ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA: ANÁLISE COMPARATIVA DA PERFORMANCE SOCIOAMBIETAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA: ANÁLISE COMPARATIVA DA PERFORMANCE SOCIOAMBIETAL"

Transcrição

1 ISSN ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA: ANÁLISE COMPARATIVA DA PERFORMANCE SOCIOAMBIETAL Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade Anna Cleide Cardoso Alves Ana Carolina Vasconcelos Colares Patrícia Mattar Resumo: Tendo em vista a sustentabilidade e sua importância na gestão empresarial, a presente pesquisa visa analisar se as empresas do setor de energia elétrica, participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), possuem melhor evidenciação e indicadores socioambientais do que as empresas não participantes. A presente pesquisa se caracteriza como descritiva, quanto aos procedimentos utiliza a pesquisa bibliográfica e em relação à abordagem classifica-se como quantitativa. Foram analisados os Passivos Ambientais e os Indicadores socioambientais de 22 empresas. Com vista a atender os objetivos, foram excluídas 7 empresas que não divulgaram o Balanço Social (modelo Ibase). Dessas empresas, 6 participam do ISE, e apenas 3 possuem Passivos Ambientais no Balanço Patrimonial. Observou-se por meio de análise horizontal, que os valores monetários dos Passivos Ambientais não sofreram alterações significativas de 2012 para 2013 e, que as Notas Explicativas, de forma geral, evidenciam apenas obrigações ambientais (licenças e recuperação de danos). As empresas participantes do ISE apresentaram maiores índices socioambientais, no entanto, ao aplicar o teste estatístico T-Student, as médias não apresentaram diferenças significativas. De maneira geral, a falta de divulgação dos Passivos Ambientais e do Balanço Social exigido pela ANEEL, reduziu a analise da pesquisa, não sendo possível generalizar as ações socioambientas da amostra estudada. Palavras-chaves: Balanço Social, Índice de Sustentabilidade Empresarial, Gestão Ambiental, Indicadores Socioambientais..

2 1. INTRODUÇÃO A relação humana com o meio ambiente torna-se cada vez mais discutida nos meios sociais e econômicos, propondo questões que venham salientar a qualidade de vida e seus impactos no patrimônio ambiental. Diante disso, as organizações têm considerando a variável ambiental como uma importante ferramenta na gestão de seus negócios, tornando-se um diferencial competitivo, gerando uma relação de interdependência entre o setor econômico e ambiental. Para Seiffert (2011) a sustentabilidade desafia e pressiona as empresas a levarem em consideração os impactos ambientais dos processos e materiais utilizados na produção, bem como os reflexos sociais de seus produtos. Ainda, Tinoco (2010) ressalta que uma empresa sustentável tem que se preocupar com as esferas sociais e ambientais, por meio do comportamento ético dos seus diretores através de propostas que foquem a sustentabilidade e sua relação entre os negócios e a natureza. Para verificar a participação das empresas no processo de gestão com viés sustentável, o Brasil, dentre outros países, dispõe de uma ferramenta para análise da sustentabilidade corporativa das empresas listadas na BM&FBOVESPA, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que baseia-se em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. (BM&FBOVESPA, 2014). No entanto, para a maioria das entidades brasileiras, o Balanço Social ainda é o principal meio de divulgação das informações sócios ambientais, haja vista que as informações contidas vão além da gestão financeira e conseguem atingir a evidenciação almejada pelos stakeholders. (COLARES et al., 2012). Para Tinoco e Kraemer (2011, p.63), o Balanço Social é visto como um instrumento de gestão e de informação que visa evidenciar, de forma mais transparente possível, informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais, do desempenho das entidades, aos mais diferenciados usuários. Neste contexto, muitas pesquisas têm sido realizadas no âmbito sustentável das organizações na busca de identificar qual o grau de comprometimento das empresas para com a sociedade. Para isso, a Contabilidade tem se tornado um importante instrumento na geração de informações que visa atender os usuários interessados na atuação das empresas sobre o meio ambiente, subsidiando o processo de tomada de decisão, além das obrigações com a sociedade no que tange à responsabilidade social e à questão ambiental. (TINOCO e KRAEMER, 2011, p. 16). A presente pesquisa propõe verificar se existe diferenciação na performance socioambiental das empresas do setor de energia elétrica participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa comparativamente com empresas não participantes desse índice, a partir das informações contidas no Passivo Ambiental e no Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE). Para alcance desse objetivo, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: a) analisar se as empresas do setor de energia elétrica participantes do ISE têm Passivo Ambiental inferior ao das empresas não participantes desse índice, bem como a representação desse Passivo no Patrimônio Líquido; b) verificar qual o teor das informações qualitativas divulgadas sobre os Passivos Ambientais das empresas do setor de energia elétrica participantes do ISE; e c) investigar se as empresas do setor de energia elétrica participantes do ISE têm melhores resultados nos 2

3 indicadores socioambientais do Balanço Social comparativamente com as empresas não participantes desse índice. Essa pesquisa torna-se relevante, pois permite verificar se as empresas do setor de energia elétrica têm buscado pelo desenvolvimento sustentável através dos índices e demonstrativos estudados, no que tange a eficiência ambiental, justiça social e desenvolvimento econômico. Para a área contábil o trabalho apresentado justifica-se pelo reconhecimento da Contabilidade Ambiental, em nível de evidenciação das informações, sendo uma contribuição positiva na área de proteção ambiental, gerando dados econômicos e financeiros das interações das empresas com o meio ambiente, sendo relevantes para tomada de decisões e a realização de avaliações regulares das políticas ambientais. E por último, esse trabalho tem o intuito de incentivar pesquisas relacionados à área ambiental, que vem sendo impulsionada pela sua importância, tanto pelos órgãos governamentais e pela economia. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo busca fundamentar por meio de uma base teórica os objetivos propostos nesta pesquisa, abordando os seguintes pontos: Gestão ambiental, Sustentabilidade Empresarial, Balanço Social, Passivo Ambiental e Indicadores Socioambientais. 2.1 Gestão ambiental A Gestão ambiental surgiu com a necessidade dos seres humanos continuarem interagindo com o meio ambiente, tentando criar formas organizadas para o uso dos recursos ambientais frente as atividades humanas (SEIFFERT, 2011). Tinoco (2010) completa que, a Gestão ambiental é o controle apropriado do meio ambiente a fim de propiciar o seu uso com a redução de abusos, de maneira que as comunidades biológicas se mantenham para a continuidade do benefício humano. Nesse sentido define-se que a gestão ambiental consiste na administração do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e potenciais institucionais e jurídicos com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade de recursos e desenvolvimento social. (CAMPOS apud Tinoco, 2010 p.127) Notadamente, de acordo com as definições dos autores, entende-se que a Gestão ambiental é a forma organizada e racional da interação dos seres humanos com o meio ambiente, a fim de proporcionar um equilíbrio entre as ações humanas e o bem estar do meio ambiente. De acordo Seiffert (2011, p.8), o significado de Gestão ambiental pode ser segregado da seguinte forma: 1.política ambiental: o conjunto consistente de princípios doutrinários que conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne à regulamentação ou modificação no uso, controle, proteção e conservação do ambiente; 2.planejamento ambiental: o estudo prospectivo que visa a adequação do uso, controle e proteção do ambiente às aspirações sociais e/ou governamentais expressas formal ou informalmente em uma política ambiental, através da coordenação, compatibilização, articulação e implantação de projetos de intervenções estruturais e não estruturais; 3.gerenciamento ambiental: o conjunto de ações destinado a regular o uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, e a avaliar a conformidade da situação corrente com os princípios doutrinários estabelecidos pela política ambiental. (SEIFFERT, 2011, p. 8). Perfazendo o significado da gestão ambiental, a Contabilidade torna-se uma importante ferramenta no processo de gestão ambiental, uma vez que seu objetivo é o fornecimento de informações uteis para a tomada de decisões dos seus usuários, realizada de forma integrada com as demais áreas de uma entidade, pode informar com eficácia sobre a contribuição das empresas ao desenvolvimento sustentável através do registro, mensuração e evidenciação das informações de cunho 3

4 ambiental, seja no curto ou longo prazo (VELLANI, 2011). Diante disso, a Contabilidade contribui para a geração de diversos benefícios no processo de gestão ambiental, conforme Quadro 1. Quadro 1 - Benefícios da gestão ambiental Benefícios Econômicos Economia de Custos Redução do consumo de água, energia e outros insumos. Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes. Redução de multas e penalidades por poluição. Incremento de Receita Aumento da contribuição marginal de produtos verdes, que podem ser vendidos a preços mais altos. Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência. Linha de novos produtos para novos mercados. Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. Benefícios Estratégicos Melhoria da imagem institucional. Renovação da carteira de produtos. Aumento da produtividade. Alto comprometimento do pessoal. Melhoria nas relações de trabalho. Melhoria da criatividade para novos desafios. Melhorias das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas. Acesso assegurado ao mercado externo. Melhor adequação aos padrões ambientais. Fonte: Adaptado de Tinoco (2010, p. 131) Portanto, para que seja possível continuar a usufruir dos recursos existentes sem comprometer as gerações futuras, faz-se necessário, cada vez mais, o papel da gestão ambiental, não somente com objetivo de sanar ou reduzir problemas com inadimplências legais ou riscos ambientais, mas, também, adicionar valor às empresas através do comprometimento ético com a sociedade e o meio ambiente. 2.3 Sustentabilidade Empresarial Para Varela, Costa e Dolabela (1999), algumas importantes transformações que tiveram influência no contexto econômico, social e político foram a expansão do comércio internacional através do crescimento das corporações transacionais e o desenvolvimento de escala dos meios de comunicação e do transporte, ocasionando, assim, o fenômeno da globalização. Com isso, a integração desses fatores, levou o homem a buscar uma conscientização das diferenças econômicas e sociais entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento, o que desencadeou o questionamento dos valores presentes nas organizações das diversas sociedades. Com isso, as empresas se tornaram sistemas abertos e estão em constante interação com o meio que as cerca, mantendo um conjunto de relações que envolvem demandas e contribuições com vários elementos que compõem o seu ambiente, chamados de parceiros. (VARELA, COSTA E DOLABELA, 1999, p.29). Quadro 2 - Relação das empresas com os parceiros PARCEIROS CONTRIBUIÇOES DEMANDAS BÁSICAS Acionistas Empregados - capital - mão-de-obra -criatividade - ideias - lucro e dividendos - prevenção do Patrimônio - salários justos - segurança no emprego - realização pessoal - condições de trabalho 4

5 Fornecedores Clientes Concorrentes Governo Grupo e movimentos Comunidade - mercadorias - dinheiro - competição - referencial de mercado - suporte institucional - suporte jurídico - suporte político - aportes socioculturais diversos - infraestrutura - respeito aos contratos - negociação legal - segurança e boa qualidade dos produtos - preço acessível - propaganda honesta - lealdade na concorrência - obediência às leis - pagamento de tributos - proteção ambiental - respeito aos direitos de minorias - respeito aos acordos salariais, etc. - respeito ao interesse comunitário - contribuição à melhoria da qualidade de vida na comunidade - conservação dos recursos naturais Fonte: Adaptado de Varela, Costa E Dolabella (1999, p. 29) Visto que as empresas representam um conjunto de elementos inter-relacionados, que pode influenciar, tanto no seu funcionamento, como atingir a sociedade, é de grande importância o papel da sustentabilidade que venha garantir o desenvolvimento econômico, social e a preservação ambiental concomitantemente com o objetivo do negócio, o lucro. (VELLANI, 2011). Nesse sentido, Barbieri (2004, p.141), cita que responsabilidade social é definida como uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social. Ainda, Varela, Costa e Dolabela (1999) conceituam a responsabilidade social como a forma de tomar decisões baseadas na justiça e no equilíbrio dos interesses dos acionistas com os interesses dos clientes, dos fornecedores, dos trabalhadores e da sociedade de forma geral. Em sentido mais amplo, Ruscheinsky citado por Colares et al. (2012, p. 86) define a sustentabilidade como um conjunto de [...] medidas que visam manter a capacidade de reposição de uma população seja ela de espécie animal ou vegetal, ou sejam, a medida em que os recursos naturais podem ser extraídos, a longo prazo, sem que o patrimônio natural se esgote. Esse conjunto de medidas pode ser abordado em cinco dimensões do desenvolvimento sustentável, segundo SACHS citado por TINOCO (2010, p ): A sustentabilidade social que se entende como criação de um processo de desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e pobres. A sustentabilidade econômica que se deve ser alcançada através do gerenciamento e alocação mais eficientes dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos e privados. A sustentabilidade ecológica que pode ser alcançada através do aumento da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos que são facilmente esgotáveis, redução da geração de resíduos e de poluição, através da conservação de energia, de recursos e da reciclagem. A sustentabilidade espacial que deve ser dirigida para a obtenção de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas. A sustentabilidade cultural incluindo a procura por raízes endógenas de processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, que facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema, a cultura e a área. (SACHS APUD TINOCO, 2010, p ) De forma geral, pode se afirmar que a responsabilidade social pode ser obtida a partir de ações que permeiam três grandes áreas: econômica, social e ambiental. Com isso, as empresas têm um forte papel 5

6 na sociedade enquanto garantidoras da sustentabilidade, uma vez que suas atividades estão ligadas diretamente com todas as áreas da sociedade. 2.3 Balanço Social Dentre outras maneiras, as empresas utilizam como forma de evidenciar seu papel sustentável o Balanço Social que surgiu com a crescente demanda, por parte da sociedade, de informações a respeito dos impactos que as atividades empresariais exercem sobre os trabalhadores, a sociedade, a comunidade e o meio ambiente (TENÓRIO E NASCIMENTO, 2006, p. 37). O Balanço Social pode ser definido como uma ferramenta de gestão e informação que visa evidenciar, de forma mais transparente possível, informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais, do desempenho das entidades, aos mais diferentes usuários (TINOCO e KRAEMER, 2011). Para Santolin e Frey (2005), o Balanço Social pode ter diversos objetivos, levando em consideração o envolvimento das empresas com a área social, como por exemplo: o diálogo inteirarse com o ambiente interno e externo por meio da comunicação; as relações públicas das organizações - retratar o todo e não apenas as partes, de forma que vire uma publicidade positiva na divulgação dos resultados efetivos da empresa no âmbito social e ambiental; e, a gestão social - planejamento e o controle da gestão social da empresa a fim de promover o bem estar e a harmonia constante no ambiente interno. Sendo o Balanço Social o demonstrativo financeiro capaz de fornecer informações no que tange o compromisso sustentável das organizações para com a sociedade. As empresas concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elétrica, para atender as exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por meio Resolução ANEEL nº 444 que Institui o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, que dentre outras questões, deverão utilizar o modelo de Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) para evidenciação de informações socioambientais. O Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Ibase, surgiu de uma necessidade de modelos adequados ao contexto socioeconômico do país. A partir desta ideia, o Ibase começou, junto com outras ONGs, a disseminar a importância da transparência nas ações das empresas, além de cobrar que as grandes corporações prestassem contas das suas atividades, incluindo os impactos causados ao meio ambiente e na sociedade de uma forma geral (CASTRO e FILHO, 2011, p.44) De forma geral, mesmo com alguns pontos a melhorar, o Balanço Social proposto pelo Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica deverá ser observado no que tange as informações socioambientais, utilizado como instrumento de avaliação da responsabilidade social das empresas fornecedoras de energia elétrica do país. Por fim, o Balanço Social tem como função demonstrar as informações de cunho social, ambiental e econômico, no que tange o comprometimento da entidade com a sociedade, apresentando uma postura responsável na avaliação correta de seus negócios perante seus usuários na tomada de decisões. 2.4 Passivo Ambiental Além do Balanço Social, o Passivo Ambiental é uma outra forma das empresas evidenciar envolvimentos com a área ambiental, destacado no Balanço Patrimonial. Segundo Seiffert (2011), o Passivo Ambiental pode ser definido como o conjunto de todas as obrigações que as empresas têm com a natureza e com a sociedade e, dentre outras informações, promover investimentos em benefícios ao meio ambiente. Ainda, de acordo com Vellani, o Passivo Ambiental pode fornecer informações sobre o valor dos esforços das empresas em direção à eco eficiência do negócio (VELLANI, 2008, p.381). No mesmo sentido, Hendricksen e Van Breda, definem Passivos Ambientais como prováveis sacrifícios 6

7 futuros de benefícios econômicos resultantes das obrigações presentes. (HENDRICKSEN E VAN BREDA apud BUFONI E CARVALHO, 2009, p.16-22) Em sentido mais restrito, Vilela Júnior e Demajorovic (2006) cita que os Passivos Ambientais são: [...]o valor monetário necessário para custear a reparação do acúmulo de danos ambientais causados por um empreendimento ao longo de sua operação. Todavia, o termo tem sido empregado, com frequência, para conotar, de forma mais ampla, não apenas o custo monetário, mas a totalidade dos custos decorrentes do acúmulo de danos ambientais, incluindo os custos financeiros, econômicos e sociais. (VILELA JÚNIOR E DEMAJOROVIC, 2006, p.250). No entanto, conforme afirma Vellani (2008), muitas empresas possuem Passivos Ambientais que não são identificados no Balanço Patrimonial, provocando grande prejuízo aos demais envolvidos, não sendo subsidiados para uma justa e real avaliação da situação da empresa, comprometendo seus investimentos na realização de negócios. De maneira geral, as informações contidas no Passivo Ambiental relatam os esforços em valores monetários que as empresas fazem rumo à sustentabilidade empresarial. Para isso, o Conselho Federal de Contabilidade do Brasil por meio da Resolução CFC nº 1.003/04, aprovou a NBC T 15, que estabelece procedimentos de evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade (CFC, 2014). Para Vellani (2008), tendo em vista que qualquer atividade econômica pode causar algum impacto nos ecossistemas que estejam ligados ao negócio da empresa, tais regras evidenciam a variável ecológica nos demonstrativos contábeis obrigatórios. Bufoni e Carvalho (2009, p.16-22) apontam que para a existência de um Passivo denotam-se quatro condições que são essenciais e fazem parte de sua natureza: [...] (1) a entrega de ativos, (2) alguma restrição de liberdade, (3) evento passado e (4) estimativa razoável de valor. Em geral, o reconhecimento do Passivo Ambiental deve ocorrer quando existe a obrigação por parte da empresa que incorreu em um custo ambiental, mesmo que ainda não haja uma cobrança formal, e que atenda ao critério do reconhecimento com uma obrigação, e, ainda, no caso de houver impossibilidade de mensuração, deverá ser inserido em Notas Explicativas (TINOCO e KRAMER, 2011 e BERTOLI e RIBEIRO, 2006). O Passivo Ambiental, não só abrange às sanções por degradação ambiental, mas, também, diz respeito as medidas empresariais preventivas de danos ambientais, pois têm reflexos econômico-financeiros, comprometendo tanto o presente quanto o futuro da empresa, podendo ser exemplificado nas situações em que a empresa tem de assumir a responsabilidade pelas consequências das atividades operacionais (BERTOLI E RIBEIRO, 2006). Pode-se afirmar, de maneira geral, que o Passivo Ambiental é uma obrigação que deve ser reconhecida, mensurada e que tem relação das empresas com os danos ambientais causados pela atividade, e também toda obrigação contraída destinada a aplicação em ações de controle, preservação e recuperação do meio ambiente. Complementando, Tinoco (2010) discorre que o Relatório da Administração e as Notas Explicativas também podem ser usados para divulgação de informações ambientais, conforme Quadro 3. Quadro 3: Relatório da Administração e Notas Explicativas RELATORIO ADMINISTRAÇÃO a) As classes de questões ambientais que se aplicam à empresa e seu ramo de atividades; b) As medidas e programas formalmente estabelecidos pela empresa em relação com as medidas de proteção ao meio ambiente; NOTAS EXPLICATIVAS a) Ao reflexo nas operações do montante relacionado com as medidas ambientais; b) À origem de financiamento e à política de amortização; 7

8 c) As melhorias introduzidas em grau de importância desde que se adotaram as medidas nos últimos anos; d) As metas em matéria de emissão de poluentes que a empresa tem fixado e o resultado alcançado; e) O resultado da empresa nas medidas de proteção do meio ambiente por imposição legal; f) Os efeitos financeiros e operacionais das medidas de proteção ao meio ambiente sobre os gastos de capital no atual exercício e a previsão em exercícios futuros. c) À consignação dos passivos; d) À criação de provisões e de reservas para atender casos de acidentes ecológicos; e) Á divulgação da informação sobre passivos eventuais; f) Ao critério aplicado às subvenções oficiais Fonte: Adaptado de Tinoco (2010, p ) Muitas são as formas de evidenciar a posição da entidade mediante os impactos ambientais e sociais causados por suas atividades, e para que seja possível avaliar sua situação patrimonial e financeira, faz se necessário o uso de indicadores capazes de auxiliar no processo de gestão. 2.5 Indicadores Socioambientais A partir de alguns demonstrativos e relatórios financeiros, é possível determinar vários indicadores que irão avaliar a entidade em seus aspectos econômicos, sociais e ambientais, permitindo aos investidores avaliaram a empresa sob seu aspecto sustentável. Tenório e Nascimento (2006) definem indicadores de responsabilidade social como sistemas de avaliação que permitem às empresas verificar o seu nível de envolvimento com questões sociais, isto é, além de exercer função auxiliar na gestão, os indicadores possibilitam a comunicação transparente da empresa com os diversos agentes, fazendo com que reforcem seu compromisso com a ética nos negócios e a melhoria na qualidade de vida de sociedade. Nesse sentido, Tinoco e Kraemer (2010) destaca que evidenciar é divulgar informações do desempenho econômico, financeiro, social e ambiental das entidades aos parceiros sociais, os stakeholders, e, para isso, os demonstrativos financeiros e outras informações de evidenciação não devem ser enganosos. Ainda, os autores, afirmam que a utilização de indicadores de desempenho e a dispersão de indicadores de eco eficiência são medidas necessárias para conferir transparências aos negócios da empresa, fundamentando a tomada de decisões nos diversos níveis e áreas (TINOCO e KRAEMER, 2011). No Brasil utiliza-se, dentre outros indicadores, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores (BM&FBOVESPA), que pode ser entendido como uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. (BM&FBOVESPA, 2014). Para Lins e Silva (2009), O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) tem como visão destacar as empresas, em consequência da valorização das suas ações, uma vez que o ISE, pela avaliação da BM&FBovespa, apresenta os melhores desempenhos no que se refere nos termos de responsabilidade social e sustentabilidade financeira e ambiental. Também, Borges e Ensslin (2010), ressaltam que o ISE pode servir como uma referência para indicar quais ações, dentro da BM&FBovespa, podem ser mais seguras considerando a longo prazo, uma vez que essas empresas seguem os critérios de sustentabilidade empresarial, representando menor risco de investimento. As empresas, não somente contam com o ISE para avaliação de suas práticas sustentáveis, são utilizados diversos indicadores de desempenho ambiental. No âmbito ambiental, Tinoco e Kraemer (2011) citam que existem três combinações de possíveis pares de indicadores que podem ser usados 8

9 para descrever o desempenho ambiental: indicador ecológico com indicador ecológico (resíduo produzido/recurso utilizado), indicador financeiro com indicador ecológico (emissão de dióxido de carbono CO2/unidade de produto produzido) e indicador financeiro com indicador financeiro (Passivo Ambiental/patrimônio líquido). Ainda, no Balanço Social do modelo IBASE é possível obter alguns indicadores, dentre eles: Indicadores Sociais Externos - educação, cultura, saúde e saneamento, esporte, combate à fome e segurança alimentar e outros; Indicadores Sociais Internos - alimentação, encargos sociais compulsórios, previdência privada, saúde, segurança e medicina no trabalho, educação, cultura, capacitação e desenvolvimento profissional, creche ou auxílio-creche, participação nos lucros ou resultados e outros e Indicadores Ambientais - investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa e investimentos em programas e/ou projetos externos (CASTRO e FILHO, 2011). Os indicadores, portanto, são importantes instrumentos que auxiliam diretamente a avaliação patrimonial e financeira de uma entidade, perfazendo uma análise sob aspectos econômicos, sociais e ambientais, que dentre outros objetivos, pode verificar a eficácia do negócio no que tange o uso dos recursos naturais em suas atividades, atribuindo valor perante a sociedade. 3. ASPECTOS METODOLÓGICOS Este capítulo aborda a classificação deste estudo no que se refere ao tipo de pesquisa, os meios utilizados para seleção da amostra e da coleta de dados, bem como os instrumentos utilizados e a maneira que serão abordadas as informações coletadas para esse estudo. 3.1 Tipo de pesquisa O tipo de pesquisa é definido de acordo com fins e os meios que serão utilizados na elaboração da pesquisa. A presente pesquisa é caracterizada como descritiva, por [...] descrever, narrar, classificar características de uma situação e estabelece conexões entre a base teórico-conceitual existente ou de outros trabalhos já realizados sobre o assunto (CHAROUX, 2006, p. 39). Quantos aos procedimentos, esse estudo utiliza a pesquisa bibliográfica quando é feita com intuito de recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar. (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 66). E por último, a pesquisa tem abordagem quantitativa por organizar, caracterizar e interpretar os dados numéricos coletados, sendo tratados através de métodos e técnicas estatísticas (MARTINS e THEOPHILO, 2009) Universo e amostra de estudo A amostra de empresas desta pesquisa se baseou no setor de energia elétrica, considerando a Resolução ANEEL nº 444 que Institui o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica que dentre outras questões, define a utilização do modelo de Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) para evidenciação de informações socioambientais. Utilizou-se critério de diferenciação que foi a participação ou não da empresa no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), disponível no site da BM&FBovespa, chegando em 22 empresas, sendo 11 participantes do ISE e 11 não participantes. Para realizar outros objetivos o número de empresas foi reduzido para 15, por não apresentar o Balanço Social, conforme modelo do IBASE. 3.3 Instrumentos de coleta de dados Os dados desta pesquisa foram coletados nos relatórios das Demonstrações Financeiras Anuais Completas de 2013, disponíveis no site da Comissão de Valores Imobiliários (CVM). 9

10 Optou-se por buscar a evidenciação do Passivo Ambiental no Balanço Patrimonial, bem como sua caracterização por meio das Notas Explicativas. No Balanço Social, conforme modelo do IBASE, foram coletados os valores representativos da Receita Líquida, dos Indicadores Sociais Internos e Externos, e Ambientais. Os valores do Passivo Ambiental foram analisados através da análise horizontal para os anos de 2013 e 2012, a fim de verificar se houve aumento ou redução em valores absolutos e, também, utilizou-se um indicador financeiro para verificar a representação desse Passivo no Patrimônio Líquido. Já, as informações qualitativas foram retiradas das Notas Explicativas referentes aos exercícios de 2013 e Em relação a análise dos indicadores socioambientais foram utilizados procedimentos estatísticos descritivos, comparando seus percentuais em relação a Receita Líquida e, a partir disso, analisar se as empresas participantes do ISE têm maior ou menor representação de seus indicadores. E, por último, utilizou-se de testes estatísticos para verificar se há diferenças significativas entre as médias dos indicadores das empresas participantes do ISE em relação as que não são participantes. 4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Nesse capítulo são apresentados os resultados obtidos a partir da amostra estudada. Para isso, utilizou-se como ferramenta de análise estatística o software Excel 2013, tanto para análises descritivas quanto na aplicação de testes estatísticos de diferença de média Caracterização da Amostra A amostra é composta por 22 empresas do Setor de Energia Elétrica que divulgaram seus relatórios das Demonstrações Financeiras Anuais Completas de 2013 na Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Também, foram coletadas informações da BM&FBovespa em relação a participação dessas empresas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Quadro 4 Amostra da pesquisa EMPRESA SETOR ISE EMPRESA SETOR ISE CESP ELÉTRICO SIM ESCELSA ELÉTRICO NÃO CEMIG ELÉTRICO SIM NEOENERGIA ELÉTRICO NÃO COELCE ELÉTRICO SIM CELESC ELÉTRICO NÃO CPFL ENERGIA ELÉTRICO SIM CELPA ELÉTRICO NÃO COPEL ELÉTRICO SIM CELPE ELÉTRICO NÃO ELETROBRAS ELÉTRICO SIM CEMAR ELÉTRICO NÃO ELETROPAULO ELÉTRICO SIM CEMAT ELÉTRICO NÃO ENERGIAS BR ELÉTRICO SIM COELBA ELÉTRICO NÃO AES TIETE ELÉTRICO SIM COSERN ELÉTRICO NÃO LIGHT S/A ELÉTRICO SIM AMPLA ELÉTRICO NÃO TRACTEBEL ELÉTRICO SIM ELEKTRO ELÉTRICO NÃO Fonte: Dados da pesquisa (2014) Observa-se no Quadro X que, da amostra total, 11 empresas são participantes do ISE e 11 não são participantes Análise horizontal do Passivo Ambiental De acordo com os objetivos propostos, foi possível identificar se as empresas da amostra participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa têm Passivo Ambiental 10

11 inferior ao das empresas não participantes desse índice. Para tanto, foram analisados os seguintes relatórios financeiros: Balanço Patrimonial, dos exercícios 2013 e Tabela 1: Análise Horizontal Passivo Ambiental (R$ em milhares) Passivo Passivo Passivo Variação Ambiental/ ISE Ambiental Ambiental % Patrimônio Líquido 2013 CESP SIM ,6% 1,31% 2,55% EMPRESA Passivo Ambiental/ Patrimônio Líquido 2012 CEMIG SIM ,3% 0,01% 0,05% ESCELSA NÃO ,3% 0,01% 0,01% Fonte: Resultados da pesquisa (2014) Verifica-se na Tabela 1, que apenas 3 empresas (13,64%) da amostra total apresentaram em seu Balanço Patrimonial o Passivo Ambiental e que dessas empresas 2 participam do ISE e 1 não participa. Observou-se, ainda, que das 3 empresas, a CESP possui maior valor monetário em seu Passivo Ambiental e, que juntamente com a CEMIG, obteve uma redução considerável no Passivo Ambiental de 2012 para 2013, de 51,6% e 78,3%, respectivamente. Já a empresa ESCELSA apresentou um aumento pouco significativo em seu Passivo Ambiental de 2012 para Em relação ao Patrimônio Líquido, nota-se que o Passivo Ambiental tem pouca representatividade em ambas as empresas, sendo maior na CESP no ano de 2012 (2,55%). De forma geral, observa-se que poucas empresas evidenciam os seus Passivos Ambientais, isso pode representar algumas situações: i) a empresa não teve nenhum Passivo Ambiental durante o período analisado; ii) a empresa não evidenciou separadamente as obrigações ambientais em relação aos seus passivos, não sendo possível identificá-las; iii) por uma questão pejorativa, conforme cita Ribeiro e Gratão (2000) apud Tinoco e Kraemer (2011), que os Passivos Ambientais são conhecidos pela sua conotação negativa, isto é, as empresas que divulgam essas informações são responsáveis por agredir o meio ambiente. 4.3 Informações qualitativas sobre os Passivos Ambientais Perfazendo os objetivos específicos em verificar qual o teor das informações qualitativas divulgadas sobre os Passivos Ambientais das empresas do setor de energia elétrica participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, foram analisadas as Notas Explicativas das empresas que possuem Passivos Ambientais em seus Balanços Patrimoniais. Quadro 5 Detalhamento dos Passivos Ambientais EMPRESA ISE NOTAS EXPLICATIVAS CESP SIM (a) Refere-se a Termo de Ajustamento de Conduta TAC, parcelado em 60 meses, com pagamento iniciado em setembro de 2009 e término para agosto de (b) Refere-se ao compromisso de adquirir áreas e de realizar projetos de reflorestamento no Parque Rio do Peixe, Ivinhema e Porto Primavera. CEMIG SIM A Companhia e suas controladas estão envolvidas em assuntos ambientais, os quais se referem a áreas protegidas, licenças ambientais, recuperação de danos ambientais e outros, no montante de R$5.263 (R$ em 31 de dezembro de 2012), dos quais R$1.179 foram provisionados (R$5.442 em 31 de dezembro de 2012), sendo esta a estimativa provável de recursos para liquidar estas discussões. ESCELSA NÃO A empresa relatou apenas licenças ambientais. Fonte: Resultados da pesquisa (2014) Considerando o teor das informações descritas no Quadro 5, percebe-se que as empresas participantes do ISE relatam de forma mais detalhada as especificações para os Passivos Ambientais. 11

12 No entanto, em relação a amostra total, o número de empresas que apresentaram Passivo Ambiental é muito pequeno, o que não permite maior análise das informações e muito menos generalizar tais resultados, sabendo que são baseados em casos específicos. Ainda, ressalta-se que o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (2010) apresenta modelos de Notas Explicativas referentes às demonstrações contábeis e sugere uma tabela comparativa entre as provisões para contingências entre os dois anos apresentados no relatório, indicando o valor provisionado no exercício, o acumulado e os depósitos judiciais realizados. No caso de não ter realizado provisões, o manual indica que a empresa faça uma justificativa da situação. Embora as demais empresas não tenham evidenciado em números os seus Passivos Ambientais em seus Balanços Patrimoniais, encontraram-se nos relatórios informações das empresas COPEL, Light S/A, COELCE, Neonergia e Cemat, sobre projetos, revitalizações, criação de reservas ambientais, arborização de cidades, recuperação florestal, criação de reservatórios. 4.4 Indicadores Socioambientais x Receita Líquida Em relação ao objetivo de investigar se as empresas do setor de energia elétrica participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial BM&FBovespa têm melhores resultados nos Indicadores Socioambientais do Balanço Social comparativamente com as empresas não participantes desse índice, foram coletados os dados a partir dos seguintes relatórios: Balanço Social (IBASE), dos anos de 2013 e No entanto, para a análise foram excluídas 7 empresas da amostra total (22 empresas) que não apresentaram o Balanço Social nas demonstrações financeiras disponíveis na CVM, mesmo considerando a Resolução ANEEL nº 444 que Institui o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica que dentre outras questões, define a utilização do modelo de Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) para evidenciação de informações socioambientais. As empresas excluídas participantes do ISE foram COELCE; CPFL Energia; Eletrobrás, Energias BR, AES Tiete; e as empresas excluídas não participantes do ISE foram a CELPA e Ampla. Ainda, constatou-se que das 15 empresas estudadas, que 6 (40%) são participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa e que 9 (60%) não são participantes do ISE. EMPRESA I S E Tabela 2: Indicadores x Receita Liquida (em R$ mil) 2013 Receita líquida Indicadore s Sociais Internos (ISI) ISI/RL (%) Indicadore s Sociais Externos (ISE) ISE/RL (%) Indicadores Ambientais (IA) IA/RL (%) CESP S , , ,82 CEMIG S , , ,24 COPEL S , , ,75 ELETROPAULO S , , ,95 LIGHT S/A S , , ,52 TRACTEBEL S , , ,8 12

13 MÉDIA ISE , , ,18 ESCELSA N , , ,15 NEOENERGIA N , , ,39 CELESC N , , ,49 CELPE N , , ,64 CEMAR N , , ,47 CEMAT N , , ,69 COELBA N , , ,31 COSERN N , , ,79 ELEKTRO N , , ,47 MÉDIA NÃO ISE , , ,38 Fonte: Resultados de pesquisa (2014) A partir dos dados apresentados na Tabela 2, foi possível verificar a partir da razão da média aritmética dos Indicadores Sociais Internos, Externos e Ambientais em relação a Receita Líquida do exercício 2013, que as empresas participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa apresentam maiores percentuais em relação as empresas que não são participantes do ISE. EMPRESA ISE Tabela 3: Indicadores x Receita Liquida (em R$ mil) 2012 Receita líquida Indicadores Sociais Internos (ISI) ISI/R L (%) Indicadores Sociais Externos ISE/RL (%) Indicadores Ambientais (IA) IA/RL (%) CESP S , , ,77 CEMIG S , , ,15 COPEL S , , ,24 ELETROPAUL S , , ,57 LIGHT S/A S , , ,58 TRACTEBEL S , , ,15 MÉDIA - ISE , , ,24 ESCELSA N , , ,42 NEOENERGIA N , , ,97 CELESC N , , ,32 CELPE N , , ,55 CEMAR N , , ,33 CEMAT N , , ,84 COELBA N , , ,55 COSERN N , , ,86 ELEKTRO N , , ,07 MÉDIA - NÃO ISE , , ,88 Fonte: Resultados de pesquisa (2014) Já em 2012, as empresas não participantes do ISE obtiveram maior percentual dos Indicadores Sociais Externos e Ambientais em relação a Receita Líquida, e as empresas participantes do índice obtiveram maior percentual dos Indicadores Sociais Internos em relação a Receita Líquida. Também, é possível perceber que a representação dos Indicadores Sociais das empresas selecionadas possui maior ênfase nos Indicadores Externos, tanto as participantes ou não do ISE, em relação aos Internos. Entretanto, os Indicadores Ambientais não apresentam valores expressivos em nenhum dos casos da amostra. (ISE) 13

14 Observa-se, ainda, através das médias descritas nas Tabelas 2 e 3, em termos absolutos, que as empresas não participantes do ISE têm menor Receita Líquida e, que os valores correspondentes aos investimentos sociais são menores, o que pode ser justificado pela menor geração de recursos diante de suas operações, principalmente para os investimentos sociais internos que estão relacionados com remuneração, benefícios e capacitação de funcionários da empresa. Com relação aos investimentos ambientais, essas empresas apresentam maior volume monetário do que aquelas que são participantes do ISE em 2013, resultado este que não se repetiu no ano anterior. Informação Tabela 4: Teste T de Student ISI/RL ISE/RL IA/RL ISI/RL ISE/RL IA/RL P-valor 0,169 0,055 0,175 0,156 0,295 0,26 Intervalo de Confiança 95% 95% 95% 95% 95% 95% Fonte: Resultados da pesquisa (2014) Por fim, utilizando os percentuais de investimentos a partir dos Indicadores Socioambientais em relação à Receita Líquida como parâmetro de comparação entre as empresas, aplicou-se o Teste de Shapiro-Wilk para verificar se as distribuições eram normais. Uma vez confirmadas as distribuições normais, aplicou-se o Teste T de Student resultando, conforme Tabela 4, que não existem diferenças significativas entre os percentuais da amostra em relação as empresas que são participantes do ISE e as que não são participantes do índice, ou seja, com base no intervalo de confiança de 95% e o p-valor encontrado em todas as médias percentuais é menor que 0,05 confirma que não diferenças significativas entre as empresas em ambos exercícios analisados. Ao comparar os resultados evidenciados com a teoria apresentada, verifica-se que não há como fazer diferenciação entre empresas participantes ou não do Índice de Sustentabilidade Empresarial, pois o Passivo Ambiental em termos de evidenciação e mensuração das informações qualitativas e quantitativas da amostra não representam dados conclusivos para análise e, os Indicadores Ambientais e Sociais Externos e Internos também não apresentaram premissas para determinar a seleção das empresas participantes do ISE. Os problemas identificados nos resultados foram a falta de informações nas demonstrações divulgadas pelas empresas, mesmo com à exigência de informações das empresas do setor energético de acordo com o Manual para Elaboração e Evidenciação das Concessionárias do Setor de Energia Elétrica instituído pela ANEEL, o que ocasionou a exclusão de algumas empresas da amostra pesquisada, uma vez que não possuíam as informações necessárias em acordo com os objetivos propostos por essa pesquisa. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Essa pesquisa teve como objetivo verificar se existe diferenciação na performance socioambiental das empresas do setor de energia elétrica participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa comparativamente com empresas não participantes desse índice. Por meio dos relatórios financeiros disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) verificouse que apenas 20% da amostra estudada possuem Passivos Ambientais discriminados no Balanço Patrimonial. Das empresas que apresentaram os Passivos Ambientas, realizou-se uma análise horizontal, identificando que a CESP e a CEMIG e obteve uma redução considerável no Passivo Ambiental de 2012 para 2013, de 51,6% e 78,3%, respectivamente. Em relação as informações 14

15 qualitativas sobre os Passivos Ambientais, dentre as empresas que os possuem, identificou-se que os valores monetários referem-se, em geral, a licenças ambientais e recuperação de danos ambientais. Através dos indicadores socioambientais disponíveis no Balanço Social, modelo IBASE, foi analisado que, de forma geral, as empresas participantes do ISE possuem maior relevância de seus índices em relação a Receita Líquida. No entanto, ao aplicar o teste estatístico de diferença de média, verificou-se que não há diferença significativas entre as médias dos índices socioambientais. Portanto, mediante os resultados obtidos, foi possível verificar que, ainda, muitas empresas do setor de energia elétrica não apresentam seus Passivos Ambientais nos relatórios financeiros e/ou não utilizam o modelo de Balanço Social instituído pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Isso, dentre outros fatores, pode ocorrer pelo fato da empresa não possuir Passivos Ambientais durante o período analisado, não evidenciou separadamente as obrigações ambientais em relação aos seus passivos e por uma questão pejorativa, não identificam seus Passivos Ambientais por serem conhecidos pela sua conotação negativa, isto é, as empresas que divulgam essas informações são responsáveis por agredir o meio ambiente. O ISE não determina que as empresas participantes apresentam maior performance socioambiental do que as demais empresas, uma vez que não apresentou percentuais relevantes e nem diferenças significativas entre as médias. Com isso, sugere-se novas pesquisas com mais empresas que tenham grande influência no aspecto ambiental e social, para verificar se tais pontos são confirmados ou rechaçados nos demais setores. REFERÊNCIAS AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA (ANEEL). Brasil, Disponível em: e, acesso em 10/10/2014. BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004, 328 p. BERTOLI, Ana Lúcia; RIBEIRO, Maisa de Souza. Passivo Ambiental: estudo de caso da Petróleo Brasileiro S.A Petrobrás. A repercussão ambiental nas demonstrações contábeis, em consequência dos acidentes ocorridos.v.10, n. 2, Revista de Adminstração Contemporânea (on line). Paraná, Disponível em: acesso em: 10/11/2014. BM&BOVESPA, Bolsa de Valores de São Paulo. Disponível em: acesso em 25/10/2014 BORGES, Ana Paula; ENSSLIN, Fabrícia Silva da Rosa. Evidenciação voluntária das práticas ambientais: Um estudo nas grandes empresas brasileiras de papel e celulose. Universidade Federal de Santa Catarina.Produção vol 20, nº3. São Paulo Disponível em: acesso em 10/09/2014. BUFONI, André Luiz, CARVALHO, Márcia da Silva. Ativo Financeiro ou Passivo Ambiental? O Caso da Companhia Mercantil e Industrial Ingá na Baía de Sepetiba. Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Disponível em: acesso em: 01/10/

16 CASTRO, Juscelino Emanoel Gomes de; SILVA José Carlos Lázaro da Silva. Análise de indicadores sociais e ambientais de uma empresa de serviços de logística - um estudo de caso da all no período de 2003 a GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas (Online), v. 3, p , CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, p. CHAROUX, O. M. G. Metodologia: processo de produção, registro e relato do conhecimento.3ª Ed. São Paulo: DVS Editora, 2006 COLARES, Ana Carolina Vasconcelos; BRESSAN, Valéria Gama Fully; LAMOUNIER, Wagner Moura; BORGES, Danilo Lacerda. O Balanço Social como indicativo socioambiental das empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&Bovespa. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (on line), v.17, Ed Especial: Rio de Janeiro, 2012, 100 p. Disponível em: acesso em: 01/09/2014. COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS (CVM). Disponível em: acesso em 25/10/2014. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC) NBCT 15 Informações de Natureza Social e Ambiental. Disponível em: acesso em 20/11/2014. INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAS (IBASE). Disponível em: acesso em 10/11/2014. VILELA JÚNIOR, Alcir; DEMAJOROVIC, Jacques. Modelos e ferramentas de gestão ambiental: desafios e perspectivas para as organizações. São Paulo: Editora Senac, 2006, 440 p. LINS, Luiz dos Santos; SILVA, Raimundo Nonato Sousa.Responsabilidade Sócio-Ambiental ou Greenwash: Uma Avaliação com Base nos Relatórios de Sustentabilidade Ambiental. V.4, n.1. Sociedade, Contabilidade e Gestão: Rio de Janeiro, Disponível em: acesso em 11/09/2014. MARTINS, Gilberto de Andrade. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009, p SANTOLIN, Adriano Domingues; FREY, Márcia Rosane.O papel do balanço social na gestão empresarial.v.12, n.2, 61-81p. Contabilidade Vista &Revista Belo Horizonte: Minas Gerais, Disponível em: acesso em: 28/09/2014. SEIFFERT, Maria Elizabete Bernardini. ISO 4001 Sistemas de Gestão Ambiental: Implantação objetiva e econômica. 4. Ed. São Paulo: Altas, 2011, 239 p. 16

20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico

20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico 20 Congresso Brasileiro de Contabilidade Comitê Cientifico EVOLUÇÃO DA CONDUTA SOCIAL DAS EMPRESAS: UM ESTUDO SOBRE O NÍVEL DE INVESTIMENTOS EM RESPONSABILIDADE SOCIAL NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO HERIVÉLTON

Leia mais

Responsabilidade Social e Sustentabilidade CCN Dra. Elisete Dahmer Pfitscher

Responsabilidade Social e Sustentabilidade CCN Dra. Elisete Dahmer Pfitscher Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós Graduação em Contabilidade Centro Sócio-Econômico Campus Universitário Trindade Caixa Postal 476 Cep: 88.040-900 Florianópolis SC Brasil Sétima aula

Leia mais

ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA

ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA - 2018 Sobre a LMDM A LMDM é uma empresa de consultoria especializada em concessões públicas para serviços públicos e de infraestrutura,

Leia mais

Evidenciação ambiental segundo a NBC T 15: uma análise em quatro empresas do setor de energia elétrica de 2006 a 2014

Evidenciação ambiental segundo a NBC T 15: uma análise em quatro empresas do setor de energia elétrica de 2006 a 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS OSASCO Evidenciação ambiental segundo a NBC T 15: uma análise em quatro empresas do setor de energia elétrica de 2006 a 2014 Bel. Caísa Gambardella

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Normativo Interno Nº Páginas 12 (Doze) Caráter Data da Aprovação Promotor: Aprovado por: Política de Responsabilidade Socioambiental 30/09/2.015 Departamento

Leia mais

4º Período Ciências Contábeis Aulas 05 e 06 18.02.2014 Semana 3. Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental

4º Período Ciências Contábeis Aulas 05 e 06 18.02.2014 Semana 3. Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental 4º Período Ciências Contábeis Aulas 05 e 06 18.02.2014 Semana 3 Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental 1 AS QUATRO DIMENSÕES DA RSE Empresa cidadã Fazer o certo e evitar danos Obedecer as leis

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA (RSC)

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA (RSC) RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA (RSC) Caroline Pinto Guedes Ferreira ANTECEDENTES Revolução industrial Processo rápido r e intenso de urbanização Uso intenso e indiscriminado dos recursos naturais

Leia mais

DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS

DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA ESTUDO DOS INDICADORES FINANCEIROS - 2017 Sobre a LMDM A LMDM é uma empresa de consultoria especializada em serviços públicos, com foco em energia elétrica, saneamento

Leia mais

Anexo 4. Termo de Referência do Plano de Negócios

Anexo 4. Termo de Referência do Plano de Negócios Anexo 4 Termo de Referência do Plano de Negócios I. Introdução 1.1. Este Termo de Referência tem por objetivo orientar as Proponentes na elaboração de seu Plano de Negócios, conforme definido no Edital,

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

RESOLUÇÃO ANEEL N 286, DE 1º DE OUTUBRO DE 1999

RESOLUÇÃO ANEEL N 286, DE 1º DE OUTUBRO DE 1999 RESOLUÇÃO ANEEL N 286, DE 1º DE OUTUBRO DE 1999 Estabelece as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição de energia elétrica. O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de

Leia mais

AUDITORIA CONTÁBIL. Prof. Eric Duarte Campos

AUDITORIA CONTÁBIL. Prof. Eric Duarte Campos AUDITORIA CONTÁBIL Prof. Eric Duarte Campos Objetivo da Aula Já descobrimos anteriormente que a auditoria é abrangente e representa instrumento ímpar no auxílio aos seus principais usuários, além de verificarmos

Leia mais

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade...

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade... ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS Folha 1/8 ÍNDICE 1. Objetivo...2 2. Abrangência...2 3. Definições...2 4. Diretrizes...3 5. Materialidade...7 Folha 2/8 1. Objetivos 1. Estabelecer as diretrizes que devem orientar

Leia mais

Divulgação de Resultados 1T16

Divulgação de Resultados 1T16 São Paulo - SP, 29 de Abril de 2016. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: ESTUDO COMPARATIVO DE DUAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

RESPONSABILIDADE SOCIAL: ESTUDO COMPARATIVO DE DUAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RESPONSABILIDADE SOCIAL: ESTUDO COMPARATIVO DE DUAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Michele Ariane da Silva, Grad.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL ANÁLISE DE UM BALANÇO SOCIAL DE UMA EMPRESA DO RAMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

Tratamento regulatório de perdas

Tratamento regulatório de perdas IIIª Conferência da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa RELOP Tratamento regulatório de perdas não técnicas Rio de Janeiro Novembro de 2010 Julião Silveira Coelho

Leia mais

Indicadores de qualidade do fornecimento de energia elétrica Coelce

Indicadores de qualidade do fornecimento de energia elétrica Coelce Indicadores de qualidade do fornecimento de energia elétrica Coelce Ceará, 19/05/2016 CONERGE Agenda: Regulamentação Definição de Indicadores de Qualidade Histórico de Indicadores Coletivos Qualidade 2

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: UM ESTUDO SOBRE A EVIDENCIAÇÃO DAS NOTAS EXPLICATIVAS A LUZ DO CPC00R1 E DO CPC09 Contabilidade Financeira Autores: Eduardo Felicíssimo Lyrio Fernanda Fernandes Maceira

Leia mais

II.9.4 - Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores

II.9.4 - Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores Atividade de Perfuração Marítima no Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores II.9.4 Pág. 1 / 10 II.9.4 - Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores II.9.4.1 - Introdução e Justificativa A atividade

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Uma análise dos balanços sociais de companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial

Uma análise dos balanços sociais de companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial Uma análise dos balanços sociais de companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial Carolina Pasquini Novelini (FEA-RP) - cpnovelini@fearp.usp.br Elizabeth Krauter (USP) - ekrauter@usp.br

Leia mais

O BALANÇO SOCIAL COMO INDICATIVO SOCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA

O BALANÇO SOCIAL COMO INDICATIVO SOCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA O BALANÇO SOCIAL COMO INDICATIVO SOCIOAMBIENTAL DAS EMPRESAS DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BM&FBOVESPA THE SOCIAL REPORT AS A SOCIAL AND ENVIRONMENTAL INDICATOR FOR COMPANIES FROM BOVESPA

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil

Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil versão 1.0 Belo Horizonte Julho - 2015 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA...

Leia mais

Uma Análise dos Balanços Sociais de Companhias Abertas Listadas no Índice de Sustentabilidade Social (ISE)

Uma Análise dos Balanços Sociais de Companhias Abertas Listadas no Índice de Sustentabilidade Social (ISE) Uma Análise dos Balanços Sociais de Companhias Abertas Listadas no Índice de Sustentabilidade Social (ISE) Resumo A responsabilidade socioambiental é um tema atual, que tem atraído a atenção da mídia,

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO N 286, DE 1 DE OUTUBRO DE 1999.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO N 286, DE 1 DE OUTUBRO DE 1999. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL (*) Vide alterações e inclusões no final do texto. RESOLUÇÃO N 286, DE 1 DE OUTUBRO DE 1999. Legislação Estabelece as tarifas de uso dos sistemas de distribuição

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa TEORIA DA CONTABILIDADE Michael Dias Corrêa Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Aprovado em 2008 pelo CPC, apresenta os aspectos básicos para a preparação e apresentação das demonstrações para

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE Prof. Wanderson S. Paris, M.Eng. prof@cronosquality.com.br NOÇÕES DE CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS X ATIVIDADES

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO

GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO ISSN 1984-9354 GESTÃO DA QUALIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE APOIO PORTUÁRIO Luciana Costa da Silva Alves (LATEC/UFF) Resumo As organizações modernas precisam estar preparadas para lidar com

Leia mais

Edital de Projetos de Extensão FORMULÁRIO PADRÃO DE INSCRIÇÃO DE PROJETO

Edital de Projetos de Extensão FORMULÁRIO PADRÃO DE INSCRIÇÃO DE PROJETO Edital de Projetos de Extensão FORMULÁRIO PADRÃO DE INSCRIÇÃO DE PROJETO 1. Título do Projeto: Instrumentos gerenciais para a consolidação da estratégia competitiva nas micro e pequenas empresas associadas

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 Índice 1. Códigos de Ética Profissional e Empresarial - Continuação..3 1.1. A Responsabilidade Social... 3 1.2. O Direito Autoral... 4 2 1. CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 516, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2011

INSTRUÇÃO CVM Nº 516, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2011 Dispõe sobre a elaboração e divulgação das Demonstrações Financeiras dos Fundos de Investimento Imobiliário FII, regidos pela Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução deve ser aplicado: O IAS 8 Accounting

Leia mais

B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial

B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial B3 divulga a 13ª carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial São Paulo, 23 de novembro de 2017 - A B3 anuncia a décima terceira carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que

Leia mais

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MANUAL DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Prof. Dr. Ari Melo Mariano Prof. a Dr. a Fernanda Vinhaes de Lima Prof. a Dr. a Mara Lúcia Castilho Olívia Laquis de Moraes Clara Coelho Paranhos

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia )

GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE ( Companhia ) GRUÇAÍ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 01.258.945/0001-70 NIRE 35300146085 ( Companhia ) Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir a proposta da administração acerca das matérias constantes da pauta da

Leia mais

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas Autora: Begail da Silva Casagrande (UNIC) * Co-autor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA) * Resumo: Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil.

Leia mais

Implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA)

Implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) 20 de julho de 2015 Ref: Resolução BC nº 4327/14 1. ABRANGÊNCIA Esta política orienta o comportamento da Tática S/A D.T.V.M., que pautado

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel SÃO MIGUEL DO OESTE, JUNHO DE 2015. POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SULCREDI SÃO MIGUEL 1 ABRANGÊNCIA Esta política orienta o

Leia mais

CONTAS VERDES NO AMAPÁ: INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL. Autora: Nair Mota Dias

CONTAS VERDES NO AMAPÁ: INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL. Autora: Nair Mota Dias CONTAS VERDES NO AMAPÁ: INSTRUMENTOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL Autora: Nair Mota Dias Área Temática: Contabilidade Socioambiental e Sustentabilidade A contabilidade ambiental surgiu para

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual;

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual; CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) Consultoria Organizacional Prof. Ms. Carlos William de Carvalho CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR 2.2 FORMA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL: EMPRESA

Leia mais

BALANÇO SOCIAL DAS EMPRESAS Considerações Gerais

BALANÇO SOCIAL DAS EMPRESAS Considerações Gerais BALANÇO SOCIAL DAS EMPRESAS Considerações Gerais Sumário 1. Histórico 2. Função do Balanço Social 3. Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental 3.1 - Forma de Apresentação 3.2 - Informações

Leia mais

Em atendimento à Audiência Pública supra citada, vimos pela presente apresentar nossas considerações sobre a minuta disponibilizada.

Em atendimento à Audiência Pública supra citada, vimos pela presente apresentar nossas considerações sobre a minuta disponibilizada. Curitiba, 15 de janeiro de 2008 Sr. José Augusto da Silva Superintendente de Mediação Administrativa Setorial Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL SGAN - Quadra 603 - Módulo I 70830-030 Brasília

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 de 5 31/01/2015 15:30 Tamanho do Texto + tamanho do texto - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A publicação de Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras está prevista no 4º do artigo

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa Aspectos gerais A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) faz parte do grupo de demonstrações contábeis obrigatórias a serem apresentadas pelas companhias abertas. No entanto, esta demonstração estava desobrigada

Leia mais

APRESENTAÇÃO... 2 1. ESTUDO DE COMPETITIVIDADE... 4 2. RESULTADOS... 6. 2.1 Total geral... 6. 2.2 Infraestrutura geral... 7. 2.3 Acesso...

APRESENTAÇÃO... 2 1. ESTUDO DE COMPETITIVIDADE... 4 2. RESULTADOS... 6. 2.1 Total geral... 6. 2.2 Infraestrutura geral... 7. 2.3 Acesso... CURITIBA APRESENTAÇÃO Qualquer forma de desenvolvimento econômico requer um trabalho de planejamento consistente para atingir o objetivo proposto. O turismo é apresentado hoje como um setor capaz de promover

Leia mais

Sumário Executivo Estudo Rentabilidade do Setor Elétrico Brasileiro ( )

Sumário Executivo Estudo Rentabilidade do Setor Elétrico Brasileiro ( ) Sumário Executivo Estudo Rentabilidade do Setor Elétrico Brasileiro (1998 2009) Outubro de 2010 Copyright 2010 Stern Stewart Ltda. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida

Leia mais

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição.

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição. I. OBJETIVO Esta Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), tem como objetivo estabelecer os princípios e as diretrizes compatíveis com a natureza e complexidade das atividades e produtos da Instituição,

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Social. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Social. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Balanço Social Prof. Cláudio Alves O Balanço Social é um mecanismo utilizado pelas empresas para tornarem públicas as suas intenções e compromissos, visando

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6

TEORIA DA CONTABILIDADE QUESTIONÁRIO 6 QUESTIONÁRIO 6 (Questões Exame de Suficiência 1 2013) 2. Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção

Leia mais

Apresentação Institucional 1T de maio de 2015

Apresentação Institucional 1T de maio de 2015 Apresentação Institucional 1T15 28 de maio de 2015 Índice. 01.Grupo Energisa 02. Destaques 1T15 03. Aspectos Técnicos e Comerciais 04. Aspectos Financeiro Grupo Energisa Grupo Energisa 4 Grupo Energisa

Leia mais

Oficina Técnica. Adoção Inicial das Novas Normas Contábeis OUTUBRO 2012. Elaborado por: Elias da Silveira Cerqueira

Oficina Técnica. Adoção Inicial das Novas Normas Contábeis OUTUBRO 2012. Elaborado por: Elias da Silveira Cerqueira Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

COMPORTAMENTO E EVOLUÇÃO DOS EMPREGOS FORMAIS NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA - SC NO PERÍODO DE 2010 A 2015

COMPORTAMENTO E EVOLUÇÃO DOS EMPREGOS FORMAIS NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA - SC NO PERÍODO DE 2010 A 2015 COMPORTAMENTO E EVOLUÇÃO DOS EMPREGOS FORMAIS NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA - SC NO PERÍODO DE 2010 A 2015 Luiz Carlos Bondicz* Resumo O acompanhamento do mercado de trabalho é uma tarefa que envolve o entendimento

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.003/04 NBC T15

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.003/04 NBC T15 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.003/04 NBC T15 DE 19 DE AGOSTO DE 2004 APROVA A NBC T 15 - INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

QUALITY SOFTWARE S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF nº / NIRE COMUNICADO AO MERCADO

QUALITY SOFTWARE S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF nº / NIRE COMUNICADO AO MERCADO QUALITY SOFTWARE S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF nº 35.791.391/0001-94 NIRE 33.3.0027960-1 COMUNICADO AO MERCADO A Quality Software S.A. ( Companhia ), sociedade anônima de capital aberto, com sede na

Leia mais

Contabilidade Pública e Governamental

Contabilidade Pública e Governamental Contabilidade Pública e Governamental Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Conceito Estrutura e critérios de classificação das contas. Sistemas de contas Sistema Orçamentário

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrações Contábeis Notas Explicativas Prof. Cláudio Alves De acordo com a NBC T 16.6, as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As informações contidas

Leia mais

Lançamento da 7ª carteira Perfil das empresas

Lançamento da 7ª carteira Perfil das empresas Lançamento da 7ª carteira Perfil das empresas CARACTERÍSTICAS Composto por até 40 empresas selecionadas entre as Emissoras das 200 ações mais líquidas na BM&FBOVESPA. Participação voluntária Carteira revista

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONHECIMENTO DOS AGRICULTORES DO ASSENTAMENTO SANTA CRUZ, NO MUNICIPIO DE CAMPINA GRANDE - PB Autor: Josué Souza Martins Universidade Federal da Paraíba josué.mart@hotmail.com;

Leia mais

Resolução CFC nº 1.003/04

Resolução CFC nº 1.003/04 Resolução CFC nº 1.003/04 Aprova a NBC T 15 Informações de Natureza Social e Ambiental O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que as Normas

Leia mais

Mercado Livre e Comercialização de Energia. Marco Antonio Oliveira de Siqueira Diretor Presidente da CPFL Brasil

Mercado Livre e Comercialização de Energia. Marco Antonio Oliveira de Siqueira Diretor Presidente da CPFL Brasil Mercado Livre e Comercialização de Energia Marco Antonio Oliveira de Siqueira Diretor Presidente da CPFL Brasil Disclaimer Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre

Leia mais

GESTÃO ATIVA DE FUNDOS DE AÇÕES

GESTÃO ATIVA DE FUNDOS DE AÇÕES GESTÃO ATIVA DE FUNDOS DE AÇÕES CASE GERAÇÃO FUTURO FIA Mauro Giorgi giorgi@gerafuturo.com.br MERCADO DE AÇÕES NO BRASIL VISÃO DO INVESTIDOR - Dificil acesso - Compreensão reduzida - Pressões Externas

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 - Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 - Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 - Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto

Leia mais

.08. Balanço Social Consolidado

.08. Balanço Social Consolidado .8 Balanço Social Consolidado Evolucao Acontece com o movimento de uma situação para outra que, em conjunto e com objetivos alinhados, é potencializado e busca alcançar o desenvolvimento mútuo. Balanço

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Passivo e PL. Prof. Dr. AMAURY JOSE REZENDE

Teoria da Contabilidade. Passivo e PL. Prof. Dr. AMAURY JOSE REZENDE Teoria da Contabilidade Passivo e PL Prof. Dr. AMAURY JOSE REZENDE Passivo Definições Teoria da Propriedade: Exigibilidades são subtraendos dos ativos, ativos negativos (Hatfield, 1927). Teoria dos Fundos:

Leia mais

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2

Trabalho desenvolvido na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis I 2 ANÁLISE DE ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA LOJAS MARISA S.A. DOS ANOS (2014, 2015 E 2016) 1 ANALYSIS OF STRUCTURE OF THE FINANCIAL STATEMENTS OF THE LOJAS MARISA S.A. OF YEARS COMPANY

Leia mais

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Análise Envoltória de Dados no contexto da sustentabilidade

Leia mais

Área Temática: Gestão Socioambiental

Área Temática: Gestão Socioambiental Área Temática: Gestão Socioambiental Um Estudo Exploratório Sobre a Transparência das Informações Sociais das Companhias de Capital Aberto do Setor de Energia Elétrica no Brasil CAIO RODRIGUES DO VALE

Leia mais

Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL

Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL Insight for a better planet SOLUÇÕES EM PLANEJAMENTO, AGENDAMENTO E OTIMIZAÇÃO FLORESTAL www.remsoft.com 1 Excelência em planejamento e otimização de processos decisórios Líder em tecnologias de otimização

Leia mais

Objetivos Gerais do Auditor

Objetivos Gerais do Auditor Objetivos Gerais do Auditor NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Estabelece requisitos necessários para o exercício da auditoria independente Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUA RELAÇÃO COM O MARKETING SOCIAL

RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUA RELAÇÃO COM O MARKETING SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUA RELAÇÃO COM O MARKETING SOCIAL RESUMO Alexandre Gaklik 1 Denise Felber 2 Cristina Turcato 3 Morgana dos Santos Almeida 4 Ivete Patias 5 O presente artigo tem como objetivo

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ÍNDICE 1. Objetivo... 3 2. Metodologias Adotadas... 4 2.1. Metodologia para Estruturar o Processo... 4 2.2. Metodologia para Definir como Identificar os

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Contabilidade Pública Noções Introdutórias Prof. Cláudio Alves Os RCPGs têm papel significativo em fornecer a informação necessária para dar suporte ao cumprimento da obrigação do

Leia mais

18/05/2015. Mensurando o desenvolvimento sustentável: Indicadores OBJETIVOS DA AULA INTRODUÇÃO. Professora Juliana Giaretta

18/05/2015. Mensurando o desenvolvimento sustentável: Indicadores OBJETIVOS DA AULA INTRODUÇÃO. Professora Juliana Giaretta Mensurando o desenvolvimento sustentável: Indicadores Professora Juliana Giaretta OBJETIVOS DA AULA Parte I Introdução aos Indicadores de Sustentabilidade Parte II Exemplos de Indicadores e Índices de

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DA AMAZÔNIA

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DA AMAZÔNIA POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DA AMAZÔNIA A Socioambiental (PRSA) substitui a Política Corporativa pela Sustentabilidade (2011), e incorpora a contribuição das partes interessadas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa Parte 2 Prof. Cláudio Alves Segundo o CPC 03, a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa se assemelha bastante com a ditada

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE DE Aprova a ITG Entidade Cooperativa.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE DE Aprova a ITG Entidade Cooperativa. NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE DE 24.11.2017 Aprova a ITG 2004 - Entidade Cooperativa. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no

Leia mais

Administração Central Unidade do Ensino Médio e Técnico GFAC Grupo de Formulação e Análises Curriculares

Administração Central Unidade do Ensino Médio e Técnico GFAC Grupo de Formulação e Análises Curriculares Administração Central Unidade do Ensino Médio e Técnico GFAC Grupo de Formulação e Análises Curriculares Eixo Tecnológico: Turismo, Hospitalidade e Lazer CAPÍTULO 3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO Especialização

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Contabilidade Pública Noções Introdutórias Prof. Cláudio Alves Necessidade de informação dos usuários dos serviços e dos provedores de recursos Para fins de prestação de contas e

Leia mais

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva

2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva 2 Aspectos inerentes às empresas para obtenção de vantagens competitiva O presente capítulo aborda os aspectos inerentes às empresas para a geração de vantagens competitiva, tendo com isso, o intuito de

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUÍZIO LÁZARO DE PAULA MOREIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUÍZIO LÁZARO DE PAULA MOREIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUÍZIO LÁZARO DE PAULA MOREIRA PRÉ-PROJETO DE PESQUISA: A importância da Auditoria

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Oficina Técnica. Demonstrações dos Fluxos de Caixa. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 4 4. PLANO DE CAPITAL... 7 2 1. Introdução

Leia mais

DINÂMICA PATRIMONIAL CONSULTORIA & ASSESSORIA EMPRESARIAL Normas Brasileiras de Contabilidade Interpretações Técnicas RESOLUÇÃO CFC Nº 1.

DINÂMICA PATRIMONIAL CONSULTORIA & ASSESSORIA EMPRESARIAL Normas Brasileiras de Contabilidade Interpretações Técnicas RESOLUÇÃO CFC Nº 1. RESOLUÇÃO CFC Nº 1.013/2005 Aprova a NBC T 10.8 - IT - 01 - Entidades Cooperativas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais; CONSIDERANDO que as Normas

Leia mais

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL 1 INTRODUÇÃO Explicar o formato de análise de diagnóstico/relatório técnico do trabalho. Contextualizar o leitor, descrevendo

Leia mais

DISCIPLINA DE CONTABILIDADE AMBIENTAL Prof. Bruno Santi Aula 06 Os Indicadores Ambientais nas Normas de Balanço Social

DISCIPLINA DE CONTABILIDADE AMBIENTAL Prof. Bruno Santi Aula 06 Os Indicadores Ambientais nas Normas de Balanço Social 1 DISCIPLINA DE CONTABILIDADE AMBIENTAL Prof. Bruno Santi bruno.santi@hotmail.com Aula 06 Os Indicadores Ambientais nas Normas de Balanço Social 2 CURSO: Ciências Contábeis SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA:

Leia mais

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa

A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa A importância dos Indicadores de Atividade dentro da Empresa Vanessa da Silva Sidônio vanessa_sidonio@hotmail.com Heber Lavor Moreira Professor Trabalho da Disciplina Análise dos Demonstrativos Contábeis

Leia mais

A Taxa de Ocupação dos veículos no segmento de Aluguel de Carros RAC (excluindo Franquias) foi de 77,4% no 1T14, 6,9p.p. acima da realizada no 1T13.

A Taxa de Ocupação dos veículos no segmento de Aluguel de Carros RAC (excluindo Franquias) foi de 77,4% no 1T14, 6,9p.p. acima da realizada no 1T13. São Paulo, 02 de Maio de 2014 - A Unidas S.A. ( Companhia ou Unidas ) anuncia os seus resultados do primeiro trimestre de 2014 (). As informações financeiras são apresentadas em milhões de Reais, exceto

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Professora conteudista: Divane A. Silva Sumário Análise das Demonstrações Financeiras Unidade I 1 APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS E IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA...1

Leia mais

Contabilidade Básica I Seção 1 Definições

Contabilidade Básica I Seção 1 Definições Contabilidade Básica I Seção 1 Definições Prof. Me. Hélio Esperidião Objetivos: Compreender os princípios elementares da contabilidade. Surgimento A Contabilidade teve seu surgimento reconhecido durante

Leia mais

Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil

Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil 1 Quantificação dos Níveis de Desequilíbrio de Tensão no Sistema de Transmissão no Norte do Brasil T.T Lima, UnB; G.F. Silva, UnB; O.A.Fernandes, Eletronorte; A.L.F.Filho, UnB; L. F. L. Arão, Eletronorte;

Leia mais