XX Congresso do CBP: O sexual e as sexualidades: da era vitoriana aos dias atuais. Subtema: Educação x sexualidade x psicanálise

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1 XX Congresso do CBP: O sexual e as sexualidades: da era vitoriana aos dias atuais Subtema: Educação x sexualidade x psicanálise Sexualidade: um estilo de vida Noeli Reck Maggi (51) Circulo Psicanalítico do Rio Grande do Sul - CPRGS Resumo: Este ensaio apresenta uma breve reflexão sobre a sexualidade como instância própria do psiquismo humano, tradutora de um modo de funcionamento, resultante de representações relacionadas à história do sujeito e de sua relação com a cultura. O estilo de vida do ser humano, o investimento no objeto que representa seu ideal de existência dialoga com as imagens introjetadas desde os primeiros laços registrados e inscritos pelas relações iniciais. A recorrência dos fenômenos marcados pelas gratificações e pelas frustrações na história do sujeito o inscreve num movimento de busca para atender aquilo que, no percorrido de sua história, necessita ainda falar, elaborar e nomear. A presente reflexão está fundamentada nos escritos de Freud, especialmente sobre o mal-estar na cultura e procura aproximar o tema da sexualidade com questões da civilização e da educação. Sexualidade e educação são instâncias de análise irredutíveis em seus conteúdos, embora sejam processos complementares na dinâmica de funcionamento. Palavras-chave: sexualidade; educação; cultura; psiquismo humano Sexualidade e constituição psíquica A matriz epistemológica e clínica que sustenta a psicanálise têm como um dos pilares a sexualidade; uma função do aparelho psíquico que está presente desde o princípio da vida e que acompanha toda a existência do ser humano. Para Freud esta função amplia a concepção sobre o funcionamento psíquico de modo a evitar o reducionismo entre o sexual e o genital e atribui a importância que lhe é devida ao considerar as fases evolutivas do sujeito. A sexualidade representa uma diferença anatômica e fisiológica, participa de processos essenciais do organismo como também representa uma construção psíquica e mental, marcada pelo desejo, pelos aspectos da vida afetiva e de relações pessoais e profissionais de modo amplo e irrestrito. Quando Freud (1905) escreveu Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade falou de sexualidade como uma constituição psíquica mais ampliada do que uma organização biológica ou anatômica. Sexualidade, além de fazer parte de toda atividade exercida pelo homem, representa as pulsões e seus mecanismos, os sintomas e os conflitos deles decorrentes.

2 2 Desde o desenvolvimento inicial o sujeito é inscrito na linguagem que carrega designativos sociais. Neste processo evolutivo, a gratificação de zonas erógenas localizadas em partes do corpo e mobilizadas através de pulsões parciais amplia-se para toda a dinâmica corporal e psíquica. O corpo inteiro torna-se erogeneizado. Freud descobre e ressalta que a função sexual no ser humano só está representada e só se manifesta no processo da realidade psíquica por meio das pulsões parciais (conjunto de componentes do que é chamado em psicanálise pelo termo genérico de pulsão sexual) e não por um instinto sexual (objeto e fim predeterminado) ou uma pulsão dita sexual. (KAUFMANN, 1996, p.468) A dinâmica do psiquismo humano é governada pelo inconsciente e se articula com o sexual, sustentando o desejo nas mais diversas modalidades de expressão e de direção. Neste sentido Freud nos autoriza a pensar no pulsional, relacionado ao sexual, como uma busca de satisfação plena, completa e que possibilita abrir caminhos para a gratificação e a frustração, a identificação projetiva e a reparação, a busca do objeto idealizado e o reconhecimento da castração. Este é o movimento essencial que envolve a dinâmica do desejo inconsciente. A pulsão sexual, segundo Freud, é efeito da relação entre sujeitos inscritos na linguagem e investidos de desejo. Na busca pela gratificação o objeto desejado satisfaz parcialmente a demanda do sujeito o que faz renovar constantemente o movimento de novo recomeço e de novas reconstruções. O desenvolvimento da vida sexual inicia logo após o nascimento embora as fixações pelo excesso ou pela ausência de gratificação das necessidades, manifestadas pelo sujeito, surgem a posteriori. O modelo de funcionamento psíquico na perspectiva de Freud envolve um processo evolutivo de progressão, fixação e regressão. Onde se encontram as fixações da libido seja nos aspectos da oralidade, do controle anal ou das identificações edípicas, há possibilidades de regressão a estes dinamismos primitivos, embora sendo adulto, através de manifestações narcísicas, sádicas ou através de conflitos de identificação com a lei. Esse funcionamento psíquico é sexual e não necessariamente genital. Na puberdade a sexualidade inclui o exercício da função genital, que além de obter prazer em zonas do corpo, pode servir à reprodução, embora esta não seja a finalidade maior. A partir da perspectiva psicanalítica Laplanche comenta: [...] a análise dos sintomas no adulto nos conduz a atividades infantis geradoras de prazer, e isto por intermédio de um material incontestavelmente sexual. Postular que as próprias atividades infantis são sexuais supõe uma operação suplementar: para Freud, aquilo que se encontra no fim de um desenvolvimento que podemos reconstituir passo a passo devia encontrar-se, pelo menos em germe desde o inicio. [...] Numa perspectiva temporal bastante diversa, Freud insistiu muitas vezes na noção de a posteriori; novas experiências vão conferir as experiências precoces, relativamente indeterminadas, uma significação que elas não possuíam na origem. (LAPLANCHE, 1992, p.478)

3 3 O modo como o sujeito organiza sua vida libidinal revela seu estilo e forma de dialogar com seus conflitos originados pela experiência de castração na passagem pelo conflito edipiano. Segundo Kaufmann (1996, p.470) o sujeito revela o campo pulsional constituído a partir da relação com o outro falante e desejante, organizado pela problemática edipiana e a função da castração, que permanecem vivos no âmago da vida psíquica de cada um. Partindo deste princípio, o sofrimento psíquico do sujeito para enfrentar a realidade será mais realçado ou atenuado, dependendo de como ele encontra no simbólico seu estilo de realização sexual, afetiva e pessoal. Ao falar de função simbólica e de castração amplia-se o olhar sobre a condição humana, situada em um contexto social, em um espaço onde a educação e a civilização se sobrepõem à barbárie e ao caos. Em O mal-estar na civilização", Freud (1930) diz que a felicidade almejada e buscada como uma forma possível de vida está diretamente relacionada ao funcionamento psíquico sob o ponto de vista econômico. Neste sentido, o ser humano necessita modular o prazer, ou seja, buscar formas de satisfação mobilizada pelas pulsões em busca de gratificações imediatas. O sentimento de felicidade pode ser experimentado num contexto civilizado desde que as restrições necessárias e impostas pela relação com o outro sejam preservadas e que seja sacrificado o prazer irrestrito instigado pelas pulsões de vida e de morte. Segundo Freud (1980, p.98), a irresistibilidade dos instintos perversos e, talvez, a atração geral pelas coisas proibidas encontram aqui uma explicação econômica. O ser humano utiliza tentativas de modo irrestrito para satisfazer as necessidades, embora esta prevalência do gozo para evitar as frustrações pode lhe custar uma relação direta e frontal com a dor. O isolamento e distanciamento das pessoas, a busca de recursos químicos como as intoxicações são alternativas inconscientemente encontradas pelo ser humano para distanciar-se do sofrimento. Por outro lado o trabalho ativo na produção científica ou artística pode ser um modo de estar mais próximo do prazer. Neste texto Freud diz que as experiências de vida inicial são preservadas no psiquismo. Estas representações mentais que permanecem no esquecimento retornam e dominam o aparelho psíquico para falar destas experiências através de sintomas e dos propósitos que regulam a vida de cada ser humano. A sexualidade do humano está representada pelos movimentos e escolhas feitas ao longo da vida através do trabalho, das relações amorosas, dos investimentos afetivos nos espaços e tempos de vida. O investimento libidinal de cada ser humano é correspondente à sua constituição psíquica, que inconscientemente dinamiza e dirige o funcionamento mental na busca de prazer e distanciamento das experiências que causam desprazer. A estrutura psíquica de um neurótico pode direcioná-lo na busca de gratificação para seu erotismo nos relacionamentos emocionais com outras pessoas, enquanto o narcisista refugia-se na auto-suficiência buscando satisfação em seus processos mentais internos. Um obsessivo pode buscar na recorrência das ideias e dos atos a justificativa para a sua existência. Neste caso, a necessidade de controlar, de repetir e de compulsivamente tudo ordenar, pode ser uma alternativa encontrada para não entrar em contato com a própria afetividade tão desordenada. O

4 4 histérico, por outro lado, reveste-se de comportamentos sedutores para distanciar-se do pensamento e da castração simbólica. Qualquer que seja a escolha do objeto pelo ser humano, para investimento da libido, esta preferência o expõe à condição de um ser sexuado, marcado pela diferença, pela lei, pela educação, instâncias próprias da civilização. Os regulamentos que necessitam ser preservados entre seres humanos que vivem na mesma comunidade supõem a substituição da função paterna, como representante da lei, situada num sujeito, pela função paterna distribuída de forma legítima entre os membros desta comunidade. Para que isto ocorra é necessária a sublimação das pulsões como forma de produzir trabalho, educação e cultura. Segundo Freud (1980, p.145), a civilização constitui um processo a serviço de Eros, cujo propósito é combinar indivíduos humanos isolados, depois famílias e, depois ainda, raças, povos e nações numa única grande unidade, a unidade da humanidade. Para atingir o processo de civilização é necessário que o sujeito abdique de gratificações a serviço da sexualidade como fonte última de prazer e invista em experiências que ampliem o seu universo simbólico. A formação de símbolos é uma condição da atividade humana e é desenvolvida precocemente pelo ego, acompanhando e atenuando as ansiedades produzidas na relação com os objetos e pessoas. A função simbólica está presente na realização sexual enquanto o sujeito se reconhece identificado como homem ou mulher, ou enquanto atribui destino à sua vida erótica. A passagem pelo Édipo regula as pulsões e a relação com a imagem pessoal como também a castração. Os dois principais tipos de métodos patogênicos de criação - super-rigidez e mimo. [...] É o pai indevidamente fraco e indulgente que constitui a causa de as crianças formarem um superego excessivamente severo porque, sob a impressão do amor que recebem, não possuem outro escoadouro para sua agressividade que não seja voltá-la para dentro. Nas crianças delinqüentes, criadas sem amor, a tensão entre ego e superego está ausente, e a totalidade de sua agressividade pode ser dirigida para fora. (FREUD, 1980, p. 154) A educação é um fenômeno central na vida do ser humano na medida em que o situamos como sujeito inserido na linguagem. O Outro primordial representado pelo cuidador básico, pelas instituições sociais e pela cultura o inscreve como um ser reflexivo e desejante. Neste sentido, o processo de civilização envolve educação e implica em transmitir e produzir cultura além do desejo. Temas como sexualidade e educação não se esgotam na busca por desvelamento, uma vez que o ser humano não encontra respostas para este tipo de desejo. A seguir apresento uma situação que ilustra a sexualidade como estilo de vida. Beatriz é uma jovem senhora que tem dedicado sua vida pessoal à formação acadêmica na expectativa de sentir-se bem sucedida, especialmente em espaços ocupados pelos profissionais liberais, idealizados como sujeitos portadores de destacado status social. Também, a personagem desta história luta de forma intensa e persistente para ocupar cargos e funções que são e estão inacessíveis à sua condição pessoal. Aproveita o efeito deste suposto fracasso em alcançar seus objetivos e passa a apresentar um exacerbado sentimento de culpa frente à sua inabilidade pessoal. Lastima pela sua impossibilidade de

5 5 desfrutar prazer, negando-se sistematicamente a falar, sentir, verbalizar sobre suas conquistas e bem sucedidas realizações. Há um comportamento obstinado desta senhora para omitir conquistas e realizações positivas, como também para perpetuar caprichos relacionados à ordem e controle em relação às pessoas e situações do seu cotidiano. Suporta pouco a alteração da rotina e se esforça para manter de modo constante e sistemático a sequência de suas atividades. Neste breve relato, Beatriz manifesta um estilo de vida em que a sua sexualidade está sublimada por conta da excessiva repressão imposta pela educação e pelo mundo contemporâneo civilizado. A insistência em repetir as atividades habituais de higiene e de controle tanto em relação ao seu corpo, quanto em relação aos que fazem parte do seu entorno, se constituem no uso de defesas para evitar o contato com a sua afetividade. O paradoxo entre psicanálise, sexualidade e educação implica em preservar o estilo próprio e único de cada sujeito ler, interpretar e enfrentar a sua maneira de ser. Se por um lado a educação implica em violência legitimada pela castração, por outro lado é necessário reconhecer o seu caráter estruturante realçado pela necessária aquisição da função simbólica. Referências FREUD, Sigmund (1905 [1901]). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Obras completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2ª Ed., 1989, vol. VII. FREUD, Sigmund (1930 [1929]). O mal-estar na civilização. In: Obras completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1980, vol. XXI. FREUD, Sigmund (1940 [1938]). Esboço de Psicanálise. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira, Rio de Janeiro: Imago, 1980, Vol. XXIII. KAUFMANN, Pierre. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan; tradução Vera Ribeiro, Maria Luiza X. de A. Borges; consultoria, Marco Antonio Coutinho Jorge. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., KUPFER, Maria Cristina. Educação para o futuro: psicanálise e educação. São Paulo: Escuta, LAPLANCHE, Jean. Vocabulário de Psicanálise. Tradução Pedro Tamen. São Paulo: Martins Fontes, ROUDINESCO, Elisabeth. Dicionário de psicanálise - Elisabeth Roudinesco, Michel Plon; tradução Vera Ribeiro, Lucy Magalhães; supervisão da edição brasileira Marco Antonio Coutinho Jorge. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed

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