DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Tributário Professor Caio Bartine Data: 30/08/2012 Aula 01 RESUMO SUMÁRIO

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1 Direito Tributário Professor Caio Bartine Data: 30/08/2012 Aula 01 RESUMO SUMÁRIO I. DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO (SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL) 1. DIREITO TRIBUTÁRIO COMO COROLÁRIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 2. ATIVIDADE FINANCEIRA 3. CONSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 4. FONTES DE DIREITO TRIBUTÁRIO 4.1. Constituição Federal 4.2. Lei complementar Facebook: caio.bartine (assinantes) I. DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO (SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL) 1. DIREITO TRIBUTÁRIO COMO COROLÁRIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Ver art. 1º, III da CF: CF, art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; A finalidade da tributação deve ser garantir a dignidade da pessoa humana. 2. ATIVIDADE FINANCEIRA Despesas públicas Receitas públicas (o Direito Tributário não vai cuidar de toda e qualquer receita pública) Originárias (a própria Administração explora bens que lhe pertencem) Derivadas (obtidas pela exploração do patrimônio de terceiros pela Administração; há coerção, poder de império é disso que cuida o Direito Tributário) Orçamento Crédito público 3. CONSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

2 O STF já entendeu que a CF é dotada de vários subsistemas constitucionais, e dentre eles encontra-se uma Constituição Tributária, que pode ser analisada sob os aspectos formal e material. Aspecto formal: normas constitucionais que versam diretamente sobre tributação (arts. 145 a 162 da CF). Aspecto material: normas constitucionais que, reflexamente, dependem ou atingem a tributação. Ex: arts. 163 a 169 (finanças públicas); art. 170 e segs. (ordem econômica); art. 194 e segs. (seguridade social). 4. FONTES DE DIREITO TRIBUTÁRIO A fonte do Direito Tributário é a norma jurídica (fontes primárias e secundárias) Constituição Federal A CF não cria tributos, mas sim estabelece o rol de tributos que podem ser criados. O STF já decidiu que a CF traz cinco espécies de tributos (escola pentapartida): Imposto Taxa Contribuição de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais As contribuições especiais podem se dividir em: Intervenção no domínio econômico (CIDE) Interesse das categorias profissionais/econômicas Seguridade social (contribuições sociais) Serviço de iluminação pública (COSIP)* *No RE , o STF entendeu que também entram nesse rol as contribuições para custeio do serviço de iluminação pública (COSIP). RE / SC - SANTA CATARINA RECURSO EXTRAORDINÁRIO Julgamento: 25/03/2009 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação REPERCUSSÃO GERAL MÉRITO: DJe-094 DIVULG PUBLIC EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RE INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP. ART. 149-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI COMPLEMENTAR 7/2002, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, SANTA CATARINA. COBRANÇA REALIZADA NA FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIVERSO DE CONTRIBUINTES QUE NÃO COINCIDE COM O DE BENEFICIÁRIOS DO SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O CUSTO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CONSUMO DE ENERGIA. PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA QUE EXPRESSA O RATEIO DAS DESPESAS INCORRIDAS PELO MUNICÍPIO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. INOCORRÊNCIA. EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO. I - Lei que restringe os contribuintes da 2 de 11

3 COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. II - A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva. III - Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. IV - Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. V - Recurso extraordinário conhecido e improvido. A CF não cria o tributo, mas ela define quem pode criá-lo (competência tributária): são competentes aqueles que exercem a competência legislativa plena, ou seja, os entes federados (União, Estados, DF e Municípios). Existem limitações ao exercício da competência tributária (limitações constitucionais ao poder de tributar art. 150 da CF). Tais limitações podem ser explícitas ou implícitas, sempre trazidas pela CF. Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; II - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) IV - utilizar tributo com efeito de confisco; V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 3 de 11

4 A CF traz também a repartição de receitas tributárias (art. 157 a 162 da CF). A principal finalidade da repartição de receita tributária passa a ser a mantença do equilíbrio do federalismo fiscal. Os entes públicos mantêm sua autonomia financeira mediante arrecadação tributária é o chamado federalismo fiscal. A União reparte suas receitas com os Estados e o DF. Já os Estados repartem suas receitas com os Municípios. OBS. O DF e os Municípios jamais repartem receitas. Somente dois tipos de tributos podem ser repartidos: Determinados impostos CIDE combustível Os impostos que não sofrem repartição de suas receitas são: Federais: II, IE, IGF, IEG Estaduais: ITCMD 4.2. Lei complementar Para o STF, não existe hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. O rol trazido pelo art. 146 da CF é meramente exemplificativo (numerus apertus). Art Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito 4 de 11

5 Federal e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) A primeira função da LC em matéria tributária é dispor sobre conflitos de competência. I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; O conflito de competência pode ser positivo (dois entes se julgam competentes para criar um tributo) ou negativo (dois entes se julgam incompetentes para criar um tributo). O segundo papel é regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; Exemplo: art. 150, VI, c da CF Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; A terceira função é tratar de normas gerais em matéria tributária. 5 de 11

6 III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Todos os entes federados podem legislar sobre Direito Tributário (art. 24, I da CF e art. 30, I a III da CF). Art Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; Art Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; Mas só pode tratar sobre normas gerais a União (art. 24, 1º da CF). As normas gerais buscam dar tratamento uniforme sobre determinadas matérias. Art. 24, 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. Assim, a norma geral em matéria tributária deve ser veiculada necessariamente por lei complementar federal. Vamos ver o inciso III, a e b do art. 146 da CF: Art. 146, III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: 6 de 11

7 a) definição de tributos (art. 3º da CF) e de suas espécies (impostos, taxas e contribuições de melhoria), bem como, em relação aos impostos (art. 19 e segs. da CF) discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores (art. 19 e segs. e art. 114 da CF), bases de cálculo (art. 19 e segs. da CF) e contribuintes (art. 19 e segs. e art. 121); b) obrigação (art. 113 da CF), lançamento (art. 142 da CF), crédito (art. 139 da CF), prescrição (art. 174 da CF) e decadência (art. 173 da CF) tributários; OBS. O CTN foi recepcionado pela CF/1988 como lei complementar material, apesar de ser formalmente uma lei ordinária. O que importa, nesse caso, é o conteúdo do CTN. A Lei 8.212/91 trata do Plano de Custeio da Previdência Social. Os arts. 45 e 46 cuidavam do prazo decadencial e prescricional. Contudo, para tratar de prescrição, decadência e crédito tributários, é preciso lei complementar. E a Lei 8.212/91 é lei ordinária. Sobre essa matéria, o Supremo editou a súmula vinculante nº 8, declarando inconstitucionais os arts. 45 e 46 da referida lei, por versarem sobre prescrição e decadência de crédito tributário. SÚMULA VINCULANTE Nº 8: SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Art (Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008) Art. 45-A - O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição, para fins de obtenção de benefício no Regime Geral de Previdência Social ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, período de atividade remunerada alcançada pela decadência deverá indenizar o INSS. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 1 o O valor da indenização a que se refere o caput deste artigo e o 1 o do art. 55 da Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, corresponderá a 20% (vinte por cento): (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) I da média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição, reajustados, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994; ou (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) II da remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de previdência social a que estiver filiado o interessado, no caso de indenização para fins da contagem 7 de 11

8 recíproca de que tratam os arts. 94 a 99 da Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, observados o limite máximo previsto no art. 28 e o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 2 o Sobre os valores apurados na forma do 1 o deste artigo incidirão juros moratórios de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento), e multa de 10% (dez por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 3 o O disposto no 1 o deste artigo não se aplica aos casos de contribuições em atraso não alcançadas pela decadência do direito de a Previdência constituir o respectivo crédito, obedecendo-se, em relação a elas, as disposições aplicadas às empresas em geral. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) Art (Revogado pela Lei Complementar nº 128, de 2008) Contudo, se o INSS fosse obrigado a devolver tudo aquilo que tinha arrecadado antes de tais dispositivos serem considerados inconstitucionais, haveria um grande prejuízo. Por isso, houve a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade (ver Lei 9.868/99 deliberação de 2/3 dos Ministros), que passaram a ser ex nunc. Portanto, o prazo de prescrição e decadência que deve ser aplicado é o previsto no CTN. O art. 2º da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80) prevê que a inscrição do crédito em dívida ativa acarreta a suspensão da prescrição por 180 dias ou até o ajuizamento da execução fiscal. Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. As hipóteses de prescrição previstas no CTN estão previstas no art. 151, que não traz a hipótese de inscrição na dívida ativa. Art Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; 8 de 11

9 II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de ) VI o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de ) Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes. O dispositivo da Lei de Execução Fiscal não é inconstitucional (a LEF não é usada somente para cobrar créditos tributários). Portanto, o dispositivo da LEF é aplicável somente para créditos não tributários. Para os créditos tributários, vale o que diz o CTN. Agora vamos ver o inciso III, c, do art. 146 da CF: Art. 146, III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. A Lei 5.764/71 rege a Política Nacional do Cooperativismo. O art. 79 dessa lei define o que é ato cooperativo. Art Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. A CF incentiva o cooperativismo e o associativismo (art. 5º, XVII-XXI da CF). Art. 5º, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 9 de 11

10 O art. 982, parágrafo único do CC trata da cooperativa, bem como os arts. 997 e segs., arts a 1096 do CC. Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. É ausente a legislação federal sobre o assunto. Assim, cada Estado pode legislar sobre cooperativas, nos termos do art. 24, 3º da CF: CF, art. 24, 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. O assunto já foi julgado pelo STF na ADI 429. ADI 429 MC / DF - DISTRITO FEDERAL MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE PUBLICAÇÃO: DJ PP EMENT VOL PP EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. DISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ QUE DISCIPLINAM TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DE ATO COOPERATIVO E CONCEDEM ISENÇÃO DE ICMS EM HIPÓTESES QUE ESPECIFICAM. 1) A FALTA DE LEI COMPLEMENTAR DA UNIÃO QUE REGULAMENTE O ADEQUADO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ATO COOPERATIVO PRATICADO PELAS SOCIEDADES COOPERATIVAS, (CF, ART. 146, III, "C"), O REGRAMENTO DA MATÉRIA PELO LEGISLADOR CONSTITUINTE ESTADUAL NÃO EXCEDE OS LINDES DA COMPETÊNCIA TRIBUTARIA CONCORRENTE QUE LHE E ATRIBUIDA PELA LEI MAIOR (CF, ART. 24, PAR-3.). 2) ISENÇÃO FISCAL BENEFICIANDO O RESTRITO UNIVERSO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA: PREJUIZO QUE NÃO SERIA IRREPARAVEL, QUER POR SEU VULTO, QUER PELA IMPOSSIBILIDADE DE FUTURA RECUPERAÇÃO. 3) SE JA EDITADO O CONVENIO A QUE ALUDE O ART. 34, PAR-8., DO ADCT-CF-1988, A SUSPENSÃO CAUTELAR DAS NORMAS DA LEGISLAÇÃO ESTADUAL QUE DISPONHAM EM SENTIDO CONTRARIO, ENCONTRA FUNDAMENTO EM PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM SITUAÇÕES ANALOGAS (ADIN. N 84 E ADIN. N 286). LIMINAR DEFERIDA EM PARTE PARA SUSPENDER A EFICACIA DO ART. 193 E SEU PARAGRAFO ÚNICO, ART. 201 E SEU PARAGRAFO ÚNICO, PARAGRAFO ÚNICO DO ART. 273 E INCISO III DO ART. 283 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ. Lembrando que a cooperativa deve ser registrada na Junta Comercial, que é um órgão estadual. Finalmente, vamos ver o inciso III, d, do art. 146 da CF: Art. 146, III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no 10 de 11

11 art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Ver art. 170, IX da CF: Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) O art. 179 da CF também prevê tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte (essa previsão veio do constituinte originário). Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Essas previsões buscam beneficiar as micro e pequenas empresas, a fim de protegê-las da concorrência com as grandes corporações. Isso não afronta o princípio da isonomia, pelo contrário. O incentivo é o simples nacional, hoje regulado pela LC 123/06, que busca dar um tratamento diferenciado para micro empresas e empresas de pequeno porte. 11 de 11

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