TÍTULO: AVALIAÇÃO DE ACEITAÇÃO REFERENTE ÀS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DE ALIMENTOS

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1 TÍTULO: AVALIAÇÃO DE ACEITAÇÃO REFERENTE ÀS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DE ALIMENTOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Nutrição INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA AUTOR(ES): BEATRIZ RIBEIRO VILAS BÔAS ORIENTADOR(ES): VIVIANE DE SOUZA SILVA

2 1. RESUMO Observar a apresentação do alimento tem uma grande influência na aceitação para ingestão do mesmo. Saber enfeitar o prato para o público infantil é necessário para que exista a variedade de cardápios e dessa forma estimular o consumo de alimentos saudáveis. Através da analise sensorial, o estudo pretende aplicar um teste de aceitação para que através de frutas, seja possível a identificação da importância que um prato bem elaborado faz a diferença para crianças e como levar isso adiante com o dia a dia de cada uma delas. A dedicação diária dos responsáveis é indispensável, para que eles possam enxergar que a mudança no cardápio não é direcionada somente a esse público, mas que todos precisam dessa mudança alimentar para que tenham uma vida mais saudável. Dessa forma, com a aplicação dos testes, ficará nítido para todos que ter hábitos alimentares corretos é um assunto que deve ser colocado em prática em conjunto, para que seja mais eficiente, e um ser espelho do outro para ter um resultado melhor. 2. INTRODUÇÃO A alimentação de uma criança deve ser dada ainda mais atenção do que para os jovens e adultos, pois os mesmos têm preferências em alimentos ricos em lipídios e açúcar em sua dieta ao longo do seu crescimento. Para isso, é necessário um esforço diário dos pais com seus filhos, assim, ao irem à escola, irão ter outra visibilidade dos alimentos ofertados e alimentar-se de forma mais ampla, sem os ditos preconceitos com aqueles alimentos que supostamente não gostam (BERNESTEIN, 1990). Nas escolas, onde se passa a maior parte do tempo, o cardápio deve suprir no mínimo 20% das necessidades nutricionais dos alunos (Brasil Presidência da República, 2009). Visto que essa meta muitas vezes não é batida, é preciso que os pais ou familiares que convivem com essas crianças estejam dispostos a incentivá los a ter uma alimentação mais saudável, de modo a não evitar alimentos ricos em nutrientes por preconceito (ROSENBURG O, 1978). Diante disso, é possível realizar alguns testes que podem facilitar a ingestão. Na análise sensorial podemos contar com o teste de aceitação, onde se oferta os alimentos para os alunos, e em uma escala hedônica, eles podem colocar o quanto aquele determinado alimento lhe agradou (LAND, D.G. e SHEPHERD, R., 1988).

3 3. OBJETIVOS O objetivo da pesquisa foi estudar por meio de revisão bibliográfica a importância do teste de aceitação como ferramenta de apoio para promoção de uma alimentação saudável. 4. METODOLOGIA Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, realizada entre outubro de 2017 e julho de 2018, no qual realizou-se uma consulta a livros e periódicos presentes na Biblioteca da Centro Universitário Amparense - UNIFIA, Amparo -SP e por artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do Scielo e Science Direct. A busca nos bancos de dados foi realizada utilizando às terminologias comuns em português, inglês e espanhol. As palavras-chave utilizadas na busca foram análise sensorial, ingestão, alimentos saudáveis, alimentação escolar. 5. DESENVOLVIMENTO O teste de aceitação é um conjunto de procedimentos metodológicos, cientificamente reconhecidos, destinado a medir o índice de aceitabilidade da alimentação oferecida. Por ser um teste de execução fácil é utilizado para determinar o grau de influência da apresentação do prato na intenção de ingestão das crianças quanto aos alimentos oferecidos. (ABNT, 1993) Esses tipos de testes são utilizados, como por exemplo, em lançamentos de novos produtos alimentícios no mercado e que precisam ter um feedback do cliente referente ao quanto aquele alimento agradou e se será uma mercadoria de sucesso quando colocada a venda. (FERREIRA, V. L. P, et al., 2000). Porém, podemos utilizá-los com esse público infanto-juvenil, pois trás grandes resultados com uma perspectiva de futuro diferente, quando se tem uma alimentação balanceada e não à base de açúcar, como é visto principalmente em anúncios e programas infantis. (KLEIN, J., 1993 e DIXON, 2007) É importante que os responsáveis envolvidos no projeto estejam cientes dos alimentos que serão oferecidos, para que possam analisar a diferença que a preparação e oferta dos mesmos influenciam na alimentação das crianças. Com isso, poderão ofertar os alimentos que são de difícil ingestão, porém são de suma importância no quesito nutricional, tal ato pode ser realizado através

4 de repetições até que o alimento seja aceito e apreciado. (BIRCH, L. & FISHER, J. 1995) Com os resultados obtidos, podem-se desenvolver outras formas de atrair as crianças e fazer com que elas vejam que a alimentação passa além do famoso feijão com arroz, e que a variedade no cardápio de cada um, de acordo com a sua rotina, faz com que tudo fique mais interessante, principalmente consumir diferentes tipos de alimentos e não dificultar ainda mais pela falta de motivação ou influência. (HUON, G., & STRONG, K., 1998). 6. RESULTADOS PRELIMINARES A vontade de se alimentar bem depende de cada um, mas fornecer isso ao público infantil depende de seus responsáveis. A importância do teste de análise sensorial passa do saber que um prato mais sofisticado pode atrair a criança e por isso ela o consome. Assim, é necessário fazer com que os pais vejam que o risco de desnutrição e/ou obesidade do público infantil não é porque eles não gostam da comida, e sim porque aquele determinado alimento não é do seu dia a dia, ou que falta um pouco do dar exemplo, para que ocorra a mudança de hábito alimentar. Dessa forma, para dar sequência ao trabalho, a presente pesquisa visa aplicar teste de aceitação sensorial e avaliar como a forma de apresentação dos alimentos influencia na aceitação das crianças, e como incentivar, principalmente os pais, a melhorarem nesse quesito. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Análise sensorial de alimentos e bebidas: terminologia NBR Rio de Janeiro: ABNT, p. 8. BERNESTEIN, H. (1990). Salt preference and development. Developmental Psychology, 26, BIRCH, L. & FISHER, J. (1995). Appettite and eating behavior in children. Pediatric Clinics of North America, 42, Brasil Presidência da República. Lei n (16 jun. 2009) [acesso em nov 2010]. Disponível em: br/ccivil_03/_ato /2009/lei/l11947.htm. DIXON, H., SCULLY, M., WAKEFIELD, M., WHITE, V., & CRAWFORD, D. (2007). The effects of television advertisements for junk food versus nutritious food on children s food attitudes and preferences. Social Science & Medicine, 65,

5 FERREIRA, V. L. P.; ALMEIDA, T. C. A. de; PETTINELLI, M. L. C. de V.; SILVA, M. A. A. P. ; CHAVES, J. B. P.; BARBOSA, E. M. de M. Análise sensorial: testes discriminativos e afetivos. manual: série qualidade. Campinas, SBCTA, p. HUON, G., & STRONG, K. (1998). The iniciation and maintenance of dieting: Strutural models for largescale longitudinal investigations. International Journal of Eating Disorders, 23, KLEIN, J., BROWN, J., CHILDERS, K., OLIVERI, J., PORTER, C., & DYKERS, C. (1993). Adolescents risky behavior and mass media use. Pediatrics, 92, LAND, D.G.; SHEPHERD, R. Scaling and ranking methods. In: PIGGOTT, J.R. (Ed.) Sensory analysis of foods. London: Elsevier Applied Science, cap. 6, p ROSENBURG O. A merenda escolar dos alunos das quatro primeiras séries de nível I das escolas da rede municipal de ensino de São Paulo, Brasil. Rev Saude Publica Internet] mar; [acesso em 11 ago 2018];12(1): Disponível em: ROZIN, P., FALLON, A., & MANDELL, R. (1984). Family resemblance in attitudes toward foods. Developmental Psychology, 20,

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