empresariado brasileiro possui no seu modo de gerir suas empresas. Sendo assim, os empresários do segmento de diversos necessitam ter a implantação de ações de inovação de forma gradativa e não apenas de caráter emergente, já que para obter uma cultura de inovação é preciso ter continuidade nas ações inovadoras. As dimensões Plataforma (passando de 3,0 para 4,3), Marca (3,1 para 3,5) e Relacionamento (de 3,3 para 3,9) foram as que apresentaram altos escores inicialmente, demonstrando uma preocupação, já existente das empresas enquadradas no segmento de diversos, para seus sistemas de produção e versões de ofertas de produtos. Neste segmento, as dimensões que ainda estão carentes são: Organização; Cadeia de Fornecimento; Soluções, e; Oferta. Estes aspectos se interelacionam com a necessidade de ter mais ousadia, opções de fornecimento, oferecimento de soluções complementares e integração de recursos, formação de parcerias e elaboração de estratégia competitiva. A seguir, o gráfico 2 expõe as médias do grau de inovação do segmento de diversos. Gráfico 2 Radar da Inovação do Segmento de Diversos 8

9 Se comparado ao segmento de turismo, o de diversos possui um grau de inovação mais retrátil, uma vez que o radar não se expandiu tanto. Há de se ressaltar que as dimensões mais próximas do escore máximo foram Relacionamento (com escore 4,3 no R2), Rede (4,0) e Marca (3,9). 4.3 Comércio Varejista O mapeamento realizado sobre o segmento de comércio varejista foi feito na cidade de Araripina, e demonstrou que apesar de uma forte capacidade inovadora inicial, que a evolução poderia ser ainda maior (ver tabela 3). Tabela 3 Grau de Inovação do Segmento de Comércio Varejista Evolução Evolução Evolução DIMENSÕES R0 R1 R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Oferta 3,5 4,3 4,8 23,98 11,32 38,01 Plataforma 3,1 3,9 4,3 24,84 09,42 36,60 Marca 3,4 4,1 4,7 23,03 12,32 38,18 Clientes 3,4 4,7 4,7 37,84 00,00 37,25 Soluções 3,5 4,1 4,4 16,18 07,96 25,43 Relacionamento 3,3 4,1 4,5 24,07 10,45 37,04 Agregação de valor 3,6 4,1 4,5 14,77 08,42 24,43 Processos 3,5 4,2 4,6 19,71 09,97 31,64 Organização 3,7 4,1 4,5 12,47 08,37 21,88 Cadeia de fornecimento 3,7 4,1 4,6 10,93 11,58 23,77 9

10 Presença 3,7 4,2 4,6 13,66 07,69 22,40 Rede 3,4 4,0 4,3 15,38 09,23 26,04 Ambiência inovadora 3,6 4,1 4,4 12,14 08,03 21,14 Grau de inovação global 3,5 4,2 4,5 18,92 08,70 29,26 As dimensões com maior destaque foram: Oferta (com um crescimento de 38,01); Marca (38,18), e; Clientes (37,25). Desta maneira, nota-se que os empresários do segmento dão ênfase a aspectos voltados ao lançamento de novos produtos, a ousadia nos negócios, práticas voltadas ao meio ambiente, design e layout da empresa, proteção e alavancagem da marca, identificação das necessidades dos consumidores, identificação de mercados e uso das manifestações dos clientes. Ressalva-se ainda que o grau de inovação global final (R2) foi de 4,5, estando próximo do grau máximo a ser obtido. Assim como os segmentos anteriormente analisados, o de comércio varejista teve dimensões que se destacaram inicialmente, demonstrando quais os aspectos já eram enfatizados pelos empresários antes da pesquisa de campo, sendo os seguintes: Organização, que passou de escore 3,7 para 4,5; Cadeia de Fornecimento, de 3,7 para 4,6, e; Agregação de Valor, passando de 3,6 para 4,5. Por outro lado, as dimensões com maior necessidade de crescimento se relacionaram a Ambiência Inovadora (com percentual final de evolução de 21,14%), Presença (22,40%) e Organização (21,88%). No radar da inovação (gráfico 3) é possível verificar como ocorreu a evolução do GI em cada dimensão. Gráfico 3 Radar da Inovação do Segmento de Comércio Varejista 10

11 A análise deste segmento revelou um estado de inovação bem amadurecido, o que demonstra que os empreendimentos investigados vem investindo em ações inovadoras para obter diferenciação frente seus concorrentes. Entretanto, são empresas que tem um pouco mais de dificuldade de seguir com um padrão de mudanças em curto espaço de tempo, por isso que a evolução geral foi baixa, tanto do R0 para o R1 (18,92%), quanto do R1 para o R2 (08,70%). 4.4 Indústria de Gesso Bem como a atividade de comércio varejista, as empresas analisadas do segmento de gesso estavam localizadas no município de Araripina. De acordo com a pesquisa de campo e percepção dos autores, o segmento de gesso apresentou pouca evolução no que diz respeito à inovação (tabela 4) Tabela 4 Grau de Inovação do Segmento de Gesso Evolução Evolução Evolução DIMENSÕES R0 R1 R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Oferta 3,0 3,1 3,2 03,49 04,16 7,80 Plataforma 3,9 4,2 4,4 05,58 05,29 11,17 Marca 3,0 3,2 3,3 05,33 03,16 8,67 Clientes 3,1 3,8 4,1 23,66 07,56 33,01 Soluções 1,8 1,9 2,1 02,17 09,57 11,96 Relacionamento 2,5 2,7 3,0 07,14 11,85 19,84 11

12 Agregação de valor 1,9 2,0 2,2 05,38 11,22 17,20 Processos 2,1 2,3 2,4 06,98 06,73 14,17 Organização 1,9 2,3 2,9 20,62 22,65 47,94 Cadeia de fornecimento 2,2 2,4 2,7 10,91 09,84 21,82 Presença 2,0 2,1 2,2 05,00 02,86 8,00 Rede 2,8 3,2 3,6 12,86 15,19 30,00 Ambiência inovadora 1,6 2,3 2,5 42,27 10,96 57,86 Grau de inovação global 2,5 2,7 3,0 10,84 08,96 20,78 Apesar da pouca evolução do grau de inovação no segmento de gesso, houve dimensões que demonstraram avanço considerável: Ambiência Inovadora (avanço de 57,86%); Organização (47,94%), e; Clientes (33,01). Neste segmento notou-se um amplo uso de consultorias, fontes externas de conhecimento, financiamento voltado a inovação e coleta de ideias, ratificando Botelho, Botelho e Vendrametto (2009), por considerarem que a inovação para as empresas que fabricam e comercializam gesso é um instrumento competitivo para o alcance de uma liderança de custo, diferenciação do produto e um novo enfoque no mercado. Dentre as dimensões que inicialmente se demonstraram fortalecidas, destacaram-se: Plataforma, com escore inicial de 3,9; Oferta, devido ao início de 3,0, e; Marca, com momento inicial de 3,0. Presença, Agregação de Valor e Soluções são dimensões que merecem maior atenção dos empresários para que possam se desenvolver como as outras dimensões destacadas. O radar da inovação (gráfico 4) ilustra este panorama de dimensões em evolução, fortalecidas e que carecem de inovações. Gráfico 4 Radar da Inovação do Segmento de Gesso 12

13 Portanto, a evolução do grau de inovação médio das empresas pertencentes à indústria de gesso pode ser considerada baixa. Ao observar os dados da pesquisa, nota-se que a média do R0 foi 2,5, passando para 2,7 e em seguida para 3,0. Infere-se que esta situação pode ser oriunda do tradicionalismo ou certo conservadorismo do empresariado deste segmento. 4.5 Indústria de Confecção A inovação na indústria de confecção na RMR aparenta ser promissora, pois os empresários do segmento adotaram ações em diversas dimensões, como: Cadeia de Fornecimento (evolução de 114,29%); Relacionamento (57,14%), e; Clientes (43,96%). A evolução da dimensão Cadeia de Fornecimento é coerente ao que Costa Neto e Gusmão (2008) observam como importante neste segmento, uma vez que a distribuição e logística são aspectos fundamentais para o funcionamento das indústrias de confecção. A tabela 5 apresenta os percentuais e graus médios de inovação deste segmento. Tabela 5 Grau de Inovação nos empreendimentos de confecção da RMR Evolução Evolução Evolução DIMENSÕES R0 R1 R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Oferta 2,9 3,1 3,4 9,30 8,51 18,60 Plataforma 3,7 5,0 5,0 36,36 0,00 36,36 Marca 2,3 3,7 4,0 57,14 9,09 71,43 13

14 Clientes 3,0 3,9 4,4 28,57 11,97 43,96 Soluções 1,7 2,0 2,3 20,00 16,67 40,00 Relacionamento 2,3 2,7 3,7 14,29 37,50 57,14 Agregação de valor 1,7 1,7 1,7 0,00 0,00 0,00 Processos 2,5 2,7 3,0 9,46 11,11 21,62 Organização 2,7 3,5 3,8 31,25 9,52 43,75 Cadeia de fornecimento 2,3 4,3 5,0 85,71 15,38 114,29 Presença 2,3 3,0 3,3 28,57 11,11 42,86 Rede 3,0 3,0 3,0 0,00 0,00 0,00 Ambiência inovadora 2,8 3,2 3,6 14,29 12,50 28,57 Grau de inovação global 2,6 3,2 3,6 25,93 10,61 39,30 No caso do segmento de confecção, poucas dimensões se mostraram desenvolvidas inicialmente, mas as exceções se relacionaram a Plataforma, Clientes e Rede. No entanto, ainda é necessário trabalhar intensamente o desenvolvimento das dimensões Processos (apenas 21,62% de avanço), Oferta (18,60%) e Agregação de Valor (0%). A melhoria nestas dimensões pode possibilitar um aumento no grau de inovação global. No gráfico 5, pode-se observar melhor os aspectos positivos e negativos da indústria de confecções. Gráfico 5 Radar da Inovação do Segmento de Confecção Conforme pode ser visto no gráfico 5, houve uma considerável expansão nas dimensões Plataforma, Cadeia de Fornecimento e Relacionamento, mas também houve um avanço moderado em dimensões como Organização, Marca e Clientes. Por fim, as dimensões 14

15 Agregação de Valor e Rede permaneceram inalteradas, o que permite inferir que há uma falta de atenção dos empresários sobre os aspectos relacionados a estas dimensões. 4.6 Grau de Inovação Global A partir da análise dos dados, constatou-se que os segmentos de Indústria de Confecções, Comércio Varejista e Turismo obtiveram evoluções significativas no seu grau de inovação global, seguidos pelo segmento de Diversos. Já a indústria de Gesso teve desempenho menor se comparado aos já referidos. Tabela 6 Comparativo do Grau de Inovação Global dos Segmentos Evolução Evolução Evolução Dimensão GI Global R0 GI Global R1 GI Global R2 R0-R1 % R1-R2 % R0-R2 % Turismo 3,3 3,8 4,2 15,15 10,53 27,27 Diversos 2,6 3,0 3,3 15,38 10,00 26,92 Comércio 3,5 4,2 4,5 20,00 07,14 28,57 Gesso 2,5 2,7 3,0 08,00 11,11 20,00 Confecção 2,6 3,2 3,6 23,08 12,50 38,46 Os empresários dos segmentos de gesso apresentaram certa dificuldade em inovar em produtos e processos, assim como certo conservadorismo. A evolução dos segmentos pode ser verificada no radar da inovação abaixo. Gráfico 6 Radar da Inovação comparativo entre os segmentos. 15

16 5. Considerações Finais Como pretendido, diagnosticou-se o Grau de Inovação de 500 empreendimentos de pequeno porte localizados do estado de Pernambuco. Constatou-se que a metodologia de aplicação do Radar da Inovação é apropriada para mensurar a inovação em uma EPP, pois, possibilita uma visão global no ambiente inovativo da empresa. Entre os setores, a Indústria de Confecções apresentou a maior evolução entre os R0-R2 (39,30%). De forma global os 500 empreendimentos obtiveram uma evolução de 38,46%, demonstrando a capacidade inovadora destes segmentos. Desta forma, a pesquisa possibilitou a identificação dos pontos fortes, as oportunidades de melhorias, aspectos relacionados à reorganização do trabalho, parcerias, visão externa e estratégia competitiva. REFERÊNCIAS BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. Metodologia para estimar o grau das inovações nas MPE. Curitiba, SEBRAE BOTELHO, W. C.; BOTELHO, R. M.; VENDRAMETTO, O. A inovação tecnológica na construção de edifícios: qualificação da mão-de-obra e gestão dos resíduos de gesso acartonado. IN: ENCONTRO 16

17 NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 29, ENEGEP, Anais do..., Salvador, Disponível em: < /biblioteca/enegep2009_tn_sto_099_668_12895.pdf>. Acesso em: 05 jan BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de Dezembro de Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 15 dez COSTA NETO, P. L.; GUSMÃO, N. N. Uma visão da qualidade na cadeia têxtil em empresas de pequeno e médio porte. In: CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 5, Anais do..., Niterói, 2008, Disponível em: < mgestao.org/ Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0013_0123.pdf>. Acesso em: 05 jan DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro: Campus, KROHLING, A. B.; PELISARI, A. S. Marketing de Relacionamento: um estudo em pousadas de Marechal Floriano - ES. Turismo em análise, v. 24, n. 2, Ago. 2013, p Disponível em: < >. Acesso em: 05 jan LIMA, T. L. A. et al. Diagnóstico de inovação no setor da indústria de reparos de automóveis usando o característico de inovação setorial. Exacta, São Paulo, v. 12, n. 2, p , MACHADO, D. D. P. N.; CARVALHO, C. E.. Cultural typologies and organizational environment: a conceptual analysis. Latin American Business Review, Philadelphia, v.9, n.1, p.1-32, Aug MOTTA, A. C. G. D., FONSECA, A. C. P. D. O Processo de Formulação Estratégica em Empresas Familiares Brasileiras: Estudos de Casos. In: ENCONTRO DE ESTUDOS EM ESTRATÉGIA, 3, 3ES, São Paulo. Anais do..., São Paulo, Disponível em: < >. Acesso em: 05 jan OLIVEIRA, M. R. G. et al.. Mensurando a Inovação por meio do Grau de Inovação Setorial e do Característico Setorial de Inovação. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 11, n. 1, jan./mar, 2014, p ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO (OCDE). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. FINEP, SAWHNEY. M.; WOLCOTT, R.; ARRONIZ, I. As 12 dimensões da Inovação. MIT Sloan Management Review, v. 47, n. 3, p Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Guia para a Inovação: Instrumento de orientação de ações para melhoria das dimensões da Inovação. Curitiba: SEBRAE-PR p. Disponível em: < orientacao.pdf>. Acesso em: 10 jan SHIEH, C.; WANG, I. A study of the relationships between corporate core competence, management innovation and corporate culture. The International Journal of Organizational Innovation, v. 2, n. 3, 2010, p SILVA NÉTO, A. T.; TEIXEIRA, R. M. Mensuração do grau de inovação de micro e pequenas empresas: estudo em empresas da cadeia têxtil-confecção em Sergipe. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 8, n. 3, 2011, p VALENCIA, J. C. N.; VALLE, R. S.; JIMÉNEZ, D. J. Organizational culture as determinant of product innovation. European Journal of Innovation Management, v. 13, n. 4, 2010, p

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