9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana

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1 9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 5) Canuto, O. e Ferreira Jr., R.R. Assimetrias de informação e ciclos econômicos: Stiglitz é keynesiano (1999) 22/06/2018 1

2 Assimetria de Informação Joseph Stiglitz é o principal autor, que trabalha dentro de arcabouço teórico de equilíbrio geral, com agentes representativos com expectativas racionais e maximizadores em contexto de informação imperfeita e/ou contratos incompletos. Na sua visão, a rigidez de preços não seria suficiente para explicar as flutuações observadas, tampouco as mudanças na curva de oferta não seriam causadas por mudanças no grau de competição ou choques tecnológicos. Para o autor, as assimetrias de informação no mercado de capitais seria fundamental para explicar as flutuações da economia, por seu impacto sobre as decisões de investimento das firmas e da oferta de fundos de financiamento em contexto de agentes com aversão ao risco. 22/06/2018 2

3 Assimetria de Informação Assimetria de informação existe quando as duas partes de um negócio não têm as mesmas informações sobre o objeto da negociação. O problema decorre da possibilidade de uma das parte impor à parte com menos informações condições de negócio injustificadamente desfavoráveis. As assimetrias dificultam diversificação e transferência de risco de maneira adequada, devidamente precificada, influenciando as decisões dos agentes sobre forma e magnitude de captações e empréstimos. 22/06/2018 3

4 Pelo lado do mercado de crédito, a assimetria de informação impede o banco de calcular de maneira precisa o valor esperado dos projetos para os quais os créditos estão sendo direcionados e, logo, a capacidade de pagamento do tomador. No mercado financeiro, os clientes, tipicamente, dispõem de mais informações, por exemplo, sobre seus objetivos e capacidade de pagamento, quando recorrem ao banco para tomar um empréstimo, do que as instituições financeiras. Como resultado, os bancos podem optar por racionar o crédito (em termos de montante, exigência de garantias e prazos), ao invés de elevar os juros. 22/06/2018 4

5 Seleção adversa: assimetria ex-ante No caso do mercado de crédito, a elevação da taxa de juros para cobrir os riscos "desconhecidos" não provê maior segurança aos credores frente à existência de informação assimétrica. De um lado, a elevação dos juros tende a afastar os bons tomadores, cujos projetos que pretendem financiar provavelmente são menos arriscados e, por esse motivos, geram menor retorno, incapaz de fazer face a taxas de juros muito altas. O aumento dos juros causaria, então, a "seleção adversa", uma vez que apenas os tomadores com projetos mais arriscados se disporiam a tomar crédito a taxas mais elevadas. 22/06/2018 5

6 Risco moral: assimetria ex post De outro, em contexto de informação assimétrica, a elevação da taxa de juros também não resolve o problema do credor, uma vez que, não só seleciona os indivíduos com projetos mais arriscados (seleção adversa), como estimula os tomadores a aplicarem os recursos obtidos em projetos mais arriscados (risco moral), capazes de gerar retorno alto o suficiente para cobrir os custos dos empréstimos, o que diminui a probabilidade de sucesso do projeto e pagamento ao banco. O risco moral também pode estar associado ao tamanho do empréstimo, e não só ao seu custo. Maiores volumes de recursos podem viabilizar projetos de maior porte e mais arriscados, que serão realizados na expectativa de maiores retornos, ao mesmo tempo em que, da mesma forma, diminui a probabilidade de sucesso e pagamento. 22/06/2018 6

7 Seleção Adversa, Risco Moral e o Racionamento de Crédito Seleção adversa e risco moral são problemas complementares em situação de assimetria de informação, que acabam induzindo o comportamento de racionamento de crédito por parte dos credores de recursos. O racionamento de crédito se refere a uma situação em que os credores limitam a oferta adicional de crédito aos clientes que demandam fundos, mesmo que os últimos estejam dispostos a pagar taxas de juros mais altas. Nestas condições, a elevação de juros não aumenta o retorno esperado, pois pode elevar a probabilidade de falência dos tomadores de crédito. 22/06/2018 7

8 Racionamento de Crédito Haverá racionamento de crédito sempre que houver excesso de demanda a partir da taxa de juros que maximiza o retorno esperado do banco. 22/06/2018 8

9 Racionamento de Crédito e Flutuações Neste sentido, seleção adversa e risco moral impõem a possibilidade de perdas decorrentes de decisões tomadas com base em assimetria de informação. O principal mecanismo de propagação dos choques sobre a economia relaciona-se à aversão ao risco de falência das firmas e bancos em ambiente de informação imperfeita. Como resultado, choques econômicos (monetários, reais ou expectacionais) podem mudar a percepção de risco dos agentes, que podem rever planos de produção, investimento e financiamento, com ajustes lentos em direção a novas posições de equilíbrio. 22/06/2018 9

10 Racionamento de Crédito e Política Econômica As conclusões de suas análise não apontam para irrelevância de políticas econômicas em mercados cuja livre operação não leva a resultados ótimos no curto ou no longo prazo. Em particular, Stiglitz sugere que mudança nas condições de crédito, em uma economia que enfrenta situação de racionamento, pode ter efeitos mais relevantes sobre a atividade econômica do que variações nas taxas de juros (consideradas constantes ao longo do ciclo econômico). O crédito depende de informação e, por exemplo, mudanças nos preços relativos podem impactar a avaliação de risco dos indivíduos e firmas. Mercados financeiros bem desenvolvidos não eliminam, mas contribuem para atenuar o problema de assimetria de informação, uma vez que intermediários financeiros especializam-se na coleta e análise de informações sobre capacidade de pagamento dos agentes (risco de crédito), podendo atuar de maneira mais eficiente na canalização de recursos entre credores e tomadores. 22/06/

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