Causas de afastamento dos trabalhadores de enfermagem em um hospital do Distrito Federal. Artigo original

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1 Artigo original Causas de afastamento dos trabalhadores de enfermagem em um hospital do Distrito Federal Causes of absenteeism of nursing workers in a hospital of Distrito Federal Edí Oliveira Torres 1 Diana Lúcia Moura Pinho 2 1 Ambulatório de Urologia do Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, Brasil. 2 Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. Correspondência Edí Oliveira Torres Hospital de Base do Distrito Federal Ambulatório de Urologia SMHS Área Especial Q.101 Brasília, Distrito Federal, Brasil edimonteirobr@yahoo.com.br Recebido em 30/setembro/2005 Aprovado em 18/agosto/2006 Resumo Introdução: os agravos à saúde constituem um dos principais problemas que acometem os trabalhadores de instituições hospitalares em geral e os de enfermagem em particular. O objetivo da realização deste estudo foi conhecer as causas de afastamento dos trabalhadores de enfermagem em um contexto hospitalar, visando uma maior compreensão desse evento. Método: trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo. Os dados foram coletados do Núcleo de Saúde e Higiene do Trabalho no ano de 2004 e analisados com software Epi-info versão Resultados: a causa mais freqüente foi a respiratória (17,6%); seguida dos fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde (15,5%); doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (14,7%). Verificou-se que a causa que representou o maior quantitativo de dias não trabalhados está relacionada com fatores que influenciam o estado de saúde (24,6%), seguida dos problemas do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo (16,1%) e do grupo das doenças respiratórias (12,9%). Conclusão: este estudo foi limitado por analisar apenas as licenças médicas referentes a causas, quantitativo de dias e número de trabalhadores afastados do trabalho. Para melhor compreender esses afastamentos é necessária uma observação real do contexto do trabalho. Palavras-chave: recursos humanos de enfermagem, licença médica, saúde do trabalhador. Abstract Introduction: health related problems constitute one of the principal causes of absenteeism on the part of hospital workers in general, and nursing staff in particular. In this study, we present causes of absenteeism among hospital workers in order to have a better understanding of the causes within the context of a hospital. Method: this is an exploratory and descriptive kind study. The data were collected from the Health and Labour Hygiene Center in the year of 2004 and analyzed by Epi-info software3.3.2 version. Result: the most frequent cause was respiratory problems (17.6%); followed by factors which affect their general state of health and contact with health Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

2 Torres EO, Pinho DLM services (15.5%); osteomuscular and the conjunctiva diseases (14.7%). However, the explanation for the highest number of days of absenteeism from work was factors which affect their general state of health (24.6%), followed by problems related to the muscular and bone system and the conjunctiva (16.1%) and the respiratory disease group (12.9%). Conclusion: this study it was limited by analyzing only the referring sick leave the causes, quantitative of days and absenteeism from the work. To understand these sick leave it is necessary real observation of the context of the work. Key words: nursing staff, sick leave, occupational health. Introdução Os agravos à saúde constituem um dos principais problemas que acometem os trabalhadores de instituições hospitalares em geral e os de enfermagem em particular, ocasionando o afastamento de suas atividades e elevando o índice de absenteísmo nas instituições, com repercussões na qualidade de vida do trabalhador, na organização dos serviços e no atendimento ao usuário. Agravo à saúde do trabalhador é o que danifica, estraga ou causa prejuízo à saúde; desencadeado, agravado pelo trabalho ou com ele relacionado 1. A saúde, por outro lado é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença, segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), adotada em sua Constituição de Saúde também pode ser entendida, conforme Rey, citado por Mendes 1. [...] uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. [...] Pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológica, psicológicas ou sociais; com um sentimento de bem-estar e livre de risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional. O trabalho hospitalar é considerado insalubre, por agrupar indivíduos portadores de diversas enfermidades, muitas vezes infectocontagiosas, e realizar muitos procedimentos que podem oferecer riscos e danos para os trabalhadores da área da saúde. 3 Os profissionais de saúde, particularmente, os trabalhadores de enfermagem, no desempenho de suas atividades diárias, convivem com condições de trabalho muitas vezes inadequadas, longas jornadas de trabalho, exposição a agentes potencialmente perigosos (quimioterápicos, antibióticos, desinfetantes, esterilizantes, gases anestésicos, sangue e secreções), riscos ergonômicos (movimentação e transporte de pacientes e cargas, inadequação da área física e dos instrumentos para o desenvolvimento das atividades, movimentos repetitivos, posturas estereotipadas), riscos psíquicos (tensão, estresse, violência, sofrimento e morte dos pacientes), sobreposição de atividades (múltiplas tarefas, organização ineficaz do trabalho), além dos fatores externos ao trabalho. Esses fatores podem redundar em prejuízos para a saúde do trabalhador, afetando tanto as dimensões físicas quanto as cognitivas, emocionais e sociais 4. Associado a esses fatores destaca-se o trabalho em sistema de turnos. Ao analisar a qualidade do sono entre trabalhadores de enfermagem, observou-se que episódios de sono diurno após as noites de trabalho são ruins quando comparados ao sono noturno. Sob esta ótica pode-se dizer que os trabalhadores de enfermagem, especificamente aqueles que atuam no ambiente hospitalar, em função da natureza do trabalho e do contexto da sua realização, estão potencialmente expostos a situações que podem redundar em agravos à sua saúde. 208 Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

3 Cabe destacar que a enfermagem é uma profissão que tem um compromisso ético, social e de responsabilidade humanista com o usuário, visando promover e cuidar da saúde. O objeto do seu trabalho é o cuidado com as pessoas, papel este que em várias culturas é destinado à mulher. Assim, a enfermagem, ainda nos dias atuais, permanece como profissão essencialmente feminina e o percentual de homens que buscam essa opção profissional ainda é reduzido. 5 Essa característica profissional deve ser considerada ao analisarem-se as situações de trabalho. As condições de trabalho representam a interação e o inter-relacionamento das circunstâncias material, psíquica, biológica e social, que por sua vez são influenciadas pelos fatores econômico, técnico e organizacional do trabalho, que determinam a qualidade da atividade laboral 6. A qualidade de vida do trabalhador está associada à compensação adequada e justa, condições de segurança e saúde no trabalho, oportunidade imediata para a utilização e desenvolvimento da capacidade humana, oportunidade para crescimento contínuo, integração social na organização, privacidade e liberdade de expressão 7. Em toda atividade laboral é importante promover condições para garantir saúde física e mental dos trabalhadores, porém, este aspecto é muitas vezes colocado em segundo plano. Na maioria das instituições de saúde, a preocupação com aspectos ergonômicos é pouco observada (planta física inadequada, equipamentos reduzidos ou obsoletos, falta de material de consumo, mobiliários inadequados ao desenvolvimento do trabalho, entre outros), dificultando a atuação dos trabalhadores em geral e de enfermagem em particular, trazendo vários agravos à saúde e insatisfação no trabalho. Na atualidade, tem-se grande preocupação em melhorar o nível de qualificação e satisfação dos trabalhadores de enfermagem, para que se sintam mais preparados e motivados para o trabalho que realizam e assim, possibilitar o acompanhamento das rápidas transformações e das novas exigências do mundo do trabalho 8. A qualidade de vida do trabalhador está diretamente associada à organização do serviço, ao efeito final de seu trabalho e à sociedade. O trabalhador insatisfeito tende a sofrer todo tipo de problema que pode agravar a saúde. 9 Considerando esse cenário e as suas repercussões na qualidade de vida do trabalhador e no atendimento aos usuários, pode-se questionar se esses agravos são peculiares à natureza do trabalho ou se os trabalhadores e instituições ainda não se conscientizaram da real magnitude do problema. Desta forma, entende-se serem necessários estudos que aprofundem a análise desse problema e que venham contribuir para a qualidade de vida e o processo de trabalho. Nesta perspectiva, o presente estudo tem como objetivo conhecer as causas mais freqüentes de afastamento dos trabalhadores de enfermagem em um contexto hospitalar, visando uma maior compreensão do evento, a fim de propor medidas para a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Método Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, desenvolvido no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), pertencente à rede pública de saúde do Distrito Federal - Brasil, integrante do Sistema Único de Saúde (SUS), destinado ao atendimento de diversas especialidades. Foi realizado levantamento dos afastamentos por motivo de saúde dos trabalhadores de enfermagem referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004, no Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho do hospital, campo de estudo. Os dados coletados foram registrados em um formulário contendo: nome, matrícula, sexo, lotação, função, Classificação Internacional de Doenças Décima Revisão (CID-10) 10, período e dias de afastamento. Afastamento, neste contexto, entendido como licenças médicas concedidas aos trabalhadores de enfermagem para tratamento e/ ou restabelecimento da saúde. As licenças para tratamento de saúde estão citadas na Seção IV, da lei nº de 11 de dezembro de 1990, que institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos. Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

4 Torres EO, Pinho DLM O processamento e análise dos dados foram feitos utilizando-se o software Epi-info versão 3.3.2, sendo depois compilados no programa Microsoft Excel. Na verificação das medidas de associação dos afastamentos por setor, sexo e categoria dos trabalhadores, foram aplicados o odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e o teste estatístico Qui-quadrado ( ²), sendo considerado estatisticamente significativos os resultados com valor de p< 0, O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (Parecer nº 020/2005). Resultados e discussão No ano de 2004, observou-se a ocorrência de 698 afastamentos por problemas de saúde entre 350 trabalhadores de enfermagem, sendo que destes, 45 eram enfermeiros (12,9%) e 305 auxiliares de enfermagem (87,1%). Quanto ao sexo, 77,7% eram do sexo feminino, comprovando o perfil destes trabalhadores já apresentado na literatura 12. Tomando como base essa distribuição, verifica-se que o sexo feminino possui 2,3 (1,3-3,5) mais chances de sair de licença médica do que o sexo masculino, acompanhando alguns estudos, os quais destacam que é comum a sobrecarga de trabalho das mulheres, muitas vezes, em função das atividades domésticas e do duplo emprego 12. Avaliando o odds ratio entre as categorias, enfermeiro e auxiliares de enfermagem, verificou- se que os auxiliares possuem 2,22 (1,39-3,53) mais chances de saírem de licença médica. As diferenças encontradas entre sexo e categorias profissionais foram estatisticamente significativas (p<0,05). A comparação dos setores quanto às licenças médicas dos trabalhadores de enfermagem são apresentados na Tabela 1. Verifica-se que em setores como Ambulatório, Centro Cirúrgico, Clínica Médica e Pronto Socorro, há uma forte associação em trabalhar nestes locais e as chances de afastamentos do trabalho em relação a unidades como Berçário, Ginecologia, Pediatria, Maternidade e Queimados. As diferenças analisadas pelo quiquadrado foram estatisticamente significativas. Os setores que apresentaram os mais elevados coeficientes de licença médica, no período estudado, foram: Ambulatório, Clínica Médica, Centro Cirúrgico, Pronto Socorro e UTI (Tabela2). Essas diferenças podem ser explicadas pelas características do trabalho nessas unidades, onde o ambiente é tenso com o manejo de situações intensas e penosas, podendo contribuir com os transtornos de ordem física, química e psicológica, aumentando os riscos de agravos à saúde e afastamento do trabalho 12,13, especialmente em setores como Centro Cirúrgico, Clínica Médica e Pronto Socorro. Em contrapartida, a Maternidade é apontada na literatura como um espaço que tem como objetivo apoiar a fisiologia humana, a trazer bebês ao mundo. Desta forma, é considerada como um local de trabalho paradisíaco quando comparado aos outros setores do hospital 13. Tabela 1 Distribuição dos afastamentos dos trabalhadores de enfermagem segundo a chance de licenças médicas por setor de trabalho, Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, Setores OR (IC 95%) P- valor ² Ambulatório x Berçário 17,27 (4,48 71,92) 0, ,60 Ambulatório x Ginecologia 17,27 (4,86 65,76) 0, ,75 Ambulatório x Pediatria 11,92 (3,58 42,37) 0, ,30 Centro Cirúrgico x Berçário 10,63 (3,28 36,03) 0, ,63 Centro Cirúrgico x Ginecologia 10,63 (3,58 32,72) 0, ,82 Clínica Médica x Pediatria 9,40 (2,99 30,99) 0, ,25 Ambulatório x Maternidade 8,79 (2,40 32,91) 0, ,98 Centro Cirúrgico x Pediatria 7,34 (2,65 20,90) 0, ,42 Pronto Socorro x Berçário 6,49 (2,39 18,05) 0, ,4 Pronto Socorro x Ginecologia 6,49 (2,64 16,24) 0, ,64 Ambulatório x Clínica Médica 5,79 (1,70 20,86) 0, ,60 Ambulatório x Queimados 5,72 (1,66 20,82) 0, ,26 Nota: OR = odds ratio; IC = intervalo de confiança; P- valor = probabilidade de significância; ² = qui-quadrado 210 Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

5 Tabela 2 Taxa de afastamento dos trabalhadores de enfermagem segundo os setores de lotação, Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, 2004 N de N de Coeficiente de Média de Média de licença/ Setores N* trabalhadores licenças licença/setor licença/ trabalhador licenciados médicas (%) trabalhador licenciado Pronto Socorro ,6 1,5 2,0 Centro Obstétrico ,6 1,1 1,8 Centro Cirúrgico , ,2 Pediatria ,3 1,0 2,6 Ambulatório ,1 2,2 2,5 Clínica Médica ,4 1,3 1,5 Clínica Cirúrgica ,1 1,0 1,9 Ginecologia ,0 0,6 1,9 Queimados ,4 0,9 1,6 UTI ,6 1,2 1,8 Maternidade ,7 0,9 1,9 Berçário ,1 0,7 2,2 Cirurgia Plástica ,0 1,1 1,8 Total ,2 2,0 * n de trabalhadores de enfermagem n de pessoas que se afastaram por licença médica do setor x 100/ nº de trabalhadores de enfermagem do setor n de licenças médicas/nº de trabalhadores de enfermagem do setor n de licenças médicas/nº de trabalhadores de enfermagem do setor que se afastaram por licença médica no período avaliado Quando analisada a média de licença médica por trabalhador, de cada setor do hospital verificouse que o Ambulatório também mantém um alto índice, seguido do Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Clinica Médica e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Entretanto, ao analisar a média de licença por trabalhador licenciado, verificou-se que a Pediatria está em primeiro lugar, seguida do Ambulatório, Berçário, Centro Cirúrgico e Pronto Socorro. Ao analisar-se a distribuição mensal dos afastamentos verifica-se que o mês de agosto foi o que apresentou a maior proporção de afastamentos, 11,5%, seguido pelos meses de maio com 10,2%, de abril e novembro com 9,7% cada e de outubro 9,6% (Figura 1). Ao comparar-se a distribuição dos afastamentos, no período avaliado, observou-se que o mês de janeiro foi o que apresentou o menor percentual (3,4%), seguido de um aumento progressivo nos quatro meses subseqüentes e uma nova queda nos meses de junho, setembro e dezembro. Pode-se inferir que a queda, especialmente nos meses de janeiro e dezembro, esteja relacionada ao grande quantitativo de trabalhadores em férias. O mês de agosto corresponde à época de seca, período este que poderia estar influenciando o aumento das licenças médicas por problemas respiratórios. Quando se analisa o total de licenças médicas (698) segundo o número de dias (Tabela 3), observa-se que elas representaram dias não trabalhados, envolvendo 350 profissionais de enfermagem. Dentre os setores, o Pronto Socorro apresenta o maior número de dias perdidos de trabalho (643) com índice geral de 17,2%. Entretanto, se comparado com seu quantitativo de trabalhadores, coloca-se em quarto lugar com a média de 7,3 dias não trabalhados por trabalhador, mesmo destacando que nesse setor, pela natureza do trabalho desenvolvido, há uma maior exigência física e psicológica do trabalhador 14. Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

6 Torres EO, Pinho DLM Figura 1 Distribuição dos afastamentos de trabalhadores de enfermagem segundo o mês, Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, O Ambulatório ficou em segundo lugar, com 504 dias não trabalhados e em primeiro, quando observada sua média de dias não trabalhos por servidor de enfermagem. Esse setor na instituição tem como característica ser o local onde são lotados habitualmente os trabalhadores que possuem agravos à saúde. Assim, estes afastamentos podem ser justificados em função de fatores intrínsecos aos próprios trabalhadores. O Ambulatório, o Centro Cirúrgico, o Centro Obstétrico e o Pronto Socorro superaram a média do hospital de dias não trabalhados por trabalhador (6,6), enquanto a UTI, Clínica Médica, Pediatria, Queimados, Clínica Cirúrgica, Maternidade, Ginecologia e Berçário ficaram abaixo dessa média. A Cirurgia Plástica se manteve dentro da média do hospital. O Ambulatório e o Centro Cirúrgico chamam atenção pela elevada média de dias não trabalhados por trabalhador durante aquele ano. O índice médio de dias não trabalhados por licença médica foi de 5,3 dias no geral. Setores como o Centro Obstétrico, Ambulatório, Pediatria, Queimados, Cirurgia Plástica e Ginecologia superaram essa média. Por outro lado, há setores em que o índice de dias não trabalhados é menor que a média geral, como o Pronto Socorro, Centro Cirúrgico, Clínica Médica, UTI, Clinica Cirúrgica, Maternidade e Berçário. Tabela 3 Distribuição dos dias de afastamento nos diversos setores, Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, Médias de dias não trabalhados Setores Dias não trabalhados Por trabalhador* Por licença Pronto Socorro 643 7,4 4,9 Ambulatório ,0 5,5 Centro cirúrgico 480 9,8 5,2 Centro obstétrico 415 8,0 7,4 Pediatria 274 5,8 5,8 Clinica médica 244 6,0 4,5 UTI 240 6,5 5,2 Queimados 204 5,2 5,8 Clínica cirúrgica 180 4,4 4,2 Cirurgia plástica 179 6,6 5,8 Maternidade 153 4,4 5,1 Ginecologia 125 3,1 5,4 Berçário 88 3,1 4,4 Total ,6 5,3 * total de dias não trabalhados do setor/ nº de trabalhadores de enfermagem do setor total de dias não trabalhados do setor/ nº de licenças de trabalhadores de enfermagem do setor 212 Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

7 Ao analisar-se as causas dos afastamentos, dos 350 trabalhadores de enfermagem, durante o ano de 2004, apresentados na Tabela 4, observou-se que no grupo das doenças relacionadas ao aparelho respiratório estão as causas mais freqüentes de afastamento do trabalho. Entretanto, ao compararse com a média de dias perdidos de trabalho (481 dias), este grupo assume o terceiro lugar. A segunda causa de afastamento são os fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde. Ao comparar com o quantitativo de dias de afastamento, essa causa corresponde a 918 dias perdidos de trabalho (24,6%), ou seja, ele assume a primeira posição no conjunto das causas de afastamento. Destacaram-se nesse grupo de causas, os afastamentos por convalescença após cirurgias (92%). As doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo ocupam a terceira colocação, com destaque para dorsalgia com 43 licenças (41,7%) que representam 280 (46,6%) dias não trabalhados. As outras causas como, artropatias, doenças do tecido conjuntivo e tecidos moles, osteopatias e condropatias representam no conjunto 321 dias de afastamentos (53,4% do grupo do sistema osteomuscular). Os fatores que influenciam este grupo de causas podem estar relacionados à natureza do trabalho de enfermagem, que envolve sobrecargas físicas com dispêndio de força muscular, manipulação e transporte de objetos, sucessivos deslocamentos, que podem comprometer o sistema osteo-muscular 13. Tabela 4 Causas versus números e dias de afastamento dos trabalhadores de enfermagem, Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, CAUSAS (CID 10) Afastamentos Dias de afastamento n % n % Aparelho Respiratório , ,9 Fatores que influenciam o estado de saúde , ,6 e o contato com os serviços de saúde Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo , ,1 Lesões, Envenenamento e algumas outras 64 9, ,7 conseqüências de causa externa Aparelho Digestivo 46 6, ,9 Infecciosas e Parasitárias 39 5,6 81 2,2 Olho e anexos 36 5, ,8 Transtornos Mentais e Comportamentais 32 4, ,1 Aparelho Geniturinário 31 4, ,2 Aparelho Circulatório 23 3, ,3 Ouvido e da Apófise Mastóide 21 3,0 86 2,3 Sintomas, sinais e achados anormais de exames 21 3,0 56 1,5 Clínicos e Laboratoriais. Gravidez, Parto e Puerpério. 15 2, ,9 Pele e Tecido Subcutâneo 12 1,8 64 1,7 Sangue e Órgãos Hematopoéticos trans-imunitários 11 1,6 31 0,8 Sistema nervoso 9 1,3 24 0,6 Causas externas de morbidade 4 0,6 14 0,4 Total , ,0 As três primeiras causas juntas somaram dias perdidos de trabalho (53,6%), perfazendo 334 licenças médicas das 698 encontradas. A maioria das jornadas perdidas são justificadas por atestados médicos que segundo McEwan citado por Alves 15, somente de 20% a 25% são relacionados à doença que justifica a ausência ao trabalho. Na atualidade, há estudos que colocam em evidência os reais motivos dos afastamentos e Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

8 Torres EO, Pinho DLM introduzem ainda a observação do desenvolvimento do trabalho, procurando compreender a realidade complexa do fenômeno, que envolve os trabalhadores, as condições e a organização do trabalho e sobretudo as políticas da instituição 12, 15. Os afastamentos do trabalho por motivo de saúde são um problema de grande magnitude que necessita ser abordado pelas instituições. Este fenômeno repercute no cotidiano das instituições hospitalares, afetando tanto os trabalhadores, quanto os usuários do serviços 16. Considerações finais Com base na análise das licenças médicas ocorridas durante o ano de 2004, verificou-se que os setores como Ambulatório, Centro Cirúrgico e Clínica Médica apresentam as maiores chances dos trabalhadores de enfermagem saírem de licença médica e que no mês de agosto houve a maior proporção de afastamentos. Constatou-se também que o Pronto Socorro e Ambulatório apresentaram a maior magnitude de dias não trabalhados. Dentre as causas mais freqüentes desses afastamentos, estão as doenças do sistema respiratório, os fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde e as doenças do sistema osteomuscular e o tecido conjuntivo. Chama atenção o grande quantitativo de dias não trabalhados por fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde e em especial os afastamentos por convalescença após cirurgias, que foram de 844 dias não trabalhados. Este estudo foi limitado por analisar apenas as licenças médicas. Há necessidade de maior aprofundamento no estudo das causas de afastamento do trabalho associando-as com outras variáveis relacionadas à situação de trabalho como, por exemplo, a demanda física e cognitiva, a exposição a agentes estressores ocupacionais, os meios disponíveis para a realização da tarefa, a pressão temporal, entre outras. A análise ergonômica do trabalho que pode ser utilizada para compreender as causas de afastamento do trabalho, considerando que a ergonomia tem como eixo central a análise das situações de trabalho, no contexto real, visando a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e do trabalho. Referências 1. Mendes R, Conceito de Patologia do Trabalho. In: Patologia do trabalho. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atheneu; cap. 2, v. 1 p Pereira MG. Conceito de Saúde. Epidemiologia: Teoria e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2002 p Nishide VM, Benatti MCC, Alexandre NMC. Ocorrência de acidente do trabalho em uma unidade de terapia intensiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2004; 12(2): Fischer FM, Teixeira LR, Borges FNS, Gonçalves MBL, Ferreira RM. Percepção do sono: duração, qualidade e alerta em profissionais da área de enfermagem. Cadernos de Saúde Pública. 2002; 18(5): Spindola TI, Santos RS. Mulher e trabalho a história da vida de mães trabalhadoras de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2003; 11(5) ): Guedes EM, Mauro MYC, Mauro CCC, Moriya TM. Problemas Musculoesqueléticos en enfermeria hospitalaria. In: I Congreso Internacional de Prevención de Riegos Laborales, 2000, Tenerife - Espanha, Anais do I Congreso Internacional de Prevención de Riegos Laborales, Tenerife - Espanha: Congresso Internacional, v. 1, p Haddad MCL. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem Disponível em: n2/doc/artigos2/qua- LIDADE.htm. Acessado em 12/set/ Parras SL, Paravic TK. Satisfacion Laboral em Enfermeras/ os que Trabajan em el Sistema de Atencion Medica de Urgência (SAMU). Ciência y enfermeria. 2002; 8(2): Larraguibel, BF. y Klijn, TP. Nível de satisfaccion laboral em enfermeras de hospitales públicos y privados de la província de Concepcion Chile. Ciência y enfermeria. 2003; 9(2): Organização Mundial da Saúde - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID 10ª revisão, Universidade de São Paulo, EDUSP, Soares FJ, Siqueira AL. Introdução a Estatística Médica. 2ª ed. Belo Horizonte: COOPMED, Comun Ciênc Saúde. 2006;17(3):

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